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Arte Egípcia e Grega

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Inicialmente, a arte egípcia, marcada pela rica cultura material, manifestou-se por meio de
imagens de animais, seres humanos e figuras sobrenaturais inscritas em paredes de rocha. Ao decorrer
do tempo, entretanto, surgiram outros modelos artísticos e essas primeiras imagens passaram a ser
consideradas grosseiras, mas ainda expressando um importante equilíbrio cultural egípcio. No Egito, a
arte era altamente estilizada e simbólica, tendo enfatizado três elementos básicos: gravura, escultura e
pintura. As gravuras cobriam o interior das tumbas e eram a forma mais comum e conhecida de arte
no Egito Antigo, retratando a vida do faraó, os deuses e as lendas. Já as esculturas eram utilitárias por
natureza e o propósito central não era estético, e sim hierático, sendo que a beleza era algo secundário.
Por último, o estilo das pinturas egípcias era formado por figuras compactas e solidamente
estruturadas que incorporavam qualidades de força e clareza geométrica, assim como a arquitetura da
época.
A arte grega, por sua vez, manifestava a natureza como uma forma idealizada cheia de
simplicidade, proporção, clareza e unidade. Assim, os gregos se baseavam no antropocentrismo e
tinham um amplo conhecimento de anatomia, buscando representar a figura humana de uma forma
perfeita, tanto no desenho, quanto na escultura. O principal objetivo dos artistas da Grécia Antiga era
retratar a beleza e a harmonia definitiva, sendo a arte geralmente dividida estilisticamente em quatro
períodos: geométrico, arcaico, clássico e helenístico. A mitologia grega também tinha grande
influência sobre as artes e sua grande parte era destinada a homenagear os deuses, sendo Zeus e
Atenas os mais importantes. Além disso, os artistas costumavam moldar corpos musculosos como
referência ao atletismo, que se desenvolvia bastante naquela época com o surgimento das Olimpíadas.
Na arquitetura grega, havia três tipos principais de colunas que eram utilizadas: dórica, jônica e
coríntia. A mais antiga, simples e massiva dentre as citadas é a dórica, que formava uma estrutura
retangular cercada por uma dupla fileira de colunas que transmitiam uma unidade ousada. A jônica,
desta vez, era utilizada em edifícios e interiores menores, com dois pergaminhos em sua capital que a
tornam mais fácil de reconhecer. Já a arte coríntia era a menos utilizada pelos gregos, com capital
ornamentada e esculpida com duas camadas de folhas de acanto encaracoladas.
A arte egípcia viajou através dos séculos como um dos fenômenos mais influentes na
civilização humana. Suas belas representações na arte e na arquitetura provaram ser um legado na
criação de certos monumentos, estátuas e até mesmo em anúncios. Enquanto isso, também é inegável
que a Grécia Antiga influencia continuamente os artistas da atualidade, com uma cultura colorida e
criativa que ainda se percebe nas artes e construções de hoje.

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