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Rose Anne | Medicina 1 Medicina Narrativa Qual a importância da narrativa para a Medicina? • O estudo das narrativas como atividade central na prática e no ensino da Medicina • Possibilidades de narrativas geradas pelas doenças • Possibilidade de acessar as singularidades e as dimensões éticas mais profundas • Um possível antídoto para o risco de uma história única (sem presumir algo sobre alguém) • As pessoas são complexas e possuem múltiplas histórias • O risco da história única História única → pressuposição da vida de alguém apenas pela aparência ou observação Ignorando a complexidades e histórias múltiplas Desenvolvimento da medicina narrativa • Rita Charon • Tem como objetivo de auxiliar médicos no aprimoramento de habilidades humanas necessárias à sua prática, como a escuta, empatia, compaixão, além de auxiliar no desenvolvimento de valores morais Empatia x Compaixão • Compaixão – a pessoa compartilha o sentimento com o outro, sentindo o mesmo; envolvendo-se mais na situação • Empatia – capacidade de se colocar no lugar do outro, mas sem se envolver de forma pessoal na história do outro ✓ Não há necessidade de compartilhar os mesmos sentimentos Diferentes modalidades narrativas na Medicina: • Casos construídos com propostas educativas • Narrativas de pacientes sobre suas doenças • Narrativas em materiais educativos voltados para a população leiga • Relatos de casos e o aspecto restritivo da linguagem médica A consulta em 7 passos • Determinantes e antecedentes (antes) → O que acontece anterior à consulta → Expectativa do paciente e do médico antes da consulta • Consulta propriamente dito (durante) • Consequências (depois) → Negativas ou positivas (para o médico ou paciente) Contexto • Estrutura → Elementos físicos, organizacionais e tecnológicos • Processo → Comunicação (informações importantes, modo de falar → Relação médico-paciente → Métodos de consulta • Resultados → Critérios e indicadores de sucesso de uma consulta Rose Anne | Medicina 2 → Sucesso = pactua; corresponsabilização; alinha expectativas entre médico e paciente 3 fases e 7 passos: Inicial • Preparação • Primeiros minutos (rever o prontuário) • Perguntas amplas e abertas (“como posso te ajudar hoje?”) • Primeiros minutos devem ser livres para o paciente falar Intermediária • Exploração (em busca de detalhes) → anamnese • Avaliação (exame físico, psíquico) – usar os órgãos dos sentidos • Plano Final • Encerramento • Reflexão (pontos a melhorar, o que precisar aprender ou revisar)
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