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A importância da Estatística nas Organizações

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Introdução
Durante o século XX, segundo Salsburg (2009), a Estatística revolucionou a ciência através do fornecimento de modelos úteis que sofisticaram o processo de pesquisa na direcção de melhores parâmetros de investigação, permitindo orientar a tomada de decisões nas políticas socioeconómicas. Para Stigler (1986), os métodos estatísticos foram desenvolvidos como uma mistura de ciência, tecnologia e lógica para a solução e investigação de problemas em várias áreas do conhecimento humano. Hoje, a utilização da estatística está disseminada nas universidades, nas empresas privadas e públicas. Gráficos e tabelas são apresentados na exposição de resultados das empresas. Na contemporaneidade habitámos circundados por uma porção de informações tão relevantes que não podemos separar o quão a Estatística nos é proveitosa e o quanto esta ciência vem caracterizar como uma das competências mais importantes para quem precisa tomar decisões.  
O presente trabalho, visa essencialmente debruçar a cerca da Importância da Estatística nas Organizações, no qual far-se-ia uma análise crítica olhando para os relatórios e resultados apresentados em vários pontos de sistema organizacional e /ou entidades máximas em Moçambique.
Quanto à estrutura do mesmo, além da própria introdução, compõe o desenvolvimento textual, onde faz-se a menção ou uma breve análise da Importância da Estatística nas Organizações, em que os conteúdos, estão organizados em títulos e assim como subtítulos, com vista a ajudar a compreensão do trabalho.
Quanto aos Objectivos, este trabalho surge com grande objectivo de descrever a importância da estatística nas organizações, onde pretende-se descrer a importância da estatística nas organizações e em várias áreas do conhecimento, análise crítica e resultados dos relatórios em Moçambique.
No que concerne às metodologias usadas durante a realização do presente trabalho, recorreu-se a pesquisa bibliográfica, com base nos livros, publicados credíveis e fidedignas, fontes internéticas, e assim como o auxilio dos colegas académicos e a sociedade em geral.
Quadro Teórico
Origem Etimológica Estatística
A palavra estatística tem origem na palavra em latim status, traduzida como o estudo do Estado e significava, originalmente, uma colecção de informação de interesse para o estado sobre população e economia. Essas informações eram colectadas objectivando o resumo de informações indispensáveis para os governantes conhecerem suas nações e para a construção de programas de governo. No fim do século XVIII estatística foi definida como sendo “o estudo quantitativo de certos fenómenos sociais, destinados à informação dos homens de Estado, desde então esta definição tem agregado uma série de outras funções além, é claro, a de fornecer informações a nossos governantes. Seja qual for a área ou o objecto de estudo do pesquisador, este poderá vir a utilizar conceitos de Estatística.
Definição geral da estatística
Segundo Crespo (2000), “Estatística é a parte da matemática aplicada que fornece métodos para a colecta, organização, análise e interpretação dos dados e para a utilização dos mesmos nas tomadas de decisões.”
A estatística é definida como um conjunto de métodos e técnicas que envolve todas as etapas de uma pesquisa, desde o planeamento, coordenação, levantamento de dados por meio de amostragem ou censo, aplicação de questionários, entrevistas e medições com a máxima quantidade de informação possível para um dado custo, a consistência, o processamento, a organização, a análise e interpretação dos dados para explicar fenómenos socioeconómicos, a inferência, o cálculo do nível de confiança e do erro existente na resposta para uma determinada variável e a disseminação das informações.
Para RAO (1999), a estatística é uma ciência que estuda e pesquisa sobre: o levantamento de dados com a máxima quantidade de informação possível para um dado custo; o processamento de dados para a quantificação da quantidade de incerteza existente na resposta para um determinado problema; a tomada de decisões sob condições de incerteza, sob o menor risco possível.
Conceitos básicos da estatística
Para compreender os métodos é preciso conhecer certos conceitos utilizados na área que são necessários para a interpretação dos resultados. Dentro das análises encontram-se os seguintes conceitos conforme:
· População: conjuntos de todos os itens ou elementos;
· Parâmetro: característica que descreve a população;
· Amostra: uma parte da população que será analisada;
· Variável: característica da população que será analisada;
· Dado: valor colectado no estudo;
· Estimador: característica numérica estabelecida na amostra e;
· Observação: descrição.
Ainda na óptica deste autor acrescenta, ou seja, fala de alguns casos onde estes conceitos se relacionam. Através dos conceitos pode-se notar que os mesmos se inter-relacionam, porém é preciso entender suas diferenças. Por exemplo, ao analisar quantas pessoas estudam em escola privada e quantas pessoas estudam em escola pública numa cidade, têm-se como população as pessoas, como parâmetro homens e mulheres, como variável os estudantes e dados seria quantas pessoas foram analisadas. A amostra nesta situação anterior seria uma parcela do total da população para analisar. É importante lembrar que geralmente nas grandes empresas ou na economia, enfim em áreas que englobam muitos dados, usa-se a amostra como forma de execução da pesquisa. Como se torna muito trabalhoso e com um custo muito alto pesquisar a população toda, faz-se um estudo preliminar da mesma a fim de encontrar os parâmetros e então buscar a amostra que tem confiabilidade no seu resultado, sendo menos trabalhoso e com menor custo.
A Importância da Estatística nas Organizações
O uso de estatísticas é necessário à obtenção dos resultados visados pelas organizações, e não somente para medir os avanços rumo a esses resultados. Os dados estatísticos são importantes para o início, o desenvolvimento e manutenção das organizações, pois não somente monitoram, o progresso como também contribuem para a obtenção dos resultados medidos pelas estatísticas.
Falar da estatística dentro das organizações é algo indispensável, pois a estatística é o maior factor preponderante na tomada de decisões, no estudo de uma determinada causa, na  pesquisa, ainda falar da estatística é trazer de forma clara a vantagem que por si leva na media que se necessita o apuramento de alguns resultados obtido dentro de um determinado estudo ou pesquisa.
Todavia, reconhecer a importância da estatística é uma coisa; tomar providências e decisões nesse sentido é outra. Ainda resta muito a fazer para garantir o melhor uso das estatísticas, a fim de criar um ambiente propício ao desenvolvimento, adaptando-se a nova realidade internacional dos mercados de produtos e serviços globalizados. A evolução vertiginosa de novas tecnologias e o acesso às informações caracteriza um novo cenário de crescentes complexidades e incertezas, onde a questão da competitividade torna-se imperativa, exigindo que as organizações qualifiquem seus processos produtivos, tendo em vista um novo paradigma do consumidor: qualidade e custo. (DOWNING, P. R, 2000)
Sempre visando melhorar a qualidade para propiciar maior competitividade em busca de ampliar o mercado consumidor, as organizações segundo DOWNING (2000), estão sempre pesquisando factores como:
· Redução drástica de custo;
· Redução drástica da variação e dos defeitos;
· Maior conhecimento das expectativas e necessidades dos clientes;
· Maior conhecimento dos processos;
· Melhor tomada de decisão gerencial;
· Rápida introdução de produtos e serviços, em resposta aos clientes.
A estatística é responsável pelo desenvolvimento científico em geral. Além de sua aplicabilidade nas ciências biológicas, exactas e económicas, tem sido utilizada como ferramenta indispensável nas ciências humanas e sociais. É assim que as ciências jurídicas, a história, a pedagogia, a psicologia e a sociologia têm-se beneficiado de consideráveis desenvolvimentos edo aumento de credibilidade junto à população com a sua utilização.  Buscando caminho alternativos para explicar os fatos económicos, utilizando métodos estatísticos multivariados, através das técnicas de análise factorial, análise discriminante e correlação canónica, como uma alternativa eficiente para a escolha de variáveis necessárias ao bom desempenho da economia, dependendo do problema a ser estudado. Através dos métodos de análise estatística multivariada, torna-se possível seleccionar/excluir as variáveis que não servem e analisar aquelas que estão explicando as inter-relações entre as demais variáveis. Estes métodos vêm sendo utilizados amplamente na economia quando estão envolvidas muitas variáveis e é preciso seleccionar as mais relevantes para uma análise mais apurada da actividade económica. Em qualquer país, a estatística é ferramenta fundamental para que se possa traçar planos sociais e económicos e projectar metas para o futuro. Técnicas estatísticas avançadas permitem estimar com um bom grau de precisão variáveis como tamanho da população, taxa de emprego e desemprego, índices de inflação, evasão escolar. (LEVIN, J., 1987)
Analise Crítica Dos Relatórios em Moçambique
Relatório publicado em Julho de 2019.  Este relatório surge numa vertente que se enquadra mediante os actos de governação e corrupção em Moçambique, onde este autor afirma que a economia de Moçambique encontra-se num ponto de viragem, e os esforços para abordar as vulnerabilidades em matéria de governação e corrupção podem ter um impacto positivo duradouro.  Os níveis actuais da dívida pública, fez-nos reexaminar a fundo o nosso quadro de governação e anti-corrupção, e motivou uma série de reformas para abordar as vulnerabilidades expostas desse mesmo quadro.
Esses custos são especialmente nocivos num momento em que o país é abalado por uma série de choques,  designadamente a queda dos preços das matérias-primas, as secas, a suspensão do apoio orçamental dos doadores e, mais recentemente, os Ciclones Tropicais Idai e Kenneth. Ao mesmo tempo, Moçambique está prestes a beneficiar de um aumento significativo das receitas graças às reservas de recursos naturais, e como Governo temos o dever de garantir a gestão responsável desses recursos para as gerações presentes e futuras.
Ao tomar medidas decisivas hoje para implementar o quadro de governação e anti-corrupção de maneira imparcial, coerente e eficaz, e para apoiar os esforços no sentido da transparência e da responsabilização ao nível individual e institucional, pretendemos, como Governo, alcançar resultados permanentes.  Contudo, reconhecemos que subsistem falhas em diversas áreas relevantes da economia.  O quadro de governação e anti-corrupção não é aplicado de forma consistente e completa. (RAO, C.R, 1999)
Este autor diz que Já foram tomadas medidas para abordar as vulnerabilidades em matéria de governação e corrupção.  Nos últimos 15 anos, adoptamos um quadro legislativo e institucional completo para tratar das questões de governação e corrupção, que abrange áreas como a administração da justiça, a regulação dos negócios, as medidas anti-branqueamento de capitais e de combate ao financiamento do terrorismo (ABC/CFT), o sector empresarial do Estado (SEE) e o sector financeiro.
Conclusão
Num trabalho científico, é sempre difícil dar por terminado um determinado tema, carecendo de outros cada vez mais aprofundados, para a construção de conhecimentos cada vez mais próximos da realidade e que atendam às exigências e as necedades da sociedade. Porém, após a leitura minuciosa sobre o tema em análise há sempre espaço para deixar algumas considerações. Logo, a estatística nas organizações tem maior importância porque ajuda também de forma clara ou pacifica a acreditarem nas investigações feitas, ou também na resolução de um determinado problema.
A importância da estatística para o gestor público pode ser vista através da sua utilização ao nível do Estado, de organizações sociais e profissionais, do cidadão comum e ao nível acadêmico. Não restam dúvidas de que uma base de informações qualificada é fundamental para a adequada gestão das políticas públicas.
O crescente uso da estatística vem ao encontro da necessidade de realizar análises e avaliações objectivas, fundamentadas em conhecimentos científicos. Os gestores públicos estão se tornando cada vez mais dependentes de dados estatísticos para obter informações essenciais que auxiliem suas análises sobre a conjuntura económica e social. As informações estatísticas devem ser concisas, específicas e eficazes, fornecendo, assim, subsídios imprescindíveis para a tomada de decisão. Neste sentido, a estatística fornece ferramentas importantes para que os governos possam definir melhor suas metas, avaliar sua performance, identificar seus pontos fortes e fracos e actuar na melhoria contínua das políticas públicas.
Assim, a estatística teve e continuará tendo um grande papel na transformação dos métodos de pesquisa nas diferentes áreas do conhecimento, aumentando o nível de confiança das informações divulgadas pelas pesquisas e favorecendo a tomada de decisões acertadas, em face das incertezas, na implementação e avaliação de políticas socioeconómicas.
Bibliografia 
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 15 Ed. São Paulo: Saraiva, 1997.
DOWNING, P. R Estudo da Estatística Aplicada, cc editores Lisboa, 2000;
LEVIN, J. Estatística Aplicada às ciências Humanas.  Harbra editores, São Paulo, 1987;
RAO, C.R. Statistic: A technology for millennium internal.  statistic vol. 8, No. 1, 1999
SALSBURG, D. UMA SENHORA TOMA CHÁ...: como a estatística revolucionou a ciência no 	século XX. Trad. de José Maurício Gradel, revisão técnica Suzana Herculano-Houzel. Rio 	de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. 286p.
STIGLER, S. M. The history of statistics: the measurement of uncertainty before 1900. 	Cambridge, USA: The Belknap Press of Harvard University Press, 1986.

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