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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FISIOTERAPIA
NICOLE SANTOS DE SÁ
1° PERÍODO
PORTFÓLIO: 
 Sistemas Digestório e Urinário
PROFESSORA: DENISE ROVER RABELO
ANÁTOMO-FISIOLOGIA
DIVINÓPOLIS - MG
2021
SUMÁRIO
· COMO ESTOU CONSTRUINDO O MEU PORTFÓLIO
· SISTEMA DIGESTÓRIO 
· TEXTOS UTILIZADOS PARA ESTUDO
· MATERIAIS DESENVOLVIDOS PELO ALUNO
· ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
· SISTEMA URINÁRIO
· TEXTOS UTILIZADOS PARA ESTUDO
· MATERIAIS DESENVOLVIDOS PELO ALUNO
· ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
· GLOSSÁRIO ANATÔMICO
· AUTO-AVALIAÇÃO
· COMO ESTOU CONSTRUINDO MEU PORTFÓLIO:
Para a construção do meu portfólio, assisti às aulas síncronas da professora Denise, diferente do primeiro portfólio que eu fiz, as minhas anotações foram feitas no word durante as aulas, de forma que facilitou na hora de confeccionar esse segundo portfólio. Quando necessário, por dificuldades no entendimento da matéria, eu assisti novamente às aulas para acrescentar detalhes que eu não consegui anotar da primeira vez. Além disso, ler os materiais didáticos de fisiologia disponibilizados, foi imprescindível para entendimento melhor das matérias passadas em aula. Ademais, tentei fazer os exercícios sozinha e depois corrigi-los na monitoria da Amanda, junto com a correção final da professora. Por fim, continuei acrescentando palavras no meu glossário anatômico para auxilio na compreensão e resolução dos casos clínicos passados, não somente da matéria de anátomo-fisiologia. 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO
· TEXTOS UTILIZADOS PARA ESTUDO:
ANATOMIAEMFOCO.COM.BR. Sistema Digestório. Disponível em: https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-digestivo-anatomia/. Acesso em: 11 jul. 2021.
AULADEANATOMIA.COM. Sistema Digestório. Disponível em: https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-digestorio/. Acesso em: 11 jul. 2021.
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA. Sistema Digestório. Disponível em: http://ulbra-to.br/morfologia/2011/08/31/Sistema-Digestorio. Acesso em: 11. jul. 2021.
SILVERTHORN, Dee. U. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. 7. ed. Porto Alegre - RS: Artmed, 2017. p. 654-688.
· MATERIAIS DESENVOLVIDOS PELO ALUNO
SISTEMA DIGESTÓRIO
LINGUA 
- Deglutição 
Tonsila lingual = glândulas mucosas e folículos linfáticos, constituídos por tecido linfoide.
Tonsila Palatina = amidalite e/ou apneia do sono
tonsila faríngea = adenoide em crianças = “carne no nariz”
· As tonsilas são agregados encapsulados de nódulos linfoides, dispostos abaixo e em contato com o epitélio das porções iniciais do trato digestivo e respiratório. De acordo com sua localização, podem ser denominadas: palatinas, lingual e faríngea. Por estarem interpostas no caminho dos antígenos aspirados ou ingeridos, têm importante papel na resposta imune.
+ contato com ambiente externo do que interno
FARINGE
Faz parte do sistema respiratório e digestório.
Parte Laríngea – De cada lado do orifício laríngeo encontra-se um recesso denominado seio piriforme = comida fica presa em crianças e/ou câncer de garganta
SALIVA 
pH alcalino 7/8
- Cada compartimento tem seu próprio pH ótimo
lubrifica o bolo alimentar, além de constante salivação que previne doenças bucais 
amilase salivar/ptialina - início da digestão de carboidratos (exemplo: pipoca gosto doce).
ESÔFAGO
 A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica (contração involuntária com expansão da cavidade com volume
alimentar – parte superior contrição e relaxamento receptivo da região inferior favorecendo a descida do alimento para o estômago com muco)
· Formado por parte osso e parte músculo: ⅔ cervical e torácica (musculatura esquelética) e ⅓ abdominal (musculatura lisa que permite peristaltismo que começa no esôfago até o reto) 
Motilidade = movimento de deslocamento do
bolo alimentar e mistura das enzimas que facilitam a digestão.
· Estrutura da parede do aparelho gastrointestinal do esôfago até o reto:
Plexo submucoso (de Meissner): conjunto de neurônios que estimula/controla a secreção da camada mucosa;
Plexo miontérico (de Auerbach): estimula/controla a motilidade da musculatura lisa do aparelho gastro intestinal.
· Musculo liso circular e musculo liso longitudinal e camada cerosa lubrificada.
· ATIVIDADES DESENVOLVIDA 
· O refluxo gastresofágico se dá quando o esfíncter esofágico inferior ou válvula cárdia não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago, o conteúdo pode refluir o esôfago. (queimação, evoluir para esofagite ou gastrite – que afeta mucosa do próprio estômago). Esse esfíncter se abre por peristaltismo, impede fluxo retrógado com aumento de pressão abdominal, como tosse ou defecação.
· pressão baixa e ânsia de vômito x hipoglicemia (sistema nervoso simpático) centro do vômito - reflexo de peristaltismo reverso
· a gravidade não influencia a abertura do esfíncter pilórico -> deitar do lado esquerdo para evitar refluxo e abertura do esfíncter esofágico 
ESTÔMAGO
	O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o fígado e o baço. Com forma e posição variada, pois o diafragma o empurra para baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, a cada expiração.
- Possui pregas que aumentam a superfície de contato
· mais dilatado = reservatório 
· Pepsina = também, controla o esvaziamento para o intestino delgado;
Fator intrínseco = auxilia na absorção de B12, que é importante para maturação de eritrócitos
· PARA EVITAR RESSACA: comer enquanto bebe diminui a absorção do álcool e, consequentemente, menos irritação no fundo do estômago; beber água depois que parar o consumo alcoólico, visto que a ingestão do álcool diminui a produção de Hormônio Antidiurético (AdH), que funciona na reabsorção de água no sistema digesto, assim, o volume urinário é aumentado sem hidratar o organismo.
Suco gástrico = diminui pH do estômago, importante para a ativação do pepsinogênio (protease - enzimas que fazem digestão de zimogênios que são proteínas produzidas de forma inativa para não degradar as próprias proteínas da célula na mucosa do estômago, ativadas quando entra em contato com baixo pH);
Gastrina = hormônio que aumenta motilidade e secreção.
- Suco gástrico amarelo, todas as substâncias secretadas no vômito são apenas estomacais.
· Controle de esvaziamento é feito por estímulos nervosos (sistema nervoso entérico – denominado de segundo cérebro por sua complexidade) e hormonal (gastrina estimulada quando chega proteína no estômago - estimula secreção e motilidade). 
A expande estomago e estimula o reflexo de motilidade para evacuação do intestino grosso 
- Piloro (orifício de saída do estômago – óstio pilórico). 
INTESTINO DELGADO
pH alcalino
Principal local de digestão e absorção com superfície de contato aumentada por pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. (entra em contato com circulação sanguínea e linfática)
· MEMBRANA PERITONIAL: (O mesentério é uma dobra dupla do peritônio - como se chama o revestimento da cavidade abdominal - que une o intestino com a parede do abdômen e permite que ele se mantenha no lugar). Composto por vasos sanguíneos e linfáticos. - Duodeno: É a única porção do intestino delgado que é fixa. Não possui mesentério. Omento – curvatura maior do estomago se prende no colon. Útero fora da cavidade peritoneal 
Com secreção própria além de órgãos anexos:
· Gordura no intestino: CLK estimula vesícula biliar a secretar bile - inibir esvaziamento gástrico, chegada de mais alimentos, secreção e motilidade;
Observação: a bactéria H. pylori, ou Helicobacter pylori, é uma bactéria que se aloja no estômago ou intestino, onde prejudica a barreira protetora e estimula a inflamação, podendo provocar sintomas como dor e queimação abdominal, além de aumentar o risco para o desenvolvimento de úlceras e câncer.
Ácido: produção de secretinaestimula secreção de bicarbonato pelo pâncreas e inibe chegada de mais alimentos, secreção e motilidade gástrica;
Carboidratos: produz PIG - Peptídeo inibidor gástrico estimula a secreção do pâncreas endócrino de insulina na corrente sanguínea diminuindo secreção e motilidade gástrico.
LIPASE = digestão de lipídeos 
· Parte Descendente ou 2ª porção – Onde ocorre a chegada de dois Ductos:
Ducto Colédoco – provêm da vesícula biliar e do fígado (bile)
Ducto Pancreático – provêm do pâncreas EXÓCRINO (suco ou secreção pancreática)
2 porção do duodeno - vesícula biliar não digere gordura mas facilita a digestão EMULSIFICA- quebra aumenta superfície de contato a molécula de lipídeo para enzima hidrossolúvel e pâncreas exócrino (Ilhotas de Langerhans: células alfa e beta insulina e glucagon)
Outra função do pâncreas: dissolver ácidos nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease).
· Protease 
Observações:
· aspirina – anti-inflamatório não esteroidal diminui a produção de muco e proteção gástrica 
· probióticos e microbiota proteção nos intestinos e sistema imunológico
Observação: chupar chiclete estimula o reflexo das mucosas do suco gástrico e, a longo prazo, pode gerar irritação da região estomacal.
· O bicarbonato neutraliza quimo ácido que veio do estomago permitindo pH ótimo para enzimas pancreáticas e intestinais 
ABSORÇÃO DE ÁGUA
· Válvula ileocecal
INSTESTINO GROSSO
pH alcalino 
O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal.
As fezes que ficam no intestino grosso por um período maior perdem o excesso de água, desenvolvendo a chamada constipação (resseca).
Ao contrário, movimentos rápidos do intestino não permitem tempo suficiente para que ocorra a reabsorção de água, causando diarreia. 
O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de fibras musculares lisas circulares, sendo consequentemente involuntário = reflexo de evacuação (3x por dia = movimento de massa). O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares esquelética estriadas que se dispõem circularmente em torno do esfíncter anal interno, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar antes que a defecação possa ocorrer.
· SISTEMA NERVOSO AUTONOMO
Simpático: inibe motilidade e inibe secreções
Parassimpático: aumento da motilidade e secreções 
O intestino grosso apresenta algumas diferenças em relação ao intestino delgado: o calibre, as tênias, os haustos e os apêndices epiploicos.
	As tênias do cólon (fitas longitudinais) são três faixas de aproximadamente 1 centímetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão. São mais evidentes no ceco e no cólon ascendente. Filamentos de musculatura lisa no deslocamento do matéria fecal; 
OBS.: com a idade diminui produção de lactase 
· hipolactasia em bebes fatal se não identificada, fermentada e produzindo muitos gases e expansão do intestino dor tipo cólica cria gradiente osmótico que diminui absorção = diarreia
Os haustos do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais. produzidas pelo processo de contração tecido adiposo pendurado;
	Os apêndices epiploicos são pequenos pingentes amarelados constituídos por tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem principalmente no cólon sigmoide.
Apêndices vermiforme: estrutura oca em contato com lúmen do intestino grosso, assim como as tonsilas, apresentam tecido linfoide e sua remoção não traz prejuízos.
DIARRÉIA
FÍGADO
· Acessórios não entram em contato direto com alimentos, produzem e armazenam secreções que passam pelo trato gastrointestinal e auxiliam na digestão dos alimentos.
A divisão dos lobos é estabelecida pelo Ligamento Falciforme (mesma constituição do peritônio MEMBRANA PERITONIAL sustentando ocos e fígado órgão maciço). Na extremidade desse ligamento encontramos um cordão fibroso resultante da obliteração da veia umbilical, conhecido como Ligamento Redondo do Fígado.
Única função no sistema digestivo do fígado é a produção de bile.
•	Outras funções do fígado são: Metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas; Processamento de fármacos e hormônios; Excreção da bilirrubina e de sais biliares; armazenagem; fagocitose; ativação da vitamina D
Vesícula biliar = armazena e envia a bile
· Processo de absorção pelo sistema digestivo humano: a influência da vitamina D na absorção do cálcio e do fósforo, a variável absorção do ferro, etc. A glicose e os aminoácidos produzidos no sistema digestivo são absorvidos com a colaboração de mecanismos de transporte ativo. Pelos capilares sanguíneos são levados à veia porta, e desta ao fígado, antes de chegar à circulação geral. Os ácidos graxos liberados no sistema digestivo pelas lipases, penetram nas células do epitélio intestinal, onde se recombinam com a glicerina. Uma parte da gordura é absorvida como tal, sem ser hidrolisada, em estado de finíssima emulsão. Umas e outras passam depois aos vasos linfáticos das vilosidades, que adquirem por isso um aspecto leitoso (lácteas), e por último desembocam com a linfa no sistema venoso.
· ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Anatomofisiologia - Aula prática III
Sistema Digestório
Fisioterapia
Nome: Nicole Santos de Sá Período: 1° Data: 30/06/2021
Introdução
O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e Ânus.
Os órgãos digestório acessórios são os Dentes, a Língua, as Glândulas Salivares, o Fígado, Vesícula Biliar e o Pâncreas. Os órgãos digestórios acessórios nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento.
O trato gastrointestinal é um tubo longo e sinuoso de 10 a 12 metros de comprimento desde a extremidade cefálica (cavidade oral) até a caudal (ânus).
ATIVIDADE 1. Identifique as estruturas destacadas no texto acima.
FUNÇÕES:
1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais.
2- Transformação mecânica e química das macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas, carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino.
3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sanguíneos da mucosa do intestino.
4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastrointestinal e substâncias secretadas na luz do intestino.
I. Objetivos
Iniciar o estudo do sistema digestório identificando as principais estruturas das partes funcionais e seus anexos.
III. Metodologia
Identifique as estruturas grifadas nos desenhos apresentados
BOCA
	A boca também referida como Cavidade Oral ou Bucal é formada pelas bochechas (formam as paredes laterais da face e são constituídas externamente por pele e internamente por mucosa), pelos palatos duro (parede superior) e palato mole (parede posterior) e pela língua (importante para o transporte de alimentos, sentido do gosto e fala). O palato mole se estende posteriormente na cavidade bucal como a úvula palatina, que é uma estrutura com forma de letra V e que está suspensa na região superior e posterior da cavidade bucal. O ato de engolir move a úvula e o palato mole para cima, impedindo que alimentos e líquidos entrem na cavidade nasal. Além dessa função, a úvula também contribui para nossa capacidade de fala e previne o engasgamento ao desencadear o reflexo de náuseas quando um objeto muito grande alcança a parte de trás da garganta
	A cavidade da boca é onde o alimento é ingerido e preparado paraa digestão no estômago e intestino delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a saliva, proveniente das glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar controlável. A deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade da boca. A fase voluntária do processo empurra o bolo da cavidade da boca para a faringe – a parte expandida do trato digestório – onde ocorra a fase automática da deglutição.
DENTES
	Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da mandíbula e maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala. Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos normalmente possuem 32 dentes secundários. Na época em que a criança está com 2 anos de idade, provavelmente já estará com um conjunto completo de 20 dentes de leite. Quando um adulto jovem já está com algo entre 17 e 24 anos de idade, geralmente está presente em sua boca um conjunto completo de 32 dentes permanentes.
Língua
	A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se no soalho da boca, dentro da curva do corpo da mandíbula.
	A raiz é a parte posterior. O ápice é a extremidade anterior, um tanto arredondada, que se apóia contra a face lingual dos dentes incisivos inferiores.
	A face inferior possui uma mucosa entre o soalho da boca e a língua na linha mediana que forma uma prega vertical nítida, o frênulo da língua.
	No dorso da língua encontramos um sulco mediano que divide a língua em metades simétricas. Nos 2/3 anteriores do dorso da língua encontramos as papilas linguais. Já no 1/3 posterior encontramos numerosas glândulas mucosas e folículos linfáticos (tonsila lingual*), constituídos por tecido linfoide.
FARINGE
	A faringe é um tubo que se estende da boca até o esôfago.
	O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o esôfago.
	A faringe pode ser dividida em três partes: nasal (Nasofaringe), oral (Orofaringe) e laríngea (Laringofaringe).
	Parte Nasal – situa-se posteriormente ao nariz e acima do palato mole e se diferencia da outras duas partes por sua cavidade permanecer sempre aberta. Comunica-se anteriormente com as cavidades nasais através das coanas. Na parede posterior encontra-se a tonsila faríngea* (adenoide em crianças).
	Parte Oral – estende-se do palato mole até o osso hioide. Em sua parede lateral encontra-se a tonsila palatina* (amígdala).
	Parte Laríngea – estende-se do osso hioide à cartilagem cricóide. De cada lado do orifício laríngeo encontra-se um recesso denominado seio piriforme. Os seios piriformes são locais onde a comida pode ficar presa, especialmente em crianças ou em caso de distúrbios do esôfago. É o local onde aparecem 70 a 80% dos carcinomas de hipofaringe (Câncer de garganta).
	A faringe comunica-se com as vias nasal, respiratória e digestória. O ato da deglutição normalmente direciona o alimento da garganta para o esôfago, um longo tubo que se esvazia no estômago. Durante a deglutição, o alimento normalmente não pode entrar nas vias nasal e respiratória em razão do fechamento temporário das aberturas dessas vias. Assim durante a deglutição, o palato mole move-se em direção a abertura da parte nasal da faringe; a abertura da laringe é fechada quando a traqueia se move para cima e permite a uma prega de tecido, chamada de epiglote, cubra a entrada da via respiratória.
O movimento da laringe também simultaneamente puxa as cordas vocais e aumentando a abertura entre a parte laríngea da faringe e o esôfago. O bolo alimentar passa pela parte laríngea da faringe e entra no esôfago em 1-2 segundos.
*As tonsilas são agregados encapsulados de nódulos linfoides, dispostos abaixo e em contato com o epitélio das porções iniciais do trato digestivo e respiratório. De acordo com sua localização, podem ser denominadas: palatinas, lingual e faríngea. Por estarem interpostas no caminho dos antígenos aspirados ou ingeridos, têm importante papel na resposta imune.
ESÔFAGO 
	O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago. Se localiza posteriormente à traqueia começando na altura da 7ª vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. Mede cerca de 25 centímetros de comprimento. A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica e faz com que o alimento se mova para o estômago.
	As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. A passagem do alimento sólido, ou semissólido, da boca para o estômago leva 4 – 8 segundos; alimentos muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo.
	Ocasionalmente, o refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esôfago causa azia (ou pirose). A sensação de queimação é um resultado da alta acidez do conteúdo estomacal.
	O refluxo gastresofágico se dá quando o esfíncter esofágico inferior (localizado na parte inferior do esôfago) não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago, o conteúdo pode refluir o esôfago. 
ESTÔMAGO
	O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o fígado e o baço.
	O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude de os alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre o esôfago e o intestino delgado
	A forma e posição do estômago são muito variadas de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra para baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, a cada expiração e por isso não pode ser descrita como típica.
	O estômago é divido em 3 áreas (regiões) principais: Fundo, Corpo e Antro pilórico.
	O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção do esôfago com o estômago.
	O corpo representa cerca de 2/3 do volume total.
	Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago, existe uma válvula (orifício de entrada do estômago – óstio cárdico ou orifício esofágico inferior), a Cárdia (esfíncter esofágico), situada logo acima da curvatura menor do estômago. É assim denominada por estar próximo ao coração.
	Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, o estômago é dotado de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter chamado Piloro (orifício de saída do estômago – óstio pilórico). 
	Pouco antes da válvula pilórica encontramos uma porção denominada antro-pilórica.
	O estômago apresenta ainda duas partes: a Curvatura Maior (margem esquerda do estômago) e a Curvatura Menor (margem direita do estômago).
INTESTINO DELGADO
	A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro até a junção ileocólica (ileocecal), que se reúne com o intestino grosso. O intestino delgado é um órgão indispensável. Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. 
	O intestino delgado mede cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é de 9 metros).
	O intestino delgado, que consiste em Duodeno, Jejuno e Íleo, estende-se do piloro até a junção ileocecal, onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso.
	Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome por ter seu comprimento aproximadamente igual à largura de doze dedos (25 centímetros). É a única porção do intestino delgado que é fixa. Não possui mesentério. (O mesentério é uma dobra dupla do peritônio - como se chama o revestimento da cavidade abdominal - queune o intestino com a parede do abdômen e permite que ele se mantenha no lugar).
Apresenta 4 Partes:
1) Parte Superior ou 1ª porção – origina-se no piloro e estende-se até o colo da vesícula biliar.
2) Parte Descendente ou 2ª porção – Onde ocorre a chegada de dois Ductos:
 Ducto Colédoco – provêm da vesícula biliar e do fígado (bile)
 Ducto Pancreático – provêm do pâncreas (suco ou secreção pancreática)
3) Parte Horizontal ou 3ª porção
4) Parte Ascendente ou 4ª porção
Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
	Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno. Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal.
	Juntos, o jejuno e o íleo medem 6 a 7 metros de comprimento. O jejuno e o íleo, ao contrário do duodeno, são móveis.
INTESTINO GROSSO
	O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen.
	O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal.
	O intestino grosso apresenta algumas diferenças em relação ao intestino delgado: o calibre, as tênias, os haustos e os apêndices epiploicos.
	O intestino grosso é mais calibroso que o intestino delgado, por isso recebe o nome de intestino grosso. A calibre vai gradativamente afinando conforme vai chegando no canal anal.
	As tênias do cólon são três faixas de aproximadamente 1 centímetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão. São mais evidentes no ceco e no cólon ascendente. 
	Os haustos do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais.
	Os apêndices epiploicos são pequenos pingentes amarelados constituídos por tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem principalmente no cólon sigmoide. 
	O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: Ceco (cécum), Colo (cólon - Ascendente, Transverso, Descendente e Sigmoide), Reto e Ânus.
	A primeira é o ceco, segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco – Válvula Ileocecal (ileocólica). No fundo do ceco, encontramos o Apêndice Vermiforme.
	A porção seguinte do intestino grosso é o Colo, segmento que se prolonga do ceco até o ânus.
	Colo Ascendente – Colo Transverso – Colo Descendente – Colo Sigmoide
	O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. O canal anal apesar de bastante curto (3 centímetros de comprimento) é importante por apresentar algumas formações essenciais para o funcionamento intestinal, das quais citamos os esfíncteres anais.
	O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de fibras musculares lisas circulares, sendo consequentemente involuntário. O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares estriadas que se dispõem circularmente em torno do esfíncter anal interno, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar antes que a defecação possa ocorrer.
Exercício de ANATOMOfisiologia 
Sistema digestório
Questão 1. Mastigar o alimento é um exemplo de: 
(A) Absorção (D) Digestão química
(B) Digestão mecânica (aumenta superfície de contato, ajudando a ação das enzimas facilita processo de deglutição e motilidade) (E) Ingestão
(C) Secreção
Questão 2. A maior parte da digestão química ocorre no: 
(A) Fígado (D) Colo
(B) Estômago (E) Pâncreas
(C) Duodeno
Questão 3. A maior parte da absorção de água no trato gastrointestinal ocorre no(a): 
(A) Intestino delgado (D) fígado
(B) Estômago (E) intestino grosso
(C) Boca
Questão 4. É produzido pelo pâncreas, exceto:
(A) ( ) enteroquinase (B) ( ) amilase (C) ( ) quimiotripsina (D) ( ) lípase (E) ( ) NDA (nenhuma das alternativas)
Questão 5. É função do fígado, exceto: 
(A) ( ) Armazenamento de triglicérides e degradação de ácidos graxos. 
(B) ( ) Síntese de proteínas plasmáticas (D) ( ) Síntese e armazenamento da bile
(C) ( ) mantém níveis normais de glicemia (glicogênio hepático) (E) ( ) NDA.
Questão 6. As proteases que atuam no sistema digestivo dos mamíferos são produzidas:
(A) na boca, estômago e fígado.
(B) no intestino delgado, fígado e pâncreas.
(C) na boca, estômago e intestino grosso.
(D) no fígado, intestino delgado e intestino grosso.
(E) no estômago, intestino delgado e pâncreas
Questão 7. São glândulas anexas do trato gastrointestinal, exceto: 
(A) Fígado (B) Pâncreas (C) Baço (D) Glândulas salivares (E) NDA
Questão 8. É função do pâncreas, exceto: 
(A) Síntese e secreção de bicarbonato 
(B) Síntese e secreção de amilase pancreática 
(C) Síntese e secreção de quimiotripsina 
(D) Síntese e secreção de tripsina 
(E) NDA
Questão 9. No esquema abaixo estão representados três tubos de ensaio com seus componentes: 
Considere que o amido em presença de lugol torna-se azul-violeta, que resultados serão esperados, se adicionarmos a cada tubo algumas gotas da solução de lugol? Por quê?
Apenas o tubo II não ficará azul-violeta, pois a ptialina presente na salina irá degradar o amido por estar em temperatura ideal enzimática.
Tubo I: A água não degrada o amido. 
Tubo III: A ptialina será desnaturada e o amido não será digerido.
Questão 10. Uma enzima, extraída da secreção de um órgão abdominal de um cão, foi purificada, dissolvida em uma solução fisiológica com pH oito e distribuída em seis tubos de ensaio. Nos tubos dois, quatro e seis, foi adicionado ácido clorídrico (HCl), de modo a se obter um pH final em torno de dois. Nos tubos um e dois, foi adicionado macarrão; nos tubos três e quatro, foi adicionada carne; nos tubos cinco e seis, foi adicionada manteiga.
Os tubos foram mantidos por duas horas à temperatura de 36°C. Ocorreu digestão apenas no tubo um.
a) Qual foi o órgão do animal utilizado na experiência?
Pâncreas com a enzima amilase pancreática.
b) Que alteração é esperada na composição química da urina de um cão que teve esse órgão removido cirurgicamente? Por quê?
Aumento da concentração de glicose na urina. Visto que o pâncreas secreta insulina na corrente sanguínea para entrada de glicose nas células, sem essa função, há acúmulo de glicose na corrente sanguínea (glicosúria).
c) Qual foi a substância que a enzima purificada digeriu?
Amido.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Anatomofisiologia - Aula prática IV Sistema Digestório II
Fisioterapia
Nome: Nicole Santos de Sá Período: 1º Data: 06/07/21
PERITÔNIO
O peritônio é a mais extensa membrana serosa do corpo. A parte que reveste a parede abdominal é denominada Peritônio Parietal e a que se reflete sobre as vísceras constitui o Peritônio Visceral. O espaço entre os folhetos parietal e visceral do peritônio é denominada cavidade peritoneal.
Determinadas vísceras abdominais são completamente envolvidas por peritônio e suspensas na parede por uma delgada lâmina fina de tecido conjuntivo revestida pela serosa, contendo os vasos sanguíneos. A estas pregas é dado o nome geral de mesentério. O mesentério é uma dobradupla do peritônio - como se chama o revestimento da cavidade abdominal - que une o intestino com a parede do abdômen e permite que ele se mantenha no lugar.
O Peritônio apresenta dois omentos: o maior e o menor.
O Omento Maior é um delgado avental que pende sobre o cólon transverso e as alças do intestino delgado. Está inserido ao longo da curvatura maior do estômago e da primeira porção do duodeno. O Omento Menor estende-se da curvatura menor do estômago e da porção inicial do duodeno até o fígado.
Apêndices Epiploicos – são pequenas bolsas de peritônio cheias de gordura, situadas ao longo do cólon e parte superior do reto.
ATIVIDADE 1. Identifique as estruturas sem descrição.
ÓRGÃOS ANEXOS
O aparelho digestório é considerado como um tubo, recebe o líquido secretado por diversas glândulas, a maioria situadas em suas paredes como as da boca, esôfago, estômago e intestinos.
Algumas glândulas constituem formações bem individualizadas, localizando nas proximidades do tubo, como qual se comunicam através de ductos, que servem para o escoamento de seus produtos de elaboração. 
As glândulas salivares são divididas em 2 grandes grupos: Glândulas Salivares Menores e Glândulas Salivares Maiores. A saliva é um líquido viscoso, claro, sem gosto e sem odor que é produzido por essas glândulas e pelas glândulas mucosas da cavidade da boca.
Glândulas Salivares Menores: constituem pequenos corpúsculos ou nódulos disseminados nas paredes da boca, como as glândulas labiais, palatinas, linguais e molares.
Glândulas Salivares Maiores: são representadas por 3 pares que são as parótidas, submandibulares e sublinguais.
Glândula Parótida – a maior das três e situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha. Irrigada por ramos da artéria carótida externa.
Glândula Submandibular – é arredondada e situa-se no triângulo submandibular.
Glândula Sublingual – é a menor das três e localiza-se abaixo da mucosa do assoalho da boca.
Glândula Submandibular
Glândula Sublingual
Glândula Parótida
FÍGADO
O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa víscera abdominal.
Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu volume estão a direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. Pesa cerca de 1,500 g e responde por aproximadamente 1/40 do peso do corpo adulto.
O fígado apresenta duas faces: Diafragmática e Visceral.
O fígado é dividido em lobos. A Face Diagramática apresenta um lobo direito e um lobo esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o esquerdo. A divisão dos lobos é estabelecida pelo Ligamento Falciforme. Na extremidade desse ligamento encontramos um cordão fibroso resultante da obliteração da veia umbilical, conhecido como Ligamento Redondo do Fígado.
A Face Visceral é subdividida em 4 lobos (direito, esquerdo, quadrado e caudado). Entre o lobo direito e o quadrado encontramos a vesícula biliar e entre o lobo direito e o caudado, há um sulco que aloja a veia cava inferior. Entre os lobos caudado e quadrado, há uma fenda transversal: a porta do fígado (pedículo hepático), por onde passam a artéria hepática, a veia porta, o ducto hepático comum, os nervos e os vasos linfáticos.
Face diafragmática	Face Visceral
VESÍCULA BILIAR
A Vesícula Biliar (7 – 10 cm de comprimento) situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado. Esta fossa situa-se na junção do lobo direito e do lobo quadrado do fígado. A relação da vesícula biliar com o duodeno é tão íntima que a parte superior do duodeno normalmente é manchada com bile no cadáver. A vesícula biliar tem capacidade para até 50 ml de bile.
O Ducto Cístico (4 cm de comprimento) liga a vesícula biliar ao Ducto Hepático comum (união do ducto hepático direito e esquerdo) formando o Ducto Colédoco. O comprimento varia de 5 a 15 cm. O ducto colédoco desce posterior a parte superior do duodeno e situa-se na face posterior da cabeça do pâncreas. No lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático principal.
PÂNCREAS
O pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz glucagon e insulina que entram no sangue. O pâncreas produz diariamente 1200 – 1500 ml de suco pancreático.
O pâncreas é achatado no sentido antero-posterior, ele apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é posterior ao estômago.
O comprimento varia de 12,5 a 15 cm e seu peso na mulher é de 14,95 g e no homem 16,08 g.
O pâncreas divide-se em Cabeça (aloja-se na curva do duodeno), Colo, Corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e inferior) e Cauda.
Ducto Pancreático – O ducto pancreático principal começa na cauda do pâncreas e corre para sua cabeça, onde se curva inferiormente e está intimamente relacionada com o ducto colédoco. O ducto pancreático se une ao ducto colédoco (fígado e vesícula biliar) e entra no duodeno como um ducto comum chamado Papila Duodenal.
Colo
Exercícios de anatomofisiologia
Sistema Digestório – relato de casos
Relato de caso 1. Mulher, 21 anos, encontra-se em séria crise de relacionamento com o atual noivo. Há 2 horas deu entrada no serviço de emergência alegando ter engolido o anel de noivado, em momento de revolta pelo provável ato extraconjugal realizado pelo noivo. Submetida a radiografia abdominal simples, foi confirmada a presença de corpo estranho gástrico, de formato anelar. A paciente foi orientada quanto a benignidade do quadro e foi adotada conduta expectante.
 
Questões
1. Dê o trajeto do anel entrando pela boca até ser eliminado no ânus.
Boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
2. Neste trajeto, quais glândulas contribuem com suas secreções e quais são as funções dessas secreções no trato digestório?
Glândulas salivares: contribui para lubrificação do alimento e enzimas que iniciam a digestão de carboidratos na boca (amilase salivar) e que diminui o crescimento de microrganismos patogênicos (lisozima), higienização;
Fígado com a produção da bile que será armazenada na vesícula biliar e enviada para o duodeno (intestino delgado) que emulsificará as gorduras;
Pâncreas: suco pancreático composto por proteases (tripsina, quimiotripsina e carboxipolipeptidase), lipase (digestão de lipídeos), amilase pancreática e bicarbonato para neutralizar quimo ácido que veio do estomago permitindo pH ótimo para enzimas pancreáticas e intestinais.
3. No relato do caso, o anel foi identificado no estômago. Descreva quais são e as funções das principais secreções do estômago.
Muco: proteção da mucosa e lubrificação de alimento;
Bicarbonato: proteção da camada mucosa;
Pepsinogênio (forma pepsina): digestão de proteínas;
Lipase gástrica: digestão de lipídeos (função pouco significativa);
Suco gástrico (HCl): ativa pepsinogênio;
Fator intrínseco: permite a absorção de B12, que matura eritrócitos;
Gastrina: hormônio induzido pela chegada de proteína no estômago, aumentando a motilidade e secreção gástrica.
Relato de caso 2. Homem, 51 anos, procedente de São Paulo, tendo nascido e morado em Minas Gerais por 21 anos. Procurou a Santa Casa de São Paulo com queixa de disfagia para sólidos há um ano, regurgitação, dor retroesternal e pirose. Negava sintomas respiratórios. Apresentava sorologia positiva para Doença de Chagas. Ao exame, o paciente apresentava aspecto emagrecido, sem outras alterações. A endoscopia digestiva alta mostrou esofagite leve e discreta estase alimentar. O esofagograma revelou diâmetro esofágico aumentado, de 5,3 cm. O procedimento proposto foi cirúrgico (Cardiomiotomia à Heller associada a Fundoplicatura à Toupet).
Após a cirurgia, o paciente permaneceu com sonda nasoenteral e dreno abdominal por dez dias. No décimo dia evoluiu com melena e redução dos valores de hemoglobina e hematócrito, sem repercussão hemodinâmica. Foi submetida à endoscopia digestiva alta queevidenciou lesão na mucosa esofágica, com sinais de sangramento. Foi considerado que a lesão havia ocorrido durante o ato operatório e que a mucosa esofágica havia sido perfurada durante a introdução da sonda nasogástrica. Procedeu-se então a sutura da mucosa perfurada.
Após o período de pós-operatório, procedeu-se a novo esofagograma com contraste iodado, sem evidencias de fístula. O dreno e a sonda foram retirados, introduzindo-se dieta oral.
Questões
1. Os sintomas do megaesôfago chagásico incluem disfagia, sensação de fastio após comer ou beber apenas pequenas quantidades, dor no peito e regurgitação. Tais sintomas podem ser explicados pela redução da quantidade das células nervosas do gânglio mioentérico e desnervação parassimpática. 
a) Aonde se localiza e qual é a função do plexo mioentérico no trato gastrointestinal?
Na parede do aparelho gastrointestinal, entre a musculatura lisa circular e a longitudinal. Controle da motilidade dessa musculatura lisa do trato gastrointestinal.
b) Devido a desnervação parassimpática do trato gastrointestinal, que alterações podem ser esperadas?
Diminuição da motilidade e secreção do trato gastrointestinal.
2. Devido a perfuração esofágica, o paciente pode apresentar melena (sangue digerido nas fezes). No entanto, se a lesão fosse no intestino grosso, a melena não seria observada e, sim, sangue vivo. Explique essa diferença.
O sangue liberado no esôfago é digerido junto com o alimento. Já no intestino grosso, trato digestivo baixo, o sangue não é processado pelos ácidos. 
3. No esôfago inicia o processo peristáltico. Explique que característica é observada no esôfago que predispõe o início da peristalse nessa região.
A presença de musculatura lisa nas paredes esofágicas.
Relato de caso 3. Paciente feminina de 28 anos, com queixa de pirose há 3 meses, com maior intensidade dos sintomas após as refeições. Nega odinofagia, disfagia, dor epigástrica ou saciedade precoce. Sem emagrecimento. Relata náusea matinal, mas nega vômitos. Sem passado de hemorragia digestiva. Hábito intestinal com 2 ou 3 evacuações por dia, com fezes de aspecto normal e sem aumento do trabalho evacuatório. Sem queixas respiratórias, cardiovasculares e urinárias. Passado de asma na infância. Apendicectomizada aos 13 anos de idade. Sem uso atual de medicamentos. 
Exame físico: Corada, hidratada, acianótica, anictérica, sem edemas. Sons respiratórios normais. FR 17 irm. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, sem sopros, com bulhas normofonéticas. PA 112/67 mmHg. FC 74 bpm. Abdome plano, normotenso, indolor, sem massas ou visceromegalias, com peristalse presente. Considerando o caso clínico acima, resposta as questões abaixo:
Questões:
a) A remoção do apêndice vermiforme pode ter relação com o quadro clínico da paciente? Explique. 
Não. Pois, é descrito com função linfoide a sua remoção não tem relação queimação estomacal.
b) Problemas relacionados ao esfíncter esofágico inferior podem ter relação com a fisiopatologia da doença da paciente. Explique por que nestes casos, pode-se esperar a ocorrência dos sintomas relatados.
Esse esfíncter se abre por peristaltismo, impede fluxo retrógado com aumento de pressão abdominal, como tosse ou defecação. Quando esse esfíncter não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago, o conteúdo pode refluir ao esôfago.
c) Após consulta ao google, a paciente suspeitou que a sua dor pudesse estar relacionada a um quadro de gastrite desencadeada por Helicobacter pylori. Sabendo que o tratamento dessa infecção envolve a utilização de antibióticos, se a paciente conversasse com você acerca dessas suspeitas, que conselhos você daria a ela?
Encaminhar para um médico especialista para que ele faça o diagnóstico correto e receite o medicamento adequado. 
Relato de caso 4. Paciente de 16 anos, sem antecedentes mórbidos significativos, apresenta há 6 meses quadro de diarreia com 4 a 6 dejeções por dia, todas de pequeno volume, sem sangue, muco ou pus, concentradas no período da manhã. Há também dor em cólica no andar inferior do abdome que precede a maioria das evacuações, sendo aliviada após as mesmas. Nega perda de peso e nega ser acordada à noite para evacuar. Nega piora dos sintomas quando ingere leite e derivados. Exame físico: Corada, hidratada, anictérica, acianótica, sem edemas. Sons respiratórios normais. FR 17 irm. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, sem sopros, com bulhas normofonéticas. PA 100/60 mmHg. FC 98 bpm. Abdome plano, normotenso, com peristalse audível, sem massas ou visceromegalias. Presença de dor de baixa intensidade à palpação da fossa ilíaca esquerda. Considerando o caso clínico acima, discuta às questões abaixo:
Questões:
a) Quais são as estruturas do sistema digestório que provavelmente estão acometidas no caso de diarreias? 
Intestino grosso.
b) A giardíase e a amebíase podem justificar os sintomas apresentados. Sabendo disso, é provável que o paciente já saia do consultório com uma receita de medicamentos específicos para essas doenças. 
Não. É fundamental a realização de exames que comprovem essas patologias antes de receitar um medicamento.
c) Diarreias frequentes podem levar a desequilíbrios do pH. Que desequilíbrios podem ser esperados e por que.
As diarreias frequentes carregam significativamente as substâncias alcalinas produzidas pelo intestino, desenvolvendo uma acidose metabólica, por perda de bicarbonato e acúmulo de ácido.
d) Analise a PA da paciente. Que considerações podem ser feitas acerca dos valores encontrados? O que justificaria este valor observado? 
PA: 100/60 mmHg e FC: 98 bpm
Desidratação, hipovolemia, diminuição do retorno venoso (volume sistólico), diminui DC que influencia diretamente na PA. 
FC elevada por resposta simpática a estímulos dos barorreflexo e inibição do parassimpático.
SISTEMA URINÁRIO
· TEXTOS UTILIZADOS PARA ESTUDO:
AULADEANATOMIA.COM. Sistema Urinário. Disponível em: https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-urinario/. Acesso em: 23 jul. 2021.
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA. Sistema Urinário. Disponível em: http://ulbra-to.br/morfologia/2011/08/17/Sistema-Urinario. Acesso em: 23. jul. 2021.
GUYTON; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro - RJ: Elsevier, 2017. p. 687-736; 914-1307.
SILVERTHORN, Dee. U. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. 7. ed. Porto Alegre - RS: Artmed, 2017. p. 589-647.
· MATERIAIS DESENVOLVIDOS PELO ALUNO
SISTEMA URINÁRIO
 
As glândulas suprarrenais (adrenais) estão localizadas entre as faces supero-mediais dos rins e o diafragma. Cada glândula suprarrenal, envolvida por uma cápsula fibrosa e um coxim de gordura, possui duas partes: o córtex e a medula suprarrenais, ambas produzindo diferentes hormônios.
O córtex secreta hormônios essenciais à vida, enquanto que os hormônios medulares não são essenciais para a vida. A medula pode ser removida, sem causar efeitos que comprometem a vida. A medula suprarrenal secreta dois hormônios: epinefrina (adrenalina) e norepinefrina. Já o córtex secreta os esteroides.
O lúmen de cada ureter é revestido por uma camada mucosa de epitélio de transição (muda de formato), que acomoda o aumento de pressão quando um maior volume de urina deixa o rim. Isso ajuda a minimizar o risco de ruptura dos ureteres. FORMATO DA LETRA S. A urina é empurrada ao longo dos ureteres por movimentos peristálticos iniciados nas células marcapasso da pelve renal proximal. Reflexo para micção = para mijar 
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área.
RINS
Rim esquerdo fica um pouco mais alto que o direito, (mais estreito e comprido) entre o peritônio e a parede (atrás do peritônio da cavidade abdominal) = retroperitoneal (dor na curvatura da cintura).Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral.
Forma: grão de feijão
Faces: anterior e posterior
Margens: lateral e medial (hilo renal – pedículo renal)
Polos: superior (glândula suprarrenal ou adrenal) e
inferior. 
Funções dos rins:
Regulação do volume de água e eletrólitos; depuração do sangue e formação de urina; regulação da PA, pH e metabolismo; produção de hormônios; síntese de glicose; manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico.
Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo.
Néfrons
Cada rim apresenta em média 1 milhão de néfrons. Néfrons corticais = Alça de Henle mais curta que não penetra na medula renal 
Néfron justamedular = alça mais longa 
VASCULATURA RENAL
Parênquima renal = Depuração do sangue e formação da urina 
Capilar glomerular (envolvido pelo capsula de Bowman ) = filtra líquido que continua semelhante ao plasma, exceto por algumas proteínas (mesma concentração porém em quantidade menor), que sofrerá alterações modificações até a formação da urina.
Vaso reto (condição especial) = capilar peritubulares = contorna/ envolve túbulos dos néfrons
Segue pelo ductor coletor para a papila da pirâmide - cálices renais menores – c. r. maiores - pelve – ureter – bexiga uretra
Podócito (células do folheto visceral) + células endoteliais = membrana de filtração; passagem de elementos menores, como íons e h2o; grandes proteínas (albumina) e células sanguíneas ficam retidas no lúmen dos capilares, não passam pela membrana de filtração, continuam na arteríola eferente 
Liquido presente na cápsula exerce pressão que dificulta a passagem de mais liquido; proteínas seguram líquido dentro do capilar = força de pressão coloidosmótica 
Aumenta PA aumenta PHid; Aumento do fluxo do rim, aumenta TFG; Aumenta VC aumenta PcapB
FPR = fluxo plasmático renal = de todos os capilares/de cada rim = 600ml;TFG taxa de filtração glomerular = 125ml
É fundamental que que os rins mantenham a TFG constante; o aumento da TFG reduz a reabsorção de produtos e a redação da TFG prejudica a excreção de produtos residuais
Processo de filtração passivo = depende das forças; secreção = transporte ativo
O fluxo sanguíneo renal é de aproximadamente
1200 ml/min, cerca de 25% do débito cardíaco.
· Aumento da TFG causa aumento do fluxo tubular gerando aumento de fluxo da mácula densa que detecta o aumento da concentração tubular de Na+ 
· Ocorre a liberação de substâncias parácrinas de mácula densa para a arteríola aferente – constrição da arteríola aferente
Liberação de Renina (células justaglomerulares/quimiorreceptores)
· Queda da PA e a perfusão (passagem de líquido através do sistema circulatório ou linfático para um órgão ou tecido) na arteríola aferente (mecanismo miogênico da musculatura)
· Queda da concentração tubular de Na+ detectada na mácula densa (parte inicial do túbulo contorcido distal)
· Sist. Nerv. Simpático – ativação de receptores adrenérgicos do tipo beta (Angiotensina II)
Seguimento descendente = reabsorção de água passando pela medula renal que é mais concentrada 
BALANÇO HÍDRICO
1200 mOsm/L 50 mOsm/L
Concentração plasmática de aproximadamente 300mOsm/L nos líquidos corpóreos
C (concentração) = M(soluto elimilado)/V(volume de água)
Líquido + concentrado que a concentração plasmática = hiperosmótico 
Sem ADH = seguimento impermeável a água = hiposmótico
· Hormônio antidiurético = ADH vasopressina; induz vaso constrição também; urina mais concentrada com menos água; H2O reabsorvida por osmose - remove água da urina, mais concentrada menos diluída
- PA + OSMOLARIDADE - VP
Clearence: volume de plasma que fica limpo que determinar a função renal = Cu * Vu / Cp
Clearece = TFG quando substância parcialmente filtrada e não é nem reabsorvida e nem secretada. Exemplo: inulina (exógena) e creatinina (endógena)
Clearance = Fluxo plasmático renal = plasma totalmente livre = substância parcialmente filtrada e totalmente secretada. Exemplo: ácido paramino e púbico = exógena 
Substância secretada = vai embora primeiro; reabsorvida = demora mais
Medula renal = concentração diferente do plasma
+ próximo da papila = + concentração osmótica 
MECANISMO DE CONTRA CORRENTE 
Dependente do transporte ativo de sódio e cloreto, contra gradiente de concentração de até 200 mOsm
Permeável até igualar as concentrações medular e tubular.
NEFROLITÍASE = CÁLCULO RENAL: O depósito organizado de sais minerais nos rins ou qualquer parte do aparelho urinário. Cálculos constituídos por cálcio são os mais comuns. Outros minerais encontrados são: oxalato, fosforo, ácido úrico; deficiência genética para excreção desses sais; dieta rica nesses sais ex. leite derivados; Tratamento cirúrgico ou não; Invasivo: ultrassom.
Hemorragia = vasoconstrição da artéria renal e anuria (não faz xixi para preservar)
Hiperglicemia = muita glicose filtrada e pouca proteína transportadoras saturadas
Transporte ativo, sódio potássio e cloreto 
Aldosterona reabsorção de sódio e secreção de potássio, angio II principal estímulo para aldosterona 
OBS.: A uretra feminina é muito pequena
(4 centímetros) o que é um fator predisponente para contrair infeções do trato urinário. Infecção urinária, uretrite, cistite, nefrite (em geral, é causada pela bactéria Escherichia coli, presente no intestino e importante para a digestão) que em contato com a corrente sanguínea pode causar septicemia. A uretra apresenta dois esfíncteres, um interno e outro externo (controle voluntário). 
A relação sexual pode predispor, por isso, após relação fazer higienização, beber água, fazer xixi; condições ginecológicas: cistite de repetição, Vaginose
Composição da urina:
Difusão da ureia: contribui com 40% da osmolaridade do interstício medular. A ureia tem reabsorção passiva a partir do túbulo. Ducto coletor medular é permeável a ureia e essa permeabilidade aumenta mais na presença de ADH. Pessoas que consomem uma dieta rica em proteínas, produzem grande quantidade de ureia e são capazes de concentrar a urina muito melhor que pessoas cujo consumo de proteínas é baixo.
Vasos retos = tubo U que minimizam a tendencia de perda de soluto pra medula 
Volume de urina obrigatório: Indivíduos normais precisam excretar cerca de 600 mOsm/L de soluto por dia. Sendo a capacidade máxima de concentração de urina de 1200 mOsm/L, o volume mínimo de urina por dia deve ser de 500 ml.
· Considerando a concentração máxima da urina em torno de 1200 mOsm/L, o que aconteceria se ingeríssemos 1L de água do mar (2400 mOsm/L)?
A quantidade média de sal ingerida diariamente é de 5g, enquanto 1 L de água do mar contém 35g de sál
Sal ingerido fica dissolvido no líquido intersticial 
Célula perde água = desidratada 
Pode desencadear dores de cabeça, tonturas, fraqueza, aumento dos batimentos cardíacos, perda de consciência, convulsões e até a morte 
· ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Anatomofisiologia - Aula prática V Sistema Urinário - Fisioterapia
Nome: Nicole Santos de Sá Período: 1º Data 13/7/21
I. INTRODUÇÃO:
O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, bicarbonato, etc. Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores – que produzem a urina – e órgãos excretores – que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo.
II. OBJETIVOS
Iniciar o estudo do sistema urinário identificando as principais estruturas que compõem este sistema.
III. METODOLOGIA
Identifique as estruturas grifadas nos modelos apresentados
Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres (2) ou ductos, que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a uretra (1), através da qual éexpelida do corpo. Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, bexiga e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, elas armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo.
O sangue entra nos rins através da artéria renal, formada a partir da artéria aorta e sai dos rins pelas veias renais, que desembocam na veia cava inferior.
Acima dos rins existem as glândulas adrenais, que não participam do processo de depuração sangue e formação da urina
Configuração Externa dos Rins:
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda.
Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral. São descritos como órgãos retroperitoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade abdominal.
Cada rim apresenta duas faces, duas bordas e duas extremidades.
FACES (2) – Anterior e Posterior. As duas são lisas, porém a anterior é mais abaulada e a posterior mais plana.
BORDAS (2) – Medial (côncava) e Lateral (convexa).
EXTREMIDADES (2) – Superior (Glândula Supra-Renal) e Inferior.
Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo – a capsula renal. Cada rim tem cerca de 11,25 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de largura e um pouco mais que 2,5 cm de espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170 g; na mulher adulta, entre 115 a 155 g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado.
Na margem medial côncava de cada rim encontra-se uma fenda vertical – Hilo Renal- onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal, que se estende formando o ureter. O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim. 
Configuração Interna dos Rins:
Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma área marrom-avermelhada profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as Pirâmides Renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita) aponta para o hilo do rim. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais.
Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão as unidades funcionais dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas chamadas NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das pirâmides.
Os ductos drenam para estruturas chamadas Cálices Renais Menor e Maior. Cada rim tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila da pirâmide e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada Pelve Renal e depois para fora, pelo Ureter, até a bexiga urinária.
Ureteres
Os ureteres são canais compressíveis com formato da letra “S”, cada um possuindo 25 cm de comprimento. Eles são mais largos na pelve renal, e se estreitam progressivamente conforme entram na bexiga urinária. Histologicamente, o lúmen de cada ureter é revestido por uma camada mucosa de epitélio de transição, que acomoda o aumento de pressão quando um maior volume de urina deixa o rim. Isso ajuda a minimizar o risco de ruptura dos ureteres. Além disso, esses condutos possuem várias pregas internas, criadas por múltiplas camadas de músculo liso ao longo da parede ureteral. Também é interessante notar que a urina é empurrada ao longo dos ureteres por movimentos peristálticos iniciados nas células marcapasso da pelve renal proximal. As ondas peristálticas, assim como o exterior esbranquiçado e não pulsátil, ajudam a distinguir os ureteres de vasos sanguíneos in vivo.
Os ureteres perfuram a parede da bexiga urinária de uma direção lateral para medial e posterior para anterior. Assim, sua entrada é oblíqua e forma o orifício do ureter na bexiga urinária, na junção ureterovesical.
Bexiga e uretra
A bexiga e a uretra são órgãos pélvicos urinários cuja função é o armazenamento e a excreção de urina para o exterior do corpo no ato da micção (urinar), respetivamente. Tal como a maioria das vísceras pélvicas, também a anatomia da bexiga e da uretra apresenta diferenças entre o sexo feminino e o masculino.
A bexiga é um órgão muscular liso. Ela armazena temporariamente a urina proveniente dos rins através dos ureteres até que o corpo esteja preparado para a excretar através da uretra. A bexiga encontra-se inferiormente ao peritônio, assentando no assoalho pélvico. A bexiga encontra-se inferiormente ao peritônio, assentando no assoalho pélvico. Nas mulheres, a sua superfície inferior assenta na sínfise púbica e a parede posterior está em contato com a vagina e o útero. Nos homens, a superfície inferior da bexiga assenta na sínfise púbica e na próstata, posteriormente está o terço distal do reto.
A bexiga tem quatro superfícies anatômicas: superior, posterior, inferolateral direita e inferolateral esquerda. Para além disso, pode ainda ser dividida em quatro partes:
Corpo, delimitado anteriormente pelo ápice e posteriormente pelo fundo
	Colo, localizado inferiormente na região do orifício interno da uretra, emerge da união das superfícies inferolaterais direita e esquerda.
O fundo da bexiga contém três aberturas que formam o trígono da bexiga: o orifício interno da uretra e os dois orifícios ureterais.
A uretra é o canal excretor da bexiga ela transporta a urina da bexiga até o exterior do corpo. A uretra estende-se desde o orifício interno da uretra na bexiga até ao orifício externo da uretra da genitália externa. O trajeto da uretra varia com o sexo do indivíduo. A uretra feminina é muito pequena (4 centímetros) o que é um fator predisponente para contrair infeções do trato urinário. A uretra apresenta dois esfíncteres, um interno e outro externo, sendo o esfíncter externo de controle voluntário. 
Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG
Exercício de sistema urinário
Nome: Nicole Santos de Sá Data: 26/7/21 
Questão 1. Descreva o nome das principais regiões do néfron e descreva suas funções.
Cápsula de Bowman: Filtra o sangue vindo da arteríola aferente e este filtrado inicial tem uma composição semelhante à do líquido plasmático, exceto pelas proteínas que, praticamente, não são filtradas;
Tubo contorcido proximal: equilíbrio ácido-base, reabsorção de H+, aminoácidos e glicose, alguns íons e água;
Alça de Henle: o ramo descendente está relacionado com a reabsorção significativa de H2O por causa do gradiente de concentração produzido pelo ramo ascendente; este ramo é quase impermeável a H2O, gera gradiente de concentração através da reabsorção de NaCl e outros íons;
O túbulo distal pode ser dividido em duas porções: túbulo distal inicial e final. A parte inicial do túbulo distal é funcionalmente semelhante à porção espessa da alça de Henle ascendente, enquanto a parte final do túbulo distal se assemelha ao ducto coletor.
A parte final do túbulo distal e o ducto coletor reabsorvem cerca de 7% do NaCl filtrado. Essas duas porções do néfron possuem os mesmos tipos celulares e transportadores: as células intercaladas e as células principais. As células intercaladas são importantes no equilíbrio ácido-base, podendo secretar bicarbonato ou hidrogênio, dependendo do tipo celular. As células principais reabsorvem sódio e água e secretam potássio, sob ação do hormônio aldosterona.
Questão 2. Defina Fluxo plasmáticorenal e taxa de filtração glomerular e dê seus valores fisiológicos aproximados.
FPR: quantidade de plasma que chega no rim por minuto (600ml/min)
TFG: quantidade de plasma filtrado pelo glomérulo por minuto (100 ml/min)
Questão 3. Defina clearance. Que característica deve ter uma Substância para que seu clearance seja igual ao FPR. Que característica deve ter uma Substância para que seu clearance seja igual a FG.
É a depuração plasmática, a taxa na qual um determinado soluto desaparece do organismo por excreção ou metabolismo, ou seja, é o volume de plasma que fica limpo de determinada substância por minuto. Determinado pela fórmula Clearance X = Cu * Vu / Cp
Cl = FPR = Substância livremente filtrada e totalmente secretada; fluxo renal fica completamente limpo.
Cl = TFG = Substância é livremente filtrada mas não é nem secretada e nem reabsorvida.
Questão 4. Das funções citadas abaixo, qual não se refere aos rins:
a) ( ) Regulação da pressão arterial
b) ( ) Produção de glicose
c) ( ) Secreção de hormônios
d) ( ) Regulação do equilíbrio ácido básico
e) ( X ) NDA (nenhuma das alternativas)
Questão 5. Qual das afirmativas abaixo é incorreta: 
a) ( X ) Um Substância livremente filtrável e parcialmente reabsorvida tem o clearance menor (maior) que de uma substância livremente filtrável e totalmente reabsorvida.
b) ( ) Um exemplo de uma substância livremente filtrada e que não é nem secretada e nem reabsorvida é a creatinina.
c) ( ) A intensidade de formação da urina depende da quantidade (filtrada + secretada)reabsorvida.
d) ( ) Na doença hepática crônica pode-se observar aumento da filtração glomerular. Diminuição das proteínas plasmáticas porque o fígado é o principal produtor destas que diminuem a pressão coloidosmótica (dificulta a filtração), nesse caso, há um aumento da taxa de filtração glomerular.
e) ( ) NDA (nenhuma das alternativas)
Questão 5. Cite 2 fatores fisiológicos capazes de promover alteração na taxa de filtração glomerular :
Pressão colodoismótica por desidratação (queda de PA e volume plasmático) e alteração de proteínas plasmáticas (desnutrição, insuficiência renal e insuficiência cardíaca)
Ou variação na pressão da cápsula de Bowman (obstrução por cálculos, por exemplo).
Vasodilatação da arteríola aferente e aumento da pressão hidrostát
Questão 6. A concentração de uma substância na arteríola eferente pode ser MENOR do que na arteríola aferente? Explique.
Não, pois o processo de filtração é passivo o que mantém a concentração. Porém, pode ser MAIOR na eferente se a substância não for filtrada 
não é sempre, pois é possível que o solvente seja filtrado e a concentração de soluto de proteínas se 
Questão 7. Qual dos seguintes é secretado na urina a partir do sangue? 
a) ( )íons hidrogênio
b) ( )glicose
c) ( )aminoácidos
d) ( )leucócitos
e) ( )NDA
Questão 8. Qual dos seguintes itens aumenta a taxa de filtração glomerular? 
a) ( )peptídeo natriurético atrial
b) ( )Contrição das arteríolas aferentes
c) ( )Estimulação simpática
d) ( )Angiotensina II (vasodilatação na aferente e vasoconstrição na eferente )
e) ( )Hormônio antidiurético
Questão 9. O líquido tubular que é reabsorvido vai para o sangue a partir do: 
a) ( )glomérulo
b) ( )Vasos capilares peritubulares
c) ( )Arteríola aferente
d) ( )Arteríola eferente
e) ( )Artéria renal
Questão 10. A sudorese (produção de suor) é um processo fisiológico que ajuda a baixar a temperatura do corpo quando está muito calor ou quando realizamos uma atividade física prolongada. Nestas situações, verifica-se que a urina passa a apresentar: Diminuição do. volume plasmático o que produz uma urina mais concentrada.
a) menor volume de água e maior concentração de excretas
b) menor acidez devido ao grande volume de água
c) coloração mais clara, já que parte da água é eliminada no suor
d) ausência de sais, pois estes são eliminados pelo suor (SEMPRE)
e) maior concentração de excretas, pois a acidez diminui
Questão 11. A ingestão de água do mar (aproximadamente, três vezes mais rica em sais que o nosso sangue), por um náufrago acarreta, entre outras coisas: 
a) apenas desidratação dos tecidos
b) apenas diminuição do volume sanguíneo
c) apenas aumento do volume sanguíneo
d) desidratação dos tecidos e diminuição do volume sanguíneo
e) desidratação dos tecidos e aumento do volume sanguíneo
Para cada 1L de água do mar ingerida é preciso produzir 2L de urina para eliminar o soluto. Água do mar 2400mg e o máximo da medula é 1200mg.
Questão 12. Um paciente de 50 anos de idade com suspeita de estenose na artéria renal vem ao consultório do médico da família para uma verificação agendada da pressão arterial. Ele diz que, apesar de uma recente conversa com seu médico sobre a possível necessidade de encaminhamento a um urologista para um stent da artéria renal, não compreende o que seus rins tem a ver com sua pressão arterial. Descreva para o paciente qual o papel dos rins na regulação da pressão arterial e porque a estenose na artéria renal está relacionada aos seus altos níveis pressóricos.
Constrição da AR, queda do fluxo renal, lentificação do fluxo, liberação de renina pela macula densa, angiotensina II corrige a taxa de filtração, vasoconstrição que aumenta RPT e PA, retenção de sódio e água, produz sede, aumento do volume plasmático, aumento da secreção de aldosterona que retém mais sódio e água. Super ativação da renina para regular TFG que é um potente vasotensor.
Questão 13. O hormônio antidiurético (ADH) regula o teor de água no corpo humano, determinando aumento da reabsorção de água nos túbulos renais. Assim, quando o suprimento de água do corpo for excessivo, espera-se encontrar no sangue:
Produzido pelo hipotálamo secretado na hipófise posterior, em resposta ao aumento da osmolaridade, queda de VP e queda da PA. Atua na no final do TCD e ductor coletor que promove inserção de canais de H2O, produzindo urina concentrada.
a) pouco ADH, o que reduz a reabsorção de água
b) pouco ADH, o que aumenta a reabsorção de água
c) nenhum ADH, o que eleva, ao máximo, a reabsorção de água
d) muito ADH, o que reduz a reabsorção de água
e) muito ADH, o que aumenta a reabsorção de água
Questão 14. Três amostras de urina humana foram analisadas e revelaram a seguinte composição:
I. Sódio, potássio e cálcio II. Glicose (glicosuria e hiperglicemia), água e sódio III. Proteínas, hemácias e água.
A um indivíduo normal, poderia(m) pertencer:
a) apenas I b) apenas II c) apenas III d) apenas I e II e) I, II e III
Questão 15. A ingestão de bebidas alcoólicas inibe a liberação do hormônio responsável pelo aumento da permeabilidade das membranas das células dos túbulos renais. Com isso, é diminuída a reabsorção:
a) passiva de água, o que diminui a concentração sanguínea e concentra a urina
b) passiva de água, o que aumenta a concentração sanguínea e dilui a urina
c) passiva de água, o que diminui a concentração sanguínea e dilui a urina
d) ativa de água, o que aumenta a concentração sanguínea e dilui a urina
e) ativa de água, o que diminui a concentração sanguínea e concentra a urina
Questão 16. Quando se bebe cerveja, observa-se que há aumento do volume de urina. A provável causa desse fato é;
a) a diminuição da produção de adrenalina
b) o aumento da pressão osmótica do plasma sanguíneo
c) o aumento de concentração da urina na bexiga
d) a inibição da produção de hormônio antidiurético
e) a estimulação da produção do hormônio responsável pelo controle da diurese
Questão 18. Uma pessoa excreta mais ureia quando come mais:
Produto nitrogenado da digestão de proteínas que se concentra na medula renal e contribui para a formação do gradiente de concentração para a osmose.
	a) amido	b) proteína	c) glicose	d) gordura	e) sacarose
Questão 19. A composição química da urina excretada pelos rins humanos é:
a) exatamente igual à do filtrado glomerular
b) o filtrado glomerular menos a água reabsorvida no túbulo
c) o filtrado glomerular menos substâncias reabsorvidas no túbulo
d) o filtrado glomerular mais substâncias secretadas notúbulo
e) o filtrado glomerular adicionado de substâncias secretadas e diminuído de água e outras substâncias reabsorvidas no túbulo
Questão 20. Em decorrência da baixa ingestão de água pelo organismo, pode-se prever que:
Desidratação, aumento da osmolaridade, aumento da liberação de ADH, diminui o volume urinário.
a) diminua a pressão osmótica do sangue
b) os túbulos renais fiquem mais permeáveis à água
c) diminua a taxa de hormônio antidiurético liberado na circulação
d) aumente a secreção de aldosterona e diminua a de hormônio antidiurético
e) a urina se torne muito diluída
Questão 21. Sabendo que a substância A é livremente filtrada, calcule.
[A]AA= 0,5 mg/ml
FPR= 600 ml/min
FG= 100 ml/min
a) Qual a concentração de A na arteríola aferente (mg/ml)? 0,5mg/ml
b) Qual a concentração de A no filtrado? 0,5 mg/ml
c) Qual a concentração de A na arteríola eferente? 0,5 mg/ml (mesma concentração porque a filtração é um processo passivo)
d) Qual a quantidade de A na arteríola aferente por minuto (mg/min)? Qa = 0,5 * 600 = 300 mg/min
e) Qual a quantidade de A no filtrado por minuto? Qf = 0,5 * 100 = 50mg/min
f) Qual a quantidade de A na arteríola eferente por minuto? Qe = 0,5 * 500 = 250mg/min
Cálculos da função renal
Nome: Nicole Santos de Sá Data: 26/7/2021
 
Questão 1. Nos túbulos proximais são reabsorvidos cerca de 80% da água filtrada. Esta reabsorção de água nos túbulos proximais afeta a pressão osmótica do organismo?
O TCP reabsorve íons, glicose e aminoácidos, sendo assim, o aumento de concentração de soluto filtrado pelo capilar glomerular na corrente sanguínea cria um gradiente de concentração que reabsorve a água por osmose. Nesse caso, como há reabsorção de soluto e solvente na mesma proporção, a pressão osmótica do organismo não é afetada. 
Questão 2. A concentração de uma substância no plasma é de X mg/mL (X é diferente de zero). É possível que a concentração dessa substância seja igual a zero na:
a) Arteríola eferente? Não. O volume e a massa são diferentes, mas a concentração é a mesma, pois, a filtração é um processo passivo. 
b) Veia renal? Sim, se ela for totalmente secretada do capilar para o túbulo
Questão 3. Observe os dados da tabela abaixo:
	Substância
	Concentração na artéria renal (mg/mL)
	Concentração na urina (mg/mL)
	Concentração na veia renal
	Inulina
	0,1
	5,0
	
	A
	0,5
	5,0
	0,48
	B
	0,3
	15,0
	0,25
	C
	0,2
	60,0
	0,0
	Fluxo urinário=2,0 ml/min
Fi = 0,1 * 100 = 10mg/min 
Ei = 5 * 2 = 10mg/min
Cl = 5 * 2 / 0,1 = 100ml/min = TFG
E responda:
a) Quanto das substâncias A e B é reabsorvido ou secretado?
Fa = 0,1 * 100 = 10mg/min
Ea = 0,1 * 600 = 60mg/min
R = 60 – 10 = 50mg/min
Fb = 0,3 * 100 = 30mg/min
Eb = 15 * 2 = 30mg/min
A substância A é reabsorvida 40mg/min e a substância B não é reabsorvida e nem secretada.
b) Qual a concentração dessas substâncias na veia renal?
Substância A: AE = FPR – TFG 
AE = 600 – 100 = 500ml 
Cae = AE * Cp
Cae = 500 * 0,5 = 250 + 40 (reabsorção) = 290mg/min
Cvr = 290/600 = 0,48mg/ml
Substância B: Cae = 500 * 0,3 = 150mg/min
Cvr = 150/600 = 0,25mg/ml
c) Se as substâncias A, B e C foram injetadas ao mesmo tempo no organismo, qual elas desaparecerá em 1º, 2º e 3º lugar? Por quê?
C que é totalmente secretada, B que não é nem absorvida ou secretada e A que é reabsorvida.
Questão 4. Um indivíduo possui fluxo urinário de 2 ml por minuto e as seguintes concentrações de inulina e paraamino-hipurato (PAH), em mg/ml:
	Substância
	Concentração plasmática
	Concentração urinária
	Inulina
	10
	500
	PAH
	2
	600
	Substância A
	0,4
	60
	Substância B
	1,0
	10
	Substância C
	0,1
	30
Ci = Cu * Vu / Cp 
Ci = 500 * 2 / 10 
Ci = 100ml/min = TFG
Cpah = 600 * 2 / 2 
Cpah = 600ml/min = FPR
Ca = 60 * 2 / 0,4
Ca = 300 ml/min
Cb = 10 * 2 / 1 
Cb = 20 ml/min
Cc = 30 * 2 / 0,1
Cc = 600 ml/min
Calcular os seguintes parâmetros de sua função renal:
a) Ritmo de filtração glomerular
TFG = 100ml/min
b) Volume total de água reabsorvida
TFG – Vu = Vh2oreabsorvida
100 – 2 = 98 ml/min
c) Fluxo plasmático renal
FPR = 600ml/min
d) Quanto das substâncias A, B e C é reabsorvido ou secretado?
Fa = 0,4 * 100 = 40mg/min
Ea = 60 * 2 = 120mg/min
Substância A secretada 80mg/min
Fb = 1 * 100 = 100mg/min
Eb = 10 * 2 = 20mg/min 
Substância B reabsorvida 80mg/min
Fc = 0,1 * 100 = 10mg/min
Ec = 30 * 2 = 60 mg/min 
Substância C secretada 50mg/min
e) Qual a concentração dessas substâncias na veia renal?
Substância A: 0,4 * 500 = 200 
200 – 80 = 120 
120 / 600 = 0,2mg/ml
Substância B: 1 * 500 = 500
500 + 80 = 580 
580/600 = 0,96mg/ml
Substância C: 0,1 * 500 = 50 
50-50 = 0mg/ml
f) Se as substâncias A, B, C, inulina e PAH foram injetadas ao mesmo tempo no organismo, qual elas desaparecerá em 1º, 2º e 3º lugar? Por quê?
PAH e C são totalmente secretadas e excretadas e A é parcialmente secretada; ao contrário da inulina que não é nem reabsorvida e nem secretada ou a substância B que é parcialmente reabsorvida. 
Questão 5. Calcule a quantidade secretada ou reabsorvida de cada substância abaixo. Calcule também o clearance de cada substância.
a) [A]p = 0,5 mg/ml
FPR = 600 ml/min
FG = 100 ml/min
[A]u = 10 mg/ml
Fu = 2 ml/min
F = Ap * FG
F = 0,5 * 100 = 50mg/min
E = Au * Fu 
E = 10 * 2 = 20mg/min
R = F - E
R = 50 – 20 = 30mg/min (reabsorvida) 
Cl = Cu * Vu / Cp
Cl = 10 * 2 / 0,5
Cl = 40ml/min
b) [B]p = 1,0 mg/ml
FPR = 600 ml/min
FG = 100 ml/min
[B]u = 50 mg/ml
Fu = 2 ml/min
F = 1 * 100 = 100mg/min
E = 50 * 2 = 100mg/min
Cl = 50 * 2 / 1 = 100ml/min = TFG (nem secretada nem reabsorvida)
c) [C]p = 0,1 mg/ml
FPR = 600 ml/min
FG = 100 ml/min
[C]u = 30 mg/ml
Fu = 2 ml/min
F = 0,1 * 100 = 10mg/min
E = 30 * 2 = 60mg/min
Secretada 50 mg/min
Cl = 30 *2 / 0,1 = 600ml/min = FPR (totalmente secretada e excretada)
Questão 6. Sabendo que a substância C é livremente filtrada e totalmente secretada, calcule o FPR.
[C]p = 0,5 mg/ml
FG = 100 ml/min
[C]u = 50 mg/ml
Fu = 2 ml/min
O número encontrado para o fluxo plasmático renal é um número bom? O que pode ter acontecido com o rim desse paciente?
Cl = Cu * Vu / Cp 
Cl = 50 * 2 / 0,5
Cl = 200ml/min
Possível desidratação que aumenta a osmolaridade e o ADH, estenose na artéria renal ou hemorragia.
· GLOSSÁRIO ANATÔMICO
Broncoaspiração: entrada de líquidos ou alimentos na laringe;
Anamnese: entrevista conduzida pelo médico em consultório com o objetivo de identificar os sintomas do paciente e chegar ao diagnóstico de uma doença;
Lúmen: tubo oco para passagem de fluidos e alimentos;
Células caliciformes: são unidades especializadas na produção de muco no revestimento do lúmen de alguns órgãos; formato de cálice quando preenchidas;
Alopecia: perda temporária ou definitiva, senil ou prematura, total ou parcial, de pelos ou cabelos;
Pirose = azia;
Deglutição: condução dos alimentos através da faringe para o esôfago;
Síncope: perda temporária da consciência provocada por uma diminuição do fluxo sanguíneo cerebral;
Pérvia: que dá passagem; onde se pode penetrar livremente; franco; 
Profilaxia: medidas preventivas
Zimogênio = proenzima, um precursor enzimático inativo que requer uma alteração bioquímica para que se torne numa enzima ativa;
Hipotensão ortostática: queda da pressão arterial que ocorre ao levantar-se da posição sentada ou deitada;
Drogas antineoplásicas: fármaco que inibe o desenvolvimento das células malignas. Existem diversos grupos ou tipos de fármacos antineoplásicos (quimioterápicos citostáticos e hormonas) e de métodos físicos de tratamento antineoplásico (radiações, crioterapia, LASER, etc.);
Circulação coronária é a circulação do sangue nos vasos sanguíneos do músculo cardíaco miocárdio, conhecidos como artérias coronárias;
Hiperemia: aumento da quantidade de sangue num órgão;
Isquemia: redução do fluxo sanguíneo; diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição;
Arteriosclerose: entupimento de artéria por gordura;
Sarcopenia: diminuição da massa muscular (massa

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