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SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)

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Sistemas de Informação em Saúde (SIS) 
O que são SIS? 
- Em termos conceituais, “sistema” é definido 
como um conjunto de elementos 
conectados ou todo organizado; “dado”, 
como um valor quantitativo referente a um 
fato ou circunstância; e “informação”, como 
conhecimento obtido a partir dos dados 
- Ministério da Saúde defende que os SIS 
instrumentalizam e apoiam a gestão do SUS, 
nas esferas municipais, estaduais e federal, 
nos processos de planejamento, 
programação, regulação, controle, 
avaliação e auditoria. 
- A informação em saúde subsidia o processo 
decisório, uma vez que auxiliam no 
conhecimento sobre as condições de saúde, 
mortalidade e morbidade, fatores de risco, 
condições demográficas entre outras. 
- Os SIS são considerados ferramentas de 
gestão por proporcionar: 
• Documentar a qualidade da 
assistência prestada. 
• Tomada de decisões sobre as ações a 
serem implementadas. 
• Realizar planejamento com vistas ao 
estabelecimento de prioridades. 
• Acompanhar ou controlar a execução 
(eficiência e eficácia) das ações 
propostas. 
• Avaliar o impacto (efetividade) 
alcançado sobre a situação de saúde 
inicial. 
• Servir como base para repasse de 
recursos. 
• Servir como fonte de dados para 
cálculo de indicadores. 
• Fazer comparações de indicadores, 
metas e objetivos. 
• Demonstrar a confiabilidade e 
transparência dos serviços prestados, 
frente à sociedade. 
- Como as informações são produzidas? 
• Consultas à pessoas com hipertensão, 
diabetes, gravidez, doenças e agravos 
agudos ou crônicos, ou sem nenhum 
agravo. 
• Visitas domiciliares. 
• Realização de procedimentos e 
internações hospitalares. 
• Atividades de educação em saúde ou 
promoção a saúde coletivas ou 
individuais. 
• Reuniões de equipe ou comunidade. 
• Administração de imunobiológicos. • 
Durante ou após a constatação do 
nascimento ou morte. 
• Entre outras situações. 
- Onde as informações são registradas? 
• As informações são registradas 
primeiramente no prontuário de cada 
usuário e posteriormente nos 
formulários específicos de cada SIS. 
• No contexto dos serviços de saúde 
existem vários SIS e cada um possui 
finalidade, instrumento de registro e 
fluxo específico. 
Principais SIS 
Sigla Descrição 
Documento 
básico 
SIM 
Sistema de 
informação 
sobre 
mortalidade 
Declaração de 
óbito 
SIH 
Sistema de 
informação 
hospitalar 
Autorização de 
internação 
hospitalar 
SINASC 
Sistema de 
informação 
sobre 
nascidos 
vivos 
Declaração de 
nascido vivo 
SINAN 
Sistema de 
informações de 
Agravos de 
Notificação 
Ficha individual 
de notificação e 
Ficha individual 
de investigação 
SAI-SUS 
sistema de 
Informação 
Ambulatorial 
Boletim de 
Produção 
Ambulatorial 
(BPA), e 
Autorização para 
procedimentos 
de alto 
custo/complexid
ade (APAC) 
SISREG 
Sistema de 
regulação 
AIH, APAC e 
solicitação de 
consulta e 
exames 
SISCAM 
Sistema de 
Informações 
do Câncer 
da Mulher 
Ficha de 
Requisição de 
mamografia e 
citológico 
SI-PNI 
 
Sistema de 
Informações 
do 
Programa 
Nacional de 
Imunizações 
Cada sub-
sistema possui 
seu documento 
básico 
SISAB 
 
Sistema de 
Informação 
da Saúde da 
Atenção 
Básica 
11-Fichas do e-
sus 
e-SUS 
Hospital
ar 
Sistema e-
SUS 
Hospitalar 
12 módulos 
eletrônicos 
e-SUS 
SAMU 
Sistema e-
SUS do 
Serviço de 
Atendimento 
Móvel de 
Urgência 
Módulos 
eletrônicos 
e-SUS 
VE 
Sistema de 
Informação 
Vigilância 
Epidemiológi
ca 
Ficha de 
Investigação de 
SG Suspeito de 
Doença pelo 
Coronavírus 2019 
– COVID-19 
(B34.2) 
 
Sistema de Informação sobre Mortalidade 
(SIM) 
- Finalidade: Captar os dados quantitativos 
e qualitativos de óbitos e fornecer 
informações sobre mortalidade. 
- Principal local de captação da informação: 
Serviços de verificação de óbitos, hospitais, 
cartórios. 
- Instrumento de registro: Declaração de 
Óbito (DO). 
- Possibilita o conhecimento da distribuição 
dos óbitos por faixa etária, sexo, causa e 
outras informações. A DO deve ser 
preenchida para todos os tipos de óbitos 
fetais e não fetais ocorridos em 
estabelecimentos de saúde, domicílios ou 
outros locais. 
- Nos óbitos fetais, os médicos que prestaram 
assistência à mãe ficam obrigados a fornecer 
a DO quando a gestação ≥ 20 semanas, ou o 
feto ≥ 500 gramas, e/ou estatura ≥ 25 cm. 
- A Declaração de Óbito é o documento-
base do SIM. As três vias são autocopiativas, 
pré-numeradas sequencialmente, fornecida 
pelo MS e distribuída pelas SES e SMS 
conforme fluxo padronizado para todo o país. 
FLUXO DE PREENCHIMENTO DA DO PARA 
DIGITAÇÃO NO SIM 
- 1ª via cor branco será enviada para 
secretaria municipal de saúde (SMS) e é por 
meio dessa via que as informações são 
digitadas no SIM e enviadas para o Ministério 
da Saúde. 
- 2ª via cor amarelo será entregue aos 
familiares do falecido, para registro em 
Cartório de Registro Civil e emissão da 
Certidão de Óbito, posteriormente essa via 
amarela fica retida e arquivada no cartório. 
- 3ª via cor rosa ficará arquivada no 
prontuário do falecido caso tenha sido 
preenchida no hospital onde ocorreu o óbito 
ou será encaminhada a secretaria de saúde 
nos casos em que o óbito foi registrado em 
Cartório. 
 
 
Sistema de Informação Hospitalares do SUS 
(SIH/SUS) 
- Finalidade: Registrar todos os atendimentos 
provenientes de internações hospitalares no 
âmbito dos SUS e gerar valores para 
pagamento pelo serviço realizado. 
- Principal local de captação da informação: 
Hospitais públicos e conveniados com o SUS. 
- Instrumento de registro: Autorização de 
Internação Hospitalar preenchida pelo 
médico, odontólogo ou enfermeira obstetra. 
- É alimentado principalmente pelos dados 
contidos nas Autorizações de Internações 
Hospitalares (AIH) e pelos relatos contidos nos 
prontuários dos pacientes. 
- Com o uso dos dados provenientes do 
SIH/SUS é possível avaliar o desempenho e 
condições sanitárias, através das taxas de 
óbito e de infecção hospitalar e programar 
orçamento dos estabelecimentos. 
e-SUS HOSPITALAR: 
- O e-SUS Hospitalar é voltado para a gestão, 
atuando no controle eficaz dos processos e 
na integração dos setores do hospital, tendo 
como foco principal a assistência ao 
paciente, desde a admissão até sua alta → 
Substitui o antigo HOSPUB. 
- O sistema é composto de HIS (Hospital 
Information System): 
• Sistema centralizador e integrador das 
informações da admissão de 
pacientes, alocação de leito, 
medicação dispensada e de 
integração com diagnose/terapia. 
• PEP (Prontuário Eletrônico de 
Paciente): É um repositório onde todas 
as informações clínicas e de saúde, ao 
longo da vida de um indivíduo, estão 
armazenadas 
- O Sistema é estruturado, abrangendo as 
diversas áreas do Hospital: 
• Agendamento 
• Agência transfusional 
• Arquivo médico 
• Centro cirúrgico 
• Agendamento 
• CME 
• Enfermagem 
• Farmácia 
• Higienização 
• Internação 
• Nutrição 
• Prontuário 
• Eletrônico 
• Rouparia 
• Portaria 
Sistema de Informações sobre Nascidos 
Vivos (SINASC) 
- Finalidade: Registrar os nascidos vivos do 
país, além de fornecer informações sobre 
gestação, parto e as condições do recém-
nascido. 
- Principal local de captação da informação: 
Serviços de saúde e hospitais maternidade. 
- Instrumento de registro: Declaração de 
Nascido Vivo (DNV). A obrigatoriedade do 
registro da Declaração de Nascidos Vivos é 
dada pela Lei nº. 6.015/1973. 
- Lei nº 6.015/1973: Art. 51. Todo nascimento 
que ocorrer no território nacional deverá ser 
dado a registro no lugar em que tiver ocorrido 
o parto, dentro de quinze (15) dias, 
ampliando-se até três (3) meses para os 
lugares distantes mais de trinta (30) 
quilômetros da sede do cartório* 
* alterada pela lei nº 12.662/2012 que assegura em 
qualquer cartório do país. 
- Lei nº8.069/1990: Art. 10. Os hospitais e 
demais estabelecimentos de atenção à 
saúde de gestantes, públicos e particulares 
são obrigados a: IV - fornecer declaração de 
nascimento [...] do parto e do 
desenvolvimento do neonato. 
- A OMS considera nascido vivo odo 
produto da concepção que, 
independentemente do tempo de gestação, 
depois de expulso ou extraído do corpo da 
mãe, respire ou apresente outro sinal de vida, 
tal como batimento cardíaco, pulsação do 
cordão umbilical ou movimentos efetivos dos 
músculos de contração voluntária, estando 
ou não desprendida a placenta. 
FLUXO DE INFORMAÇÕES DA DNV DO SINASC 
- Cor branca: Deve ser enviada para a 
Secretaria de saúde para a digitação das 
informações no SINASC. 
- Cor amarela: Fica com a família até o 
momento em que a criança é registrada no 
Cartório, onde posteriormente, tal via é 
arquivada. 
- Cor rosa: Deve ficar arquivada no serviço de 
saúde (Hospital ou USF). 
DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO (DNV) 
Situações para Preenchimento da DNV 
Situações do 
Nascimento 
Responsável pelo 
preenchimento 
1 - Parto hospitalar 
ou domiciliar com 
assistência 
hospitalar posterior. 
Profissional de 
saúde que prestou 
assistência ao parto 
hospitalar ou à 
gestante logo após 
o parto. 
Profissional de 
saúde que prestou 
assistência ao parto 
hospitalar ou à 
gestante logo após 
o parto. 
2 - Parto domiciliar 
com assistência 
prestada por 
profissional de 
saúde ou parteira 
tradicional. 
Profissional de 
saúde ou parteira 
tradicional que 
prestou assistência 
ao parto domiciliar. 
Profissional de 
saúde ou parteira 
tradicional que 
prestou assistência 
ao parto domiciliar. 
3 - Parto domiciliar 
sem assistência 
prestada por 
profissional de 
saúde ou parteira 
tradicional. 
Oficial de registro 
do Cartório. 
4 - Parto domiciliar 
sem assistência 
prestada por 
profissional de 
saúde ou parteira 
tradicional, ocorrido 
em área coberta 
pela ESF ou pela 
estratégia de ACS. 
Um profissional de 
saúde devidamente 
habilitado, 
pertencente à 
equipe ou unidade 
a que a mãe da 
criança esteja 
vinculada. 
 
Sistema de Informações de Agravos de 
Notificação (SINAN) 
- Finalidade: Padronizar a coleta e o 
processamento de dados sobre os agravos 
de notificação em todo o território nacional e, 
assim, fornecer informações para a análise do 
perfil de morbidade, contribuindo para a 
tomada de decisões nos níveis municipal, 
estadual e federal → Os agravos de 
notificação são detalhados pela Portaria nº 
1.061/202 
- Principal local de captação da informação: 
Serviços de saúde públicos e privados que 
atenderem o usuário primeiro. 
- Instrumento de registro: Ficha Individual de 
Notificação (FIN), Ficha Individual de 
Investigação (FII) e Requisição de exames do 
gerenciador do sistema ambulatorial (GAL). 
DEVERES DO PROFISSIONAL 
- Usar a Ficha Individual de Notificação (FIN) 
que é um instrumento padronizado, pré-
numerado e emitido pela SVS/MS, mediante 
a suspeita de casos de doenças de 
notificação compulsória ou agravos 
inusitados, surtos ou para realizar a 
notificação negativa, ou seja, comunicar a 
não ocorrência de doenças de notificação 
compulsória na unidade de saúde 
notificante. 
- Usar a Ficha Individual de Investigação (FII) 
que é específica para cada doença de 
notificação compulsória e representa um 
roteiro de investigação para cada agravo. 
Com ela é possível levantar dados que 
possibilitem a identificação da fonte de 
infecção e dos mecanismos de transmissão 
de doenças. 
- Nos casos de doenças com alto risco de 
transmissibilidade e poder de disseminação a 
notificação da suspeita deve ser feita em até 
24h (Notificação Imediata) para o Ministério 
da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, 
Secretaria Municipal de Saúde. 
- As demais doenças que não se enquadram 
nos risco acima citados devem ser notificadas 
todas as semanas (Notificação Semanal). 
- Usar a ficha de requisição de exames 
laboratoriais (GAL) para solicitar as sorologias 
ou mesmo outros exames diagnósticos 
necessários para investigar o agravo/doença 
de notificação compulsória e entregar para o 
usuário realizar a coleta. Outra possibilidade é 
enviar essa ficha preenchida diretamente 
para o LACEN municipal ou outro órgão 
responsável pela coleta do material. 
- De posse da ficha GAL, o laboratório insere 
as informações no sistema e monitora os 
resultados para dar seguimento ao caso. 
Doenças/Agravos 
de notificação 
Imediata 
Doenças/Agravos 
de notificação 
Semanal 
Cólera Casos de Dengue 
Malária na região 
extra-amazônica 
Hanseníase 
Raiva Humana Sífilis na Gestação 
Sarampo/rubéola 
Doença de Chagas 
crônica 
Violência sexual e 
tentativa de suicídio 
Violência doméstica 
e outras violências 
 
- Ainda conforme a Portaria nº 1.061/2020, 
devem ser notificados os eventos de saúde 
pública (ESP): situação que pode constituir 
potencial ameaça à saúde pública, como a 
ocorrência de surto ou epidemia, doença ou 
agravo de causa desconhecida, alteração 
no padrão clínico epidemiológico das 
doenças conhecidas, considerando o 
potencial de disseminação, a magnitude, a 
gravidade, a severidade, a transcendência e 
a vulnerabilidade, bem como epizootias ou 
agravos decorrentes de desastres ou 
acidentes; 
- Dessa forma, a SARS-COV-2 entra como um 
agravo de notificação compulsória IMEDIATA. 
e-SUS VE Vigilância Epidemiológica da Gripe 
- Finalidade: O e-SUS VE foi desenvolvido 
pelo DATASUS exclusivamente para atender a 
alta demanda de notificações devido ao 
COVID-19. 
- Principal local de captação da informação: 
Unidades públicas (atenção primária e 
pronto atendimento) e unidades privadas 
(clínicas, consultórios etc.). 
- Instrumento de registro: Por meio da Nota 
técnica nº 20/2020,o Ministério da Saúde 
reforça a importância da realização da 
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA dos casos de 
Síndrome Gripal (SG) leve no e-SUS VE, por 
meio do link 
(https://nofica.saude.gov.br/login). 
- Síndrome Gripal (SG): Indivíduo com quadro 
respiratório agudo, caracterizado por 
sensação febril ou febre*, mesmo que 
relatada, acompanhada de tosse OU dor de 
garganta OU coriza OU dificuldade 
respiratória. *Na suspeita de COVID-19, a 
febre pode não estar presente. EM 
CRIANÇAS: considera-se também obstrução 
nasal, na ausência de outro diagnóstico 
específico. EM IDOSOS: a febre pode estar 
ausente. Deve-se considerar também critérios 
específicos de agravamento como síncope, 
confusão mental, sonolência excessiva, 
irritabilidade e inapetência. 
SIVEP-GRIPE Sistema de Informação da 
Vigilância Epidemiológica da Gripe 
- Finalidade: Identificação dos vírus 
respiratórios em circulação no país, além de 
permitir o monitoramento da demanda de 
atendimentos por Síndrome Gripal. 
- Local de captação de informação: Hospitais 
públicos ou privados e Unidades de Vigilância 
Sentinela de Síndrome Gripal. 
- Instrumento de registro e fluxo: Por meio da 
Nota técnica nº 20/2020,o Ministério da Saúde 
reforça a importância da realização da 
https://nofica.saude.gov.br/login
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA dos casos de 
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) 
hospitalizados e dos Óbitos suspeitos, 
independente de internação, devem ser 
notificados no SIVEP-Gripe por meio do link: 
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/lo
gin.html? 
- Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): 
Síndrome Gripal que apresente: 
dispneia/desconforto respiratório OU pressão 
persistente no tórax OU saturação de O2 
menor que 95% em ar ambiente OU 
coloração azulada dos lábios ou rosto. EM 
CRIANÇAS: além dos itens anteriores, observar 
os batimentos de asa de nariz, cianose, 
tiragem intercostal, desidratação e 
inapetência. 
Sistema de Informações Ambulatoriais do 
SUS (SAI/SUS) 
- Finalidade: Registrar atendimentos, 
procedimentos e tratamentos realizados em 
cada estabelecimentode saúde no âmbito 
ambulatorial para a captação e 
processamento das contas ambulatoriais do 
SUS. Permite verificar se todos os atendidos 
em um ambulatório são moradores da região, 
indicando a falta de serviços voltados para o 
atendimento das necessidades dos 
moradores que se deslocam de muito longe 
para obter serviços de saúde. 
- Local de captação de informação: 
Unidades ambulatoriais do SUS, ambulatórios 
conveniados. 
- Instrumento de registro: Boletim de 
Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-
I) e Boletim de Produção Ambulatorial 
Consolidada (BPA-C), e para procedimentos 
de alto custo/complexidade como 
hemodiálise, terapia oncológica entre outros, 
utiliza-se o instrumento de Autorização para 
Procedimentos de Alto custo/complexidade 
(APAc). 
- Fluxo: Os serviços municipais consolidam as 
informações e enviam para o Estado que por 
sua vez envia para o DATASUS. 
- O profissional que preenche o BPA-I deve 
atentar para os campos que exigem os dados 
do Cartão Nacional do Profissional, o Código 
Brasileiro de Ocupação (CBO), Cartão 
Nacional de Saúde (CNS) do Usuário com sua 
data de nascimento e município de 
residência. Deve atentar ainda para a 
inclusão de um CID compatível com o 
procedimento codificado pelo SIGTAP 
(Sistema de Gerenciamento da Tabela de 
Procedimentos/medicamentos do SUS) e 
com o seu CBO. 
Sistema Nacional de Regulação (SISREG) 
- Finalidade: Apoiar os gestores na tarefa de 
gerenciar a operação das centrais de 
regulação das consultas e internações 
hospitalares. O sistema possui dois módulos 
independentes: a Central de Marcação de 
Consultas (CMC) e a Central de Internação 
Hospitalar (CIH). 
- Local de captação de informação: Centrais 
de regulação dos municípios e estados. 
- Instrumento de registro: Autorização de 
Internação Hospitalar (AIH) e Autorização 
para procedimentos de alto 
custo/complexidade (APAC), Autorização de 
marcação de consultas e exames. 
- Fluxo: As marcações de consultas e 
solicitação de exames oriundas da atenção 
básica são enviadas para as centrais de 
regulação onde são autorizadas. Nos 
hospitais ou serviços especializados as AIH e 
APAC são preenchidas e digitadas em um 
sistema online e as informações são envidas 
para autorização. 
e-SUS SAMU 
- Finalidade: Apoiar os gestores na tarefa de 
gerenciar a operação das centrais de 
regulação das consultas e internações 
hospitalares. O sistema possui dois módulos 
independentes: a Central de Marcação de 
Consultas (CMC) e a Central de Internação 
Hospitalar (CIH). 
- Local de captação de informação: Centrais 
de regulação dos municípios e estados. 
- Instrumento de registro: Autorização de 
Internação Hospitalar (AIH) e Autorização 
para procedimentos de alto 
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/login.html
https://sivepgripe.saude.gov.br/sivepgripe/login.html
custo/complexidade (APAC), Autorização de 
marcação de consultas e exames. 
- Fluxo: As marcações de consultas e 
solicitação de exames oriundas da atenção 
básica são enviadas para as centrais de 
regulação onde são autorizadas. Nos 
hospitais ou serviços especializados as AIH e 
APAC são preenchidas e digitadas em um 
sistema online e as informações são envidas 
para autorização. 
Sistema Nacional de Regulação (SISREG)l 
- Finalidade: Captura de dados do SAMU 
(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) 
e os registros dos procedimentos realizados 
nos atendimentos de urgência. O sistema que 
permite a regulação dos 
solicitantes/pacientes, gravando históricos de 
procedimentos médicos tomados, veículos 
enviados com seus respectivos horários e 
fornecendo relatórios de gestão e estatísticas. 
- Local de captação de informação: Durante 
os atendimentos realizados pelo Técnico 
Auxiliar de Regulação Médica e pelos 
médicos. 
Sistema de Informação do Câncer de Colo de 
Útero e Mama (SISCAN 
- Finalidade: Acompanhar o desenvolvimento 
das ações do plano de controle do câncer 
de colo do útero e mama. 
- Local de captação de informação: 
Unidades básicas de saúde e Rede 
laboratorial pública e credenciada ao SUS. 
- Instrumento de registro: Ficha de 
solicitação de Mamografia e Ficha de 
solicitação do citopatológico. 
- Fluxos: As ESF e serviços especializados 
realizam a coleta do material para o exame 
citopatológico, bem como solicitam o exame 
da mamografia de rastreio ou de diagnóstico 
para mulheres em idade de risco e enviam o 
material para a rede laboratorial que analisa 
e mediante resultado dos exames, lança os 
registros no SISCAN. 
Sistema de Informação do Programa 
Nacional de Imunizações (SI-PNI) 
- Finalidade: Contribuir para o controle, 
eliminação e/ou erradicação das doenças 
transmissíveis e imunopreveníveis, com a 
imunização sistemática da população e 
possibilitar aos gestores envolvidos no 
programa uma avaliação dinâmica do risco 
quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, 
a partir do registro dos imunobiológicos 
aplicados e do quantitativo populacional 
vacinado. Possibilita também o controle do 
estoque de imunobiológico necessário aos 
administradores que têm a incumbência de 
programar sua aquisição e distribuição. 
- Principais locais de captação de 
informação: Centros municipais de 
imunização, centros de referência de 
imunobiológicos especiais, unidades básicas 
informatizadas. 
- Instrumento de registro e fluxo: Cada 
subsistema do SI-PNI possui uma forma 
sistematizada e digital para a coleta de 
dados após a inserção das informações no 
sistema os dados são enviados para o 
DATASUS/Ministério da Saúde. 
Avaliação do Programa de Imunizações 
(API) 
- Registra, por faixa etária, as doses de 
imunobiológicos aplicadas e calcula a 
cobertura vacinal, por unidade básica, 
município, regional da Secretaria Estadual de 
Saúde, estado e país. Fornece informações 
sobre rotina e campanhas, taxa de 
abandono e envio de boletins de imunização. 
Pode ser utilizado nos âmbitos federal, 
estadual, regional e municipal. 
Apuração dos Imunobiológicos Utilizados 
(AIU) 
- Permite realizar o gerenciamento das doses 
utilizadas e das perdas físicas para calcular as 
perdas técnicas a partir das doses aplicadas. 
Desenvolvido para a gestão federal, 
estadual, regional e municipal. 
- Sistema de Informações dos Centros de 
Referência em Imunobiológicos Especiais 
(SICRIE): Registra os atendimentos nos CRIEs e 
informa a utilização dos imunobiológicos 
especiais e eventos adversos. 
Sistema de Informação da Saúde da Atenção 
Básica (SISAB) 
- Finalidade: Captar os dados para fins de 
financiamento e de adesão aos programas e 
estratégias da Política Nacional de Atenção 
Básica. 
- Principais locais de captação de 
informação: S erviços da AB (USF, Equipe 
Multiprofissional, Consultório na Rua, 
Academia da Saúde e Programa Saúde na 
escola) e equipes do Serviço de Atenção 
Domiciliar. Há duas modalidades para 
registro dos dados. 
- Coleta de dados simplificada (CDS) e 
Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC) → 
Em ambas é exigido o registro do cartão do 
SUS do usuário e do profissional de saúde. 
Atualmente o SISAB é composto por 11 
instrumentos de registro/ fichas 
1 Ficha de cadastro do domicílio 
2 Ficha de cadastro do indivíduo 
3 Ficha de visita domiciliar e territorial 
4 Ficha de atendimento individual 
5 Ficha de atendimento odontológico 
6 Ficha de atividades coletivas 
7 Ficha de procedimentos 
8 Marcadores de consumo alimentar 
9 Ficha de Vacinação 
10 Ficha de avaliação e admissão SAD 
11 Atendimento domiciliar SAD 
 
- A pesar do SAD ser um serviço vinculado ao 
financiamento da atenção especializada 
(Nível secundário) as suas fichas foram 
adaptadas e incluídas no SISAB tendo em 
vista a atuação integradas dessas equipes às 
equipes de Atenção básica. 
- Alguns sistemas foram descontinuados e as 
informações antes colhidas por tais sistemas 
tiveram a inclusão no SISABpor meio de novas 
fichas. 
Sistema 
descontinuado 
Ficha incluída no 
SISAB 
SIAB 
Ficha de cadastro 
individual, 
domiciliar, visita 
domiciliar e territorial 
SIA-SUS na Atenção 
Básica (BPA) 
Ficha de 
procedimentos 
SIS HIPERDIA 
Ficha de 
atendimento 
individual 
SIS PRENATAL 
Ficha de 
atendimento 
individual 
SISVAN 
Ficha de 
Marcadores de 
consumo alimentar 
SI-PNI (Subsistema-
AIU) 
Ficha de vacinação

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