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Tolerância e autoimunidade

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Imunologia Médica 
 
1 @manuresumos 
 
 
 
 
 
 
Conceitos gerais : 
Tolerância imunológica : será o estado 
imunológico pela resposta efetora diminuída ou 
ausente 
A tolerância é um estado imunológico de não 
responsividade que pode ser induzida tanto por 
antígenos próprios quanto não próprios 
Doenças autoimunes serão a perda da 
tolerância ao próprio . 
Passar pelo processo de contato com o 
antígeno e não gera resposta ou ocorre a 
anergia que será a falta de conexão , ou o SI 
sofre apoptose 
IMPORTANTE: 
 Se a célula é autorreativa = sofre 
apoptose 
 Anergia : falta conexão para gerar o 2ª 
sinal do MHC , ou o linfócito não se liga 
 Induzir tolerância em doenças alérgicas 
= vai introduzindo o veneno aos poucos 
 Caso um paciente recebe transplante 
de rim por exemplo, não totalmente 
compatível , toma corticoide por 
determinado tempo e 
imunossupressores , e ele será aceito 
com o passar dos anos = EVITA a 
rejeição do órgão 
Obs: um mesmo antígeno pode induzir a uma 
resposta imune e um processo de tolerância . 
Dependendo do local que ele for inserido 
Obs: Via intra-dermica e subcutânea 
=favorecem a resposta imune ; Já a via 
endovenosa e oral=favorecem a uma tolerância 
imunológica . 
Porque a tolerância é importante ? 
É para manter o sistema em equilíbrio e 
homeostasia 
Não é viável que esse responda 
demasiadamente ,pois se torna maléfico para o 
sistema imune 
Seleção dos linfócitos T restritos ao MHC : 
 Células tronco  célula pró-T 
cd8/cd4 TimoMaturaCélula T 
imatura duplo positiva cd8/cd4 , se 
apresentam ao mhc , caso venham a se 
ligar fracamente não são autorreativas , 
então sua seleção é negativa 
 Caso venham a se ligar fortemente ao 
mhc tipo 1 ou 2 , induz a apoptose , e 
destrói esse linfócito T . Já é um 
controle para não gerar doença 
autoimune 
Tolerancia imulogica : não é para atacar 
antígenos próprios 
Autoimunidade : quando há quebra da 
tolerância , gera uma doença autoimune 
Doença autoimune : falha na autolerancia 
com lesão celular e tecidual e pode atuar 
em órgãos específicos ou via sistêmica 
:lúpus , artrite reumatoide 
Autoimunidade : 
1- Será falhas na autoimunidade , 1-2% dos 
indivíduos sofrem com doenças 
autoimunes 
 
 
 
 
 
 
Imunologia Médica 
 
2 @manuresumos 
2- Heterogêneas como questões 
hormonais , multifatoriais , questões 
exógenas . 
3- Ocorrem , provavelmente por falhas 
genéticas que produz anticorpos contra 
a doença e que pode se ligar com 
outros tecidos -mimetismo molecular- 
Autoimunidade especifica para o tecido 
:falha na tolerância especifica , na seleção 
negativa -no timo-, serão ativados e vão 
para a corrente sanguínea e gera doença 
autoimune 
Anormalidades nos linfócitos/teciduais : 
1- Tolerância central = será induzida nos 
órgãos linfoides primários , todos os 
linfoides passam por um estagio em que 
o encontro com o antígeno induz 
preferencialmente a tolerância 
2- Quando ele não ataca o não-self, segue 
para a corrente sanguínea em direção 
aos órgãos linfoides secundários para 
serem maturados 
3- Caso o linfócito se ligue fortemente aos 
antígeno próprio – seleção negativa e 
induz a apoptose- 
4- Quando ocorre a expansão clonal , ele 
pode deixar que algum escape e passe 
e se ligue fortemente , ou ocorre a 
eliminação , ou ocorre a anergia-inativa a 
célula sem a sua morte – 
5- Reconhece que se ligam ao MHC 
=seleção negativa 
A tolerância central : deleção de clones 
autorreativos , concentração de autoantígenos 
no timo , irá depender : se tiver altas 
concentrações no timo , afinidade com os 
TCRs, maior será a possibilidade de sofrer 
seleção negativa 
Mecanismo de Tolerancia dos linfócitos T 
Central : 
 O LT imaturo sofre deleção clonal 
quando reconhece antígenos no timo , 
por meio de seleção negativa ;Órgão 
linfoide primário 
 Quando reconhecem antígenos 
próprios são eliminados 
 Concentração de auto-antigenos , e a 
afinidade dos receptores das células 
T(TCR) 
 Proteínas processadas  associa as 
moléculas do MHC  se os timócitos 
duplo positivos encontrarem o auto 
antígeno , o resultado é morte celular 
A Tolerância periférica do linfócito T : quando 
as células T caem na circulação , reconhecem 
os antígenos próprios na periferia e se tornam 
incapazes de responder aos antígenos 
Devido a anergia , deleção clonal ou supressão 
das células T 
Anergia :insuficiência de 2ª sinal , ausência de 
co-receptor do 2 sinal, bloqueia o B7; Ou 
quando ocorre de 1ª sinal o peptídeo 
apresentado está com falhas 
Deleção : ativação repetida dos linfócitos T , 
por antígenos que resulta na morte de células 
ativadas , células auto- reativas ; Na ausência da 
imunidade inata 
Supressão das células T : Células Treg( inibem 
a ativação de linf T efetor ; Resposta 
reguladora , regula todos os tipos de resposta 
imune , impede o efeito lesivo dessas; São 
produzidas mediante o reconhecimento de 
antígenos próprios no timo ou nos órgãos 
linfoides periféricos 
Antígenos tolerogênicos : presente em órgãos 
generativos -linfoides primáros-,não 
desencadeiam 2ª sinal ,não ativa sistema imune 
 
Imunologia Médica 
 
3 @manuresumos 
inato , são características de genes 
imunogênicos , possuem um longo tempo até a 
célula gerar apoptose .; 
Na medula possui um forte reconhecimento 
dos antígenos próprios , expressa o receptor 
antigênico e manda para a corrente sanguínea 
IMPORTANTE : 
Na tolerância central dos linfócitos B ocorrem 
da mesma maneira que os linfócitos T , porém 
na tolerância central ocorre a edição de 
receptor e ainda a anergia central . 
Edição de receptor : A célula B na medula 
óssea encontram antígenos próprios podem 
também responder a esses antígenos pela 
reativação dos seus genes e expressam uma 
nova cadeia de IG , adquirindo uma nova 
especificidade , novo formato . Esse processo é 
potencial para células B auto-reativas perderem 
sua reatividade e sobreviverem 
Caracteristicas Linfoci T Linf B 
Sitio : Timo/ periferia Medula 
/periferia 
Estimulo de 
indução: 
Central(reconh
ece alta 
afinidade do 
antígeno no 
timo) 
Periférica 
(deficiência de 
co-estimulador) 
Central: 
reconhece 
afinidade na 
medula ) 
Periférica ( 
reconhecim 
de antígeno 
sem o LT 
Estágio de 
maturação: 
Timócito= 
cd8/cd4/ duplo 
positivo 
Linf B 
imaturo-IgM , 
IgD 
Mecanismos: Centra: 
deleção clonal 
Periférica : 
anergia , 
apoptose 
Central: 
deleção clonal, 
edição de 
receptor 
Periférica : 
anergia , 
apoptose , 
falha na 
entrada nos 
folículos 
linfoides 
 
Auto- Imunidade 
Fatores genéticos , risco relativo de 
desenvolvimento de uma doença autoimune 
em indivíduos que herdam alelos específicos ; 
ex :espondialite -alelo=B27 90 a 100% ; Diabetes 
= DR3/DR4 aumentam em 25% 
Auto -tolerancia : anergia ; Indunção de co- 
estimuladores nas APCs 
Mimetismo molecular : imita a estrtura do 
micróbio , célula T auto -reativa que reconhece 
o peptídeo microbiano 
Quebra dos mecanismos da tolerância : falha no 
timo , genes reguladores , fatores de 
transcrição , fatores de expressão ectópica de 
autoantígenos no timo 
. Falha na seleção negativa do timo . ; Libera 
antígenos sequestrados : após um trauma tem 
a liberação do antígeno e gera doença 
autoimune ; proteína do cristalino , oftalmia 
simpática e pode vir a gerar cegueira no 
individuo; 
Mimetismo antigênico ou molecular : 
sequencias proteicas similares em patógenos e 
vertebrados-reatividade cruzada – ex: 
esclerose múltipla , influenza , adenovírus, 
poliomielite . 
 Expressão inapropriada do MHC : mhc tipo 2 -
linfócito auxiliar-, e aumento de mhc classe 1 em 
células não APC - possível mecanismo = 
trauma , resposta inflamatória , aumenta 
interferon gama , causa expressão de mhc 2, 
ativa as células Th auto-reativas e gera 
autoimunidade

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