Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE QUÍMICA/DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA – QUI 01-031 NOME: Felipe Nunes________________ TURMA: 218603 RELATÓRIO DE AULA EXPERIMENTAL PRÁTICA 4: GRAVIMETRIA 1) Calcule, a partir dos dados fornecidos para cada analista (Tabela de resultados dos analistas), a concentração percentual de sulfato na amostra, demonstrando todos os cálculos envolvidos. Expresse o resultado com 4 algarismos significativos. Preencha a Tabela abaixo informando os dados e resultados obtidos referente a análise. Tabela 1: Resultados da Prática de Determinação Gravimétrica de Sulfato Massa de pesagem do precipitado após a calcinação (g) 0,4101 Agente precipitante BaCl2 Forma de pesagem BaSO4 Fator gravimétrico 0,4115 % SO4 2- na amostra 58,96% Com base no vídeo da aula, responda as seguintes questões: 2) Quais as vantagens e limitações da técnica de gravimetria? A técnica gravimétrica oferece precisão e exatidão na análise de substâncias em amostras e, além disso, é necessário um aparato simples para sua execução. Sendo assim, é uma análise de baixo custo já que vidrarias, fornos e balanças são equipamentos básicos de um laboratório. No entanto, uma desvantagem é o tempo de duração da técnica pois a presença de substâncias interferentes ou impurezas na amostra implica em mais etapas na análise. Outra desvantagem é que erros na manipulação de vidrarias, no preparo de soluções e na pesagem tem grande impacto no resultado final. Como a etapa de precipitação na análise gravimétrica pode influenciar na exatidão do resultado? A influência na exatidão do resultado nesta etapa pode se dar pela presença de impurezas ou ainda quando o processo não forma cristais grandes e facilmente filtráveis/laváveis. A impureza dos precipitados pode ocorrer quando íons em excesso da solução ficam adsorvidos na superfície do ppt em formação (Adsorção); quando íons e impurezas são aprisionados dentro de um cristal em formação (Oclusão); ou ainda quando íons semelhantes são substituídos no retículo cristalino (Formação de cristal misto). 3) Qual o tipo de contaminação que pode ocorrer na determinação de sulfato e que não pode ser eliminada pelo processo de digestão? Cite o procedimento para evitar? A formação de cristal misto pode ocorrer na determinação de sulfato e não pode ser eliminada pela digestão. Nesse caso, cátions Pb²+ ou Sr²+ contaminantes substituem o Ba²+ em BaSO4 formando parte do arranjo cristalino do precipitado. Para evitar esse tipo de contaminação, o que pode ser feito é a remoção de íons interferentes antes da precipitação. 4) Como o pH pode influenciar na análise gravimétrica? Cite um exemplo desta influência? O tamanho das partículas está relacionado a propriedade de supersaturação relativa (SR = Q-S/S) onde Q é a concentração do soluto em qualquer instante e S sua solubilidade no equilíbrio. Como a solubilidade do precipitado depende do pH, cristais de tamanho maior também podem ser obtidos controlando o pH. Um exemplo são os cristais grandes de oxalato de cálcio que podem ser obtidos pela formação do precipitado em uma solução levemente ácida na qual o sal é moderadamente solúvel. 5) Por que uma supersaturação relativa alta é indesejável numa precipitação gravimétrica? Que medidas podem ser tomadas para diminuir a supersaturação relativa durante uma precipitação? De acordo com o mecanismo de precipitação (SR = Q-S/S), quando a supersaturação relativa é elevada, a velocidade de nucleação se sobrepõe à velocidade de crescimento dos cristais. Sendo assim, um grande número de pequenas partículas mais difíceis de serem filtradas são formadas. Medidas para diminuir a SR incluem: Temperaturas altas para aumentar a solubilidade (S) do precipitado; Soluções diluídas para minimizar Q e a adição lenta do agente precipitante com agitação. Tabela de resultados obtidos dos analistas da prática de Gravimetria para calcular o teor de sulfato na amostra. Use o dado correspondente ao seu nome fornecido abaixo. Analista Nome Massa de amostra pesada, g Massa do cadinho + tampa inicial, g Massa do cadinho + tampa após calcinação, g 1 ADRIANO LAZZARI DA SILVA 0,3124 37,6995 38,1500 2 ALEXANDRA DOS SANTOS NEGREIROS 0,3010 34,3699 34,8512 3 ARIELI DOS SANTOS DOS SANTOS 0,2289 34,0262 34,3603 4 CLÁUDIA PEIXOTO NUNES 0,2374 37,6496 37,9898 5 FELIPE NUNES MACIEL 0,2862 38,2220 38,6321 6 GABRIEL HANAUER 0,3388 36,3508 36,8452 7 GIOVANNI ZARPELON RIBEIRO 0,3102 33,6500 34,0953 8 LARISSA MENEGHINI 0,2122 41,4320 41,7444 9 LUCIANA MARTENS SCHERER 0,2444 39,8136 40,1731 10 MARIA LUIZA MENDES DE OLIVEIRA 0,3056 34,5050 34,9535 11 NÍCOLAS POLLY 0,2966 35,4065 35,8375 12 ANA BEATRIZ DE OLIVEIRA DA SILVA 0,2509 33,1586 33,5215 13 CECILIA DE ALMEIDA DA SILVEIRA 0,3388 36,3508 36,8452 14 DANIELA DORNELLES KERN 0,3102 33,6500 34,0953 15 GABRIELE DA SILVA REICHERT 0,2122 41,4320 41,7444 16 LETÍCIA FORTES DA SILVA 0,2444 39,8136 40,1731 17 LUAN DE ANDRADE FRANZON 0,3056 34,5050 34,9535 18 PÂMELA VIANINI DA SILVA 0,2966 35,4065 35,8375 19 TIAGO ALVES SAIBRO 0,2509 33,1586 33,5215
Compartilhar