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RELATORIO DE FLOTAÇAO JACIANY

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CATALÃO 
FACULDADE DE ENGENHARIA 
CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS 
 
 
 
 
 
 
 
JACIANY MAYARA BATISTA SOARES CABRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS DE FLOTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CATALÃO-GO 
AGOSTO/2021 
 
 
 
JACIANY MAYARA BATISTA SOARES CABRAL 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS DE 
FLOTAÇÃO 
 
 
 
Relatório das aulas práticas da 
disciplina de Flotação 
apresentado ao docente da 
mesma como parte da segunda 
nota da disciplina. 
 
 
 
 
 
DOCENTE: PROFA. DRA. ELENICE MARIA SCHONS SILVA 
 
 
 
 
 
 
CATALÃO-GO 
 AGOSTO/2021 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. pH NA FLOTAÇÃO .......................…….......................................................................2 
 1.1. Introdução .........................................................................…….....…................2 
 1.2.Equipamentos para medição de pH ...................……………..………...............3 
 1.3. Medição do pH............................................................................……….…......3
 1.4.Reguladores de pH ....................................……………..............…..……..…...4 
 1.5.Influência do pH na flotação .............................................................…….........4 
 1.6.Importância da medida de pH na flotação ................................…….............….5 
 1.7.Preparo de solução 3M de KCl ................…………….............……............….5 
 REFERÊNCIAS ..........................................……......................................…....….5 
2. PREPARO DE SOLUÇÕES .....................................................................……............6 
 2.1.Introdução .......................................................................................…….……...6 
 2.2.Concentração ......................................................……........................…....…....6 
 2.3.Diluição .................................................................................................…….....6 
 2.4.Materiais Utilizados ...................................……......................................…......7 
 2.5.Preparo de Soluções ...........................................................……..............…......7 
 2.6.Importância do preparo de soluções na flotação...................………........…......7 
 REFERÊNCIAS ...............................................................................………..…......7 
3. PREPARO E DOSAGEM DE REAGENTES PARA FLOTAÇÃO ...............…......8 
 3.1.Introdução .........................................................................................…….….....8 
 3.2.Reagentes utilizados em um processo de flotação............................……...…...8 
 3.2.1 Ativadores ..................................................................................….....8 
 3.2.2 Coletores ....................................................................................….….9 
 3.2.3 Depressores...........................................................................………...9 
 3.2.4 Espumantes ...........................................................................…...…....9 
 3.2.5 Reguladores de pH ........................................................…..…..........10 
 3.3 Preparação de reagentes......................................................………..................10 
 3.3.1 Saponificação ................……........................................…..…..........11 
 3.3.2 Gelatinização ..........………...........................................…..…..........12 
 REFERÊNCIAS.......................................................................….......……............12 
4. MICROFLOTAÇÃO EM TUBO DE HALLIMOND......................…….................13 
 4.1.Introdução .......................................................................................……..........13 
 4.2.Tubo de Hallimond .....................................................................……..............13 
 REFERÊNCIAS .................................................................……..............…..........14 
5. FLOTAÇÃO EM CÉLULA MECÂNICA DE BANCADA......…....……................15 
 5.1.Introdução ..........................................................................................…….......15 
 5.2.Células Mecânicas .............................................................................…….......16 
 REFERÊNCIAS .........................................................................…….....…...........18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. pH NA FLOTAÇÃO 
 
 1.1. Introdução 
 
 O pH é um dos fatores que influencia diretamente no processo de flotação. Este 
termo pH significa potencial hidrogeniônico e consiste basicamente de uma escala numérica 
que mede o grau de acidez, neutralidade e alcalinidade de uma solução, sendo esta 
determinada pela concentração de íons de hidrogênio (H+). O pH varia de acordo com a 
composição de cada substância, assim como a temperatura (PETRIN, 2016). 
 
 1.2. Medição do pH 
 
 O pH possui uma escala que varia de 0 a 14 que tem a função de medir a acidez, 
caso o valor medido fique em torno de 0 e 6, neutralidade se o valor for em torno de 7 e 
alcalino entre 8 e 14. Em se tratando de caráter ácido, ele cresce da direita para a esquerda 
e a alcalinidade cresce da esquerda para a direita. Na escala de pH, quanto mais próximo de 
0 for o valor do pH, maior será a sua acidez e quanto maior for o valor do pH, mais alcalina 
será a substância. 
 Os indicadores de pH consistem de um tipo de medição qualitativa sendo usados 
para indicar se um meio é ácido ou básico. Os tipos de indicadores de pH existentes são: 
Solução de fenolftaleína, papel tornassol e indicar ácido-base, pouco utilizados 
industrialmente (PETRIN, 2016). 
 
 1.3. Equipamentos para medição de pH 
 
 O pHmetro, figura 1, é um aparelho utilizado em laboratórios, que realiza a medição 
do pH de uma solução. O pHmetro é constituído de um eletrodo que é acoplado a um 
equipamento, e através de seu sensor, transmite informações que são convertidos em pH 
utilizado em laboratório (SPLABOR, 2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - pHmetro (modelo da marca Hanna). Fonte: Google. 
 
 1.4. Reguladores de pH 
 
 O pH é uma das variáveis operacionais que influencia de forma acentuada nos 
processos de flotação de minérios. A variação do pH pode ser notada na carga elétrica 
superficial das partículas, na ionização dos reagentes e íons solúveis presentes na polpa, na 
solubilização dos minerais, na densidade de adsorção dos reagentes e no estado de dispersão 
das partículas finas (BALTAR, 2010). 
 O controle do pH é realizado por meio da adição de reagentes inorgânicos 
denominados de reguladores de pH, os quais liberam íons, H+ ou OH-, responsáveis pela 
modulação do pH. A grande maioria dos processos de flotação ocorrem em meio alcalino. 
Os reguladores alcalinos que são mais utilizados são o hidróxido de sódio (NaOH), 
hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) e carbonato de sódio (Na2CO3). Os reguladores, além de 
ajustar o pH, liberam espécies químicas que podem afetar o processo de flotação em maior 
ou menor intensidade (BULATOVIC, 2007). 
 
 1.5. Influência do pH na flotação 
 
 Em um processo de flotação, o pH está ligado diretamente na formação da carga 
elétrica de diversos minerais, na ionização e adsorção dos reagentes, na ionização das 
espécies químicas dissolvidas na polpa e no estado de dispersão das partículas finas 
(BALTAR, 2010). O valor de pH da polpa na flotação é muito importante para que se tenha 
um bom desempenho dos reagentes empregados, este também influencia no estado de 
 
 
dispersão das partículas minerais em meio aquoso e nas cargas superficiais de alguns grupos 
minerais. 
 
 1.6. Importância da medida de pH na flotação 
 
 O pH na flotação é um que causa grande influência sobre acarga elétrica superficial 
das partículas, chamado de potencial zeta, ionização e adsorção dos reagentes, estado de 
dispersão das partículas finas e solubilização de minerais. As partículas minerais ao passar 
pelo processo de cominuição adquirem cargas na sua superfície. E após esse processo, ao 
entrar em contato com o meio aquoso no processo de flotação, serão ionizadas, ou seja, 
ocorrerá a adsorção de íons presentes nessa solução, na superfície do mineral. Então, 
dependendo do valor do pH presente nesta solução, as partículas minerais poderão ser ou 
não flotadas (LUZ, et al., 2010). 
 
 1.7. Preparo de solução 3M de KCl 
 
 Com a massa molar do KCl sendo de, aproximadamente, 74.55 gramas por mol, 
pesa-se em uma balança 22.365 gramas de cloreto de potássio e transfere a solução para um 
balão de fundo chato de 100 mL. Na sequência, coloca-se 50 mL com água destilada, e agita 
até que todo sólido se dissolva. A seguir, completa-se 100 mL com água, e agita-se 
novamente, dessa forma tem-se KCl 3M. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BALTAR, C. A. M. Flotação no tratamento de minérios. 2a. ed. Recife: Ed. Universitária 
da UFPE; 2010. 
 
BULATOVIC, S. M. Modifying reagents. In: BULATOVIC, S. M. Handbook of Flotation 
Reagents. Canada: Elsevier Science & Technology Books, 2007. 
 
LUZ, Adão Benvindo da; SAMPAIO, João Alves; FRANÇA, Silvia Cristina Alves. 
Tratamento de Minérios. 5. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2010. 
 
PETRIN, Natália. Indicadores de pH. Todo Estudo. Disponível em: 
https://www.todoestudo.com.br/quimica/indicadores-de-ph. Acesso em: 01 de Ago. de 
2021. 
 
 
2. PREPARO DE SOLUÇÕES 
 
 2.1. Introdução 
 
 Uma solução consiste em uma mistura de duas ou mais substâncias que formam um 
sistema de apenas uma fase. Geralmente o componente em maior quantidade é chamado de 
solvente e aquele em menor quantidade é chamado de soluto (KASVI, 2018). Para a 
preparação de qualquer solução deve-se entender os conceitos de soluto, que é a substância 
que se dissolverá em solução, e solvente, que é a substância no qual o soluto será dissolvido 
para que se forme o produto. Solução estoque diz respeito a solução concentrada que pode 
ser armazenada e diluída conforme necessário, fornecendo soluções de menor concentração. 
Diluição é a adição de um solvente que irá reduzir na diminuição da concentração de soluto. 
E concentração é a relação entre a quantidade de soluto e a quantidade de solvente utilizada 
na solução. 
 
 2.2. Concentração 
 
 Normalmente, a concentração de uma solução é expressa em solução percentual, 
molaridade e molalidade. Ao se realizar o cálculo dos fatores de diluição, é importante que 
as unidades de volume e concentração permaneçam iguais (KASVI, 2018). Segundo a 
IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) e o Sistema Internacional de 
Unidades (SI), a quantidade de matéria é expressa em mol, independente da entidade a que 
se refere, átomos, íons ou moléculas. Logo, a maneira mais prática de expressar a 
concentração é a molaridade (KASVI, 2018). 
 A molaridade é a concentração da quantidade de matéria de uma solução, ou seja, é 
o número de mols por litro de solução. Então, um mol de uma substância é igual a seu peso 
molecular em gramas (KASVI, 2018). A concentração em molaridade é a concentração mais 
utilizada atualmente em centros de pesquisas e em indústrias, por ser utilizada 
mundialmente, facilitando a troca de informações entre laboratórios nacionais e 
internacionais (SKOOG, 2015). 
 
 2.3. Diluição 
 
 A diluição se refere ao processo de preparar uma solução de menor concentração a 
partir de concentrações mais altas. Dessa forma, o volume da solução de interesse será 
 
 
combinado com o volume de solvente adequado, alcançando a concentração que se deseja. 
Contudo, o fator de diluição é o número total de volumes em que o seu material será 
dissolvido (SKOOG, 2015). As soluções de diluição são um processo necessário no 
laboratório, pois as soluções de estoque são frequentemente compradas e armazenadas em 
formas muito concentradas (SKOOG, 2015). 
 
 2.4. Materiais utilizados para preparo de soluções 
 
• Balança analítica; 
• Balões Volumétricos; 
• Béqueres; 
• Espátula; 
• Provetas. 
 
 2.5. Preparo de Soluções 
 
 Primeiramente, o soluto (sólido) foi pesado em uma balança analítica, onde na 
sequência foi dissolvido o soluto em um béquer utilizando uma pequena quantidade de 
solvente. Logo em seguida, transferiu-se para um balão volumétrico, onde completou-se o 
volume com solvente e homogeneizou-se a solução. Por fim, as soluções foram colocadas 
em recipientes adequados, onde os mesmos foram rotulados. No caso do soluto líquido, para 
que a solução seja preparada, a quantidade de soluto deve ser medida e posteriormente 
deverá ser feito o mesmo procedimento que foi feito com o soluto sólido. 
 
 2.6. Importância do preparo de soluções na flotação 
 
 No processo de flotação o preparo de soluções é uma etapa de suma importância 
para que se tenha bons resultados, caso não seja adicionado as quantidades de reagentes 
necessárias e escolhido os reagentes adequados, o processo de flotação pode não ocorrer. 
Antes dos reagentes serem adicionados na planta industrial, são realizados testes 
laboratoriais para que se tenha as dosagens e tipos de reagentes adequados. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BISPO, Michael L., FODY, Edward P., SCHOEFF, Larry (eds.). Química Clínica: 
Princípios, Procedimentos, Correlações, 5ª edição . Manole, 2010. 
 
 
 
COMPRI-NARDY, Mariane B., STELLA, Mércia Breda, OLIVEIRA, Carolina de. 
Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica . Guanabara Koogan, 2009. 
 
Skoog, Douglas A., Donald West, F. Holler, Stanley Crouch. Fundamentos de Química 
Analítica: Tradução da 9ª edição norte-americana, 2nd edição. Cengage Learning Editores, 
2015. 
 
KASVI. Preparo de soluções em laboratório: concentração, fator de diluição e diluição 
seriada. concentração, fator de diluição e diluição seriada. 2018. Disponível em: 
https://kasvi.com.br/preparo-de-solucoes-laboratorio-concentracao-fator-diluicaoseriada/. 
Acesso em: 02 Ago. 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. PREPARO E DOSAGEM DE REAGENTES PARA FLOTAÇÃO 
 
 3.1. Introdução 
 
 Para a realização da flotação, deve-se atentar ao estado de conservação dos reagentes 
pois as características químicas dos reagentes podem ser alteradas devido as condições 
inadequadas ou do longo período de estoque. Caso isso ocorra, a utilização desses reagentes 
afetará a credibilidade dos resultados obtidos (KLIMPEL, 1980). A pesagem do reagente 
deverá ser realizada de forma minuciosa, visto que um pequeno erro poderá ter reflexos 
importantes no resultado final do processo de flotação. 
 A adição dos reagentes na prática de flotação é realizada calculando em termos de 
concentração molar ou de acordo com a relação entre reagente em gramas dividido pelo 
minério seco em toneladas. A quantidade, forma e ponto de adição dos reagentes, inclusive 
outros controles do teste, devem ser registrados na caderneta de laboratório do operador, 
com o devido cuidado e clareza. Esses dados fazem parte essencial do estudo. (LUZ et al., 
2010). 
 Para a realização do processo de flotação, é necessário que se faça uma amostragem, 
que nada mais é do que a retirada de quantidades representativas de material de um todo no 
qual se deseja amostrar, para a composição da amostra primária ou global. A importância 
de se realizar a amostragem é ressaltada, principalmente, quando entram em jogo a 
avaliação econômica de depósitos minerais, o controle de processos bem como a 
comercialização de produtos (LUZ et al., 2010). 
 Primeiramente, a amostra será submetida a uma série de etapas de preparação que 
envolvem operações de redução da granulometria, homogeneização e quarteamento, até a 
obtenção da amostra final, com a massa e granulometriaadequada será feito os ensaios e 
análises. Logo, e necessário se estabelecer qual será o objetivo, qual a quantidade de 
material que será utilizado, para que assim possa saber qual será o procedimento que será 
necessário, para que por fim possa fazer um planejamento. Posteriormente será definido 
qual será a faixa de pH, testagem de coletores e afins para assim interpretar os resultados 
que são necessários (LUZ et al., 2010). 
 
 3.2. Reagentes utilizados em um Processo de Flotação 
 
 Para um processo de flotação é necessário definir quais reagentes que serão 
 
 
utilizados, sendo eles: 
 
 3.2.1. Ativadores 
 
 Os ativadores atuam na superfície dos minerais de modo a aumentar ou melhorar a 
atuação dos coletores, consequentemente melhorando o processo de flotação dessas 
partículas minerais (LUZ et al., 2010). 
 
 3.2.2. Coletores 
 
 Os coletores são reagentes utilizados para formar uma fina camada hidrofóbica sobre 
a superfície de minerais hidrofílicos. Os coletores são geralmente classificados em função 
da carga observada em sua porção polar como catiônico, aniônico ou nãoiônico. Assim, a 
maioria dos processos eles são necessários para ter uma boa flotação (LUZ et al., 2010). 
 
 3.2.3. Depressores 
 
 Os depressores são reagentes utilizados com o intuito de melhorar a interação entre 
as moléculas de água e a superfície de determinado mineral, evitando ainda que o coletor 
adsorva sobre o mesmo, e aumentando a seletividade da operação (NASCIMENTO, 2010). 
 
 3.2.4. Espumantes 
 
 Os espumantes são compostos tensoativos heteropolares que são utilizados para 
reduzir a tensão superficial da fase líquida, proporcionando uma maior resistência do filme 
líquido da bolha de ar e consequentemente melhorando a fixação de partículas hidrofóbicas 
nas bolhas (LUZ et al., 2010). 
 
 3.2.5. Reguladores de pH 
 
 Os reguladores de pH são reagentes inorgânicos que se dissociam liberando íons H+ 
e OH-, responsáveis pela modulação do pH. O controle do pH é umas das variáveis mais 
importantes que afetam a flotação. (PERES, 2010). 
 
 3.3. Preparação de reagentes 
 
 
 
 Ao se preparar uma solução é importante que se tenha atenção a alguns passos como 
cálculo da quantidade de soluto e solvente a ser utilizada, bem como a sua diluição e 
homogeneização, seguida de armazenagem. Para realizar o preparo das soluções, os 
materiais que geralmente são utilizados são: a balança, balões volumétricos ou béqueres 
(itens nos quais se processa a diluição), espátula para manipular o reagente, provetas para 
medição do solvente e balança analítica. 
 
 3.3.1 Saponificação 
 
 A saponificação consiste de uma reação em que um éster reage em meio aquoso com 
uma base forte, ou seja, é uma hidrólise alcalina. Os produtos formados são um sal e um 
álcool. O coletor costuma ser utilizado na forma de sal. A saponificação ou neutralização 
de um ácido graxo ocorre da sua reação com uma base inorgânica. Geralmente, usa-se o 
hidróxido de sódio ou de potássio. As aminas são utilizadas sob a forma de sais solúveis. O 
ácido acético e o ácido clorídrico são os mais usados para neutralizar a base orgânica. Uma 
das razões da preferência é a atividade praticamente nula dos ânions liberados, o que é 
importante para o controle do processo (LUZ et al., 2010). 
 
 3.3.2 Gelatinização 
 
 A gelatinização é um processo que ocorre devido o rompimento de ligações pontes 
de hidrogênio quando o amido da farinha é aquecido em presença de água. Os grânulos 
aumentam de volume e rompem-se de forma irreversivelmente, formando um gel viscoso e 
translúcido. A gelatinização consiste da dilatação dos grânulos em água aquecida. A partir 
da temperatura de 58°C, os amidos começam a se romper liberando cadeias de amilose ao 
meio aquoso e, posteriormente, amilopectina, fazendo com que toda água livre seja 
absorvida formando uma pasta viscosa. (NASCIMENTO, 2010). 
 
REFERÊNCIAS 
 
BALTAR, C. A. M. Flotação no tratamento de minérios. 2a. ed. Recife: Ed. Universitária 
da UFPE; 2010. BULATOVIC, S. M. Modifying reagents. In: BULATOVIC, S. M. 
Handbook of Flotation Reagents. Canada: Elsevier Science & Technology Books, 2007. 
 
 
 
LUZ, Adão Benvindo da; SAMPAIO, João Alves; FRANÇA, Silvia Cristina Alves. 
Tratamento de Minérios. 5. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2010. Klimpel, R. R. 
Selection of chemical reagents for flotation. In: Mular, A. e Baphpu, R.B. (Ed.). Mineral 
processing plant design. AIME, 1980, p.907- 934. 
 
LUZ, J. A. M. Flotação Aniônica de Rejeito Itabirítico: Estudo de reagentes alternativos 
e modelamento polifásico do processo. (Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, 
Materiais e de Minas) – Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo 
Horizonte, 1996. 
 
NASCIMENTO, D. R.. Flotação aniônica de minério de ferro. (Dissertação de Mestrado, 
Programa de Pós-Graduação do Departamento de Engenharia de Minas da Escola de 
Minas). Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. MICROFLOTAÇÃO EM TUBO DE HALLIMOND 
 
 4.1. Introdução 
 
 A fim de economizar matéria prima e mão de obra, a pesquisa das condições ideais 
do ambiente de flotação são realizadas por meio de campanhas em menor escala em relação 
à escala industrial (Chudacek et al.,1992). Na etapa de desenvolvimento de processo, a 
pesquisa das condições ideais de seletividade na flotação pode ser realizada por meio de 
ensaios laboratoriais. Desde a utilização da flotação na indústria mineral, com o intuito de 
prever as melhores condições para um bom desempenho de grandes instalações, têm sido 
utilizados métodos de pesquisa em menor escala. 
 
 4.2. Tubo de Hallimond 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Tubo de Hallimond modificado. Fonte: GUIMARÃES, 2015. 
 
 O Tubo de Hallimond, figura 2, consiste em um tubo de vidro com suave inclinação, 
onde após a curvatura, há um local para sedimentação e coleta da porção flotada. Na posição 
extremo inferior do dispositivo se localiza um septo poroso onde ocorre a passagem do ar e 
logo acima é posicionado a barra magnética para agitação magnética (LUZ et al., 2010). 
 O tubo de Hallimond é um dos métodos de microflotação mais utilizados na 
atualidade. Como características, ele utiliza amostras de cerca de 1 ou 2 gramas, o método 
 
 
de agitação é através de uma barra magnética e não é empregado espumante pois a estrutura 
física da célula facilita o fluxo laminar (LUZ et al., 2010). 
 As principais vantagens do Tubo de Hallimond sobre as outras técnicas são: Fácil 
operação; Alto nível de repetitividade e reprodutibilidade; Baixíssimo nível de dependência 
do operador; Rapidez dos testes; Excelente controle das variáveis do teste e resultados de 
flotabilidade. Portanto é importante ressaltar que a microflotação é utilizada como ensaios 
prospectórios. De forma geral, mais importante que obter ótimos resultados, é verificar 
como o sistema se comportará diante de variações (como tipo de reagente, concentração e 
pH). Desta maneira, os testes de microflotação têm caráter qualitativo ou semiquantitativo 
 
REFERÊNCIAS 
 
CHUDACEK, M. W.; FICHERA, M. A.; ROSA, M. D.; SILVA, R. V. G. Flotation 
testing: from pure minerals to real ores. In: ENCONTRO NACIONAL DE 
TRATAMENTO DE MINÉRIOS E HIDROMETALURGIA, 15., 1992, São Lourenço. 
 
LOPES, G. M.. N-sarcosina como coletor em minérios fosfáticos com ganga de 
carbonatos. 2011. Disponível em: 
https://www.artigos.entmme.org/download/2011/flota%C3%A7%C3%A3o/2175%20- 
%20G.%20M.%20Lopes_L.%20M.%20Ant%C3%B4nio_P.R.G.Brand%C3%A3o%20 
%20NSARCOSINA%20COMO%20COLETOR%20EM%20MIN%C3%89RIOS%20F 
OSF%C3%81TICOS%20COM%20GANGA%20DE%20CARBONATOS.pdf. Acesso 
em: 02 Ago. 2021. 
 
LUZ, Adão Benvindo da; SAMPAIO, João Alves; FRANÇA, Silvia Cristina Alves. 
Tratamento de Minérios. 5. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT,2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. FLOTAÇÃO EM CÉLULA MECÂNICA 
 
 5.1. Introdução 
 
 O processo de flotação é, atualmente, um dos métodos mais empregados para 
separação mineral. O interesse da comunidade científica e das empresas mineradoras no 
processo de flotação tem crescido consideravelmente (VARELA, 2007). Dentre as 
aplicações deste processo encontram-se o processamento de minérios sulfetados (cobre, 
chumbo, zinco, níquel), oxidados (ferro, cobre, titánio, cromo, nióbio), minerais industriais 
(fosfato, magnesita, barila, quarto, carbonato de cálcio, fluorila, sais solúveis) e carvão 
(VARELA, 2007). O processamento de partículas finas e ultrafinas é uma necessidade que 
se faz presente na maioria das atividades mineiras do Brasil e do mundo. Uma vez que os 
custos de uma mineração são influenciados pelo tipo e complexidade das operações 
unitárias de beneficiamento, é natural que se busque alternativas tecnológicas visando o 
aproveitamento racional dos recursos existentes (VARELA, 2007). 
 
 5.2. Células Mecânicas 
 
 As células mecânicas são equipamentos constituídos de dois componentes básicos: 
a célula e a máquina de flotação. As células consistem de tanques projetados para receber a 
polpa alimentada, continuamente, por uma das suas faces laterais e descarregá-la pelo lado 
oposto. Podem ser usadas células individualizadas, mas a regra é agrupar conjuntos de duas 
ou mais. Numa extremidade do conjunto é instalado um compartimento de alimentação e 
na extremidade oposta, um compartimento de descarga. Estes compartimentos incluem 
alguns dispositivos para a regulagem do nível de polpa dentro das células (CHAVES, et al., 
2010). O material que é deprimido é arrastado pela corrente de água e que sai pelo fundo da 
célula, passando para a célula seguinte e, por fim, sendo descarregado pela caixa de 
descarga. Desta maneira, há dois fluxos: um fluxo de afundado no sentido da caixa de 
alimentação para a caixa de descarga e outro de espuma, ascendente dentro das células e no 
sentido oposto ao do deprimido, através das calhas. A máquina de flotação é instalada no 
interior da célula. Ela consiste de um rotor no fundo da célula, que é acionado e suspenso 
através de um eixo. O rotor precisa fornecer a energia mecânica necessária para manter a 
polpa em suspensão (CHAVES, et al., 2010). O ar aspirado passa pelo tubo dentro do qual 
gira o eixo. Em muitos casos, essa aspiração é suficiente para a flotação, porém em outros, 
é preferível injetar ar (ou outro gás) comprimido para dentro da célula e ter o controle 
 
 
também sobre essa variável (CHAVES, et al., 2010). 
 
Figura 3: Célula mecânica, modelo Wemco. Fonte: RIBEIRO, 2015 
 
 Portanto, através de uma análise do cenário atual nota-se grandes avanços 
tecnológicos, é possível notar cada vez mais o envolvimento de grandes empresas no 
desenvolvimento e aperfeiçoamento das máquinas de flotação. Em usinas de 
beneficiamento de minério de ferro, como por exemplo, em operação a mais tempo, pode 
se perceber o quão importante foi ou é a utilização das células mecânicas convencionais. 
Assim também é perceptível como as colunas puderam contribuir para o aumento da 
produção mineral, tendo como sua principal característica a capacidade de tratar 
granulometrias mais finas, que antes seriam rejeitadas, além de hoje ser fundamental no 
tratamento de minérios com teor mais baixo teor. 
 
REFERÊNCIAS 
 
CHAVES, A. P.; LEAL FILHO, L. S. L.; BRAGA, P. F. A. Flotação. In: LUZ, A.B; 
SAMPAIO, J. A; FRANÇA, S. C. A. (Eds). In: Tratamento de Minérios. 5. ed. Rio de 
Janeiro: CETEM/MCT, p. 463-468, 2010 
 
 
 
LUZ, Adão Benvindo da; SAMPAIO, João Alves; FRANÇA, Silvia Cristina Alves. 
Tratamento de Minérios. 5. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2010. 
 
VARELA, James José. REAGENTES E EQUIPAMENTOS APLICADOS AO 
PROCESSO DE FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE MINÉRIOS. 2007. Disponível 
em: 
https://www.artigos.entmme.org/download/2007/flota%C3%A7%C3%A3oflotation/1728
%20%20James%20Jos%C3%A9%20Varela_Irineu%20Ant%C3%B4ni 
o%20Schadach%20de%20Brum%20%20REAGENTES%20E%20EQUIPAMENTOS 
%20APLICADOS%20AO%20PROCESSO%20DE%20FLOTA%C3%87%C3%83O% 
20NO%20TRATAMENTO%20DE%20MIN%C3%89RIOS.pdf. Acesso em: 02 Ago. 
2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
	UNIVERSIDADE FEDERAL DE CATALÃO FACULDADE DE ENGENHARIA
	REFERÊNCIAS
	BALTAR, C. A. M. Flotação no tratamento de minérios. 2a. ed. Recife: Ed. Universitária da UFPE; 2010.
	BULATOVIC, S. M. Modifying reagents. In: BULATOVIC, S. M. Handbook of Flotation Reagents. Canada: Elsevier Science & Technology Books, 2007.
	LUZ, Adão Benvindo da; SAMPAIO, João Alves; FRANÇA, Silvia Cristina Alves. Tratamento de Minérios. 5. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2010.
	PETRIN, Natália. Indicadores de pH. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/quimica/indicadores-de-ph. Acesso em: 01 de Ago. de 2021.
	2. PREPARO DE SOLUÇÕES
	2.1. Introdução
	Uma solução consiste em uma mistura de duas ou mais substâncias que formam um sistema de apenas uma fase. Geralmente o componente em maior quantidade é chamado de solvente e aquele em menor quantidade é chamado de soluto (KASVI, 2018). Para a prepara...
	2.2. Concentração
	Normalmente, a concentração de uma solução é expressa em solução percentual, molaridade e molalidade. Ao se realizar o cálculo dos fatores de diluição, é importante que as unidades de volume e concentração permaneçam iguais (KASVI, 2018). Segundo a I...
	A molaridade é a concentração da quantidade de matéria de uma solução, ou seja, é o número de mols por litro de solução. Então, um mol de uma substância é igual a seu peso molecular em gramas (KASVI, 2018). A concentração em molaridade é a concentraç...
	2.3. Diluição
	A diluição se refere ao processo de preparar uma solução de menor concentração a partir de concentrações mais altas. Dessa forma, o volume da solução de interesse será combinado com o volume de solvente adequado, alcançando a concentração que se dese...
	2.4. Materiais utilizados para preparo de soluções
	• Balança analítica;
	• Balões Volumétricos;
	• Béqueres;
	• Espátula;
	• Provetas.
	2.5. Preparo de Soluções
	Primeiramente, o soluto (sólido) foi pesado em uma balança analítica, onde na sequência foi dissolvido o soluto em um béquer utilizando uma pequena quantidade de solvente. Logo em seguida, transferiu-se para um balão volumétrico, onde completou-se o ...
	2.6. Importância do preparo de soluções na flotação
	No processo de flotação o preparo de soluções é uma etapa de suma importância para que se tenha bons resultados, caso não seja adicionado as quantidades de reagentes necessárias e escolhido os reagentes adequados, o processo de flotação pode não ocor...
	REFERÊNCIAS (1)
	BISPO, Michael L., FODY, Edward P., SCHOEFF, Larry (eds.). Química Clínica: Princípios, Procedimentos, Correlações, 5ª edição . Manole, 2010.
	COMPRI-NARDY, Mariane B., STELLA, Mércia Breda, OLIVEIRA, Carolina de. Práticas de Laboratório de Bioquímica e Biofísica . Guanabara Koogan, 2009.
	Skoog, Douglas A., Donald West, F. Holler, Stanley Crouch. Fundamentos de Química Analítica: Tradução da 9ª edição norte-americana, 2nd edição. Cengage Learning Editores, 2015.
	KASVI. Preparo de soluções em laboratório: concentração, fator de diluição e diluição seriada. concentração, fator de diluição e diluição seriada. 2018. Disponível em: https://kasvi.com.br/preparo-de-solucoes-laboratorio-concentracao-fator-diluicaoser...
	3. PREPARO E DOSAGEM DE REAGENTES PARA FLOTAÇÃO
	3.1. Introdução
	Para a realização da flotação, deve-se atentar ao estado de conservação dos reagentes pois as características químicas dos reagentes podem ser alteradas devido as condições inadequadas ou do longo período de estoque. Caso isso ocorra, a utilização de...
	A adição dos reagentes na prática de flotação é realizada calculando em termos de concentração molar ou de acordo com a relação entre reagente em gramas dividido pelo minério seco em toneladas. A quantidade, forma eponto de adição dos reagentes, inc...
	Para a realização do processo de flotação, é necessário que se faça uma amostragem, que nada mais é do que a retirada de quantidades representativas de material de um todo no qual se deseja amostrar, para a composição da amostra primária ou global. A...
	Primeiramente, a amostra será submetida a uma série de etapas de preparação que envolvem operações de redução da granulometria, homogeneização e quarteamento, até a obtenção da amostra final, com a massa e granulometria adequada será feito os ensaios...
	3.2. Reagentes utilizados em um Processo de Flotação
	Para um processo de flotação é necessário definir quais reagentes que serão utilizados, sendo eles:
	3.2.1. Ativadores
	Os ativadores atuam na superfície dos minerais de modo a aumentar ou melhorar a atuação dos coletores, consequentemente melhorando o processo de flotação dessas partículas minerais (LUZ et al., 2010).
	3.2.2. Coletores
	Os coletores são reagentes utilizados para formar uma fina camada hidrofóbica sobre a superfície de minerais hidrofílicos. Os coletores são geralmente classificados em função da carga observada em sua porção polar como catiônico, aniônico ou nãoiônic...
	3.2.3. Depressores
	Os depressores são reagentes utilizados com o intuito de melhorar a interação entre as moléculas de água e a superfície de determinado mineral, evitando ainda que o coletor adsorva sobre o mesmo, e aumentando a seletividade da operação (NASCIMENTO, 2...
	3.2.4. Espumantes
	Os espumantes são compostos tensoativos heteropolares que são utilizados para reduzir a tensão superficial da fase líquida, proporcionando uma maior resistência do filme líquido da bolha de ar e consequentemente melhorando a fixação de partículas hid...
	3.2.5. Reguladores de pH
	Os reguladores de pH são reagentes inorgânicos que se dissociam liberando íons H+ e OH-, responsáveis pela modulação do pH. O controle do pH é umas das variáveis mais importantes que afetam a flotação. (PERES, 2010).
	3.3. Preparação de reagentes
	Ao se preparar uma solução é importante que se tenha atenção a alguns passos como cálculo da quantidade de soluto e solvente a ser utilizada, bem como a sua diluição e homogeneização, seguida de armazenagem. Para realizar o preparo das soluções, os m...
	3.3.1 Saponificação
	A saponificação consiste de uma reação em que um éster reage em meio aquoso com uma base forte, ou seja, é uma hidrólise alcalina. Os produtos formados são um sal e um álcool. O coletor costuma ser utilizado na forma de sal. A saponificação ou neutra...
	3.3.2 Gelatinização
	A gelatinização é um processo que ocorre devido o rompimento de ligações pontes de hidrogênio quando o amido da farinha é aquecido em presença de água. Os grânulos aumentam de volume e rompem-se de forma irreversivelmente, formando um gel viscoso e t...
	REFERÊNCIAS (2)
	BALTAR, C. A. M. Flotação no tratamento de minérios. 2a. ed. Recife: Ed. Universitária da UFPE; 2010. BULATOVIC, S. M. Modifying reagents. In: BULATOVIC, S. M. Handbook of Flotation Reagents. Canada: Elsevier Science & Technology Books, 2007.
	LUZ, Adão Benvindo da; SAMPAIO, João Alves; FRANÇA, Silvia Cristina Alves. Tratamento de Minérios. 5. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2010. Klimpel, R. R. Selection of chemical reagents for flotation. In: Mular, A. e Baphpu, R.B. (Ed.). Mineral process...
	LUZ, J. A. M. Flotação Aniônica de Rejeito Itabirítico: Estudo de reagentes alternativos e modelamento polifásico do processo. (Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Materiais e de Minas) – Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais...
	NASCIMENTO, D. R.. Flotação aniônica de minério de ferro. (Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação do Departamento de Engenharia de Minas da Escola de Minas). Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, 2010.
	4. MICROFLOTAÇÃO EM TUBO DE HALLIMOND
	4.1. Introdução
	A fim de economizar matéria prima e mão de obra, a pesquisa das condições ideais do ambiente de flotação são realizadas por meio de campanhas em menor escala em relação à escala industrial (Chudacek et al.,1992). Na etapa de desenvolvimento de proces...
	4.2. Tubo de Hallimond
	Figura 2: Tubo de Hallimond modificado. Fonte: GUIMARÃES, 2015.
	O Tubo de Hallimond, figura 2, consiste em um tubo de vidro com suave inclinação, onde após a curvatura, há um local para sedimentação e coleta da porção flotada. Na posição extremo inferior do dispositivo se localiza um septo poroso onde ocorre a pa...
	O tubo de Hallimond é um dos métodos de microflotação mais utilizados na atualidade. Como características, ele utiliza amostras de cerca de 1 ou 2 gramas, o método de agitação é através de uma barra magnética e não é empregado espumante pois a estrut...
	As principais vantagens do Tubo de Hallimond sobre as outras técnicas são: Fácil operação; Alto nível de repetitividade e reprodutibilidade; Baixíssimo nível de dependência do operador; Rapidez dos testes; Excelente controle das variáveis do teste e ...
	REFERÊNCIAS (3)
	CHUDACEK, M. W.; FICHERA, M. A.; ROSA, M. D.; SILVA, R. V. G. Flotation testing: from pure minerals to real ores. In: ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTO DE MINÉRIOS E HIDROMETALURGIA, 15., 1992, São Lourenço.
	LOPES, G. M.. N-sarcosina como coletor em minérios fosfáticos com ganga de carbonatos. 2011. Disponível em: https://www.artigos.entmme.org/download/2011/flota%C3%A7%C3%A3o/2175%20- %20G.%20M.%20Lopes_L.%20M.%20Ant%C3%B4nio_P.R.G.Brand%C3%A3o%20 %20NSA...
	LUZ, Adão Benvindo da; SAMPAIO, João Alves; FRANÇA, Silvia Cristina Alves. Tratamento de Minérios. 5. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2010. (1)
	5. FLOTAÇÃO EM CÉLULA MECÂNICA
	5.1. Introdução
	O processo de flotação é, atualmente, um dos métodos mais empregados para separação mineral. O interesse da comunidade científica e das empresas mineradoras no processo de flotação tem crescido consideravelmente (VARELA, 2007). Dentre as aplicações ...
	5.2. Células Mecânicas
	As células mecânicas são equipamentos constituídos de dois componentes básicos: a célula e a máquina de flotação. As células consistem de tanques projetados para receber a polpa alimentada, continuamente, por uma das suas faces laterais e descarregá-...
	Figura 3: Célula mecânica, modelo Wemco. Fonte: RIBEIRO, 2015
	Portanto, através de uma análise do cenário atual nota-se grandes avanços tecnológicos, é possível notar cada vez mais o envolvimento de grandes empresas no desenvolvimento e aperfeiçoamento das máquinas de flotação. Em usinas de beneficiamento de m...
	REFERÊNCIAS (4)
	CHAVES, A. P.; LEAL FILHO, L. S. L.; BRAGA, P. F. A. Flotação. In: LUZ, A.B; SAMPAIO, J. A; FRANÇA, S. C. A. (Eds). In: Tratamento de Minérios. 5. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, p. 463-468, 2010
	LUZ, Adão Benvindo da; SAMPAIO, João Alves; FRANÇA, Silvia Cristina Alves. Tratamento de Minérios. 5. ed. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2010. (2)
	VARELA, James José. REAGENTES E EQUIPAMENTOS APLICADOS AO PROCESSO DE FLOTAÇÃO NO TRATAMENTO DE MINÉRIOS. 2007. Disponível em: https://www.artigos.entmme.org/download/2007/flota%C3%A7%C3%A3oflotation/1728%20%20James%20Jos%C3%A9%20Varela_Irineu%20Ant%C...

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