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Teorias e técnicas psicoterápicas especiais Profª Ms. Mariana Cançado Como definiremos crise: Inabilidade do paciente em lidar com determinada situação O que pode ser crise para você não necessariamente é para o cliente, e o contrário também 2 Atenção Momentos de crise para paciente> geralmente crise para terapeuta Podem aparecer emoções como ansiedade, medo, incerteza>>estar sob controle Preocupação ≠ alarme/pânico Entrar em contato com monitor/supervisor- você não está sozinho!!! Avaliar a reação da pessoa: Transtorno Confusão Ansiedade Pânico Desorganização Deprimido Isolamento Sem conseguir comunicar Dificuldade de tomar decisões Espera e as vezes necessitam de orientação 4 Estratégias gerais Ajudar o cliente a controlar as emoções Atenção à própria modulação da fala- componentes não verbais e paralinguísticos Avaliar gravidade do risco Risco de vida para si mesmo? (lembrar das aulas de psicopatologia- avaliação de risco de suicídio-ideação, planejamento, desesperança) Risco de vida para outros? Necessidade de hospitalização? Rede de apoio disponível Fala r´´apida, enraivecida>> técnicas de relaxamento, retoma fala Cuidado ao tentar agir de maneira prematura para aliviar tensão (a própria ou do cliente) Buscar situações anteriores que o paciente já vivenciou 5 Ajudar o cliente a esclarecer os problemas e concentrar-se neles Confusão e experiência de emoções intensas podem estar tirando o foco do principal “Sou incapaz de lidar com isso”>> situação presente e anteriores Esclarecer a situação Resolução de problemas Novos modos de lidar com a situação –mais construtivos Levantar alternativas Criar um plano de ação em colaboração com cliente Resumir o plano Proporcionar apoio Em alguns casos whatsapp pessoal, email, etc Acordar quais situações Crise como momento terapêutico Crise> impõe necessidade de ação Possibilita fazer diferente Suicídio NÃO MENOSPREZAR OS SINAIS!!! Mudança de comportamento Desfazer-se de bens Despedir-se de forma diferente na sessão Desmarcar consulta Buscar apoio com supervisor/monitor Perguntar diretamente. Compreender graus de risco (ideção, planejamento, acesso a meios). Ativação de rede de apoio, indicação de atendimento hospitalar 8 Agi de forma apropriada? Supervisor pode dar feedback Não confundir resposta apropriada a resultado bem-sucedido Término da terapia No início do tratamento> objetivos e metas (critérios) Para terminar> refletir quando se atinge os critérios Avaliar progresso, possibilidade de progresso Porém sem esperar perfeição Entender quais as razões para finalizar Pode terminar inesperadamente Insatisfação? Questões financeiras? Limitações logísticas? 10 Proporcionar encerramento Não finalizar abruptamente Menos intervenções Maior responsabilidade do cliente nas sessões Retrospectiva do processo terapêutico Psicoterapia como possibilidade futura (sem sugerir que este processo fracassou) Pode ser que o paciente queira terminar Alguns pacientes relatam, informam decisão de término Alguns “somem”, estar atento a sinais: Remarcações Faltas constantes “não está funcionando” “não tenho mais nada pra falar” Avaliar as razões do paciente para término (não supor que é tudo resistência) Objetivos diferentes entre terapeuta e cliente Considerar1 progressos, 2 o q está acontecendo no processo PT, 3 desconforto, 4 situação profissional, $, pessoal 12 Perguntar-se “o que pode estar por trás de “quero interromper a terapia”? Sinal de atenção para terapeuta Alegação financeira>> verificar possibilidades Não tomar como pessoal! Reprovar as próprias habilidades terapêuticas ou culpar/ficar bravo com paciente >>envolvimento pessoal inadequado Encaminhamento Ponderar se é melhor encerrar a terapia ou se é melhor encaminhar Seja por mudanças logístico-burocráticas Mudança de cidade Final do estágio Impossibilidade de horário Ou por motivos pessoais Dificuldade em manter-se objetivo Importância do acompanhamento do supervisor Referências Zaro, J. S., Barach, R. Nedelman, D. J., Dreiblatt, I. S. (1977). Introdução à prática psicoterapêutica. São Paulo: EPU Dicas
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