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@resumeairafa 
 
O trato genital masculino é constituído de testículos, 
genitália interna (glândulas acessórias e ductos) e 
genitália externa. A genitália externa consiste no pênis 
e no escroto, uma estrutura em forma de saco que contém 
os testículos. A uretra atua como uma via comum de 
passagem para o esperma e a urina, embora isso não 
ocorra simultaneamente. A uretra está situada ao longo da 
parte ventral do eixo do pênis e é circundada por uma 
coluna de tecido esponjoso, chamada de corpo 
esponjoso. O corpo esponjoso e duas colunas de tecido, 
denominadas corpos cavernosos, constituem o tecido 
erétil do pênis. 
A ponta do pênis é alargada em uma região chamada de 
glande que, ao nascimento, é coberta por uma camada de 
pele, chamada de prepúcio. O escroto é um saco externo 
para dentro do qual os testículos migram durante o 
desenvolvimento fetal. A sua localização externa à 
cavidade abdominal é necessária, pois o desenvolvimento 
normal dos espermatozoides requer uma temperatura de 2 
a 3°C inferior à temperatura corporal. 
As glândulas acessórias masculinas incluem a glândula 
prostática, as vesículas seminais e as glândulas 
bulbouretrais (glândula de Cowper). As glândulas 
bulbouretrais e as vesículas seminais liberam as suas 
secreções na uretra através de ductos. As glândulas 
individuais da próstata abrem-se diretamente no lúmen da 
uretra. A próstata é a glândula mais bem conhecida das 
três glândulas acessórias por seu significado clínico. 
O desenvolvimento fetal da próstata, como o da genitália 
externa, está sob o controle da DHT, uma versão super 
concentrada de testosterona e por isso, uma característica 
do organismo masculino. A descoberta do papel da DHT 
no crescimento da próstata levou ao desenvolvimento da 
finasterida, um inibidor da enzima 5-redutase, que 
bloqueia a produção de DHT. 
Os testículos humanos são estruturas pares ovoides com 
cerca de 5 cm por 2,5 cm. Os testículos possuem uma 
cápsula externa fibrosa resistente que envolve uma massa 
de túbulos seminíferos enrolados, agrupados em cerca de 
250 a 300 compartimentos. Entre os túbulos seminíferos 
existe um tecido intersticial, onde ficam os vasos 
sanguíneos e as células intersticiais de Leydig 
produtoras de testosterona. Os túbulos seminíferos 
constituem aproximadamente 80% da massa testicular de 
um homem adulto. 
Cada túbulo individual tem 0,3 a 1 metro de 
comprimento, e, se todos fossem esticados e colocados 
ponta a ponta, o comprimento total seria de cerca de dois 
campos e meio de futebol. Os túbulos seminíferos deixam 
os testículos e se unem, formando o epidídimo, um ducto 
único que forma um cordão firmemente enovelado na 
superfície da cápsula testicular. O epidídimo origina o 
vaso deferente, também conhecido como ducto deferente. 
Esse ducto passa para dentro do abdome, onde 
finalmente desemboca na uretra, a passagem da bexiga 
urinária para o meio externo. 
Túbulos seminíferos: Os túbulos seminíferos são o local 
de produção de espermatozoides e contêm dois tipos de 
células: espermatogônias, em diversos estágios de 
desenvolvimento de espermatozoides e as células de 
Sertoli, que são células de suporte. O desenvolvimento 
dos espermatócitos ocorre em colunas, da borda externa do 
túbulo em direção ao lúmen. Entre cada coluna existe uma 
única célula de Sertoli que se estende da borda externa até 
o lúmen do túbulo. Circundando o lado de fora do túbulo 
existe uma lâmina basal que atua como uma barreira, 
impedindo que certas moléculas grandes do líquido 
intersticial entrem no túbulo, mas permitindo que a 
testosterona entre facilmente. 
As células de Sertoli adjacentes de um túbulo são unidas 
umas às outras por junções oclusivas que formam uma 
barreira adicional entre o lúmen do túbulo e o líquido 
intersticial que fica do lado de fora da lâmina basal. Essas 
junções oclusivas algumas vezes são chamadas de 
barreira hematotesticular porque restringem o 
movimento de moléculas entre compartimentos. A lâmina 
basal e as junções oclusivas criam três compartimentos 
funcionais. Devido às barreiras entre esses 
compartimentos, o líquido luminal tem uma composição 
diferente do líquido intersticial, com baixas concentrações 
de glicose e altas concentrações de K+ e de hormônios 
esteroides. 
Células de Sertoli: A função das células de Sertoli é 
regular o desenvolvimento dos espermatozoides, elas 
dão sustento, ou nutrição, às espermatogônias em 
desenvolvimento. As células de Sertoli produzem e 
secretam proteínas que vão desde hormônios, como a 
inibina e a ativina, a fatores de crescimento, enzimas e 
a proteína ligadora de androgênios (ABP). A ABP é 
secretada no lúmen dos túbulos seminíferos, onde se liga à 
testosterona. 
Células intersticiais: (células de Leydig), localizadas no 
tecido intersticial entre os túbulos seminíferos, secretam 
testosterona. Elas tornam-se ativas inicialmente no feto, 
quando a testosterona é necessária para determinar o 
desenvolvimento das características masculinas. Após 
o nascimento, as células tornam-se inativas. Na 
puberdade, elas retomam a produção de testosterona. 
As células intersticiais também convertem parte da 
testosterona em estradiol. 
@resumeairafa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumeairafa 
 
A genitália externa feminina é conhecida como vulva 
ou pudendo. Lateralmente, estão os lábios maiores do 
pudendo, dobras de pele que se originam do mesmo 
tecido embrionário que o escroto. Medial e internamente 
aos lábios maiores, estão os lábios menores do pudendo, 
derivados dos tecidos embrionários que, dão origem ao 
corpo do pênis. O clitóris é uma pequena saliência de 
tecido sensorial erétil, situado na extremidade anterior da 
vulva, envolto pelos lábios menores e por uma dobra 
adicional de tecido equivalente ao prepúcio do pênis. 
As glândulas parauretrais de Skene, homólogas da 
próstata masculina, têm seus orifícios externos 
localizados lateroposteriormente ao meato uretral. As 
glândulas vulvovaginais de Bartholin se localizam de 
cada lado do introito vaginal, apresentando orifícios na 
parte posterior do vestíbulo, entre os pequenos lábios e o 
hímen. Correspondem às glândulas bulbouretrais no sexo 
masculino e secretam muco, especialmente durante o 
ato sexual. 
 
 
 
 
 
Nas mulheres, a uretra abre-se para o ambiente externo 
entre o clitóris e a vagina. Ao nascimento, a abertura 
externa da vagina está parcialmente fechada por um anel 
fino de tecido, chamado de hímen. O hímen é externo à 
vagina, e não dentro dela, de modo que o uso normal de 
tampões durante a menstruação não rompe o hímen. 
Para continuar pelo trato genital feminino, o 
espermatozoide deve passar pela estreita abertura do colo 
do útero (ou cérvice uterino), que se projeta 
ligeiramente para dentro da extremidade superior da 
vagina. O canal cervical é revestido com glândulas 
mucosas, cujas secreções criam uma barreira entre a 
vagina e o útero. O espermatozoide que passa através do 
canal cervical entra no lúmen do útero, um órgão 
muscular oco levemente menor que o tamanho de um 
punho fechado da mulher. O útero é a estrutura onde o 
ovócito fertilizado se implanta e se desenvolve durante a 
gestação. Ele é composto por três camadas de tecido: uma 
fina camada externa de tecido conectivo, uma camada 
intermédia espessa de músculo liso, denominada 
miométrio, e uma camada interna, denominada 
endométrio. 
 
 
O endométrio consiste em um epitélio com glândulas que 
se aprofundam na camada de tecido conectivo situada 
abaixo. A espessura e as características do endométrio 
variam durante o ciclo menstrual. As células do 
revestimento epitelial alternadamente proliferam e 
desprendem-se, acompanhadas de uma pequenaquantidade de sangramento no processo conhecido como 
menstruação. Os espermatozoides nadam em direção 
ascendente e deixam a cavidade do útero pelas 
aberturas das duas tubas uterinas. As tubas uterinas têm 
de 20 a 25 cm de comprimento, e um diâmetro aproximado 
de um canudinho de refrigerante. O movimento de líquido 
criado pelos cílios e ajudado pelas contrações musculares 
transporta o ovócito ao longo das tubas uterinas até o 
útero. Se o espermatozoide se movendo para cima na 
tuba uterina encontra um ovócito, que se move para 
baixo na tuba uterina, a fertilização pode ocorrer. As 
fímbrias são mantidas próximas ao ovário adjacente por 
tecido conectivo, o qual ajuda a assegurar que o ovócito 
liberado na superfície do ovário será capturado para 
dentro da tuba e não cairá na cavidade abdominal. 
O ovário é uma estrutura elíptica, com cerca de 2 a 4 cm 
de comprimento. Ele possui uma camada externa de tecido 
conectivo e uma estrutura de tecido conectivo interior, 
chamada de estroma. Grande parte do ovário é constituído 
por um espesso córtex externo preenchido por folículos 
ovarianos em diversos estágios de desenvolvimento ou de 
degradação. A pequena medula central contém nervos e 
vasos sanguíneos. O ovário, assim como os testículos, 
produz gametas e hormônios. 
 
@resumeairafa 
 
 
@resumeairafa 
 
Masculino - Produção de espermatozoides 
Ao nascimento, os testículos de um menino recém-
nascido não progrediram além da mitose e contêm 
somente células germinativas imaturas. Após o 
nascimento, as gônadas tornam-se quiescentes 
(relativamente inativas) até a puberdade, o período nos 
primeiros anos da adolescência quando as gônadas 
amadurecem. Na puberdade, a mitose das células 
germinativas é retomada. As células germinativas, 
conhecidas como espermatogônias, possuem dois 
diferentes destinos. Algumas continuam a sofrer mitose 
ao longo de toda a vida reprodutiva do homem. Outras são 
destinadas a iniciar a meiose e dar origem aos 
espermatócitos primários. 
Cada espermatócito primário dá origem a quatro 
espermatozoides. Na primeira divisão meiótica, um 
espermatócito primário (4n) divide-se em dois 
espermatócitos secundários (2n). Na segunda divisão 
meiótica, cada espermatócito secundário divide-se em 
duas espermátides. Cada espermátide possui 
23 cromossomos simples (não duplicados), o número 
haploide (1n) característico de um gameta. As 
espermátides, então, amadurecem, formando 
espermatozoides. 
As espermatogônias, células germinativas que sofrem 
divisão meiótica para dar origem ao espermatozoide, 
são encontradas agrupadas próximo à extremidade 
basal das células de Sertoli, no lado interno da lâmina 
basal dos túbulos seminíferos. Neste compartimento 
basal, elas sofrem mitose para dar origem a células 
germinativas adicionais. À medida que os espermatócitos 
se diferenciam em espermatozoides, eles movem-se em 
direção ao lúmen do túbulo seminífero, sendo 
continuamente circundados pelas células de Sertoli. As 
junções oclusivas da barreira hematotesticular se rompem 
e se formam novamente ao redor das células que estão 
migrando, assegurando que a barreira permaneça intacta. 
Quando os espermatócitos alcançam a extremidade 
luminal das células de Sertoli, eles sofrem duas divisões 
e se tornam espermátides. 
As espermátides permanecem inseridas na membrana 
apical das células de Sertoli enquanto completam a sua 
transformação em espermatozoides, o que envolve a 
perda de grande parte do seu citoplasma e o 
desenvolvimento de uma cauda flagelada. A cromatina 
nuclear se condensa em uma estrutura densa que preenche 
grande parte da cabeça, ao passo que uma vesícula 
semelhante ao lisossomo, chamada de acrossomo, achata-
se para formar uma capa que cobre a ponta do núcleo. O 
acrossomo contém enzimas essenciais à fertilização. As 
mitocôndrias produzem energia para o movimento do 
espermatozoide e se concentram na peça intermediária do 
corpo do espermatozoide, junto com os microtúbulos que 
se estendem para dentro do flagelo. 
 
 
 
 
 
 
 O trato genital masculino possui três glândulas acessórias 
– glândulas bulbouretrais, vesículas seminais e 
próstata – cuja função primária é secretar diversos 
líquidos. Quando os espermatozoides saem do ducto 
deferente durante a ejaculação, eles juntam-se a essas 
secreções, resultando em uma mistura de líquido e 
espermatozoides, denominada sêmen. Cerca de 99% do 
volume do sêmen é o líquido adicionado pelas glândulas 
acessórias. 
O sêmen fornece um meio líquido para o transporte dos 
espermatozoides. As glândulas bulbouretrais contribuem 
com muco para a lubrificação e tampões para neutralizar o 
meio geralmente ácido da vagina. As vesículas seminais 
contribuem com prostaglandinas, que parecem influenciar 
a motilidade e o transporte dos espermatozoides tanto no 
trato genital masculino quanto no feminino. A próstata e 
as vesículas seminais contribuem com nutrientes para o 
metabolismo dos espermatozoides. Além de fornecer um 
meio de transporte para os espermatozoides, as secreções 
das glândulas acessórias ajudam a proteger o trato genital 
masculino de patógenos do meio externo que podem subir 
pela uretra. As secreções lavam fisicamente a uretra e 
fornecem imunoglobulinas, lisozima e outros compostos 
com ação antibacteriana. Um componente interessante do 
sêmen é o zinco. O seu papel na reprodução ainda não está 
claro, mas concentrações de zinco abaixo de um certo 
nível estão associadas à infertilidade masculina. 
Feminino – Produção de ovócitos 
No ovário embrionário, as células germinativas são 
chamadas de ovogônias. A ovogônia completa a mitose e 
o estágio de duplicação do DNA da meiose no quinto mês 
de desenvolvimento fetal, dando origem aos ovócitos 
primários (4n). Ao nascimento, cada ovário contém cerca 
de meio milhão de ovócitos primários. As melhores 
evidências indicam que, neste momento, a mitose das 
células germinativas cessa e nenhum ovócito adicional 
pode ser formado. No ovário, a meiose não é retomada 
até a puberdade. 
@resumeairafa 
 
Se um ovócito primário se desenvolve, ele divide-se em 
duas células, um grande ovo (ovócito secundário) e um 
pequeno primeiro corpúsculo polar. Apesar da 
diferença de tamanho, tanto o ovócito secundário como 
o corpúsculo polar contêm 23 cromossomos duplicados 
(2n). O primeiro corpúsculo polar degenera. Se o ovócito 
secundário é selecionado para a ovulação, a segunda 
divisão meiótica ocorre imediatamente antes de o 
ovócito ser liberado do ovário. As cromátides-irmãs 
separam-se, mas a meiose é interrompida mais uma vez. 
A etapa final da meiose, na qual cada cromátide-irmã 
vai para células separadas, não ocorre se o ovócito 
não for fertilizado. Se o ovócito não for fertilizado, a 
meiose nunca será completada, e o ovócito degenera. Se 
houver a fertilização por um espermatozoide, o passo 
final da meiose ocorre. Metade das cromátides-irmãs 
permanece no ovo fertilizado (zigoto), ao passo que a 
outra metade é liberada no segundo corpúsculo polar 
(1n). O segundo corpúsculo polar, assim como o 
primeiro, degenera. Como resultado da meiose, cada 
ovócito primário dá origem a somente um ovo. 
Cada ovócito primário é circundado por uma única 
camada de precursores das células da granulosa e 
envolvido por uma lâmina basal, formando um folículo 
primordial. A maior parte dos folículos primordiais 
nunca se desenvolverá, degradando-se ao longo dos anos 
por um processo semelhante à apoptose, chamado de 
atresia (morte celular regulada hormonalmente). 
 
Na puberdade, sinais químicos fazem grupos de 
folículos primários deixarem o seu estado de repouso e 
entrarem em um período de crescimento ativo que pode 
levar alguns meses. Conforme os folículos em 
crescimento aumentam de tamanho, uma camada de 
células, conhecida como teca, desenvolve-se na parte 
externa da lâmina basal. Alguns folículosprimários 
nunca completam a transição para folículos secundários 
e são perdidos por atresia. Conforme os folículos 
secundários crescem, as células da granulosa começam a 
secretar o líquido que se acumula na cavidade central do 
folículo, denominada antro. O líquido antral contém 
hormônios e enzimas necessários para a ovulação. 
Neste ponto, o folículo torna-se um folículo terciário. A 
partir do pool de folículos terciários iniciais, somente 
alguns folículos sobrevivem até alcançar os estágios finais 
de crescimento, e geralmente um único folículo, chamado 
de folículo dominante, desenvolve-se-á até o momento 
em que libera seu ovócito. O tempo necessário para o 
crescimento de um folículo secundário até o folículo 
terciário dominante é estimado em cerca de três meses ou 
mais. 
Nas mulheres, a menarca é um momento marcante da 
puberdade. As mulheres produzem gametas em ciclos 
mensais (em média de 28 dias, com variação normal de 24-
35 dias). Esses ciclos são comumente denominados ciclos 
menstruais, uma vez que apresentam um período de 3 a 7 
dias de sangramento uterino, conhecido como 
menstruação. O ciclo menstrual pode ser descrito de 
acordo com as mudanças que ocorrem nos folículos 
ovarianos, o ciclo ovariano, ou pelas mudanças que 
ocorrem no revestimento endometrial do útero, o ciclo 
uterino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ciclo ovariano é dividido em 3 fases: 
Fase folicular: é um período de crescimento folicular no 
ovário. Essa fase é a que tem duração mais variável, de 10 
a 21 dias. Porém em torno de 14 dias. 
Ovulação: Quando um ou mais folículos amadurecem, o 
ovário libera o(s) ovócito(s) durante a ovulação. 
Fase lútea: A fase do ciclo ovariano que segue a ovulação 
é conhecida como pós-ovulatória ou fase lútea. O segundo 
nome tem origem na transformação do folículo rompido 
em um corpo lúteo, assim denominado devido ao pigmento 
amarelo e aos depósitos de lipídeos. O corpo lúteo 
secreta hormônios que continuam a preparação para a 
gestação. Se a gestação não ocorre, o corpo lúteo para de 
funcionar após cerca de duas semanas, e o ciclo ovariano 
é reiniciado. 
@resumeairafa 
 
Ciclo uterino – regulado por hormônios ovarianos: 
Menstruação: O começo da fase folicular no ovário 
corresponde ao sangramento menstrual do útero. 
Fase proliferativa: A parte final da fase folicular do 
ovário corresponde à fase proliferativa no útero, durante 
a qual o endométrio produz uma nova camada de células 
em antecipação à gestação. 
Fase secretora: Após a ovulação, os hormônios 
liberados pelo corpo lúteo convertem o endométrio 
espessado em uma estrutura secretora. Assim, a fase 
lútea do ciclo ovariano corresponde à fase secretora do 
ciclo uterino. Se não ocorrer gravidez, as camadas 
superficiais do endométrio secretor são perdidas durante 
a menstruação, quando o ciclo uterino inicia novamente. 
Vias de controle/hormônios 
O controle hormonal da reprodução em ambos os sexos 
segue o padrão básico hipotálamo-hipófise anterior 
(adeno-hipófise)-glândula periférica. O hormônio 
liberador de gonadotrofinas (GnRH) liberado pelo 
hipotálamo controla a secreção de duas 
gonadotrofinas da adeno-hipófise: hormônio folículo 
-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). Por 
sua vez, FSH e LH atuam nas gônadas. O FSH, junto 
com os hormônios esteroides gonadais, é necessário 
para iniciar e manter a gametogênese. O LH atua 
principalmente sobre células endócrinas, estimulando a 
produção dos hormônios esteroides gonadais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apesar de o principal controle da função gonadal se 
originar no encéfalo, as gônadas também influenciam a 
sua própria função. Ovários e testículos secretam 
hormônios peptídicos que exercem retroalimentação 
diretamente sobre a hipófise. As inibinas inibem a 
secreção do FSH, e os peptídeos relacionados, chamados 
de ativinas, estimulam a secreção do FSH. As ativinas 
também promovem a espermatogênese, a maturação do 
ovócito e o desenvolvimento do sistema nervoso do 
embrião. 
Liberação pulsátil do GnRH: A liberação tônica do 
GnRH pelo hipotálamo ocorre em pequenos pulsos a 
cada 1 a 3 horas, tanto nos homens quanto nas mulheres. 
A região do hipotálamo que contém os corpos celulares 
dos neurônios GnRH tem sido chamada de gerador do 
pulso de GnRH, pois aparentemente coordena a secreção 
pulsátil periódica do GnRH. As crianças que apresentam 
deficiência de GnRH não amadurecem sexualmente na 
ausência de estimulação das gônadas pelas 
gonadotrofinas. Se tratadas com infusão contínua de 
GnRH, por meio de uma bomba de infusão, essas crianças 
não amadurecerão sexualmente. No entanto, se as 
bombas forem ajustadas para liberar o GnRH em pulsos 
similares aos que ocorrem naturalmente, as crianças 
entrarão na puberdade. Aparentemente, altos níveis 
contínuos de GnRH causam uma regulação para baixo dos 
receptores de GnRH nas células produtoras de 
gonadotrofinas, fazendo a hipófise não ser capaz de 
responder ao GnRH. 
O controle hormonal da espermatogênese segue o padrão 
geral descrito previamente: o hormônio hipotalâmico 
GnRH promove a liberação de LH e FSH da adeno-
hipófise. O FSH e o LH, por sua vez, estimulam o 
testículo. As gonadotrofinas foram originalmente 
denominadas por seus efeitos nos ovários, porém os 
mesmos nomes foram mantidos nos homens. O FSH tem 
como alvo as células de Sertoli. 
Diferentemente dos ovócitos, as células germinativas 
masculinas não possuem receptores de FSH. Em vez 
disso, o FSH estimula nas células de Sertoli a síntese de 
moléculas parácrinas, que são necessárias à mitose das 
espermatogônias e à espermatogênese. Além disso, o FSH 
estimula a produção da proteína ligadora de 
androgênios e da inibina. O alvo principal do LH é a 
célula intersticial (célula de Leydig), que produz 
testosterona. Por sua vez, a testosterona faz 
retroalimentação e inibe a liberação de LH e de GnRH. A 
testosterona é essencial para a espermatogênese, porém as 
suas ações parecem ser mediadas pelas células de Sertoli, 
que possuem receptores de androgênios. Os 
espermatócitos não possuem receptores de androgênios e 
não podem responder diretamente à testosterona. 
Hormônios no ciclo ovariano: 
Desenvolvimento folicular - Desenvolvimento de uma 
cápsula de tecido conectivo, a teca folicular, proveniente 
do estroma ovariano. O crescimento do folículo primário 
(oócito I mais uma camada de células da granulosa) faz-se 
à custa, principalmente, dessas células, estratificadas em 
derredor do oócito. Subsequentemente, espaços cheios de 
líquido aparecem em volta das células, tornam-se 
coalescentes e formam uma cavidade única – o antro. O 
oócito situa-se excentricamente, cercado pelas células da 
granulosa, constituindo o cúmulo oóforo. 
@resumeairafa 
 
O desenvolvimento folicular é estimulado, 
basicamente, pelo FSH que, além disso, prepara o 
folículo para responder ao LH (ovulação e 
luteinização). Os folículos em crescimento produzem 
estrogênios (estradiol), hormônio sexual feminino que 
regula o desenvolvimento e a função dos órgãos genitais. 
O sinal para o recrutamento folicular inicia-se na fase 
lútea do ciclo anterior, com a diminuição da 
progesterona, do estradiol e da inibina A. Como 
consequência, o feedback negativo sobre o FSH é 
liberado, observa-se então seu aumento nos primeiros 
dias da fase folicular. 
Ovulação: Algumas substâncias não esteroides existem 
no líquido folicular, modulando os processos ovarianos 
(inibina, ativina e inibidor da maturação do oócito). 
Sob o estímulo dos estrogênios (especificamente, nível 
de estradiol plasmático acima de 200 pg/mℓ agindo sobre 
o centro cíclico hipotalâmico por período crítico de 50 
h), há liberação significativa de LH (pico do LH) pela 
adeno-hipófise, fenômeno que permanece por cerca de 
24 h e induz a ovulação. A postura ovular ocorre dentro 
de 24 h após o pico doLH, cerca de 2 semanas antes do 
período menstrual a se instalar, isto é, 14 dias após o 1 o 
dia da menstruação, no ciclo usual de 28 dias. 
Fase lútea: Logo após a ovulação, as células da 
granulosa, sob a influência do LH, hipertrofiam-se 
acentuadamente e enchem a cavidade cística 
remanescente, por vezes com conteúdo hemorrágico, 
transformando-a em estrutura granulosa, tingida por 
pigmento amarelo (luteína), o corpo lúteo ou corpo 
amarelo, produtora de estrogênio e de progesterona. 
Na verdade, as células da granulosa e da teca interna do 
folículo ovulatório remanescente, que apresentam 
receptores LH, é que, ativadas pelo hormônio, formam o 
corpo lúteo. As células da granulosa e da teca interna são 
convertidas em células luteínicas e produzem ativamente 
progesterona, principalmente as derivadas da granulosa. 
 
 
 
 
 
 
Síntese da fisiologia do ciclo menstrual 
O GnRH é liberado de modo pulsátil, sendo sua 
periodicidade e sua amplitude críticas para determinar a 
liberação fisiológica do FSH e do LH, gonadotrofinas 
produzidas na adeno-hipófise. O FSH tem produção 
crescente no início do ciclo menstrual por estímulo do 
GnRH, com aumento mais marcante na metade do ciclo; é 
responsável pelo desenvolvimento do folículo préantral 
e secreção dos estrogênios pelas células da granulosa. O 
folículo inicia a produção do estrogênio por meio da 
intervenção do FSH nas células da granulosa e do LH nas 
células da teca interna. Na verdade, os estrogênios são 
produzidos na granulosa por meio de precursores 
androgênicos elaborados nas células da teca. O LH, 
liberado em pequena quantidade desde o início do ciclo, 
apresenta elevação subitânea em torno do 13 o dia, 
causada por pico na produção do estradiol ovariano 
(feedback positivo). O pico do estradiol ocorre 
aproximadamente 24 h antes do pico do LH, que, por sua 
vez, precede a ovulação em 24 h. Os estrogênios voltam a 
ter pequena elevação na segunda fase do ciclo. A 
progesterona, que, no início do ciclo, apresenta níveis 
muito baixos, tem sua expressão maior logo após a 
ovulação, produzida pelo corpo lúteo. Quando os níveis 
desses hormônios esteroides (estrogênios e 
progesterona) estão altos, ocorre feedback negativo com 
o hipotálamo, que suprime a liberação do GnRH, levando 
à queda da produção hipofisária de LH e de FSH no final 
do ciclo e à consequente diminuição da produção 
hormonal do corpo lúteo. 
 
@resumeairafa 
 
 
 
Características sexuais secundárias – a puberdade e 
os hormônios 
Entender quais fatores contribuem para o 
amadurecimento do eixo HHG após a infância e quais 
fatores levam à reativação da secreção de GnRH é 
fundamental para a compreensão da regulação do início 
da puberdade. 
A ativação do Kiss1R pela kisspeptina desempenha um 
papel essencial no início da puberdade. Estudos 
realizados em animais e humanos identificaram a 
kisspeptina (Kiss1) e seu receptor (Kiss1R) como 
componentes críticos do eixo HHG. Ainda não se sabe se 
este sistema é o gatilho do início da puberdade ou se age 
em conjunto com outros fatores reguladores. Outro fator 
excitatório no hipotálamo é o glutamato, um 
importante estimulador da secreção de GnRH através 
de suas ações nos receptores n-metil D-aspartato 
(NMDA) e de cainato. A secreção de GnRH também é 
estimulada por fatores como norepinefrina, dopamina, 
TGFα, neuregulina, sinalizando via receptores erbB4, 
leptina e peptídeo semelhante à galanina. 
 
O desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários é 
resultado da gonadarca e da adrenarca. A adrenarca 
refere-se à maturação da zona reticular da glândula 
adrenal, resultando em aumento na produção de 
andrógenos adrenais, associado aos caracteres sexuais 
secundários, tais como o desenvolvimento de pelos 
pubianos (pubarca), pelos axilares, odor corporal e 
acne. A adrenarca é um processo de maturação gradual 
e progressivo, que tem início no começo da infância e é 
marcada pelo aumento da produção de andrógenos 
adrenais (DHEA, DHEA-S e androstenediona) na 
puberdade. A gonadarca é o aumento dos esteroides 
sexuais, por ação do FSH e do LH. Dessa forma, os 
testículos produzem a testosterona, responsável pela 
 
virilização (pelos faciais e pubianos, engrossamento da 
voz), enquanto os ovários produzem estrógenos, que 
levam ao desenvolvimento das mamas e do útero, à 
mudança do epitélio vaginal e à menstruação. Ou seja, a 
testosterona e os estrógenos são responsáveis pelo 
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários. 
Algumas vezes, a adrenarca precede a gonadarca por 1 ou 
2 anos, em meninos e meninas, mas o momento dos sinais 
clínicos pode variar. Apesar de a adrenarca e a gonadarca 
frequentemente se sobreporem, são processos separados 
que são regulados independentemente. 
Os gatilhos para a adrenarca permanecem desconhecidos; 
no entanto, alterações no peso corporal e no índice de 
massa corporal, assim como na fisiologia intrauterina 
e neonatal, provavelmente possam modular este 
processo, até mesmo em conjunto com a produção adrenal 
de cortisol. 
 
Garotos: o primeiro marco do início da puberdade é a 
mudança do estágio genital de Tanner de G1 para o G2, 
incluindo o alargamento dos testículos (alcançar um 
volume maior que 3 mL ou um comprimento testicular 
maior ou igual a 25 mm). 
Quantidades crescentes de secreção de testosterona fazem 
com que o pênis, o saco escrotal e os testículos aumentem 
de tamanho, em aproximadamente oito vezes antes dos 
20 anos de idade. 
Diversos estados patológicos influenciam o início da 
puberdade direta ou indiretamente; entretanto, a maioria 
das variações do início puberal não pode ser atribuída a 
nenhum distúrbio clínico. Noventa e cinco por cento dos 
garotos iniciam o desenvolvimento genital entre os 9,5 e 
os 13,5 anos. Esses dados levaram à definição tradicional 
de precocidade sexual como o desenvolvimento de 
características sexuais secundário antes dos 9 anos e atraso 
puberal, como a ausência de alargamento testicular, até 14 
anos de idade 
Mesmo durante a vida fetal, os testículos são estimulados 
pela gonadotropina coriônica, proveniente da placenta, a 
produzir quantidades moderadas de testosterona por 
todo o período de desenvolvimento fetal e por 10 
semanas ou mais, após o nascimento; depois disso, 
praticamente não é produzida testosterona durante a 
infância, até cerca das idades de 10 a 13 anos. Então, a 
produção de testosterona aumenta rapidamente, sob 
estímulo dos hormônios gonadotrópicos da hipófise 
anterior, no início da puberdade, permanecendo assim pela 
maior parte do resto da vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumeairafa 
 
A testosterona induz o crescimento de pelos (1) no 
púbis; (2) para cima ao longo da linha alba do abdome, 
algumas vezes até o umbigo ou acima; (3) na face; (4) 
geralmente no tórax; e (5), menos frequentemente, em 
outras regiões do corpo, como as costas. Além disso, 
reduz o crescimento de cabelos no topo da cabeça; 
homem que não tem os testículos funcionais não fica 
calvo. Entretanto, muitos homens viris nunca ficam 
calvos porque a calvície é resultado de dois fatores: 
primeiro, a herança genética para o desenvolvimento de 
calvície e, segundo, sobreposta a essa herança genética, 
grandes quantidades de hormônios androgênicos. A 
testosterona secretada pelos testículos ou injetada no 
corpo produz hipertrofia da mucosa laríngea e 
alargamento da laringe. Inicialmente, esses efeitos 
causam voz relativamente dissonante, “rachada”, mas 
esta, gradualmente, transforma-se na voz masculina 
típica do adulto. Também aumenta a espessura da pele 
de todo o corpo e a rigidez dos tecidos subcutâneos. A 
testosterona aumenta também a secreção de algumas, 
ou talvez de 
todas, glândulas sebáceas do corpo. A secreção 
excessiva pelas glândulas sebáceas do rosto é de especial 
importância, porque pode ter como resultado a acne. 
Assim,a acne é uma das características mais comuns da 
adolescência masculina, quando o corpo está sendo 
exposto pela primeira vez a quantidades elevadas de 
testosterona. 
Uma das características masculinas mais importantes é o 
desenvolvimento da musculatura após a puberdade, com 
aumento de cerca de 50% da massa muscular em relação 
às meninas. Esse aumento da massa muscular está 
associado à elevação da quantidade de proteína também 
em regiões não musculares do corpo. Muitas das 
alterações da pele se devem à deposição de proteínas, e 
as alterações na voz também resultam, parcialmente, 
dessa função anabólica proteica da testosterona. 
 
Garotas: Os hormônios ovarianos, estrogênio e 
progesterona, são secretados pelos ovários em resposta 
aos dois hormônios sexuais femininos da hipófise 
anterior. Sem dúvida, o mais importante dos estrogênios 
é o hormônio estradiol, e a mais importante das 
progestinas é a progesterona. Os estrogênios promovem, 
essencialmente, a proliferação e o crescimento de células 
específicas no corpo, responsáveis pelo desenvolvimento 
da maioria das características sexuais secundárias da 
mulher. As progestinas atuam, basicamente, preparando 
o útero para a gravidez e as mamas para a lactação. 
 
 
Na mulher não grávida normal, os estrogênios são 
secretados em quantidades significativas apenas pelos 
ovários, embora quantidades mínimas também sejam 
secretadas pelos córtices adrenais. Durante a gravidez, 
uma quantidade enorme de estrogênios também é 
secretada pela placenta. Na mulher não grávida, 
geralmente a progesterona é secretada em quantidades 
significativas, apenas durante a segunda metade de cada 
ciclo ovariano, pelo corpo lúteo. 
Uma função primária dos estrogênios é causar proliferação 
celular e crescimento dos tecidos dos órgãos sexuais e 
outros tecidos relacionados com a reprodução. 
Durante a infância, os estrogênios são secretados apenas 
em quantidades mínimas, mas, na puberdade, a 
quantidade secretada na mulher sob a influência dos 
hormônios gonadotrópicos hipofisários aumenta em 20 
vezes ou mais. Nessa época, os órgãos sexuais femininos 
se alteram dos de criança para os de adulto. Os ovários, as 
trompas de Falópio, o útero e a vagina aumentam de 
tamanho várias vezes. Além do mais, a genitália externa 
aumenta, com depósito de gordura no monte pubiano e 
nos grandes lábios, além de aumento dos pequenos lábios. 
Além disso, os estrogênios alteram o epitélio vaginal do 
tipo cuboide para o tipo estratificado, considerado 
mais resistente a traumas e infecções do que o epitélio 
das células cuboides pré-púberes. Infecções vaginais em 
crianças quase sempre podem ser curadas pela 
administração de estrogênios, simplesmente por causa da 
maior resistência do epitélio vaginal resultante. Durante os 
primeiros anos da puberdade, o tamanho do útero aumenta 
de duas a três vezes, porém mais importante do que o 
aumento no tamanho do útero são as alterações que 
ocorrem no endométrio uterino, sob a influência dos 
estrogênios. Eles causam proliferação acentuada do 
estroma endometrial e grande desenvolvimento das 
glândulas endometriais, que posteriormente ajudarão no 
fornecimento de nutrição ao óvulo implantado. 
Os efeitos dos estrogênios no revestimento mucoso das 
trompas de Falópio são semelhantes aos efeitos no 
endométrio uterino. Os estrogênios fazem com que os 
tecidos glandulares desse revestimento proliferem; e, o 
mais importante, aumentam o número de células epiteliais 
ciliadas que revestem as trompas de Falópio. Além disso, 
a atividade dos cílios é consideravelmente intensificada. 
Esses cílios sempre batem na direção do útero, ajudando a 
propelir o óvulo fertilizado nessa direção. 
Os estrogênios causam desenvolvimento dos tecidos 
estromais das mamas, crescimento de um vasto sistema 
de ductos e depósito de gordura nas mamas. Os lóbulos 
e alvéolos das mamas se desenvolvem até certo ponto sob 
a influência apenas dos estrogênios, mas é a progesterona 
e a prolactina que determinam o crescimento e a 
função final dessas estruturas. Em suma, os estrogênios 
dão início ao crescimento das mamas e do aparato produtor 
de leite. Eles são ainda responsáveis pelo crescimento e 
pela aparência externa característicos da mama feminina 
@resumeairafa 
 
adulta. Entretanto, não finalizam a tarefa de converter a 
mama em órgãos produtores de leite. 
Os estrogênios inibem a atividade osteoclástica nos ossos 
e, portanto, estimulam o crescimento ósseo. Na 
puberdade, quando a mulher entra em seus anos 
reprodutivos, seu crescimento em altura torna-se rápido 
durante muitos anos. Entretanto, os estrogênios têm 
outro efeito potente no crescimento esquelético: causam 
a união das epífises com a haste dos ossos longos. Esse 
efeito do estrogênio na mulher é bem mais forte do que 
o efeito semelhante da testosterona no homem. 
Consequentemente, o crescimento da mulher 
geralmente cessa muitos anos antes do crescimento do 
homem. 
Depois da menopausa, quase nenhum estrogênio é 
secretado pelos ovários. Essa deficiência leva a uma 
maior atividade osteoclástica nos ossos; diminuição da 
matriz óssea e menos depósito de cálcio e fosfato ósseos. 
Em algumas mulheres, esse efeito é extremamente grave, 
e a condição resultante é a osteoporose. 
Os estrogênios não afetam muito a distribuição de pelos. 
Entretanto, os pelos efetivamente se desenvolvem na 
região pubiana e nas axilas, após a puberdade. Os 
androgênios, formados em quantidades crescentes 
pelas glândulas adrenais femininas, após a 
puberdade, são os principais responsáveis por esse 
desenvolvimento de pelo. Os estrogênios fazem com 
que a pele desenvolva textura macia e normalmente lisa, 
mas, mesmo assim, a pele da mulher é mais espessa que 
a da criança ou da mulher castrada. Além disso, os 
estrogênios fazem com que a pele se torne mais 
vascularizada, o que, muitas vezes, está associado à pele 
mais quente, promovendo também maior sangramento 
nos cortes superficiais do que se observa nos homens. 
Uma função importante da progesterona é promover 
alterações secretoras no endométrio uterino, durante 
a última metade do ciclo sexual feminino mensal, 
preparando o útero para a implantação do óvulo 
fertilizado. Promove também aumento da secreção pelo 
revestimento mucoso das trompas de Falópio. Essas 
secreções são necessárias para nutrir o óvulo fertilizado 
e em divisão, enquanto ele passa pela trompa de Falópio, 
antes de se implantar no útero. 
A progesterona promove o desenvolvimento dos 
lóbulos e alvéolos das mamas, fazendo com que as 
células alveolares proliferem, aumentem e adquiram 
natureza secretora. Entretanto, a progesterona não faz 
com que os alvéolos secretem leite, o leite só é secretado 
depois que a mama preparada é adicionalmente 
estimulada pela prolactina da hipófise anterior. A 
progesterona também faz com que as mamas inchem. 
Parte desse inchaço deve-se ao desenvolvimento secretor 
nos lóbulos e alvéolos, mas, em parte, resulta também do 
aumento de líquido no tecido. 
As modificações físicas que compõem a puberdade 
costumam seguir uma ordem cronológica, que depende do 
sexo da criança, de fatores genéticos e ambientais. Entre 
as principais alterações que marcam esse período de 
transição estão a telarca, a pubarca e a menarca. 
 
Nas meninas, em condições fisiológicas, a puberdade tem 
início entre 8 e 13 anos e geralmente, obedece a seguinte 
ordem: 
• A telarca (aparecimento do broto mamário) é o seu marco 
inicial; 
• Entre 11 e 12 anos, há o estirão puberal (fase de maior 
velocidade de crescimento); 
• Pubarca (aparecimento de pelos pubianos); 
• Menarca (primeira menstruação): comumente ocorre 
entre 12 e 13 anos, geralmente 2 a 2,5 anos após a telarca; 
 
Nos meninos, em condições fisiológicas, a puberdade tem 
início entre 9 e 14 anos, e costuma obedecer a seguinte 
ordem: 
• O aumento do volumetesticular ≥ 4 mL é o seu marco 
inicial; 
• Pubarca (aparecimento dos pelos pubianos); 
• Desenvolvimento genital; 
• Mudança na voz; 
• Estirão puberal, geralmente entre 13 e 14 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@resumeairafa 
 
 
 
 
O ato sexual humano –relação sexual, cópula ou coito – 
é extremamente variável em alguns aspectos e 
extremamente estereotipado em outros. A resposta 
sexual humana em ambos os sexos é dividida em quatro 
fases: (1) excitação; (2) platô/emissão; (3) orgasmo; 
(4) resolução. Na fase de excitação, vários estímulos 
eróticos preparam a genitália para o ato da cópula. Para 
os homens, a excitação envolve a ereção do pênis. Para 
as mulheres, a excitação inclui a ereção do clitóris e a 
lubrificação vaginal. 
Os estímulos eróticos incluem tanto estímulos táteis 
sexualmente excitantes quanto estímulos psicológicos. 
Como estes últimos variam muito entre os indivíduos e 
entre as culturas, o que é erótico para uma pessoa ou uma 
cultura pode ser considerado repulsivo por outro 
indivíduo ou outra cultura. As regiões do corpo que 
possuem receptores para estímulos táteis sexuais são 
chamadas de zonas erógenas e incluem tanto a 
genitália quanto os lábios, a língua, os mamilos e os 
lóbulos das orelhas. Na fase de platô, mudanças que 
iniciaram durante a excitação são intensificadas e 
atingem um pico conhecido como orgasmo (clímax). 
Em ambos os sexos, o orgasmo é uma série de contrações 
musculares acompanhada de sensações de prazer 
intenso, aumento da pressão arterial e das frequências 
cardíaca e respiratória. Nas mulheres, o útero e as paredes 
da vagina contraem-se. Nos homens, as contrações 
normalmente resultam na ejaculação do sêmen pelo pênis. 
O orgasmo feminino não é necessário para que ocorra 
fertilização. A fase final da resposta sexual é a resolução, 
um período no qual os parâmetros fisiológicos que 
mudaram nas primeiras três fases retornam lentamente ao 
normal. 
Fase 1 - Ereção Peniana 
A ereção peniana é o primeiro efeito do estímulo sexual 
masculino, e o grau de ereção é proporcional ao grau de 
estimulação, seja psíquico ou físico. A ereção é causada 
por impulsos parassimpáticos que passam da região 
sacral da medula espinal pelos nervos pélvicos para o 
pênis. Essas fibras nervosas parassimpáticas, ao contrário 
da maioria das outras fibras parassimpáticas, parecem 
liberar óxido nítrico e/ou peptídeo intestinal vasoativo, 
além da acetilcolina. O óxido nítrico ativa a enzima 
guanilil ciclase, causando maior formação de 
monofosfato cíclico de guanosina (GMPc). O GMPc, em 
especial, relaxa as artérias do pênis e as malhas 
trabeculares das fibras musculares lisas no tecido erétil 
dos corpos cavernosos e corpos esponjosos na haste do 
pênis. 
 
Quando os músculos lisos vasculares relaxam, o fluxo 
sanguíneo para o pênis aumenta, causando a liberação 
de óxido nítrico das células endoteliais vasculares e 
posterior vasodilatação. O tecido erétil do pênis consiste 
em grandes sinusoides cavernosos que, normalmente, não 
contêm sangue, mas se tornam tremendamente dilatados 
quando o fluxo sanguíneo arterial flui rapidamente para ele 
sob pressão, enquanto a saída venosa é, parcialmente, 
ocluída. Os corpos eréteis também são envolvidos por 
camada fibrosa espessa, especialmente os dois corpos 
cavernosos; portanto, a pressão elevada dentro dos 
sinusoides provoca o enchimento do tecido erétil em tal 
extensão, que o pênis fica duro e alongado, o fenômeno 
chamado ereção. 
Os impulsos parassimpáticos durante a estimulação 
sexual, além de promover a ereção, induzem a secreção 
mucosa pelas glândulas uretrais e bulbouretrais. Esse 
muco flui pela uretra, auxiliando a lubrificação 
durante a relação sexual. Entretanto, a maior parte da 
lubrificação do coito é fornecida pelos órgãos sexuais 
femininos, muito mais do que pelos masculinos. 
@resumeairafa 
 
 
Feminina - Localizado em torno do introito e 
estendendo-se até o clitóris, existe tecido erétil quase 
idêntico ao tecido erétil do pênis. Esse tecido erétil, 
assim como o do pênis, é controlado pelos nervos 
parassimpáticos que passam pelos nervos erigentes, 
desde o plexo sacral até a genitália externa. Nas fases 
iniciais da estimulação sexual, sinais parassimpáticos 
dilatam as artérias do tecido erétil, provavelmente 
decorrente da liberação de acetilcolina, óxido nítrico 
e polipeptídeo intestinal vasoativo nas terminações 
nervosas. Isso permite rápido acúmulo de sangue no 
tecido erétil, de maneira que o introito se contrai ao redor 
do pênis, o qual ajuda muito o homem a obter 
estimulação sexual suficiente para ocorrer a ejaculação. 
Fase 2 - platô/ emissão 
Masculino - Os impulsos parassimpáticos durante a 
estimulação sexual, além de promover a ereção, induzem 
a secreção mucosa pelas glândulas uretrais e 
bulbouretrais. Esse muco flui pela uretra, auxiliando a 
lubrificação durante a relação sexual. Entretanto, a maior 
parte da lubrificação do coito é fornecida pelos órgãos 
sexuais femininos, muito mais do que pelos masculinos. 
A emissão começa com a contração do canal deferente 
e da ampola, promovendo a expulsão dos 
espermatozoides para a uretra interna. 
Em seguida, as contrações da camada muscular da 
próstata, seguidas pela contração das vesículas seminais, 
expelem os líquidos prostático e seminal também 
para a uretra, forçando os espermatozoides para frente. 
Todos esses líquidos se misturam, na uretra interna, com 
o muco já secretado pelas glândulas bulbouretrais, 
formando o sêmen. O processo até esse ponto é chamado 
emissão. 
Feminino - Sinais parassimpáticos também passam 
para as glândulas bilaterais de Bartholin, localizadas 
sob os grandes lábios, fazendo com que, prontamente, 
secretem muco no introito. Esse muco é responsável por 
grande parte da lubrificação durante o ato sexual, muito 
embora ela também seja provida pelo muco secretado pelo 
epitélio vaginal e pequena quantidade pelas glândulas 
uretrais masculinas. Essa lubrificação é necessária durante 
o intercurso, para estabelecer sensação massageadora 
satisfatória, em vez de sensação irritativa, que pode ser 
provocada pela vagina ressecada. A sensação 
massageadora constitui o estímulo ideal para evocar os 
reflexos apropriados que culminam no clímax masculino e 
feminino. 
Fase 3 – orgasmo 
Masculino - O enchimento da uretra interna com sêmen 
provoca sinais sensoriais que são transmitidos pelos 
nervos pudendos para as regiões sacrais da medula 
espinal, dando a sensação de plenitude súbita aos órgãos 
genitais internos. Além disso, esses sinais sensoriais 
promovem as contrações rítmicas dos órgãos genitais 
internos e contrações dos músculos isquiocavernoso e 
bulbocavernoso, que comprimem as bases do tecido erétil 
peniano. Esses efeitos associados induzem aumentos 
rítmicos e ondulatórios da pressão do tecido erétil do 
pênis, dos ductos genitais e da uretra, que “ejaculam” 
o sêmen da uretra para o exterior. Ao mesmo tempo, 
contrações rítmicas dos músculos pélvicos, e mesmo de 
alguns músculos do tronco, causam movimentos de 
propulsão da pélvis e do pênis, que também auxiliam a 
propelir o sêmen para os recessos mais profundos da 
vagina e, talvez, mesmo levemente, para o colo do útero. 
Esse período todo de emissão e ejaculação é chamado 
orgasmo masculino. 
Feminino - Quando a estimulação sexual local atinge sua 
intensidade máxima e, especialmente, quando as 
sensações locais são favorecidas por sinais de 
condicionamento psíquico, apropriados do cérebro, são 
desencadeados reflexos que levam ao orgasmo feminino, 
também denominado clímax feminino. O orgasmo 
feminino é análogo à emissão e à ejaculação no homem 
e pode ajudar a promover a fertilização do óvulo. 
Primeiro, durante o orgasmo, os músculos perineais da 
mulher se contraem ritmicamente, em decorrênciade 
reflexos da medula espinal, semelhantes aos que causam a 
ejaculação no homem. É possível que esses reflexos 
aumentem a motilidade uterina e falopiana durante o 
orgasmo, ajudando, assim, a propelir os espermatozoides 
para o útero, onde se encontra o óvulo. 
Fase 4 – resolução 
Depois do clímax do ato sexual, essas sensações dão lugar, 
por alguns minutos, à sensação de satisfação, 
caracterizada por relaxamento tranquilo, efeito 
denominado resolução. 
Na adolescência, ocasionada pela puberdade, a 
sexualidade se manifesta em diferentes e surpreendentes 
@resumeairafa 
 
sensações corporais, em desejos ainda desconhecidos e em 
novas necessidades de relacionamento interpessoal, 
tornando-se um foco importante de preocupação e 
curiosidade para adolescentes de ambos os sexos. Nesse 
contexto, os valores, atitudes, hábitos e comportamentos 
estão em processo de formação e solidificação. A maneira 
como os adolescentes expressam e vivem a sua 
sexualidade é influenciada por vários fatores entre os quais 
estão: a qualidade das relações, emocional e afetiva, que 
viveram com as pessoas significativas na infância e na sua 
vivência atual; relações com seus grupos de pares; as 
transformações físicas, psicológicas, cognitivas e 
sociais trazidas pelo crescimento e desenvolvimento e 
pelo início da capacidade reprodutiva, até os valores, 
crenças, normas morais, mitos e tabus, e tradições da 
família e da sociedade na qual estão inseridos(as). 
Diante da possibilidade dessa nova experimentação da 
sexualidade e da reprodução, e quando essas vivências se 
baseiam em inseguranças, dúvidas e desconhecimentos 
sobre a própria sexualidade, em vergonhas, estereótipos, 
medos e preconceitos, aumenta a vulnerabilidade dos 
adolescentes a problemas nesse campo, principalmente, 
quando não encontram apoio familiar e social e políticas 
que esclareçam e informem sobre as questões da 
sexualidade. 
Há necessidade de orientar os(as) adolescentes, bem 
como as suas famílias, com informações científicas e 
claras, sobre as transformações que ocorrem no corpo, 
sobre as sensações sexuais, o caráter normal da 
masturbação, a curiosidade sexual, o tamanho dos 
órgãos genitais, sobre o ato sexual propriamente dito 
e suas consequências e sobre diversidade sexual. 
Enfatizar que o ato sexual é de caráter íntimo e 
privado e que os parceiros têm de estar de acordo com 
as práticas sugeridas e, portanto, prontos para 
assumir as responsabilidades advindas destas. 
O não uso do preservativo e as relações sexuais 
associadas ao consumo de álcool ou drogas têm sido 
desde sempre considerados comportamentos sexuais 
de risco, em particular para os adolescentes, dada a maior 
dificuldade destes na resolução das consequências 
negativas - como gravidez indesejada e/ou infecção 
com VIH/SIDA ou outra infecção sexualmente 
transmissível – e no maior impacto destas consequências 
para o projeto de vida dos adolescentes (UNAIDS, 2018). 
De acordo com os últimos dados estatísticos da UNICEF, 
em termos mundiais, em 2017, cerca de 30 jovens entre 
os 15 e os 19 anos foram infetados com o VIH/SIDA, 
por hora. Estes números são particularmente alarmantes 
se considerar que nos restantes grupos etários a epidemia 
estará a diminuir (UNICEF, 2018). Para além do uso do 
preservativo, as relações sexuais associadas ao consumo 
de álcool e/ou droga têm sido identificadas como 
comportamentos sexuais de risco, uma vez que estas 
substâncias alteram os níveis de racionalidade e de 
desinibição de quem as consome, o que no caso dos 
adolescentes será particularmente indesejável 
considerando que o desenvolvimento psicossocial destes 
estará ainda a formar-se 
 
A educação em saúde é reconhecida como um dos 
principais métodos para que os adolescentes aprendam 
sobre a sexualidade e a vivam de forma sadia e segura. A 
educação sexual precisa ser realista e conter assuntos 
como: sexualidade, sexo, relacionamentos, saúde 
reprodutiva e segurança. Desta forma, para que os 
programas e as ações voltados para essa temática sejam 
mais efetivos, há a necessidade de se considerar todas as 
influências recebidas por esses jovens, observando- se não 
apenas os seus âmbitos socioeconômicos e culturais, como 
também as contribuições que pais, professores 
profissionais de saúde podem oferecer de forma conjunta 
e aliada para o comportamento seguro. 
 
Referências: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_ad
olescentes_atencao_basica_2ed.pdf 
http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/993 
Editora Guanabara Koogan, 2002. -GUYTON, A.C. e Hall J.E.– 
Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017. 
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem 
integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017 
MONTENEGRO,C.A.B.; REZENDE,J.F. Obstetrícia Funda
mental, 13 ed,. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
Sociedade Brasileira de Pediatria 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_adolescentes_atencao_basica_2ed.pdf
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http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/993

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