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DETERMINAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO SEXUAL 1. SEXO GENÉTICO: determinado pelo pai: XX ou XY 2. SEXO GONADAL: em relação a gônada que o animal tem, ovário ou testículo 3. SEXO HORMONAL: em relação a predominância hormonal, estrógeno ou testosterona 4. SEXO PSÍQUICO: em relação ao comportamento do animal 5. SEXO FENOTÍPICO: em relação a genitália externa do animal. SEXAGEM - OVÓCITO 2 (X): Fecundado por espermatozóide (Y): ZIGOTO (XY) ➔ Cromossomo Y possui Gene SRY = produz TDF Fator determinante testicular. ➔ TDF= estímulo para desenvolvimento de gônadas masculinas: Leydig + Sertoli ➔ Leydig = Testosterona -> receptores de testos no ducto Mesonéfrico/ Wolff ➔ Wolff = origina genitália interna masculina ➔ Testosterona circulante + H20 = Dihidrotestosterona -> estimula a formação da genitália externa masculina. ➔ Sertoli = Hormônio Anti Mulleriano = inibe desenvolvimento passivo do ducto de muller vulgo paramesonéfrico. Fecundado por espermatozóide (X): ZIGOTO (XX) Desenvolve PASSIVAMENTE a genitália feminina externa e o ducto de muller ( genitália feminina interna) INTERSEXOS: Alterações no desenvolvimento do sistema genital, caracterizada por morfologia sexual e características sexuais;; não correspondência dos sexos genético, gonadal, hormonal, psíquico, e fenotípico. Desenvolvimento sexual atípico. Espontâneo em qualquer espécie, principalmente em suínos, devido a caráter hereditário. HERMAFRODITAS VERDADEIROS: animais com ambasas gonadas, um test e um ovário ou ovotestes. PSEUDO HERMAFRODITAS: macho ou fêmea de acordo com gônada. Genitália externa mista, pode haver criptorquidismo. QUIMERAS: material genético de dois sexos, xx e xy; criptorquidas e genitália mista FREEMARTINS: parto gemelar de macho + fêmea = anastomose de placentas = mistura de hormônios antes de diferenciação sexual no bovino. Fêmea mais acometida SÍNDROME DO INTERSEXO MOCHO: Cabras. Características de hermafrodita vinculada a genética mocha. Isso é devido ao gene PIS, que tem efeito dominante para tornar tanto machos como fêmeas mochos, e 100% das fêmeas XX inférteis. Leva a pseudo hermafroditismo ou hermafroditismo, com masculinização e má formação do trato reprodutivo. Afeta em diferentes graus. SÍNDROME DA FEMINIZAÇÃO TESTICULAR: machinho com presença de sry e produção de testosterona or leydig e HAM por sertoli. Porém, ausência de receptores para testosterona = Wolff não desenvolve presença de HAM = Muller não desenvolve Genitália externa = irresponsiva a dihidro = desenvolvimento passivo da genitália feminina INTERSEXUALIDADE EM SUÍNOS: gene sry transloca e = X com sry Prole XX hermafrodita verdadeiro, com testículo e ovário ou ovoteste. Genitália externa feminina predominante, em geral hipertrofia do clit no maximo = dificil reconhecer Testículo abdominal + genitália interna feminina HIPOSPADIAS:fechamento da uretra incompleto, associada com anormalidades do desenvolvimento sexual ou isolada. Abertura em diferentes graus, períneo, corpo e glande podem ser acometidos. OVOGÊNESE FORMAÇÃO DO GAMETA FEMININO: OVÓCITO Inicia na vida intrauterina, com o ovário ainda em formação #1 FASE GERMINATIVA Célula Germinativas 2N se multiplicam por mitose dando origem a ovogônias 2N #2 FASE DE CRESCIMENTO As ovogônias entram em fase de crescimento e se tornam Ovócitos Primários ( ainda 2N), isso ocorre ao longo do desenvolvimento da fêmea. Os ovócitos primários iniciam o processo reducional de divisão celular, MEIOSE 1, e param em prófase 1. Células da teca e da granulosa secretam OMI ( Inibidor da maturação oocitária ) que é um polipeptídeo do liquido folicular responsável pelo bloqueio em fase de prófase 1. Nessa fase ocorre a maturação nuclear, com quebra da vesícula germinativa, desaparecimento do nucléolo, condensação da cromatina e formação do segundo fuso meiótico para parear os cromossomos homólogos. Maturação citoplasmática, concomitante a nuclear, é uma fase em que ocorre uma redistribuição de organelas, síntese proteica/lipídica ; maturação dos mecanismos de liberação de cálcio(RE); mitocôndrias migram para próximo ao núcleo, se formam os grânulos corticais que impedem poliespermia. Maturação citoplasmática consiste em todas as mudanças sofridas pelo ovócito em seu citoplasma para obter competência meiótica e bom desenvolvimento do zigoto. #3 FASE DE MATURAÇÃO Quando a fêmea atinge a puberdade, em cada ciclo estral, um ovócito primário retoma a meiose, formando um corpúsculo polar e um Ovócito 2 , que inicia a meiose 2 até a metáfase 2, que só é retomada após a fecundação. ESTÍMULO: LH FOLICULOGÊNESE Ocorre simultaneamente o processo de ovogênese. Folículos crescem com estímulo de FSH e produzem Estrógeno. Os ovócitos primários começam a ser revestidos por células chatas produtoras de estrógeno = folículo primordial Essas células se multiplicam e se tornam cúbicas. As células mais próximas ao ovócito se transformam em Zona Pelúcida = Folículo primário. A partir da filtração do plasma, a granulosa acumula líquido em pequenas cavidades entremeadas nas celulas. Além disso, as celulas mais externas da granulosa começam a se transformar em teca = folículo secundário. As cavidades de líquido se unem e formam uma única cavidade grande de líquido, o Antro, que contém nutrientes e protege ovócito mecânicamente. A Teca diferencia em interna /lâmina basal e teca externa. Uma camada de células da granulosa permanece rente ao oócito ( corona radiata ), aderido ao estigma e forma pedúnculos até ele para comunicá lo com o antro, nutri-lo e excretar seus metabólitos. = Folículo terciário. ( de graff ) O conjunto Ovócito + Zona Pelúcida + Corona Radiata = Complexo Cumulus Oophorus OVOGÊNESE X FOLICULOGÊNESE Fase de multiplicação = Folículo primordial Fase de crescimento = Folículo primário e início do secundário Fase de maturação = Folículo Terciário Folículo Terciário é o folículo capaz de ovular no pico de LH GRANULOSA: possuem receptores de FSH e produzem estrógeno a partir de andrógenos TECA: possuem receptores de LH e produzem progesterona ( no cl) e testosterona a partir do colesterol; essa testosterona é fornecida à granulosa para formação de estrógeno. DINÂMICA FOLICULAR Ocorre em 3 fases: 1. RECRUTAMENTO: Um grupo de folículos primordiais começa a crescer de maneira sincronizada (4mm na vaca) por estímulo de FSH no dia 0 do cio. Essa é a primeira parte da onda de crescimento folicular. Nessa fase os folículos se tornam secundários e ainda secretam pouco estrógeno devido a menor quantidade de células foliculares. 2. SELEÇÃO: Após as ondas, um ou mais folículos ( depende da espécie), são selecionados para ovular . A dominância se dá pelo maior tamanho do folículo, com consequente maior quantidade de receptores de LH. O estrógeno está sendo produzido em maiores quantidades, gerando feedback negativo para FSH e positivo para GnRH -> LH; além disso, o folículo também secreta inibina que contribui para a redução de FSH circulantes. Dessa forma, os folículos que não se mantém com o LH entram em atresia 3. DOMINÂNCIA: os folículos dominantes continuam crescendo com o aumento de LH e queda de FSH, produzindo grandes quantidades de estrógeno. Em grandes quantidades, o estrógeno ativa o núcleo pulsátil de GnRH que gera o pico de LH = ovulação. ONDAS FOLICULARES Em bovinos, ocorrem 3 ondas em geral, sendo as duas primeiras anovulatórias, pois aind existe progesterona circulante do último corpo lúteo. A terceira onda é quando ocorre-rá a ovulação. **bos indicus até 4 ondas DIA 0 : Ocorre a primeira onda DIA 9: segunda onda DIA 16: terceira onda ESPERMATOGÊNESE Diferentemente das fêmeas, os machos produzem espermatozóides durante a vida toda. A espermatogênese é dividida em duas fases: espermatogênese e espermiogênese. Células de sertoli são responsáveis por nutrir essas células, sendo estas que determinam a quantidade de espermatozóides produzida #1 ESPERMATOCITOGÊNESE Fase proliferativa A célula germinativa (2N) começam mitoses na vida intrauterina e nunca mais param. Semultiplicam e formam espermatogônias, que são tipo A, que param a divisão e permanecem como células tronco, podendo reconverter em germinativas; tipo B, que continuam a divisão, ou intermidiárias. Fase de crescimento Espermatogônias B originam espermatócitos primários, que permanecem unidos entre si pelo citoplasma até o fim da espermatogênese. Fase Reducional Os espermatócitos 1 começam o processo de meiose. Na meiose 1 originam o Espermatócito 2 (N) e na meiose 2 origina 4 espermátides N #2 ESPERMIOGÊNESE Fase de diferenciação, em que as espermátides vão passar por maturação e adquirir capacidade fertilizante através de alterações na sua estrutura. Esse processo ocorre conforme o espermatozóide passa pelo epidídimo 1. FASE DE GOLGI Fase em que o complexo de golgi se aloja cranial ao núcleo da espermátide e o envolve parcialmente; formando uma vesícula repleta de enzimas digestivas chamada acrossomo. 2. REALOCAÇÃO DO NÚCLEO/ MITOCÔNDRIAS E CENTRÍOLOS Centríolos vão ao lado oposto do acrossomo e vão originar microtúbulos, para formação de flagelo Na base do flagelo, ocorre a formação da peça intermediária, que corresponde a mitocôndrias alongadas enroladas ao redor dos microtúbulos, responsáveis por gerar energia p ara que o flagelo se movimente No núcleo, ocorre uma compactação, as histonas se convertem em protaminas, enrolando o material genético com mais intensidade 3. GOTA CITOPLASMÁTICA O excesso de citoplasma da célula forma uma gota que se desloca para a cada do espermatozóide e é perdida conforme a maturação. Com essas modificações, o espermatozóide se torna mais hidrodinâmico e vai aperfeiçoando seus movimentos conforme atravessa o epidídimo, até que consiga nadar em linha reta DESCAPACITAÇÃO: ao chegar na uretra, o espermatozóide recebe secreções das glândulas acessórias, que vão viabilizar sua nutrição, proteção e sobrevivência no trato feminino, mas que o torna menos móvel ESTÁGIOS DA ESPERMATOGÊNESE Todas as etapas da espermatogênese ocorrem simultaneamente em diferentes partes do túbulo seminífero, os de forma que o fluxo de sptz seja constante e permita passagem dos espermatozóides que são gerados sem que haja congestionamento. MANTÉM A PRODUÇÃO CONSTANTE E ININTERRUPTA. Bovinos possuem 8 estágios, no total leva 13,5 dias desde o início da espermatogênese até a espermiação e + 61 dias para ser liberado o ejaculado, ou seja 2,5 meses. Por isso, o exame andrológico deve ser realizado no mesmo dia que for ocorrer a inseminação. Pois em momentos de estresse ou doenças, a espermatogênese pode sofrer interferências e serem evidenciadas apenas depois do período de 2,5 meses. MORFOLOGIA DO TRATO REPRODUTIVO FEMININO OVÁRIO + OVIDUTO + ÚTERO + VAGINA + GENITÁLIA EXTERNA + SUSTENTAÇÃO Ovários: formam no embrião, localizado perto dos rins e descem para cavidade pélvica/abdominal Mais crias a espécie do animal mais abdominal ele se localiza ➔ Endócrino: Hormônios Reprodutivos ➔ Exócrino: gametas Ovalado: tamanho e forma variam conforme espécie e fase do ciclo/ estruturas na superfície Trato Feminino: Tubos com camada serosa + camada muscular ( dupla, circular e longitudinal) + submucosa rica em vascularização + mucosa com glândulas e células ciliadas. Funções: ➔ Transporte espermático ➔ Captação do óvulo ➔ Manter embrião ➔ Luteólise ➔ Gerar placenta ➔ Parto OVIDUTO: Infundíbulo + Ampola + Istmo Infundíbulo possui fímbrias e células ciliadas, captura oócito e leva para o óstio Ampola possui criptas e células ciliadas , quanto mais próxima ao infundíbulo mais criptas e mais cílios. Direciona o oócito para sua porção medial, onde ocorre a fecundação. Secreta muco para nutrir óvulo e fazer capacitação espermática. Embrião fica por 7 dias atravessando ampola. Istmo é a porção mais próxima do útero, onde maioria dos sptz são alojados e terminam capacitação. ➔ A movimentação pelo trato ocorre com peristaltismo da musculatur lisa + muco + cílios ➔ Ovulação ocorre no final do cio a início de metaestro ➔ Égua: Prega na ampola que segura óvulo não fertilizado, impede que chegue no útero ESTRÓGENO: relaxa cervix, produz muco contrai utero e vasoconstricção; vagina edematosa e hiperêmica PROGESTERONA: relaxa útero contrai cérvix e inibe secreções, tampão mucoso; vagina pálida e seca. DIFERENÇAS ENTRE ESPÉCIES ➔ Marsupiais: 2 cervix ➔ Bicornual: domésticos ➔ Corno simples: mulheres ÉGUA ➔ cervix mais curta, aneis concêntricos, corpo grande , mais fixo. ➔ Ovário em feijao pequeno e aumenta com fases ➔ Ovário com vascularização cortical e folículos internos. ➔ Folículo até 4 cm mt grande ➔ Reto sensivel, mais facil hemorragia ao palpar. Mucosa resistente Serosa fragil- peritonite ➔ Éguas formam corpo lúteo acessório pois regride muito cedo, estimulado por gonadotrofina coriônica equina, mantém gestação com baixos níveis de progest VACA ➔ mucosa sensível serosa resistente ➔ Carúnculas no utero ➔ Utero móvel, ligamentos menos resistentes. Tamanho aumenta conforme numero de gestações e idade ➔ Fórnix: na entrada da cérvix, forma um fundo cego. OVELHAS ➔ Cervix tortuosas, aneis são varios sobrepostos e não são concêntricos nas ovelhas lanadas. 7 a 8 aneis ➔ Lanada: semem na cérvix ou fundo da vagina 9 limitação de técnica ) ➔ Especie com mal aproveitamento de semem congelado Cabra semelhante ^^ PORCA ➔ corpo mais longo pq muitos leitões ➔ Cervix acoplada a glande, longa em espiral, corpo uterino longo. ➔ Ovário irregular, muitos corpo luteos. Ovulações multiplas, até 20, mais de 12 leitoes per gestação ➔ Cervical ( 100ml com 3 bi ) ➔ Intra uterina ( 50 ml 1,5 bi ) CADELA: ➔ forma bursa no infundíbulo e ovário fca dentro. Infundibulo é mais musculoso. Cervix mais dorsal a vagina Gata ^menor e bursa sobre o ovário MASCULINO TÚBULOS SEMINÍFEROS + DUCTOS DEFERENTES + EPIDÍDIMO + URETRA + GLÂNDULAS ACESSÓRIA + PÊNIS TESTÍCULO + ESCROTO Na maioria das espécies o testículo se localiza em posição extra cavitária, para proporcionar temperatura ideal para a espermatogênese ( 5° abaixo da temperatura corpórea) TERMORREGULAÇÃO 1. Posição 2. Plexo pampiniforme: plexo venoso, com veias e artérias que realizam troca de calor para que o sangue resfrie antes de atingir o testículo. 3. Glândulas sudoríparas: números variáveis conforme espécies e raças, zebuínos possuem mais, visto que são animais adaptados para calor. 4. M. Cremaster e Túnica Dartos: contrações e relaxamento,para posicionar o testículo na melhor posição para não sofrer oscilações de temperatura. No frio ele é puxado para mais próximo do corpo. 5. Frequência respiratória: em especial em carneiros, faz parte do mecanismo para resfriamento do corpo e em consequência testículo. Inflamações, balanopostites, são prejudiciais para a espermatogênese e podem causar subfertilidade, visto que provocam aumento da temperatura local. EFEITO DO CALOR SOBRE O ESCROTO: ➔ 8h de calor = reduz motilidade ➔ 16h de calor = ainda não afeta espermatogênese ➔ +de 16h/dia = danoso aos sptz, queda na taxa de desenvolvimento embrionário EQUINOS ➔ cauda do epidídimo mais superior ➔ Pênis mioelástico ➔ Ejaculação intrauterina ➔ V. seminal alongadas, bolsas ocas ➔ Ampola presente ➔ Próstata bilobulada em H ➔ bulbouretrais presentes TOURO: ➔ Pênis fibroelástico ➔ Testículo peduncular ➔ Prostata pequena ➔ V. seminal verrucosa, chokito em semicírculo ➔ bulbouretrais pequenas, 2 bolinhas ➔ Ampola presente Ovino e caprino: semelhante em proporções menores, possuem processo uretral, mais suscetível a obstrução. Sem próstata. SUÍNO: ➔ Fibroelástico ➔ Glande espiralada ➔ Cauda do epidídimo mais oblíqua aderida à região inguinal ➔ Bulbouretrais bem desenvolvidas: secreção mucosa bloqueia refluxo da cérvix CÃO ➔ Osso peniano: penetra antes da ereção ➔ Musculatura incha na cópula e prende na vagina ➔ Só tem prostata ➔ Mioelástico ➔ Testículo obliquo inguinal felinos: espículas/ sistema mais discreto pequeno GLÂNDULAS ACESSÓRIAS 1. AMPOLA: espessamento do d. deferentes, desemboca na uretra pélvica. mucosacom saculações. 2. V. SEMINAIS: em par, dorso cranial a uretra pélvica, Palpável e bovinos. Adiciona secreção separada da secreção da ampola. 3. PROSTATA: próxima da junção uretra pélvica e bexiga. Corpo + porção disseminada. ùnica do cão a. Corpo: por fora da uretra, coração no suíno H no garanhão e carneiros não tem. b. Disseminada: Dorsolateral á parede externa da uretra. Equino não tem, porco é a maior parte da próstata. 4. BULBOURETRAIS: em par, ao lado da u. pélvica próximo ao ísquio. Pequenas e ovoides, exceto suíno. Libera tampão da cérvix para evitar refluxo seminal ESPERMATOZÓIDES Gametas masculinos ACROSSOMO + CABEÇA + CORPO + PEÇA INTERMEDIÁRIA + CAUDA Produzidos nos túbulos seminais nos testículos, sofrem ESPERMATOGÊNESE: A espermatogênese ocorre em diferentes estágios, em bovinos 1 a 8, variando a quantidade nas espécies. Estágios dizem respeito aos diferentes momentos da espermatogênese até a formação do espermatozóide. Em cada porção dos túbulos, as células estão em estágios diferentes MANTENDO O FLUXO DE PRODUÇÃO DE SPTZ CONSTANTE #1 Fase Germinativa células germinativas (2N) - mitose espermatogônias 1 - mitose espermatogônias 2 - período de crescimento Nessa etapa as células de sertoli presentes nos túbulos seminíferos são responsáveis por distribuir nutrientes, tanto nesta como na fase #2. Sâo as células de sertoli que determinam o número de sptz a serem gerados. #2 Fase Reducional Espermatócito 1 (2N) - meiose 1 Espermatócito 2 (N)- meiose 2 Espermátides (N) #2 Fase de Diferenciação ESPERMIOGÊNESE NO EPIDÍDIMO vão aperfeiçoando sua capacidade fertilizante e movimentos conforme atravessam espermátides são maturadas e adquirem motilidade e capacidade de fecundar ovócito 1 1. Fase de Golgi : Complexo de Golgi migra cranial ao núcleo e o envolve, formando o ACROSSOMO = vesícula com enzimas digestivas, no momento de fecundação, essas enzimas se ligam a proteínas da zona pelúcida 2. Realocação do Núcleo e Organelas: ● Núcleo = se torna mais hidrodinâmico Nessa etapa as histonas se convertem em proteínas e se encaixam entre a dupla hélice, compactando ainda mais a cromatina. ● Centríolos= migram caudal ao núcleo, formaram microtúbulos equivalentes ao flagelo. ● Mitocôndrias migram na região basal do flagelo e se alongam e enrolam ali, formando a PEÇA INTERMEDIÁRIA. Responsável por gerar energia para a movimentação do flagelo. 3. Gota citoplasmática ● Citoplasma = migra para baixo do núcleo, e forma a gota para ser posteriormente eliminada, deixando um revestimento mínimo de citoplasma no espermatozóide. IN VIVO, MAIORIA DOS ESPERMATOZÓIDES SE PERDEM NO TRATO FEMININO, não chegam ao oviduto sequer. ➔ Perdidos na cérvix ➔ Perdidos no útero e fagocitados ➔ Refluxo para vagina *grande volume pode requerir lavagem do útero principalmente animais velhos PLASMA SEMINAL Somatório de secreções do epidídimo + espermatozóides + secreção de glândulas acessórias Espermatozóides são adicionados ao plasma na uretra, onde sofrem a decapacitação Líquidos de volume, concentrações e composição variada entre espécies. ➔ Esbranquiçado ➔ Diluição variável ➔ Íons ➔ Fatores inorgânicos ➔ Lipídios ➔ Hormônios +++testos ➔ Prostaglandinas ➔ Esteroides ➔ Proteínas ➔ Enzimas: ESPERMALEZINAS FUNÇÃO: 1. Transporte de espermatozóides, dar volume e fluidez 2. Proteção dos espermatozóides no trato feminino 3. Ocluir trato feminino e impedir refluxo 4. Nutrir espermatozóides 5. Modulação da contração do trato feminino O plasma seminal, apesar de gerar uma diminuição da mobilidade (“descapacitação”) dos espermatozóides e consequentemente diminuindo sua capacidade fecundante., Tem papel extremamente importante em protege-lo pelo trato feminino e permitir que este chegue a longas distâncias para que possa atingir o oócito. Espermatozóide chega MATURADO do epidídimo, e sofre descapacitação conforme vai recebendo secreção das glândulas anexas (proteção líquida) Plug seminal: O plasma seminal também tem função de ocluir a cérvix, impedindo refluxo dos sptz para meio externo. Principalmente em equinos e suínos, que são espécies capazes de ejacular grandes volumes de semên. A secreção mais gelatinosa é fornecida ao plasma pelas glândulas bulbouretrais O plasma também é responsável por fornecer nutrientes aos espermatozóides, além de fatores de proteção físico química (ESPERMALEZINAS) além de física. Radicais livres e óxidos reativos estão presentes no sêmen evitando sua destruição. Estímulo hormonal, provindo do semen, proporciona contrações do trato reprodutor feminino, favorecendo a movimentação dos espermatozóides. CÓPULA A cópula deve ocorrer para que haja a fecundação Ocorre em 10 estágios: 1. Excitação 2. Cortejo 3. Reflexo de Fleming 4. Ereção: consiste num processo involuntário de enrijecimento do pênis flácido. Isso ocorre com animais de pênis mio elástico ( músculo cavernoso), que recebem um influxo sanguíneo maior provindo das artérias concomitantes com vasoconstrição das veias; ocorre através dos estímulos visuais e olfativos ( ferormônios). O pênis é mantido em ereção até que ocorra a ejaculação. Após isso o fluxo normaliza e o pênis retorna ao estado flácido. Pênis músculo cavernoso: possui a uretra mais ventral ao corpo peniano, um corpo esponjoso em volta da uretra e superior a este, os corpos cavernosos,que constituem o tecido erétil. O acúmulo de sangue nas cavidades ali presentes gera uma pressão que impede as veias de pequeno calibre de drenar o sangue, levando assim á ereção. Pênis fibroelástico: Bovino e suínos possuem o pênis fibroelástico, com a presença de uma flexura sigmóide; esta fica tracionada e no momento da cópula, estica devido ao relaxamento do músculo retrator do pênis e expõe o pênis do animal; neste caso não ocorre ereção pois o pênis já é rígido. *em gatos: o pênis sai para cima do testículo na porção caudal. Um ligamento em seu ápice o traciona cranialmente para ocorrer a cópula. Necessita estímulo da fêmea. Pênis possui espículas que induzem a ovulação na gata. 5. Monta 6. Abraço 7. Procura: nesse momento não pode haver ejaculação ainda. animal deve encontrar local onde inserir o pênis. 8. Penetração: a penetração é um estímulo para que o animal ejacule. A glande do pênis é estimulada, por temperatura e pressão. O animal libera ocitocina, o estímulos alcançam nível medular e depois a via motora diretamente, promovendo contração das glândulas seminais anexas e eliminação dos espermatozóides por contração do músculo liso testicular = eliminação do ejaculado ( espermatozóides + plasma seminal) 9. Ejaculação: o estímulos alcançam nível medular---> hipotálamo: neurohipófise: animal libera ocitocina estimula as vias motoras = promovendo contração das glândulas seminais anexas e eliminação dos espermatozóides por contração do músculo liso testicular = eliminação do ejaculado ( espermatozóides + plasma seminal) Estímulos que promovem ejaculação: ➔ Feromônios ➔ Grunhidos ➔ Estímulo visual ➔ Visualização da fêmea no cio ➔ Estímulos sensoriais/táteis: penetração Estímulos ----> neurônios sensitivos ----->medula espinhal-----> hipotálamo-----> neuro hipófise -----> ocitocina------> contração dos músculos lisos: epidídimo, glándulas, túbulos seminíferos. 10. Descanso sexual: relaxamento do pênis após a cópula e desmonta. OVULAÇÃO Os óvulos são formados na ovulogênese a partir das células germinativas presentes no ovário e sofrem um bloqueio da meiose 1 na fase de Prófase. A meiose retorna no momento da ovulação. Ovócito 1-----> Ovócito 2 FOLICULOGÊNESE: #1 Folículo primordial: Cluster ( grupo de ovócitos 1 em profase 1), na vida intrauterina, começa a ser envolto por células da granulosa, com apenas uma camada desta #2 Folículo Primário: A camada de células da granulosa começam a proliferar e as células mais internas, rentes ao ovócito começam a se diferenciar em células da zona pelúcida. #3 Folículo Secundário: Começam a aparecer pequenas cavidades de líquido filtrado do plasma entre as células da granulosa; célulasexternas começam a se diferenciar em teca #4 Folículo Terciário vulgo de Graaf: Cavidades se unem formando Antro, uma cavidade grande preenchida por filtrado do plasma. Teca se diferencia interna x externa. Algumas células da granulosa ficam aderidas na ZP formando o Cumulus, tem função de proteger o ovócito e nutri-lo, é pedunculado e comunica o ovócito com antro. A junção de células do cummulus + ZP + ovócito = Complexo Cumulus Oophorus CÉLULAS DA GRANULOSA: Produzem estrógeno CÉLULAS DA TECA: Convertem estrógeno a partir do colesterol. Conforme o folículo desenvolve, as células da teca começam a desenvolver receptores para LH, que é determinante para que ele se torne dominante e não entre em atresia ( seleção ) 1. PUBERDADE: na puberdade, tem-se liberação tônica de GnRH no hipotálamo. O GnRH estimula a liberação de FSH. O FSH estimula o desenvolvimento de folículos primordiais. O desenvolvimento folicular significa produção estrógeno estão aumentando 2. Aumento de E2 circulante O estrógeno gera feedback positivo para liberação de LH pela hipófise, que tem seus níveis sanguíneos aumentando lenta e gradativamente O estrógeno também gera feedback negativo para o FSH, assim bloqueando o desenvolvimento dos folículos com poucos receptores de LH = atresia Altas concentrações de estrógeno = sinais de estro ( início de secreção pulsátil de GnRH 3. PICO DE LH = OVULAÇÃO No folículo terciário dominante ➔ Teca: muito receptores de LH ( permite sofrer a ação do pico de LH), e é capaz de convertê-lo em testosterona ➔ Granulosa: possui aromatase, converte a testos em estrógeno. Também secreta inibina no final de seu desenvolvimento *na vaca folículos tb produzem secreção paracrina q diminui resposta dos demais folics ao fsh A inibina e estrógeno secretado em grandes quantidades por este folículo e o feedback negativo para FSH + GnRH pulsátil = PICO DE LH LH = induz ovulação, induz retomada da meiose 1 e provoca luteinização das células da teca e granulosa Depois da ovulação: teca + granulosa ----> corpo lúteo O folículo terciário sofre uma reestruturação completa no momento da ovulação, com abertura de um orifício (estigma) na parede folicular e camada superficiais do cortex ovárico, cuja espessura é diminuída nesse momento O líquido folicular + cumulus são projetados para fora por contração de m. liso / fimbrias do infundíbulo Vacas e ovelhas: fluxo fluido Coelha: explosãokkkkk Égua: possuem diferente estrutura anatômica nos ovários, com folículos no interior e zona vascular na porção externa. A ovulação ocorre na fossa ovulatória e durante a foliculogênese os folículos vão migrando para esta. Podem ficar presos = folículo cístico-- ninfomania / cio permanente Ovulação espontânea: ocorre espontaneamente sem necessidade de estímulo. A ovulação ocorre em todos os cios de forma sequencial e periódica, com intervalo conhecido. (a partir do início do estro ou depois detse) Ovulação Induzida: só ocorre se houver coito. Coelhas, gatas, furões e camelas. Ocorre pouco depois do coito ser realizado. ● Gata: As espículas do pênis do gato são responsáveis por indução de ovulação nas gatas, as vias eferentes nervosas extremamente sensíveis da cervix, estimulam então a liberação hipotalâmica de GnRH = pico de LH = alcança folículos via hematógena = ovulação. Requer mais de uma cópula,, 50% ovula com só uma ● Cadelas : ovócito ovulado necessita 48h maturando para ser apto a fecundação( sptz pode penetrar oócito imaturo e esperarkkkk. São liberados multiplos oócitos gradativamente, por isso podem ter ate 3 dias de diferença entre fetos e mais de um pai ****nas fêmeas, ao nascer, todos os óvulos já estão produzidos e estes representam o número limitado de ovulações que elas podem ter. Diferente do macho que produz espermatozóides constantemente. VACAS: 21 dias 18 horas 11 horas após fim OVELHA: 17 dias 29 horas ao final EGUA: 21 dias 6 dias 1-2d d após fim CABRA: 2O dias 40 horas 33 h após inicio CADELA: 9 dias 7-9 d 3-4d pós inicio GATA: 5 dias 4d 27 horas após coito PORCA: 21 dias 45 horas 2-2,5d após começo especie-duração de cio - duração de estro - momento ovulação^ Ovulação Múltipla: ocorre liberação de vários ovócitos férteis, ou seja varios folículos tiveram desenvolvimento completo ( varios foram recrutados )... influencia genética Ovulação Simples: só um ovócito fértil é ovulado Vaca Egua : 1 Ovlelha Cabra: 1-3 Porca: 11-24 Mudanças morfológicas no folículo ocorrem para facilitação da liberação dp ovócito. 1. Aumento do fluxo sanguíneo pro ovário por estímulos incluindo PGF2 Prostaglandina F2alfa e E2, secretado pela granulosa com estímulo de LH 2. Edemaciação da teca externapois influxo sanguineo aumenta= mais filtração = mais antro 3. Aumento do antro também pela dissociação de feixes de fibras de colágeno da teca externa e tunica albuginea pela COLAGENASE E PLASMINA a. Plasmina: age primeiro. células da gran produzem ativadores de plasminogênio. age o apice do folículo dissociando matriz proteica dos feixes b. Colagenase: atividade máxima no momento de ruptura. 4. Desprendimento das células granulosas celulas gran presas na lamina basal. A maioria delas se solta. Células do cummulus também se dissociam totalmente. As celulas da corona radiata são mantidas. 5. Teca interna penetra no folículo gerando uma insuficiência a irrigação sanguinea = morte do epitélio ovariano e degrada lamina basal. Granulosas se nutrem por difusão. 6. RUPTURA DO ÁPICE DO FOLÍCULO = AUMENTO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA traduzida em contração e expulsão do ovócito envolto de corona radiata = OVULAÇÃO Ovócito primário retoma meiose e se torna ovócito secundário + primeiro corpúsculo polar. ( por estímulo do LH O oócito dois fica parado em Metáfase 2 e só retoma a divisão celular após fecundação. Éguas e cadelas ovulam o oócito 1, o que induz a maturação deste é a saída do ambiente folicular e não o LH em si. ****poliespermia mata ovulo. LONGEVIDADE DOS GAMETAS Bovinos: sptz 30-48h; óvulo 20-24h Equinos: sptz 72-120h; óvulo 6-8h Ovinos: sptz 30-48h; óvulos 16-24h Suínos: sptz 34-72h; óvulos 8-10h LUTEINIZAÇÃO formação do corpo lúteo Após a ovulação, um coágulo de sangue é formado decorrente da hemorragia causada pelo rompimento celular = Corpo hemorrágico O corpo hemorrágico serve de substrato para crescimento de células da granulosas ( grandes) + teca (pequenas), que hipertrofiam e proliferam rapidamente e acumulam lipídeos e carotenoides (luteína), ficam amarelados = CORPO LÚTEO O corpo lúteo produz progesterona , que prepara o trato feminino para a gestação e inibe a secreção de LH pela hipófise ( pois inibe o centro pulsátil de GnRH = bloqueio de mais ovulações. Crescimento do CL: 1. Corpo hemorrágico 2. Células grandes hipertrofiam, pequenas hiperplasiam 3. Progesterona aumentando gradativamente até plateau 4. Funcionamento pleno: cl ocupa parênquima ou estrutura na cortical 5. Corpo lúteo cavitário: cl jovem e muito produtivo. Rosado 6. CL maduro: quando mantido. Amarelado 7. Corpo albicans: cicatriz da regressão, esbranquiçado e sem funcionalidade. Indica ocorrência de ciclo prévio 8. Luteólise = inicio de novo ciclo *na ausencia de gestação de bovinos o cl regride mais gradativamente enquanto novos ciclos vão surgindo. por isso a ocorrência de até 3 ondas ovulatórias. PROGESTERONA [1 a 4 ng/mL] =inibe GnRH *implantes liberam 1ng/mL - Suínos: ovulações múltiplas, pode produzir até 40ng Prostaglandina F2 alfa, produzida pelo endométrio não gestante, provoca regressão do CL (luteólise) e consequentemente = queda de progesterona Queda de progesterona = feedback positivo para produção de GnRH pela hipófise = aumento de FSH = nova onda folicular FECUNDAÇÃO União do espermatozóide com o ovulo para formação do zigoto. Ocorre na ampola da tuba uterina. CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA Processo em que os espermatozóides sofrem alterações bioquímicas e estruturais, já no trato feminino, que vão o tornar apto para fecundar o óvulo ( metabolismo e motilidade propensos a realizarema reação acrossômica). O processo termina no istmo da tuba uterina. 1. REMOÇÃO DE GLICOPROTEÍNAS: As proteínas do plasma seminal, responsáveis pela proteção do espermatozóide, vão se perdendo e diluindo no plasma O colesterol da bicamada fosfolipídica vai se perdendo devido ao choque mecânico com proteínas das secreções uterinas, fragilizando a membrana plasmática para que possa ocorrer a reação acrossômica. 2. HIPERATIVAÇÃO = incremento da motilidade dos espermatozóides, mudanças no padrão de batimento flagelar para facilitar penetração. Membrana + permeável a íons de bicarbonato e cálcio ----> hiperpolarização da membrana = mudanças de pH atividade intracelular. A grande entrada de CÁLCIO = aumento do metabolismo intracelular = permite a movimentação do flagelo para que este consig penetrar a zona pelúcida. 3. REAÇÃO ACROSSÔMICA: ZP+ SPTZ = REAÇÃO ACROSSÔMICA Espermatozóide atinge a zona pelúcida e se liga de lado na ZP3, proteína espécie específica. ZP 1 e ZP2 são proteínas estruturais. Essa ligação desencadeia a reação acrossomal, com liberação das vesículas enzimáticas + HIPERATIVAÇÃO movimentos circulares do flagelo para penetrar a ZP. Ligação com ZP3 = membrana acrossomal e a m. plasmática se fundem, formando vesículas e liberando o conteúdo acrossomal. Hialuronidase: despolariza matriz do cumulus e o torna localmente disperso = permite movimentação do flagelo. PERMITE PASSAGEM PELA CORONA RADIATA Acrosina: Digere zona pelúcida Colagenase: digere colágeno Fosfolipase : digere fosfolipídeos Enzimas formam um caminho na ZP pro sptz passar, o sptz só consegue atravessar depois do fim da reação. HIPERATIVAÇÃO + REAÇÃO ACROSSÔMICA = PENETRAÇÃO DA Z.P. Chega no espaço perivitelino, e em seu segmento equatorial, ( de ladin ) ele tem receptores capazes de se ligar a m. plasmática do ovulo e o adentra por endocitose. Ele adentra o óvulo apenas a cabeça, e o flagelo e peça intermediária são perdidos. 4. BLOQUEIO RÁPIDO DE POLIESPERMIA: Ocorre a penetração do espermatozóide no ovócito, CABEÇA ENTRAM, deixando o citoplasma para trás. A fusão sptz+óvulo gera uma liberação de Ca pelo REL do óvulo = muda a polarização do ovócito, de curta duração, devido ao aumento de Ca no momento que o espermatozóide fusiona. O Ca tb faz a meiose 2 ser retomada 5. BLOQUEIO LENTO DE POLIESPERMIA: vulgo REAÇÃO CORTICAL Com o bloqueio rápido, as bombas de sódio e potássio atuam na despolarização da membrana e provoca abertura dos canais de Ca . Mediada pelo cálcio, ocorre liberação de grânulos corticais de dentro do ovócito = alterações na ZP ZP2 e ZP3 sofrem modificações estruturais e endurecimento e se tornam incapazes de reconhecer espermatozóides e gerar uma nova reação acrossômica. obs: sptz inviáveis múltiplos podem ser encontrados na ZP INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL: Bovinos: O sêmen descongelado é tratado com ionóforos ou heparina 1- movendo em círculos 2- 3 a 4 horas de capacitação eles se ligam entre eles 3- inseminar só após esse período. Ovinos: semen congelado de ovino assim que descongela deve ser feita a i.a. No entanto, descongelamento rápido torna o sptz inviável e demorando muito eles se unem e fazem reação acrossômica precoce = inviável também. Ovinos se opta por semen fresco RESULTADOS DA FERTILIZAÇÃO ➔ TÉRMINO DA MEIOSE 2 ➔ FORMAÇÃO DE ZIGOTO DIPLÓIDE ➔ SEXAGEM ➔ INÍCIO DA CLIVAGEM EMBRIOGÊNESE CLIVAGEM processo de inúmeras divisões celulares por mitose, que originam outras células. Ocorre nas seguintes etapas: #1 ZIGOTO: celula única, 2N. Resultado da fusão de gameta masculino + feminino Através de clivagem forma várias células idênticas. #2 MÓRULA Aglomerado de 12-32 células. São células indiferenciadas entre si, classificadas como células tronco totipotentes ( totipotentes ), capazes de se diferenciar em qualquer tipo de tecido. Embrionário e extraembrionário. #3 BLÁSTULA Blástula/ blastocisto é a reorganização da mórula, com um espaço oco no meio, chamado blastocele. Ainda são totipotentes. Blastocisto eclodido: fase em que blastocisto já saiu da zona pelúcida e vai começar processo de implantação no útero ( nidação.) Trofoblas TROFOBLASTO (camada externa do blastocisto, precursoras da placenta) PRODUZ INTERFERON TAU, QUE SINALIZA EMBRIÃO PARA O ÚTERO, IMPEDINDO LUTEÓLISE. trofoblasto( origina anexos Embrioblasto ( embrião #4 GÁSTRULA Blástula sofre invaginação = forma espaço oco circundado por camada dupla de células tubo digestivo primitivo) Externa: ECTODERMA Intermediário: MESODERMA Interna: ENDODERMA Orifício: BLASTOPÓRO ( anus) As células aqui são diferenciadas em pluripotentes, ou seja, cada folheto é capaz de gerar qualquer folheto embrionário = meso ecto e endoderma #5 NÊURULA Fase final. Dobramento das células do ectoderma = tubo neural = origina SNC. CADA CÉLULA ORIGINÁRIA DO EMBRIÃO TEM COMPORTAMENTO INDIVIDUAL E NÃO SE DIVIDEM DE FORMA SINCRÔNICA, DESTA FORMA, EM UM EMBRIÃO PODEM OCORRER NÚMEROS IMPARES DE CÉLULAS. PUBERDADE NA FÊMEA DEFINIÇÕES 1. Idade ao primeiro CIO 2. Idade a primeira ovulação 3. Idade em que a fêmea é capaz de suportar a prenhez sem efeitos deletérios. *sabe-se que a primeira ovulação, na maioria das vezes, não é acompanhada de sinais de CIO “ cio silencioso”. *sabe-se também que a fêmea púbere não necessáriamente pode suportar prenhez devido puberdade não ser um evento isolado, com vários fatores influentes. Portanto, na fêmea, se define como puberdade a primeira ovulação com manifestação estral, seguida do desenvolvimento de um corpo lúteo funcional. P.O.V ENDÓCRINO: estabilização da secreção de gonadotrofinas hipofisárias (FSH e LH ) em quantidades suficientes para estimular crescimento, maturação e ovulação dos folículo(s). Na fêmea,a puberdade acontece como um click, é uma mudança drástica: antes não ovulava, agora ovula. No macho, a puberdade acontece de forma mais gradual, progressiva: processo contínuo e ascendente de aquisição de fertilidade. NO MACHO DEFINIÇÕES 1. Idade em que apresenta comportamento sexual 2. Idade da primeira ejaculação 3. Idade em que há espermatozóides suficientes para fertilização no ejaculado. FATORES #1 HORMÔNIOS: GnRH - FSH - LH #2 GENÉTICA: Espécie, Raça e sexo. #3 AMBIENTE Fotoperíodo, interações sociais, ambientais e temperatura. #4 ESCORE CORPORAL Extrema importância na fêmea, menos relevante no macho. Tecido adiposo produz Leptina. NEUROENDOCRINOLOGIA A maturação do eixo hipotálamo hipofisário gonadal se completa com a maturação do sistema nervoso e corporal do animal NO MACHO: Os testículos produzem testosterona, que é convertida em estrógeno, que atu sobre o hipotálamo prevenindo a formação de um centro de liberação pulsátil de GnRH. liberação de GnRH no macho = EXCLUSIVAMENTE TÔNICA NA FÊMEA: Os folículos produzem estrógeno, no entanto, proteínas alfa fetais ( proteínas de ligação) se unem ao hormônio e impede que este atinja a BHE, permitindo formação de um núcleo pulsátil além do tônico. Puberdade mais complexa. liberação de GnRH na fêmea = TÔNICA + PULSÁTIL o hipotálamo é “inerentemente feminino”. Livre de estímulos ele desenvolve os centros pulsátil e tônico . No macho ocorre "defeminilização" do hipotálamo, pois a testosterona não se liga a proteínas alfa fetais e é capaz de adentrar a BHE, onde por fim é convertido (pela aromatase )em estrógeno e inibe a formação do centro pulsátil. Na fêmea o estrógeno é diretamente liberado da gônada e se liga nas alfa-fetais antes que atinja o SNC, portanto passivamente, o hipotálamo desenvolve ambos os centros secretores de GnRH” wtf deus é perfeito?????? NA FÊMEA PROGESTERONA = +++ TÔNICO ESTRÓGENO = +++ PULSÁTIL PERÍODO PRÉ PÚBERE Ausência de progesterona pois nunca houve um corpo lúteo. Pré-púbere é o momento em que a fêmea está próxima a atingir a puberdade. Na fêmea pré-púbere, existem baixas concentrações de estrógeno circulante pois o desenvolvimento de folículos é inicialmente menor portanto produzem menos. A baixa quantidade de estrógeno gera um feedback negativo para a liberaçãopulsátil de GnRH pelo hipotálamo, pois neste momento ele é altamente sensível ao estradiol = impede pico de LH e ovulação. Gradualmente a sensibilidade do hipotálamo diminui e as concentrações de estrógeno passam a estimular liberação pulsátil= ++ GnRH = ++ FSH ++ LH = folículos se desenvolvem por completo e podem ovular. Devido a maior frequência de pulsos de LH NO MACHO PERÍODO PRÉ PÚBERE O início da puberdade é desencadeado pela diminuição na sensibilidade do feedback negativo exercido por testos/estrogênio sobre o hipotálamo. Testos convertida em estrógeno no SNC age sobre neurônios hipotalâmicos = inibe GnRH Neurônios se tornando menos sensíveis a essa inibição ( esteróides vão perdendo efeito inibitório) Sensibilidade vai reduzindo = +++GnRH GnRH= + FSH + LH = Puberdade Incremento da atividade de Leydig Sertoli = aumento de testosterona e aumento de atividade espermática. GENÉTICA Algumas raças são mais precoces que as outras. As que tem menor peso adulto em geral são mais precoces. Precocidade: Jersey > Pardo suiço Angu > charolês Europeu > Zebu Leite > Corte PESO E ESCORE CORPORAL: LEPTINA É um hormônio proteico secretado pelos adipócitos nos momentos em que estes estão acumulando gordura. Ela trabalha em conjunto com o Neuropeptideo (NPY), o inibindo, já que faz o oposto de sua ação e é secretado quando o adipócito está perdendo gordura. A leptina informa o estado nutricional do indivíduo ao hipotálamo e atuam como feedback positivo para a produção de GnRH. O NPY em contrapartida, influência na função hipotalâmica por estimulo ao apetite e inibição de GnRH. Conclusão: para que o animal atinja a puberdade, devem ocorrer pulsos frequentes de LH, que se dá pela presença da liberação de pulsatil de GnRH, que só ocorre se o animal estiver em condições corporais adequadas. EM RELAÇÃO A PUBERDADE, O PESO DO ANIMAL INFLUENCIA MUITO MAIS QUE IDADE. Vacas de leite: 30-40% peso adulto ● novilha 7-9m Corte: 45-55% ● 12-13m Ovelhas:40-50% Zebu: 24 m EFEITO LIBIDO DO MACHO Associado a ferormônios. São capazes de estimular secreção de GnRH. Fêmeas expostas a macho tendem a entrar na puberdade antes. SAZONALIDADE Associado a época de nascimento e fotoperíodo. Éguas são + fotoperíodo e ovelhas - fotoperíodo Sob a nutrição adequada, a data que o animal nasce influencia na sua precocidade ao atingir puberdade. EX: ovelhas são sazonais de dia curto, outono inverno. Nascidos na primavera = puberdade no inicio do prox outono ( 6m idade Nascidos no outono/ inverno = puberdade só no outono seguinte ( 12 meses EFEITO SOCIAL Mais evidenciado em suínos, novilhas com alto escore e novilhas expostas a macho evidenciaram ter precocidade equivalente.
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