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LUCRO PRESUMIDO / REAL E ARBITRADO Lucro presumido O Lucro Presumido é um regime tributário disponível para quase todo tipo de empresa: os requisitos são apenas que se fature abaixo de R$78 milhões anuais e que não se opere em ramos específicos, como bancos e empresas públicas. Os principais componentes que integram a receita bruta para cálculo do Lucro Presumido são: – Receita de prestação de serviços, vendas de produtos de fabricação própria, revenda de mercadorias, transporte de carga, (...) e de outras atividades empresariais; – As receitas de outras fontes como ganhos de capital; – Rendimentos de aplicações de renda fixa; – Ganhos líquidos obtidos nos mercados de renda variável; Entretanto existem valores que não compõem a receita bruta. Os principais são: – Vendas canceladas; – Devoluções de vendas; – Descontos concedidos incondicionalmente (constantes da nota fiscal de vendas ou serviços); – Saídas que não decorram de vendas; Lucro Presumido – Opção A opção pela tributação com base no lucro presumido será aplicada em relação a todo o período de atividade da empresa em cada ano-calendário. § 1º A opção de que trata este artigo será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário. § 2º A pessoa jurídica que houver iniciado atividade a partir do segundo trimestre manifestará a opção de que trata este artigo com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade. § 3º A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que, em relação ao mesmo ano-calendário, alterar a opção, passando a ser tributada com base no lucro real, ficará sujeita ao pagamento de multa e juros moratórios sobre a diferença de imposto paga a menor. § 4º A mudança de opção a que se refere o parágrafo anterior somente será admitida quando formalizada até a entrega da correspondente declaração de rendimentos e antes de iniciado procedimento de ofício relativo a qualquer dos períodos de apuração do respectivo ano-calendário. • Neste regime a apuração do imposto será trimestral, em períodos encerrados em 31/mar, 30/jun, 30/set e 31/dez de cada ano-calendário. • A opção é irretratável para todo o ano-calendário e manifesta-se com o pagamento da quota única ou da primeira quota do Imposto de Renda. Impostos no Lucro Presumido No Lucro Presumido, os impostos que incidem sobre o faturamento têm o recolhimento mensal de acordo com as seguintes alíquotas: PIS: 0,65%; COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social): 3%; ISS (Imposto Sobre Serviço): de 2,5 à 5% conforme a cidade e serviço prestado LUCRO PRESUMIDO - IRPJ e CSLL Já os impostos IRPJ (Imposto de Renda) e CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido) vão incidir trimestralmente nas alíquotas de 15% e 9%, respectivamente, apenas sobre as presunções de lucro. - COMO CALCULAR A PRESUNÇÃO DO LUCRO? TABELA DE ALIQUOTAS Atividade exercida Percentual de faturamento tributado Revenda de combustíveis e gás natural 1,60% Transporte de cargas 8,00% Atividades imobiliárias 8,00% Industrialização para terceiros com recebimento do material 8,00% Demais atividades não especificadas que não sejam prestação de serviço 8,00% Transporte que não seja de cargas e serviços em geral 16,00% Serviços profissionais que exijam formação técnica ou acadêmica - como advocacia e engenharia 32,00% Intermediação de negócios 32,00% Administração de bens móveis ou imóveis, locação ou cessão desses mesmos bens 32,00% Construção civil e serviços em geral 32,00% As empresas de pequeno porte, exclusivamente prestadoras de serviços, exceto hospitalares, de transporte e profissões legalmente regulamentadas, poderão utilizar o percentual de 16% desde que sua receita bruta acumulada não ultrapasse o limite de R$ 120.000,00 no ano-calendário em curso. • Se a receita bruta ultrapassar o referido limite fica a empresa obrigada ao recolhimento do percentual normal de 32% retroativamente aos trimestres anteriores do ano-calendário impondo-se o pagamento das diferenças até o último dia útil do mês subseqüente à verificação do excesso. EXEMPLO Uma empresa prestadora de serviços de engenharia, enquadrada no Lucro Presumido, teve um faturamento de R$ 12.000,00 em Janeiro. Digamos que o ISS da cidade onde ela presta o serviço seja de 5%, teremos os seguintes impostos sobre o faturamento: IRPJ – LUCRO PRESUMIDO • A alíquota do IRPJ é de 15% sobre a totalidade do Lucro Presumido apurado no trimestre. • Aplica-se o adicional de 10% sobre a parcela do Lucro Presumido que exceder a R$ 60.000,00, ou no caso de início ou encerramento de atividades no trimestre, sobre o limite equivalente ao resultado da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração. Atividade Considere uma empresa Lucro Presumido em operação que no trimestre: – Faturou R$ 50.000,00 na revenda de mercadorias; – Vendeu um veículo por R$ 25.000,00 que havia adquirido por R$ 27.000,00 cuja depreciação acumulada era de R$5.000,00; – Apurou devoluções de vendas no período de R$ 6.000,00; Determine o valor a ser recolhido de IRPJ Atividade Considere uma empresa Lucro Presumido em operação que no trimestre: – Faturou R$ 150.000,00 na revenda de mercadorias e R$ 190.000,00 na prestação de serviços de publicidade; – Concedeu R$ 5.500,00 de descontos incondicionais sobre os serviços prestados; – Recebeu rendimentos no valor de R$ 4.000,00 de aplicação de renda fixa sobre os quais reteve-se R$1.000,00 de IRRF – Apurou devoluções de vendas no período de R$ 20.000,00; LUCRO REAL Lucro real é o lucro líquido apurado na escrituração contábil, com observância das normas da legislação comercial, ajustado no Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR, pelas adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária (arts. 247, 249 e 250 do RIR/99). Receita Bruta DRE Receita Bruta 1.000 (-) Juros de AVP (100) Receita Líquida 900 CMV (550) Lucro Bruto 350 Despesas (150) LAIR 200 Lalur (ECF) Parte A LAIR 200 Adição 100 Lucro Real 300 Parte B Juros de AVP 100 Lucro Real: lucro líquido ajustado pela legislação do Imposto de Renda. Pode ser anual (mensal por estimativa) ou trimestral. IRPJ: 15% + adicional 10% (excedente a 20 mil) CSLL: 9% Incidentes sobre a receita bruta, menos as deduções permitidas por Lei. PIS: 1,65% COFINS: 7,60% Lucro real mensal por estimativa - Atividade Percentual de Presunção do IRPJ Revenda de combustíveis 1,60% Venda de mercadorias, industrialização por encomenda 8% Prestação de serviços hospitalares 8%, Transporte de cargas 8% Transporte de passageiros 16% Serviços em geral (*) 32% Serviços relativos a profissão legalmente regulamentada 32% Intermediação de negócios(*) 32% Administração, Locação ou Cessão de Bens Imóveis, Móveis e direitos de qualquer natureza, como por exemplo: franchising, factoring, etc...(*) 32% Bancos Comerciais, Bancos de Investimentos, Caixas Econômicas, etc 16% Loteamento, incorporação, venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda 8% Construção por administração ou por empreitada, unicamente de mão-de-obra(*) 32% Construção por administração ou por empreitada com fornecimento de materiais e mão-de-obra 8% Lucro Real Anual - apuração do IRPJ Lucro Real Anual – exemplo IRPJ EXEMPLO: janeiro fevereiro março Lucro Real Mensal Faturamento 460.000,00 420.000,00 330.000,00 Presunção 8% 36.800,00 33.600,00 26.400,00 Alíquota 15% 5.520,00 5.040,00 3.960,00 Adicional 10% 1.680,00 1.360,00 640,00 Total a pagar 7.200,00 6.400,00 4.600,00 Lucro líquido do mês 39.000,00 31.000,00 19.000,00 Lucro líquido até o mês 39.000,00 70.000,00 89.000,00 Alíquota 15% 5.850,00 10.500,00 13.350,00 Adicional 10% 1.900,00 3.000,00 2.900,00 IRPJ devido até o mês 7.750,00 13.500,00 16.250,00 IRPJ devido no mês 7.750,00 6.300,00 2.750,00 Clique para editar o texto mestre Segundonível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Lucro real mensal por estimativa - Atividade Percentual de Presunção da CSLL Atividades que constituam o objeto da empresa 12% Prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; 32% Intermediação de negócios; 32% Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; 32% Prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). 32% Lucro Real Anual - apuração da CSLL EXEMPLO: janeiro fevereiro março Lucro Real Mensal Faturamento 460.000,00 420.000,00 330.000,00 Presunção 12% 55.200,00 50.400,00 39.600,00 Alíquota 9% 4.968,00 4.536,00 3.564,00 Total a pagar 4.968,00 4.536,00 3.564,00 Lucro líquido do mês 39.000,00 31.000,00 19.000,00 Lucro líquido até o mês 39.000,00 70.000,00 89.000,00 Alíquota 9% 3.510,00 6.300,00 8.010,00 CSLL devido até o mês 3.510,00 6.300,00 8.010,00 CSLL devido no mês 3.510,00 2.790,00 1.710,00 Lucro Real Anual – exemplo CSLL Lucro Real Anual – saldo apurado no balanço anual de encerramento O saldo do IRPJ apurado em 31 de dezembro no Balanço Anual será: I – Pago em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano subseqüente, se positivo. II – Compensado com o IRPJ devido a partir do mês de janeiro do ano subseqüente, a pagar a partir de fevereiro, se negativo, assegurada a alternativa de requerer, após a entrega da declaração de rendimentos, a restituição do montante pago a maior. O prazo de pagamento não se aplica ao IRPJ devido por estimativa, relativo ao mês de dezembro, que deverá ser pago até o último dia útil do mês de janeiro do ano subseqüente. Lucro Real Trimestral - apuração do IRPJ EXEMPLO: janeiro fevereiro março Lucro Real Trimestral Lucro líquido do mês 39.000,00 31.000,00 19.000,00 Lucro líquido do trimestre 89.000,00 Alíquota 15% 13.350,00 Adicional 10% 2.900,00 IRPJ a pagar 16.250,00 CSLL a pagar 9% 8.010,00 Clique para editar o texto mestre Segundo nível Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Lucro Real – compensação de prejuízos anteriores A compensação do prejuízo fiscal do IRPJ e da base negativa da CSLL está limitada a 30% do lucro do exercício ou do trimestre. Aparentemente a opção pelo Lucro Real Trimestral é a menos vantajosa, visto que a empresa fica limitada a compensar os prejuízos fiscais dentro do próprio ano em 30% sobre o lucro. Incidentes sobre o faturamento mensal, deduzidos os bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País, os custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoa jurídica domiciliada no País e os bens e serviços adquiridos e aos custos e despesas incorridos. PIS: 1,65% COFINS: 7,60% PIS / COFINS Contribuição ao PIS devida no mês: R$ 600.000,00 X 1,65% = R$ 9.900,00 Crédito da contribuição: R$ 150.000,00 + R$ 550,00 + R$ 3.500,00 + R$ 3.700,00 = R$ 157.750,00 X 1,65% = R$ 2.602,87 Valor da contribuição ao PIS: R$ 7.297,13 PIS - exemplo Compra de mercadorias para revenda R$ 150.000,00 Bens e serviços utilizados como insumos R$ 550,00 Energia elétrica R$ 3.500,00 Depreciação de máquinas e equipamentos R$ 3.700,00 Receita de vendas R$ 600.000,00 Exemplo (PIS/Pasep): Atividade Assinale a alternativa que apresenta o valor do lucro apurado por intermédio do Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) por uma empresa que, no exercício social, apresentou R$ 450.000,00 de lucro líquido, identificou despesas não-dedutíveis no valor de R$ 30.000,00 e receitas não-dedutíveis no valor de R$ R$ 12.000,00. (A) R$ 432.000,00 (B) R$ 438.000,00 (C) R$ 450.000,00 (D) R$ 468.000,00 (E) R$ 480.000,00 Lucro Arbitrado É uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte. É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o caso. Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida qualquer das hipóteses de arbitramento previstas na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro arbitrado. Lucro Arbitrado ATIVIDADES PERCENTUAL Revenda de combustíveis 1,92% Fabricação própria 9,6% Revenda de mercadorias 9,6% Industrialização p/ encomenda 9,6% Transporte de cargas 9,6% Serviços hospitalares 9,6% Atividade rural 19,2% Serv. Transporte/ exceto cargas 19,2% Administração de consórcios 38,4% Hotelaria e estacionamento 38,4% Serv. Profissionais habilitados 38,4% Representante commercial 38,4% Administ. Locação de imóveis 38,4% Corretagem em geral 38,4% Serviços da construção civil 38,4% Factoring 38,4% Bancos, IF e assemelhados 45% Quando não conhecida a receita bruta Hipóteses O imposto de renda devido trimestralmente será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado quando: 1) o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal; 2) a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para: a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou b) determinar o lucro real; Hipóteses O imposto de renda devido trimestralmente será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado quando: 1) o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal; 2) a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para: a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou b) determinar o lucro real; Hipóteses 3) o contribuinte, não obrigado à tributação com base no lucro real, deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da escrituração comercial e fiscal, ou o Livro Caixa, nos quais deverá estar escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancária; 4) o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido; 5) o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de cumprir o disposto no § 1º do art. 76 da Lei nº 3.470, de 28 de novembro de 1958; Hipóteses 6) o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário; 7) o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária as informações necessárias para gerar o FCONT por meio do Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o FCONT de que trata a Instrução Normativa RFB nº 967, de 15 de outubro de 2009, no caso de pessoas jurídicas sujeitas ao RTT; 8) o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária a ECF. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Obrigações acessórias são declarações mensais, trimestrais e anuais, onde constam informações sobre a empresa. Elas devem ser declaradas ao Governo (federal, estadual ou municipal) e tem como principal objetivo que o próprio contribuinte (empresa) declare as informações solicitadas, podendo ser sobre a receita efetivada, os impostos apurados, além da parte trabalhista, quando são declaradas informações sobre a movimentação dos empregados na folha de pagamento e os encargos gerados sobre os salários pagos. RAMO DA EMPRESA PORTE DA EMPRESA REGIME TRIBUTÁRIO ADOTADO OBRIGAÇÕES PRINCIPAISX ACESSÓRIAS Vale ainda destacar que existem as obrigações tributárias principais, que representam o pagamento do tributo em si (impostos, taxas, contribuição, entre outros). E também as obrigações tributárias acessórias, que são as obrigações que documentarão o pagamento de cada tributo para futura fiscalização. SIMPLES NACIONAL DEFIS A Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DEFIS) é entregue anualmente até o dia 31 de março do ano subsequente. Serve para comunicar e comprovar ao Governo Federal, através do órgão fiscal, que é a Receita Federal, que as empresas enquadradas no Simples Nacional recolheram, em conformidade com a lei, os devidos tributos no ano-calendário anterior. Fornece também informações a respeito da quantidade de despesas que a empresa teve, a distribuição societária dos sócios, quantidade de empregados no período, entre outras. SIMPLES NACIONAL DAS O DAS é o documento de arrecadação do Simples Nacional. É um imposto calculado sobre o faturamento mensal da empresa. Caso a empresa não possua movimento dentro do mês, será isento do imposto. SIMPLES NACIONAL DIRF A DIRF é a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte. Ela é enviada anualmente para as empresas que fazem retenção do imposto (IRRF) e opcionalmente as contribuições retidas de seus fornecedores. SIMPLES NACIONAL DESTDA Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação (DESTDA) trata-se de uma obrigação mensal para micro e pequenas empresas. Por meio dela se dá o recolhimento do ICMS das diferenças de alíquotas entre os estados e da substituição tributária. LUCRO PRESUMIDO DES A DES é a Declaração Eletrônica de Serviços. Trata-se de uma declaração municipal a qual estão sujeitas as empresas prestadoras de serviço, utilizada para declarar ao fisco o total de serviços prestados no mês. Vale ressaltar que essa obrigação só é exigida para algumas prefeituras. LUCRO PRESUMIDO DCTF Declaração de Débitos Tributários Federais, ou DCTF, é uma declaração de competência da União, que contém informações relacionadas aos impostos federais, como IRPJ, IRRF, IPI, CSLL e outros. LUCRO PRESUMIDO EFD Contribuições Trata-se de uma obrigação federal que compõe o Sistema Público de Escrituração Digital – SPED, a ser enviada pelas empresas na escrituração da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, bem como para a escrituração digital da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, incidente nos setores de comércio, serviços e indústrias, no acolhimento de receitas referentes aos CNAEs, atividades, serviços e produtos (NCM) nela relacionados. LUCRO PRESUMIDO SPED FISCAL É um sistema. Trata-se de uma iniciativa do governo que busca simplificar os processos de arquivamento, envio e validação das obrigações economizando papéis físicos. Serve para encaminhar ao governo federal as apurações de IPI e ICMS. Alguns estados dispensaram a entrega da GIA (Guia de Informações e Apuração). Somente requerem a entrega do SPED FISCAL LUCRO PRESUMIDO GIA ESTADUAL Guia de Informações e Apuração de ICMS. Serve para informar ao governo estadual as apurações individuais dos contribuintes a respeito do ICMS. Estão obrigados somente os contribuintes que possuem inscrição estadual. LUCRO PRESUMIDO GIA – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Esta é a Guia de Informações e Apuração de ICMS-ST. Serve para informar ao governo estadual as apurações individuais dos contribuintes a respeito do ICMS-ST. Estão obrigados somente os contribuintes que realizam a venda de produtos sujeitos aos regimes de ST (Convênio ICMS 92/2015). LUCRO PRESUMIDO LFE LFE quer dizer Livro Fiscal Eletrônico. É uma obrigação acessória que se estabelece apenas para as empresas de Brasília. A LFE é para informar a receita todo contribuinte que constam ICMS e/ou do ISS no Distrito Federal. LUCRO PRESUMIDO SISCOSERV É o Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio. O SISCOSERV foi criado para controlar os dados dos serviços de importações e exportações. LUCRO REAL? ATIVIDADE EM SALA 1 – Escolha uma empresa em que você tenha conhecimento do faturamento e ramo de atividade, defina o ramo de atividade dela e qual regime tributário se encaixa, defina as alíquotas de impostos que a empresa está enquadrada. Ao final, com relação ao regime tributário e ao ramo de atividade da empresa, defina quais obrigações acessórias a empresa deve entregar ao fisco.
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