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APERFEIÇOAR SAÚDE - PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS - BANCA FGV - FUNSAÚDE 
PORTUGUÊS - PROFESSOR NETO FONTENELE – BIZU FEROZ – INSTA: @profnetofontenele 
 
 
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É HORA DE SE DIFERENCIAR! 
NÓS SABEMOS O QUE VOCÊ PRECISA PARA CONQUISTAR A SUA APROVAÇÃO!! 
 
 
Prezada(o) concurseira(o) da área da saúde, para 
podermos ter uma boa preparação para concursos, é 
necessário conhecermos a banca de cada certame. 
Desse modo, para que você se sinta mais 
preparada(o), fiz uma comparação entre o último edital 
realizado pela FGV, portanto a aplicação da prova mais 
recente, com edital de 10.05.2021, com um edital da 
FGV para concurso na área da saúde para você 
perceber as similaridades e as diferenças entre os 
concursos. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA PROVA DE 
PORTUGUÊS, NÍVEL SUPERIOR. 
 
1. Concurso Público para o Tribunal de Contas do 
Estado do Amazonas EDITAL N° 01, DE 10 DE 
MAIO DE 2021 
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
1. Elementos de construção do texto e seu sentido: 
gênero do texto (literário e não literário, narrativo, 
descritivo e argumentativo); interpretação e 
organização interna. 
 
2. Semântica: sentido e emprego dos vocábulos; 
campos semânticos; emprego de tempos e modos dos 
verbos em português. 
 
3. Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das 
classes gramaticais; processos de formação de 
palavras; mecanismos de flexão dos nomes e verbos. 
 
4. Sintaxe: frase, oração e período; termos da oração; 
processos de coordenação e subordinação; 
concordância nominal e verbal; transitividade e 
regência de nomes e verbos; emprego do sinal 
indicativo de crase; padrões gerais de colocação 
pronominal no português; mecanismos de coesão 
textual. Pontuação. 
Reescrita de frases: substituição, deslocamento, 
paralelismo; variação linguística: norma culta. 
 
5. Ortografia. Acentuação gráfica. 
 
 
Observação: os itens deste programa serão 
considerados sob o ponto de vista textual, ou seja, 
deverão ser estudados sob o foco de sua participação 
na estruturação significativa dos textos. 
 
 
 
 
 
CAMARA MUNICIPAL DE ARACAJU EDITAL N° 01, 
DE 10 DE FEVEREIRO DE 2020 
 
 
 
COMO SE PODE PERCEBER, OS CONTEÚDOS SÃO OS 
MESMOS. 
 
Vamos detalhar aqui o conteúdo 
programático da prova: 
 
Elementos de construção do texto e 
seu sentido: gênero do texto 
(literário e não literário, narrativo, 
descritivo e argumentativo); 
interpretação e organização interna. 
Semântica: sentido e emprego dos 
vocábulos; campos semânticos; 
estilística: figuras de linguagem: 
 
A FGV tem cobrado bastante a combinação de texto 
verbal e não verbal, isto é, a mistura de charge, de 
propagandas, de imagens com texto escrito, pedindo a 
relação de humor, o efeito da propaganda, a intenção 
comunicativa numa imagem. Vez por outra, 
encontramos questões que se referem ao tipo textual 
narrativo, dissertativo ou descritivo. Questões que 
cobram o sentido dos vocábulos também aparecem 
sempre nas provas, e está nessas questões o 
reconhecimento das figuras de linguagem, 
principalmente a metáfora, metonímia e a 
personificação. Veremos isso em muitas questões. 
 
Emprego de tempos e modos dos verbos em 
português: 
 
Uma boa leitura do texto vai conduzi-lo a se safar da 
questão. Basicamente a banca identifica um verbo no 
texto, muitas vezes no tempo presente do indicativo, e 
faz uma afirmação sobre este emprego. Então, uma 
leitura atenta do texto ajuda muito! Como eu sempre 
digo, nunca decore o emprego de tempo verbal, temos 
que perceber o contexto em que é utilizado. 
 
Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido 
das classes gramaticais; processos de formação 
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PORTUGUÊS - PROFESSOR NETO FONTENELE – BIZU FEROZ – INSTA: @profnetofontenele 
 
 
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É HORA DE SE DIFERENCIAR! 
NÓS SABEMOS O QUE VOCÊ PRECISA PARA CONQUISTAR A SUA APROVAÇÃO!! 
 
 
de palavras; mecanismos de flexão dos nomes e 
verbos: 
O trabalho com a classe gramatical se volta ao 
emprego textual do advérbio e preposição, além do 
reconhecimento do sentido com o deslocamento do 
adjetivo em relação ao substantivo. O processo de 
formação de palavras basicamente se concentra no 
sentido do prefixo ou sufixo. 
 
Mecanismos de coesão textual: 
Basicamente é a identificação de um pronome relativo 
ou pessoal, o qual faz referência a uma palavra 
anterior. Assim, uma boa leitura do texto mata a 
questão. Além disso, entramos nos conhecimentos dos 
conectores coordenativos e subordinativos adverbiais. 
Isso sempre cai e revisaremos. 
 
Sintaxe: frase, oração e período; termos da 
oração; processos de coordenação e 
subordinação. Pontuação. Reescrita de frases: 
substituição, deslocamento, paralelismo. 
Variação linguística: norma culta: 
Aqui recai parte muito importante do conteúdo da 
prova e é por isso que a primeira parte do nosso 
revisional partirá para um resumão desse conteúdo. A 
pontuação tem ligação direta com a sintaxe da oração 
e com a sintaxe do período. Além disso, ao estudarmos 
período composto, entendemos o emprego das 
conjunções, isto é, dos conectores sobre os quais 
falamos no item anterior. 
Normalmente, vemos questões que querem saber o 
valor da oração adjetiva com e sem vírgula; a dupla 
vírgula separando estruturas adverbiais intercaladas; 
o emprego do aposto explicativo e enumerativo por 
meio de travessões, dois pontos, vírgulas. 
 
Concordância nominal e verbal: 
 
A banca FGV explora bastante o emprego da voz 
passiva sintética, isto é, o reconhecimento do pronome 
apassivador, o que força o verbo a concordar com o 
sujeito paciente, em construções como “Alugam-se 
casas”. Também trabalha o valor de outro “se”: o 
índice de indeterminação do sujeito. 
Basicamente com o verbo “tratar”. Como eles gostam 
deste verbo!!!!! Então, bateu o olho no verbo “tratar”, 
fique de olho, pois construções como “Tratam-se de 
problemas” ou “A reunião trata-se de problemas” 
são viciosas e em nossa videoaula eu vou explicar por 
quê. O correto é “Trata-se de problemas” ou “A 
reunião trata de problemas”. Além disso, a banca 
cobra a concordância com a expressão partitiva “a 
maioria dos”, “a maior parte dos” etc. 
 
Transitividade e regência de nomes e verbos; 
emprego do sinal indicativo de crase: 
 
Quanto à regência, ela é cobrada dentro da 
funcionalidade do pronome relativo e da crase. 
Resolveremos várias questões e vou apontar algumas 
pegadinhas nas quais não podemos cair. 
 
Padrões gerais de colocação pronominal no 
português: 
Tema fácil e que alguns candidatos costumam marcar 
bobeira!!!! Nós veremos os casos de próclise 
obrigatória, é isso que cai! 
 
 
Ortografia. Acentuação gráfica: 
A grafia de palavras tem caído bastante nas provas, e 
vamos perceber que a resolução por eliminação das 
alternativas é bastante proficiente e não se deve ficar 
decorando regras. Muitas vezes se mata a questão por 
palavra(s) de reconhecimento rápido e fácil. 
 
 
 
 
 
 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
Vamos falar da compreensão (intelecção) e da 
interpretação de textos em concursos. O candidato é 
geralmente conduzido pelos examinadores a três tipos 
de erros: extrapolação, redução e contradição. 
 
a) Extrapolação: dizer mais que o texto; generalizar 
o que é particular. 
Exemplo: “Os portugueses José, Antônio e Joaquim são 
simpáticos.” 
A extrapolação está na alternativa: 
( ) Os portugueses são simpáticos. 
Resolução: o texto diz que aqueles três portugueses 
são simpáticos. A questão não diz “todos” os 
portugueses são simpáticos. 
 
b) Redução: particularizar o que é geral; ater-se 
apenas a uma parte, esquecendo outras importantes; 
desprezar o contexto e entender uma parte com outro 
significado. 
Exemplo: “O estudo dá prazer, por isso deve ser 
cultivado.” 
A redução está na alternativa: 
( ) Quando se estuda bem, o estudo dá prazer. 
Resolução: o texto diz que o estudo dá prazer e não 
condicionou isso a um determinado modo de estudar. 
 
c) Contradição: concluir contrariamente ao texto; 
omitir passagens importantes parafugir do sentido 
original. 
Exemplo: “O homem, racional, quando sob o domínio 
do ódio, pode agir como um animal selvagem”. 
A alternativa com erro de contradição: 
( ) O homem é racional, porque pode agir como um 
animal. 
Resolução: o texto diz que o homem, “embora” 
racional, pode agir como irracional. A questão diz que 
o homem é racional, “porque” pode agir como 
irracional. 
 
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Então, resumindo, pode-se estruturar o estudo em: 
 
1. COMPREENSÃO OU INTELECÇÃO DE TEXTO 
 
Consiste em analisar o que realmente está escrito, ou 
seja, coletar dados do texto. O enunciado normalmente 
assim se apresenta: 
As considerações do autor se voltam para... 
Segundo o texto está correta... 
De acordo com o texto, está incorreta... 
Tendo em vista o texto, está incorreta... 
O autor sugere ainda que.. 
De acordo com o texto é certo... 
O autor afirma que... 
 
2. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
Consiste em saber o que se infere (conclui) do que está 
escrito. O enunciado normalmente é encontrado da 
seguinte maneira: 
O texto possibilita o entendimento de que... 
Com apoio no texto, infere-se que... 
O texto encaminha o leitor para... 
Pretende o texto mostrar que o leitor... 
O texto possibilita deduzir que... 
 
O VOCABULÁRIO 
 
Todo leitor deve preocupar-se em melhorar 
constantemente a sua capacidade de identificar 
palavras-chaves e palavras de complementação 
periférica do texto. Estas tornam a percepção mais 
aguda e profunda, mas não chegam a comprometer o 
resultado geral da leitura. Já aquelas (palavras-
chaves) podem impedir a compreensão do sentido 
geral do texto. Nos dois casos, é necessário atentar 
para as pistas contextuais e ler diariamente, para 
ampliar o conhecimento vocabular. 
 
TEMA DO TEXTO 
 
O tema traz em si a informação principal para a qual 
cada uma das partes se volta. Um tema é retomado 
diversas vezes dentro de um texto, apresentando 
aspectos diferentes; na verdade, é a armação 
sustentadora do assunto. Quase se poderia afirmar que 
é a redução mais sintética a que se pode chegar de um 
texto. 
 
A PARÁFRASE 
 
A paráfrase também é uma forma de reprodução de 
um texto. É uma reafirmação em palavras diferentes 
da ideia central de uma passagem. Na paráfrase 
recontamos o texto com as próprias palavras, é quase 
uma tradução daquilo que parte do texto ou o todo 
querem dizer. Em geral, a paráfrase se aproxima do 
original em extensão. Exemplo.: 
“Na verdade, como estamos todos ligados não só pelas 
regras da globalização, mas sobretudo pelas leis da 
espiritualidade, de uma forma ou de outra acabaremos 
sofrendo as consequências da imperfeição humana.” 
 
O RESUMO 
 
O resumo é uma condensação fiel das ideias ou dos 
fatos contidos num texto. Para reduzir um texto ao seu 
esqueleto essencial, não se deve perder de vista as 
suas partes principais, a ordem em que aparecem e a 
correlação estabelecida entre as ideias. Não podem ser 
introduzidos comentários ou conclusões pessoais. O 
resumo, com redução de um texto, deve evitar ser 
apenas uma colagem de frases retiradas do original, 
precisa procurar um estilo objetivo com vocabulário 
próprio de quem o redige. 
 
AMBIGUIDADE 
 
A ambiguidade é um dos problemas que podem ser 
evitados no texto. Ela surge quando algo que está 
sendo dito admite mais de um sentido, 
comprometendo a compreensão do conteúdo. Isso 
pode suscitar dúvidas no leitor e levá-lo a conclusões 
equivocadas na interpretação do texto. 
 
A inadequação ou a má colocação de elementos como 
pronomes, adjuntos adverbiais, expressões e até 
mesmo enunciados inteiros podem acarretar em duplo 
sentido, comprometendo a clareza do texto. Observe 
os exemplos que seguem: 
 
a) "O professor falou com o aluno parado na sala" 
 
Neste caso, a ambiguidade decorre da má construção 
sintática deste enunciado. Quem estava parado na 
sala? O aluno ou o professor? A solução é, mais uma 
vez, colocar "parado na sala" logo ao lado do termo a 
que se refere: "Parado na sala, o professor falou com 
o aluno"; ou "O professor falou com o aluno, que 
estava parado na sala". 
 
b) "A polícia cercou o ladrão do banco na rua Santos." 
 
O banco ficava na rua Santos, ou a polícia cercou o 
ladrão nessa rua? A ambiguidade resulta da má 
colocação do adjunto adverbial. Para evitar isso, 
coloque "na rua Santos" mais perto do núcleo de 
sentido a que se refere: Na rua Santos, a polícia cercou 
o ladrão; ou A polícia cercou o ladrão do banco que se 
localiza na rua Santos" 
 
c) "Pessoas que consomem bebidas alcoólicas com 
frequência apresentam sintomas de irritabilidade e 
depressão." 
 
Mais uma vez a duplicidade de sentido é provocada 
pela má colocação do adjunto adverbial. Assim, pode-
se entender que "As pessoas que, com frequência, 
consomem bebidas alcoólicas apresentam sintomas de 
irritabilidade e depressão" ou que "As pessoas que 
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consomem bebidas alcoólicas apresentam, com 
frequência, sintomas de irritabilidade e depressão". 
 
Uma das estratégias para evitar esses problemas é 
revisar os textos. Uma redação de boa qualidade 
depende muito do domínio dos mecanismos de 
construção da textualidade e da capacidade de se 
colocar na posição do leitor. 
Os textos de humor fazem largo uso da dupla 
possibilidade de leitura. 
É o que acontece nestas piadinhas rápidas. 
 
PASSOS PARA LEITURA E INTERPRETAÇÃO 
1) Não extrapole ao que está escrito no texto. Muitas 
vezes, por se tratar de fatos reais, o candidato 
interpreta o que não está escrito. Deve-se ater 
somente às informações que estão relatadas. 
2) Não valorize apenas uma parte do contexto. O texto 
deve ser considerado como um todo, não se atenha à 
parte dele. 
3) Sublinhe as palavras-chave do enunciado, para 
evitar de se entender justamente o contrário do que 
está escrito. Leia atentamente o comando da questão, 
para saber realmente o que se pede. Tome cuidado 
com algumas palavras, como: pode, deve, não, 
sempre, é necessário, correta, incorreta, exceto, erro 
etc. 
4) Leia o texto para ter noção do assunto, prestando 
atenção às partes. 
Lembre-se de que cada parágrafo desenvolve uma 
ideia. 
5) Leia duas vezes cada alternativa para eliminar o que 
é absurdo. Geralmente um terço das afirmativas o são. 
6) Se o comando pede a ideia principal ou tema, 
normalmente deve situar-se no primeiro ou no último 
parágrafo - introdução e conclusão. 
7) Se o comando busca argumentação, deve localizar-
se nos parágrafos intermediários - desenvolvimento. 
8) Durante a leitura, pode-se sublinhar o que for mais 
significativo e/ou fazer observações à margem do 
texto. 
9) Não levar em consideração o que o autor quis dizer, 
mas sim o que ele disse; o que, de fato, escreveu. 
10) Tomar cuidado com os vocábulos relatores (os que 
remetem a outros vocábulos do texto: pronomes 
relativos, pronomes pessoais, pronomes 
demonstrativos, etc.). 
 
GÊNEROS TEXTUAIS 
 
Ao longo de nossa vivência enquanto falantes, temos a 
oportunidade de convivermos com uma enorme 
diversidade de textos. Basta sairmos às ruas que tão 
logo está confirmada esta ocorrência. São panfletos, 
outdoors, cartazes, dentre outros. 
 
Ao enfatizarmos sobre os tipos textuais, esta 
classificação relaciona-se com a natureza linguística 
expressa pelos mesmos. Classificando-se em 
narrativos, descritivos e dissertativos. Conforme 
demonstra os exemplos: 
 
Um texto narrativo caracteriza-se pela sucessão de 
fatos ligados a um determinado acontecimento, seja 
ele real ou fictício, o qual pressupõe-se de todos os 
elementos referentes à modalidade emquestão, como 
narrador, personagens, discurso, tempo e espaço. 
 
O descritivo pauta-se pela descrição minuciosa de uma 
determinada pessoa, objeto, animal ou lugar, no qual 
as impressões são retratadas de maneira fiel. 
 
O dissertativo conceitua-se pela exposição de ideias, 
reforçadas em argumentos lógicos e convincentes 
acerca de um determinado assunto. 
 
Já os gêneros textuais estão diretamente ligados às 
situações cotidianas de comunicação, fortalecendo os 
relacionamentos interpessoais por meio da troca de 
informações. 
Tais situações referem-se à finalidade que possui cada 
texto, sendo estas, inúmeras. Como por exemplo: 
 
A comunicação feita em meio eletrônico é um gênero 
textual que aproxima pessoas de diferentes lugares, 
permitindo uma verdadeira interação entre as 
mesmas. 
 
Existem gêneros textuais do cotidiano jornalístico, cuja 
finalidade é a informação. É o caso da notícia, da 
entrevista, do artigo de opinião, do editorial, dentre 
outros. 
 
Há também os chamados instrucionais, como, por 
exemplo, o manual de instrução, a bula de um 
remédio, e outros. 
Outros que se classificam como científicos, os quais são 
oriundos de pesquisas e estudo de casos, como a 
monografia, tese de doutorado, ligados à prática 
acadêmica. 
 
Enfim, seja qual for o gênero utilizado, torna-se de 
fundamental importância sabermos que todos 
possuem uma finalidade específica perante à 
comunicação estabelecida, e como fazem parte da 
modalidade escrita da língua, são regidos de normas 
específicas no que se refere à sua composição. 
 
Denotação e Conotação 
"Denotação e conotação são as duas possibilidades de 
significados das palavras. Não podemos esquecer que, 
antes de tudo, um texto é constituído de palavras. E se 
pretendemos compreender e interpretar um texto, 
devemos conhecer as diversas possibilidades de 
empregos dessas palavras. 
Já vimos que o uso da língua faz com que ela se torne 
viva, dinâmica. Palavras novas são criadas para 
conceituar novas dimensões que outras palavras 
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deixam de ser usadas quando a prática social em que 
estavam inseridas desaparecem. 
Mas a vida das palavras não pode ser resumida em seu 
nascimento e sua morte. Enquanto utilizada, viva, a 
palavra também passa por modificações, adquire 
novos significados e, dependendo do contexto, pode 
apresentar-se um significado totalmente diferente do 
seu significado original. 
Assim, é muito importante que o bom leitor entenda 
qual era a intenção do autor quando ele selecionou e 
empregou determinadas palavras em determinados 
contextos. Para entendermos com que sentido em que 
a palavra foi empregada, é importante conhecermos 
suas duas possibilidades de significados. Uma palavra 
pode ser empregada no sentido denotativo ou no 
sentido conotativo. Vamos ver cada uma delas."¹ 
Sentido real: a palavra usada em seu sentido mais 
comum. O sentido real, também conhecido como literal 
(ou significado “ao pé da letra”), usado quando não se 
quer gerar dúvidas de interpretação, é veiculado em 
textos informativos (notícia, reportagem), artigos 
científicos, no dicionário, entre outros. 
Sentido figurado: uso criativo da palavra, diferente do 
convencional, que estabelece associações/ 
comparações para atribuir aos vocábulos novos 
significados. O sentido figurado é constantemente 
usado no cotidiano nos “ditados populares” e nas 
“expressões idiomáticas”. Poetas, músicos e escritores 
de diferentes gêneros literários costumam utilizar a 
palavra no sentido figurado. 
Uma palavra é empregada no 
sentido denotativo quando ela for utilizada no seu 
sentido real, no seu significado original, seu sentido 
próprio. Aquele sentido que consta no dicionário e que 
não depende do contexto para ser entendida. Quando 
dizemos por exemplo que o Dr. Victor Frankenstein 
criou um monstro, estamos empregando a palavra 
monstro no seu sentido literal, original. O cientista 
criou um ser descomunal, disforme, ameaçador. 
Se a palavra for empregada em um sentido diferente 
daquele do sentido original, com uma significação que 
depende do contexto para ser entendida, dizemos, 
então, que a palavra foi empregada no 
sentido conotativo. Analise emprego da mesma 
palavra monstro nesta frase: "Jackson do Pandeiro é 
um MONSTRO sagrado da música popular brasileira". 
Perceba que, nesse exemplo, a palavra foi utilizada no 
sentido diferente da original. Monstro vem mais num 
sentido de um ser disforme, mas, por um processo de 
analogia emprega-se aqui a palavra monstro no 
sentido de alguém que se destaca, que é descomunal, 
alguém que sai do comum, não por ser uma aberração, 
uma deformidade, mas por ser um gênio naquilo que 
faz. 
Analise as frases abaixo e identifique 
a denotação e a conotação: 
O menino quebrou a vidraça. 
A garota quebrou o silêncio. 
Uma pedra rolou da escada. 
Aquela pessoa é uma pedra no meu sapato. 
As estrelas do céu brilhavam. 
As estrelas do cinema brilhavam. 
 
DENOTAÇÃO/CONOTAÇÃO/DENOTAÇÃO/CONOTAÇÃO
/ DENOTAÇÃO/CONOTAÇÃO 
 
GÊNEROS TEXTUAIS 
Os Gêneros textuais são as estruturas com que se 
compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas 
estruturas são socialmente reconhecidas, pois se 
mantêm sempre muito parecidas, com características 
comuns, procuram atingir intenções comunicativas 
semelhantes e ocorrem em situações específicas. 
Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de 
linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam 
eles formais ou informais. Cada gênero textual tem seu 
estilo próprio, podendo então, ser identificado e 
diferenciado dos demais através de suas 
características. Exemplos: 
Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao 
leitor", tende a ser do tipo dissertativo-
argumentativo com uma linguagem formal, em que se 
escreve à sociedade ou a leitores. Quando se trata de 
"carta pessoal", a presença de aspectos 
narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é 
mais comum. No caso da "carta denúncia", em que há 
o relato de um fato que o autor sente necessidade de 
o exporá o seu público, os 
tipos narrativos e dissertativo-expositivo são mais 
utilizados. 
Propaganda: é um gênero textual dissertativo-
expositivo onde há a o intuito de propagar informações 
sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o 
leitor apresentando, na maioria das vezes, mensagens 
que despertam as emoções e a sensibilidade do 
mesmo. 
Bula de remédio: trata-se de um gênero 
textual descritivo, dissertativo-expositivo e 
injuntivo que tem por obrigação fornecer as 
informações necessárias para o correto uso do 
medicamento. 
Receita: é um gênero 
textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo 
informar a fórmula para preparar tal comida, 
http://www.youtube.com/watch?v=jpGpNlo5-WI
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descrevendo os ingredientes e o preparo destes, além 
disso, com verbos no imperativo, dado o sentido de 
ordem, para que o leitor siga corretamente as 
instruções. 
Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia 
que tem por finalidade explicar ao leitor, passo a passo 
e de maneira simplificada, como fazer algo. 
Editorial: é um gênero textual dissertativo-
argumentativo que expressa o posicionamento da 
empresa sobre determinado assunto, sem a obrigação 
da presença da objetividade. 
Notícia: podemos perfeitamente identificar 
características narrativas, o fato ocorrido que se deu 
em um determinado momento e em um determinado 
lugar, envolvendo determinadas personagens. 
Características do lugar, bem como dos personagens 
envolvidos são, muitas vezes,minuciosamente descritos. 
Reportagem: é um gênero textual jornalístico de 
caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por 
objetivo, informar e levar os fatos ao leitor de uma 
maneira clara, com linguagem direta. 
Entrevista: é um gênero textual 
fundamentalmente dialogal, representado pela 
conversação de duas ou mais pessoas, o entrevistador 
e o (s) entrevistado (s), para obter informações sobre 
ou do entrevistado, ou de algum outro 
assunto. Geralmente envolve também 
aspectos dissertativo-expositivos, especialmente 
quando se trata de entrevista a imprensa ou entrevista 
jornalística. Mas pode também envolver aspectos 
narrativos, como na entrevista de emprego, ou 
aspectos descritivos, como na entrevista médica. 
História em quadrinhos: é um gênero narrativo que 
consiste em enredos contados em pequenos quadros 
através de diálogos diretos entre seus personagens, 
gerando uma espécie de conversação. 
Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz 
uma espécie de ilustração cômica, através de 
caricaturas, com o objetivo de realizar uma sátira, 
crítica ou comentário sobre algum acontecimento 
atual, em sua grande maioria. 
Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. 
Além dos versos, pode ser estruturado em estrofes. 
Rimas e métrica também podem fazer parte de sua 
composição. Pode ou não ser poético. Dependendo de 
sua estrutura, pode receber classificações específicas, 
como haicai, soneto, epopeia, poema figurado, 
dramático, etc. Em geral, a presença de 
aspectos narrativos e descritivos são mais frequentes 
neste gênero. Importante também é a distinção entre 
poema e poesia. Poesia é o conteúdo capaz de 
transmitir emoções por meio de uma linguagem, ou 
seja, tudo o que toca e comove pode ser considerado 
como poético. Assim, quando se aplica a poesia ao 
gênero <poema>, resulta-se em um poema poético, 
quando aplicada à prosa, resulta-se na prosa 
poética (até mesmo uma peça ou um filme podem ser 
assim considerados). 
Canção: possui muitas semelhanças com o gênero 
poema, como a estruturação em estrofes e as 
rimas. Ao contrário do poema, costuma apresentar em 
sua estrutura um refrão, parte da letra que se repete 
ao longo do texto, e quase sempre tem uma interação 
direta com os instrumentos musicais. A 
tipologia narrativa tem prevalência neste caso. 
Advinha: é um gênero cômico, o qual consiste em 
perguntas cujas respostas exigem algum nível de 
engenhosidade. Predominantemente dialogal. 
Anais: um registro da história 
resumido, estruturado ano a ano. Atualmente, é 
utilizado para publicações científicas ou artísticas que 
ocorram de modo periódico, não necessariamente a 
cada ano. Possui caráter 
fundamentalmente dissertativo. 
Anúncio publicitário: utiliza linguagem apelativa 
para persuadir o público a desejar aquilo que é 
oferecido pelo anúncio. Por meio do uso criativo das 
imagens e da linguagem, consegue utilizar todas as 
tipologias textuais com facilidade. 
Boletos, faturas, carnês: predomina o 
tipo descrição nestes casos, relacionados a 
informações de um indivíduo ou empresa. O 
tipo injuntivo também se manifesta, através da 
orientação que cada um traz. 
Profecia: em geral, estão em um contexto religioso, e 
tratam de eventos que podem ocorrer no futuro da 
época do autor. A predominância é a do tipo preditivo, 
havendo também características dos 
tipos narrativo e descritivo. 
 
 
 
 
 
 
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Domínio Principal Gêneros textuais 
Científico 
Artigo científico 
Verbete de enciclopédia 
Nota de aula 
Nota de rodapé 
Tese 
Dissertação 
Trabalho de conclusão 
Biografia 
Patente 
Tabela 
Mapa 
Gráfico 
Resumo 
Resenha 
Jornalístico 
Editorial 
Notícia 
Reportagem 
Artigo de opinião 
Entrevista 
Anúncio 
Carta ao leitor 
Resumo de novela 
Capa de revista 
Expediente 
Errata 
Programação semanal 
Debate 
Religioso 
Oração 
Reza 
Lamentação 
Catecismo 
Homilia 
Cântico religioso 
Sermão 
Comercial 
Nota de venda 
Nota de compra 
Fatura 
Anúncio 
Comprovante de pagamento 
Nota promissória 
Nota fiscal 
Boleto 
Código de barras 
Rótulo 
Logomarca 
Comprovante de renda 
Curriculum vitae 
Instrucional 
Receita culinária 
Manual de instrução 
Manual de montagem 
Regra de jogo 
Roteiro de viagem 
Contrato 
Horóscopo 
Formulário 
Edital 
Placa 
Catálogo 
Glossário 
Receita médica 
Bula de remédio 
Jurídico 
Contrato 
Lei 
Regimento 
Regulamento 
Estatuto 
Norma 
Certidão 
Atestado 
Declaração 
Alvará 
Parecer 
Certificado 
Diploma 
Edital 
Documento pessoal 
Boletim de ocorrência 
 
Publicitário 
Propaganda 
Anúncio 
Cartaz 
Folheto 
Logomarca 
Endereço postal 
Humorístico 
Piada 
Adivinha 
Charge 
Interpessoal Carta pessoal 
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Carta comercial 
Carta aberta 
Carta do leitor 
Carta oficial 
Carta convite 
Bilhete 
Ata 
Telegrama 
Agradecimento 
Convite 
Advertência 
Bate-papo 
Aviso 
Informe 
Memorando 
Mensagem 
Relato 
Requerimento 
Petição 
Ordem 
E-mail 
Ameaça 
Fofoca 
Entrevista médica 
Ficcional 
Poema 
Conto 
Mito 
Peça de teatro 
Lenda 
Fábula 
Romance 
Drama 
Crônica 
História em quadrinhos 
RPG 
 
 
COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL 
 
Para não ser enganado pela articulação do contexto, é 
necessário que se esteja atento à coesão e à coerência 
textuais. 
 
Coesão textual é “o fenômeno que diz respeito ao modo 
como os elementos linguísticos presentes na superfície 
textual se encontram interligados entre si, por meio de 
recursos também linguísticos, formando sequências 
veiculadoras de sentidos.” (Ingedore V. Koch). 
 
Diz-se que um texto tem coesão quando seus vários 
enunciados estão organicamente articulados entre si, 
quando há concatenação entre eles. A conexão entre 
os vários enunciados é fruto das relações de sentido 
que existem entre eles. A título de exemplificação do 
que foi dito, observe-se o texto a seguir: 
 
É sabido que o sistema do Império Romano dependia 
da escravidão, sobretudo para a produção agrícola. É 
sabido ainda que a população escrava era recrutada 
principalmente entre os prisioneiros de guerra. 
Em vista disso, a pacificação das fronteiras fez diminuir 
consideravelmente a população escrava. 
Como o sistema não podia prescindir da mão-de-obra 
escrava, foi necessário encontrar outra forma de 
manter inalterada essa população. 
 
Como se pode observar, os enunciados desse texto não 
estão amontoados caoticamente, mas estritamente 
interligados entre si: ao se ler, percebe-se que há 
conexão entre cada uma das partes. 
 
Quando escrevemos um texto, uma das maiores 
preocupações é como amarrar a frase seguinte à 
anterior. Isso só é possível se dominarmos os princípios 
básicos de coesão. A cada frase enunciada devemos 
ver se ela mantém um vínculo com a anterior ou 
anteriores para não perdermos o fio do pensamento. 
Uma das modalidades de coesão é a remissão. E a 
coesão pode desempenhar a função de (re)ativação do 
referente. A reativação do referente no texto é 
realizada por meio da referenciação anafórica ou 
catafórica, formando-se cadeias coesivas mais ou 
menos longas. 
 
A remissão anafórica realiza-se por meio de pronomes 
pessoais de 3ª pessoa(retos e oblíquos) e os demais 
pronomes; também por numerais, advérbios e artigos. 
 
Exemplos: 
 
1. A jovem acordou sobressaltada. Ela não conseguia 
lembrar-se do que havia acontecido e como fora parar 
ali. 2. Márcia olhou em torno de si. Seus pais e seus 
irmãos observavam-na com carinho. 
3. O concursoselecionará os melhores candidatos. O 
primeiro deverá desempenhar o papel principal na 
nova peça. 
4. O juiz olhou para o auditório. Ali estavam os 
parentes e amigos do réu, aguardando ansiosos o 
veredito final. 
 
A remissão catafórica (para a frente) realiza-se 
preferencialmente através de pronomes 
demonstrativos ou indefinidos neutros, ou de nomes 
genéricos, mas também por meio das demais espécies 
de pronomes, de advérbios e de numerais. 
 
Exemplos: 
 
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1. O incêndio havia destruído tudo: casas, móveis, 
plantações. 
2. Desejo somente isto: que me deem a oportunidade 
de me defender das acusações injustas. 
3. O enfermo esperava uma coisa apenas: o alívio de 
seus sofrimentos. 
4. Ele era tão bom, o presidente assassinado! 
 
Coerência textual “diz respeito ao modo como os 
elementos subjacentes à superfície textual vêm a 
constituir, na mente dos interlocutores, uma 
configuração veiculadora de sentido.” É a relação que 
se estabelece entre as diversas partes do texto, criando 
uma unidade de sentido. Está ligada ao entendimento, 
à possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou 
lê. Mas não basta costurar uma frase a outra para dizer 
que estamos escrevendo bem. Além da coesão, é 
preciso pensar na coerência. É possível escrever um 
texto coeso sem ser coerente. 
 
Observe: 
 
Os problemas de um povo têm de ser resolvidos pelo 
presidente. Este deve ter ideais muito elevados. Esses 
ideais se concretizarão durante a vigência de seu 
mandato .O seu mandato deve ser respeitado por 
todos. Ninguém pode dizer que falta coesão a esse 
parágrafo. Mas de que ele trata mesmo? Dos 
problemas do povo? Do presidente? Do seu mandato? 
Fica difícil dizer. Embora ele tenha coesão, não tem 
coerência. A coesão não funciona sozinha. No exemplo 
acima, teríamos que, de imediato, decidir qual a sua 
palavra-chave: presidente ou problemas do povo? A 
palavra escolhida daria estabilidade ao parágrafo. Sem 
essa base estável, não haverá coerência no que se 
escrever; e o resultado será um amontoado de ideias. 
Enquanto a coesão se preocupa com a parte visível do 
texto, sua superfície, a coerência vai mais longe, 
preocupa-se com o que se deduz do todo. 
 
Na verdade a coerência não está no texto, ela deve ser 
construída a partir dele, levando-se, portanto, em 
conta os recursos coesivos presentes no texto, 
funcionando como pistas para orientar o interlocutor na 
construção do sentido. 
 
A coerência exige uma concatenação perfeita entre as 
diversas frases, sempre em busca de uma unidade de 
sentido. Não se pode dizer, por exemplo, numa frase, 
que o "desarmamento da população pode contribuir 
para diminuir a violência", e, na seguinte, escrever: 
"Além disso, o desemprego tem aumentado 
substancialmente". 
 
É evidente a incoerência existente entre elas. 
Assim também é incoerente defender o ponto de vista 
contrário a qualquer tipo de violência e ser favorável à 
pena de morte, a não ser que não se considere a ação 
de matar como uma ação violenta. 
 
RECURSOS DE COESÃO 
 
Para escrevermos de forma coesa, há uma série de 
recursos, como: 
 
1. Epítetos (palavra ou frase que qualifica pessoa 
ou coisa) 
Glauber Rocha fez filmes memoráveis. Pena que o 
cineasta mais famoso do cinema brasileiro tenha 
morrido tão cedo. 
 
2. Nominalizações (emprego de um substantivo 
que remete a um verbo enunciado 
anteriormente) 
Eles foram testemunhar sobre o caso. O juiz disse, 
porém, que tal testemunho não era válido por serem 
parentes do assassino. 
 
3. Palavras ou expressões sinônimas ou quase 
sinônimas. 
Os quadros de Van Gogh não tinham nenhum valor em 
sua época. Houve telas que serviram até de porta de 
galinheiro. 
São Paulo é sempre vítima das enchentes de verão. 
Os alagamentos prejudicam o trânsito, provocando 
engarrafamentos de até 200 quilômetros. 
 
4. Um termo-síntese 
O país é cheio de entraves burocráticos. É preciso 
preencher um sem-número de papéis. Depois, pagar 
uma infinidade de taxas. Todas essas limitações 
acabam prejudicando o importador. 
 
5. Pronomes 
Vitaminas fazem bem à saúde. Mas não devemos 
tomá-las ao acaso. 
O colégio é um dos melhores da cidade. Seus dirigentes 
se preocupam muito com a educação integral. 
Aquele político deve ter um discurso muito 
convincente. Ele já foi eleito seis vezes. 
Há uma grande diferença entre Paulo e Maurício. Este 
guarda rancor de todos, enquanto aquele tende a 
perdoar. 
 
6. Numerais 
Recebemos dois telegramas. O primeiro confirmava a 
sua chegada; o segundo dizia justamente o contrário. 
 
7. Advérbios pronominais (aqui, ali, lá, aí) 
Não podíamos deixar de ir ao Louvre. Lá está a obra-
prima de Leonardo da Vinci: a "Monalisa". 
 
8. Elipse 
O ministro foi o primeiro a chegar. (Ele) Abriu a sessão 
às oito horas em ponto e (ele) fez então seu discurso 
emocionado. 
 
9. Repetição do nome próprio (ou parte dele) 
Lygia Fagundes Teles é uma das principais escritoras 
brasileiras da atualidade. Lygia é autora de "Antes do 
baile verde", um dos melhores livros de contos de 
nossa literatura. 
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10. Metonímia (processo de substituição de uma 
palavra por outra) 
O governo tem-se preocupado com os índices de 
inflação. O planalto diz que não aceita qualquer 
remarcação de preço. 
 
OS CONECTIVOS 
 
Uma preocupação de quem escreve é ver se os 
conectores estão empregados com precisão. A toda 
hora estamos fazendo uso deles. Por isso, a seguir será 
dada uma lista sucinta dos conectivos e suas 
respectivas funções: 
 
 
 
 
 
*Conjunções, locuções conjuntivas, preposições 
e locuções prepositivas 
 
1. adição – e, nem, também, não só... mas também 
 
2. alternância – ou... ou, quer...quer, seja...seja 
 
3. causa – porque, já que, visto que, graças a, em 
virtude de, por (+ infinitivo), porquanto 
 
4. conclusão – logo, portanto, pois 
 
5. condição – se, caso, desde que, a não ser, que, a 
menos que 
 
6. comparação - como, assim como 
 
7. conformidade - conforme, segundo 
 
8. consequência - tão...que, tanto...que, de modo que, 
de sorte que, de forma que, de maneira que 
 
9. explicação - pois, porque, porquanto 
 
10. finalidade - para que, a fim de que,para (+ 
infinitivo) 
 
11. oposição - mas, porém, todavia, embora, mesmo 
que, apesar de (+ infinitivo), posto que, conquanto 
 
12. proporção – à medida que, à proporção que, 
quanto mais, quanto menos 
 
13. tempo – quando, logo que, assim que, toda vez 
que, enquanto 
 
• PRONOMES RELATIVOS 
que – o qual – quem - cujo – onde 
 
Ao empregar um pronome relativo, devemos ter o 
seguinte cuidado: 
 
1. Observar a palavra a que ele se refere para evitar 
erros de concordância verbal 
 
Encontramos um bom número de pessoas que estavam 
reivindicando os mesmos direitos dos vinte 
funcionários vitoriosos. (que = as quais - pessoas) 
Pode haver um verbo ou um substantivo que exija uma 
preposição. Nesse caso, ela deve preceder o pronome 
relativo. 
 
Ninguém conseguiu até hoje esquecer a cilada de que 
ele foi vítima. (de que= da qual – cilada). A preposição 
de foi exigida pelo substantivo vítima. 
 
As dificuldades a que você se refere são normais dentro 
de sua carreira. (a que= às quais – dificuldades). O 
verbo referir-se pede a preposição a. 
 
 
 
 
 
AS TRANSIÇÕES 
 
Alguns dos conectores citados também aparecem 
iniciando frases, como se fossem uma espécie de ponte 
entre um pensamento e outro. O conhecimento desses 
elementos de transição ajuda a dar maior organicidade 
ao pensamento, o que faz o texto progredir mais 
facilmente. Saber usar os termosde transição deve ser 
uma preocupação constante de quem deseja escrever 
bem. Eles são muito úteis ao mudarmos de parágrafo 
porque estabelecem pontes seguras entre dois blocos 
de ideias. 
 
Eis os mais importantes e suas respectivas funções: 
 
1. Afetividade: felizmente, queira Deus, pudera, 
Oxalá, ainda bem (que). 
 
2. Afirmação: com certeza, indubitavelmente, por 
certo, certamente, de fato. 
 
3. Conclusão: em suma, em síntese, em resumo. 
 
4. Consequência: assim, consequentemente, com 
efeito. 
 
5. Continuidade: além de, ainda por cima, bem como, 
também. 
 
6. Dúvida: talvez, provavelmente, quiçá. 
 
7.Ênfase: até, até mesmo, no mínimo, no máximo, só. 
 
8. Exclusão: apenas, exceto, menos, salvo, só, 
somente, senão. 
 
9. Explicação: a saber, isto é, por exemplo. 
 
10. Inclusão: inclusive, também, mesmo, até. 
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11. Oposição: pelo contrário, ao contrário de. 
 
12.Prioridade: em primeiro lugar, primeiramente, 
antes de tudo, acima de tudo, inicialmente. 
 
13. Restrição: apenas, só, somente, unicamente. 
 
14. Retificação: aliás, isto é, ou seja. 
 
15.Tempo: antes, depois, então, já, posteriormente. 
 
CORRELAÇÃO VERBAL 
 
Damos o nome de correlação verbal à coerência que, 
em uma frase ou sequência de frases, deve haver entre 
as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que 
haja articulação temporal entre os verbos, que eles se 
correspondam, de maneira a expressar as ideias com 
lógica. Tempos e modos verbais devem, portanto, 
combinar entre si. 
 
Vejamos este exemplo: 
 
• Seu eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderia 
a lição. 
 
No caso, o verbo dormir está no pretérito imperfeito do 
subjuntivo. Sabemos que o subjuntivo expressa 
dúvida, incerteza, possibilidade, eventualidade. Assim, 
em que tempo o verbo aprender deve estar, de 
maneira a garantir que o período tenha lógica? 
 
Na frase, aprender é usado no futuro do pretérito 
(aprenderia), um tempo que expressa, dentre outras 
ideias, uma afirmação condicionada (que depende de 
algo), quando esta se refere a fatos que não se 
realizaram e que, provavelmente, não se realizarão. O 
período, portanto, está correto, já que a ideia 
transmitida por dormisse é exatamente a de uma 
dúvida, a de uma possibilidade que não temos certeza 
se ocorrerá. 
 
Parece complicado - mas não é. 
Para tornar mais clara a questão, vejamos o mesmo 
exemplo, mas sem correlação verbal: 
 
• Se eu dormisse durante as aulas, jamais aprenderei 
a lição. 
 
Temos dormir no subjuntivo, novamente. Mas 
aprender está conjugado no futuro do presente, um 
tempo verbal que expressa, dentre outras ideias, fatos 
certos ou prováveis. 
Ora, nesse caso não podemos dizer que jamais 
aprenderemos a lição, pois o ato de aprender está 
condicionado não a uma certeza, mas apenas à 
hipótese (transmitida pelo pretérito imperfeito do 
subjuntivo) de dormir. 
 
 
CORRELAÇÕES VERBAIS CORRETAS 
 
A seguir, veja alguns casos em que os tempos verbais 
são concordantes: 
 
• presente do indicativo + presente do subjuntivo: 
Exijo que você faça o dever. 
 
• pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito 
do subjuntivo: 
Exigi que ele fizesse o dever. 
 
• presente do indicativo + pretérito perfeito composto 
do subjuntivo: 
Espero que ele tenha feito o dever. 
 
• pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito 
composto do subjuntivo: 
Queria que ele tivesse feito o dever. 
 
• futuro do subjuntivo + futuro do presente do 
indicativo: 
Se você fizer o dever, eu ficarei feliz. 
 
• pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do 
pretérito do indicativo: 
Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas. 
• pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo 
+ futuro do pretérito composto do indicativo: 
Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas 
respostas. 
 
• futuro do subjuntivo + futuro do presente do 
indicativo: 
Quando você fizer o dever, dormirei. 
 
• futuro do subjuntivo + futuro do presente composto 
do indicativo: 
Quando você fizer o dever, já terei dormido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CLASSES DE PALAVRAS (EMPREGO) 
 
SUBSTANTIVO 
 
O substantivo é uma das classes de palavras essenciais 
da língua. É responsável pela nomeação de seres e 
coisas que estão à nossa volta, bem como de nossos 
sentimentos e ideias. Além disso, é essencial para 
atender à necessidade humana de ordenar, classificar, 
distinguir, hierarquizar, etc. Sem os substantivos, 
como faríamos, por exemplo, para nos referirmos a 
seres distintos, como o peixe e o homem, a terra e o 
mar, o sal e o mel? 
Os mais terríveis monstros não estão na África; estão 
nos países em guerra. 
Toda palavra que venha antecedida de artigo é um 
substantivo: o não, o saber, o CEASA 
 
ADJETIVO 
 
Assim como os substantivos designam, organizam, 
distinguem e hierarquizam os seres que estão à nossa 
volta, ou nossos sentimentos e desejos, os adjetivos 
também participam dessa tarefa, modificando os 
substantivos, atribuindo-lhe características específicas. 
Desse modo, no plano da linguagem, é por meio de 
adjetivos que distinguimos realidades diversas como 
mar limpo de mar poluído; direito preservado de direito 
ultrajado; criança protegida de criança abandonada. 
A mulher perdoa a fealdade, os cabelos brancos e as 
doenças repugnantes; mas o que nunca a mulher 
perdoa é a estupidez. 
 
• A anteposição ou a posposição de alguns adjetivos 
aos substantivos implica mudança de sentido. 
alto funcionário (funcionário de posição elevada) 
Funcionário alto (funcionário de elevada estatura) 
comum acordo (acordo relativo a todos) 
acordo comum (acordo corriqueiro) 
pobre gente (gente infeliz) 
gente pobre (gente sem recursos) 
 
• Alguns nomes são pronomes adjetivos quando 
antepostos aos substantivos e adjetivos puros quando 
pospostos; nesse caso há mudança de significado. 
certo homem (determinado homem) 
homem certo (homem adequado) 
diversos modelos (alguns modelos) 
modelos diversos (modelos diferentes) 
todo homem (qualquer homem) 
homem todo (homem inteiro) 
 
• É comum usar-se o adjetivo com valor de 
substantivo. 
Para tanto, basta fazê-lo anteceder de um artigo. 
O brasileiro é um apaixonado do futebol. 
 
 
 
 
 
ARTIGO 
 
Os artigos não são meros acompanhantes dos 
substantivos. Quase sempre o uso ou a falta dos 
artigos assumem um papel decisivo na precisão do 
sentido que se pretende dar a um texto. Podem, por 
exemplo, particularizar ou generalizar, como em 
Gostaria de ter um filho novamente / Gostaria de ter o 
filho novamente; podem se referir à parte ou ao todo, 
como em A comissão foi formada por moradores da rua 
(alguns) / A comissão foi formada pelos moradores da 
rua (todos) Mal começaram a existir a prudência e a 
perspicácia, nasceu a hipocrisia. 
 
EMPREGO: 
1. Não se usa artigo antes de nomes ou expressões de 
sentido generalizado. 
Amor é sacrifício. Avareza não é economia. 
 
2. Outro, em sentido determinado, é precedido de 
artigo; não, quando indeterminado: 
Fiquem dois aqui; os outros podem ir. 
Uns estavam atentos; outros conversavam. 
 
3. Emprega-se o artigo definido com o superlativo 
Não consegui resolver as questões mais difíceis. 
BIZU FEROZ: Considera-se errada, neste caso, a 
repetição do artigo. 
Não consegui resolver as questões as mais difíceis. 
 
4. Repete-se o artigo: 
• Nas oposições entre pessoas e coisas: o rico e o 
pobre, a alegria e a tristeza. 
• Na qualificação antonímica do mesmo substantivo: O 
bom e o mau ladrão, o homem antigo e o moderno, o 
Novo e o VelhoTestamento. 
• Na distinção de gênero e número: o patrão e os 
operários, o genro e a nora. 
 
5. Não se repete o artigo: 
• Quando há sinonímia, indicada pela explicativa ou: a 
botânica ou fitologia. 
• Quando adjetivos qualificam o mesmo substantivo: a 
clara, persuasiva e discreta exposição dos fatos. 
 
6. Nomes de continentes, países, regiões, montes, rios, 
mares, constelações, etc., usam-se com o artigo: a 
América, o Brasil, os Andes, o São Francisco, a Via-
Láctea 
• Dizemos: o Sol, a Terra, a Lua. MAS: Saturno, Marte, 
Netuno, etc 
 
7. Casa, significando lar, não sofre determinação, como 
se vê nas frases seguintes: 
Fique em casa. / Não saio de casa. 
 
8. É obrigatório o emprego do artigo definido entre o 
numeral ambos e o substantivo a que se refere. 
O juiz solicitou a presença de ambos os cônjuges. 
 
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9. Não se emprega artigo diante da maioria dos nomes 
de lugar. 
Passaram o carnaval em Salvador. / Brasília é a capital 
da República. 
BIZU FEROZ: 
Se o nome de lugar vier qualificado, o uso do artigo 
será obrigatório. 
A bela Florianópolis é capital de Santa Catarina. 
Estavam na Roma antiga. 
 
10. É facultativo o emprego do artigo definido diante 
dos pronomes possessivos. 
Deixaram meu livro na sala. = Deixaram o meu livro 
na sala. 
 
NUMERAL 
 
Numeral é a palavra que expressa quantidade exata de 
pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa 
determinada sequência. 
Em textos, sempre que possível, devem ser 
empregados os numerais. Entretanto, números de 
telefone, datas, dados estatísticos e outros costumam 
ser escritos em algarismos. 
Às vezes, é difícil precisar se a palavra um é artigo ou 
numeral. Nesses casos, somente o contexto pode 
resolver a dúvida. Se a intenção de quem fala ou 
escreve é informar a quantidade precisa de alguma 
coisa, trata-se de um numeral. Se a intenção é 
generalizar ou dar uma ideia vaga do substantivo, 
trata-se de artigo indefinido. 
Quando o contexto não é claro, não se consegue 
depreender a intenção do falante. 
Consequentemente, torna-se impossível precisar a 
classe gramatical da palavra um. 
 
Posição dos ordinais 
Os ordinais colocam-se antes ou depois do substantivo, 
preferentemente antes, quando se quer designar as 
partes antes do todo. 
No quinto mês do ano. 
O primeiro século depois de Cristo. 
Mas também se diz: 
A invasão dos árabes foi no século oitavo. 
• Na nomenclatura de Papas, reis e na designação dos 
séculos, capítulos, etc., usam-se os ordinais até 
décimo, e, daí por diante, as formas cardinais, quando 
houver posposição: 
Capítulo terceiro. // D.João I (primeiro) // Pio nono. 
 
Mas: 
Capítulo XIII (treze) // Luís XV (quinze) // Século XX 
(vinte) 
Anteposto, é de rigor a forma própria ordinal: o 
trigésimo capítulo, o décimo quinto século. 
 
PRONOMES 
 
Definição: É a palavra variável em gênero, número e 
pessoa que representa ou acompanha o substantivo, 
indicando-o como pessoa do discurso. 
Representa o substantivo Acompanha o substantivo 
Ele chegou. 
Convidei-o. 
Esta casa é antiga. 
Alguns amigos virão aqui. 
 
 
Classificação dos pronomes: 
 
Pessoais: 
 
• eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e formas oblíquas 
me, mim,comigo, etc; 
 
• e o 
s de tratamento Você. Senhor (a), Vossa Senhoria, 
Vossa Excelência, e outros. 
Possessivos: 
 
• meu, teu, seu, nosso, vosso,seu e flexões; 
Demonstrativos: 
 
• este, esse, aquele, e flexões, isto, isso, aquilo, o, a; 
Relativos: 
 
• o qual, cujo, quanto e flexões, que, quem onde; 
Indefinidos: 
 
• algum, nenhum, todo, muito, pouco, certo, tanto, 
quanto, qualquer, vários e flexões, alguém, ninguém, 
tudo, outrem, nada, cada, algo; 
Interrogativos: 
 
• que, quem, qual, quanto, empregados em frases 
interrogativas. 
 
PRONOMES PESSOAIS 
 
QUADRO DOS PRONOMES PESSOAIS 
 
 
 
singular Retos Oblíquos átonos Oblíquos tônicos 
1ª p. eu me, mim, comigo 
2ª p. tu te, ti, contigo 
3ª p. ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo 
 
plural 
1ª p. nós nos, nós, conosco 
2ª p. vós vos, vós, convosco 
3ª p. eles, elas o(a)s, lhes, se, si, consigo 
 
• Os pronomes oblíquos O, A, OS, AS podem assumir 
as seguintes formas: 
 
a) lo, la, los, las: depois de verbos terminados em R, 
S, Z 
Quando ele retornar de sua licença, vou recebê-lo com 
o amigo. (receber + o) 
Meu filho brincava. Fi-lo estudar. (fiz + o) 
O cão entrou na sala. Fizemo-lo sair. (fizemos+o) 
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b) no, na, nos, nas: depois de verbos terminados em 
ditongo nasal (am, em, ão, õe) 
O lápis caiu. Peguem-no. (peguem + o) 
Os lavradores não vendem estes produtos. Dão-nos 
aos pobres. (Dão + os) 
Você não tem certeza dessas resoluções. Supõe-nas 
apenas .(supõe + as) 
 
 
Emprego 
1. As formas tônicas vêm sempre precedidas de 
Preposição Ex.: Esses últimos tempos foram muito 
pesados para mim. 
Tinha dentro de si uma espécie de vazio. 
Portanto: a tradição gramatical exige que se diga entre 
mim e ti. 
 
2. Os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele/ela, nós, 
vós, eles) devem ser empregados na função sintática 
de sujeito. Esses pronomes geralmente são omitidos, 
pois as desinências verbais indicam a pessoa e o 
número do sujeito. 
Ex.: Ele compareceu à festa. 
Éramos muito jovens e não sabíamos ficar calados. 
MAS: esses pronomes podem funcionar como objeto 
direto, quando precedidos de todo(s), toda(s), só, 
apenas ou quando forem seguidos por um numeral 
Ex.: Conheço-as - Conheço todas elas. 
Vi-os - Vi só eles. 
Chamaram-nos - Chamaram nós duas. 
 
3. As formas oblíquas o, a, os, as são sempre 
empregadas como complementos de verbos transitivos 
diretos, ao passo que as formas lhe, lhes são 
empregadas como complementos de verbos transitivos 
indiretos. 
Ex.: O menino convidou-a para sair.(VTD) 
O filho desobedece-lhe. (VTI) 
 
4. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo 
pode funcionar como sujeito. Isso ocorre com os 
verbos deixar, fazer, ouvir, mandar, sentir, ver (verbos 
causativos e sensitivos)seguidos de infinitivo; o 
pronome oblíquo será sujeito desse infinitivo. 
Ex.: Deixei-o sair. (= Deixei que ele saísse) 
"Sofia deixou-se estar à janela." (M.de Assis) 
 
5. Os pronomes pessoais oblíquos átonos podem ser 
utilizados com sentido possessivo. 
Ex.: Pouco a pouco o sono começou a pesar-lhe nas 
pálpebras.(nas suas pálpebras) 
A vida não se conforma com o vazio, e a imagem da 
moça encheu-me os dias.(os meus dias) 
 
6. A forma consigo só se utiliza quando o sujeito da 
frase for uma 3ª pessoa e o pronome referir-se a esse 
mesmo sujeito. 
Ex.: (...) ele manteve consigo os filhos, após separar-
se da mulher. 
Ela trazia uma bolsa consigo. 
 
• A forma conosco e convosco será substituída por com 
nós e com vós se vierem seguidas de numeral ou de 
palavras como todos, outros, mesmo, próprios, ambos. 
Ex.: Aos sábados ela almoça conosco. 
Aos sábados ela almoça com nós todos. 
Partirei com vós outros. 
 
• Alguns pronomes pessoais podem indicar que quem 
pratica também recebe a ação, isto é, que a ação 
praticada pelo sujeito "volta" ao próprio sujeito. Em 
tais casos, os pronomes denominam-se reflexivos. 
Ex.: Ele feriu-se. 
• São recíprocos os pronomes que exprimem fato ou 
ação mútua, recíproca. 
Ex.: Eles se abraçaram 
 
BIZU FEROZ: 
Para se prevenir possível falta de clareza quanto à 
compreensão da reflexividade, ou da reciprocidade, 
verifique a seguir: 
 
a) Reflexividade: a si mesmo – a si próprio 
 
b) Reciprocidade: um ao outro – reciprocamente – 
mutuamente. 
Comparem-se: 
Como penitência, os mongesse açoitaram a si 
próprios. Como penitência, os monges se açoitaram 
um ao outro. 
 
PRONOME DEMONSTRATIVO 
São pronomes que situam o ser no espaço, no tempo 
e no contexto linguístico, tomando como ponto de 
referência as três pessoas gramaticais. 
 
 
QUADRO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
 
Variáveis Invariáveis 
este, esta, estes, estas isto 
esse, essa, esses, essas isso 
aquele, aquela, aqueles, aquelas aquilo 
 
EMPREGO 
 
1. Indicar posição espacial do termo a que se referem, 
em relação às pessoas gramaticais. 
 
a) este, esta, isto indicam que o ser está perto do 
falante. 
Ex.: ...sempre que cruzo este rio costumo tomar a 
ponte... (João Cabral de Melo Neto) 
1ª pessoa (este aqui) 
b) esse, essa, isso indicam que o ser está perto do 
ouvinte. 
Ex.: ...sempre que cruzo esse rio costumo tomar a 
ponte... 
2ª pessoa (esse aí) 
c) aquele, aquela, aquilo indicam que o ser a que se 
refere o pronome está longe do falante e do ouvinte. 
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Ex.: ... sempre que cruzo aquele rio costumo tomar a 
ponte... 3ª pessoa ( aquele lá ) 
 
2. Indicar posição temporal 
 
a) este, esta, isto indicam o tempo presente em relação 
ao falante. 
Ex.: A concorrência também aumentou: no ano 
passado, eram 12 candidatos por vaga. Este ano são 
13. 
 
b) esse, essa, isso indicam o tempo passado ou o 
futuro pouco distantes em relação à pessoa que fala. 
Ex.: Procurei Frederico Paciência essa noite e contei 
tudo. 
c) aquele, aquela, aquilo indicam tempo muito distante 
em relação ao falante. 
Ex.: Durante todo aquele tempo em que fui aluno de 
um colégio de padres, aqui no Rio, ia à missa 
dominical. 
 
2. Indicar a posição textual do referente, ou seja, se o 
referente já apareceu no texto ou ainda aparecerá.. É 
a função mais importante dos demonstrativos, pois 
contribui para a articulação do texto. 
 
a) esse, essa, isso, empregados de preferência para 
situar o que já foi anteriormente expresso no 
enunciado. 
Ex.: Fazem parte do nosso dicionário palavras como 
poluente, entulho, resíduo, tóxico, efluente. (...) Esses 
termos surgiram junto com a sociedade do bem-estar. 
 
b) este, esta, isto para introduzir uma informação nova 
no enunciado. 
Ex.: O fato é este: nos matadouros e em todo lugar 
onde se mata um animal para comer (...) essa 
eliminação é feita de modo cruel. 
É isto: estou cansado de mim, não me aguento mais. 
 
Observação: 
 
• Quando se retomam dois dados já enunciados numa 
frase, utilizamos aquele para o termo mencionado em 
primeiro lugar e este para o termo mencionado em 
último lugar. 
Ex.: ... tudo ele podia esperar: a liberdade ou a morte, 
mais esta do que aquela. 
 
PRONOMES POSSESSIVOS 
 
São os que dão ideia de posse, em relação às pessoas 
do discurso. 
Elisabete chegou com nossos filhos. 
 
• Os pronomes pessoais me, te, nos, vos, lhe (e 
variação) podem aparecer indicando posse, 
embelezando o estilo. 
Rasgaram-me a camisa. = Rasgaram a minha camisa. 
Roubaram-nos o dinheiro. = Roubaram o nosso 
dinheiro. 
 
• O possessivo seu (e variações) pode causar 
ambiguidade de sentido. 
Manuel foi ao cinema com sua mãe. 
Mãe de Manuel ou da mãe da pessoa com quem se está 
falando? Para evitar a ambiguidade, usam-se as 
formas dele (e variações), de você ou do senhor. 
 
• Os pronomes possessivos geralmente vêm anteposto 
ao substantivo; quando se pospõem, podem mudar de 
significado a expressão de que fazem parte. 
Suas notícias chegaram = notícias transmitidas por 
você(s) 
Tivemos notícias suas = notícias a respeito de vocês. 
 
• Em caso de concordância 
Um só possessivo pode determinar vários substantivos, 
em concordância com o que lhe esteja mais próximo. 
Nossa culpa e arrependimento. // Teus anseios e 
esperanças. 
 
• Em expressões de tratamento 
Sua, Vossa assumem feição estereotipada em 
expressões de tratamento: Vossa Excelência (em 
tratamento direto), Sua Excelência (em referência): 
A Vossa Excelência remeto, nesta data, os dados que 
recolhi. 
Estive com Sua Senhoria em seu escritório. 
 
PRONOMES INDEFINIDOS 
 
São os que se referem a 3ª pessoa de modo vago ou 
impreciso. 
Alguém entrou no recinto. 
 
• Em frases negativas, algum (e variações), posposto 
ao nome, passa a ter valor de nenhum (ou variações). 
Não tenho dinheiro algum. 
 
• Todo, no singular e junto de artigo, significa inteiro; 
sem artigo, significa qualquer. 
Todo o edifício será pintado = O edifício inteiro será 
pintado 
Todo edifício será pintado = Qualquer edifício será 
pintado. 
 
• Seguido de numeral, todos somente aceita artigo 
quando há substantivo expresso: todos os três 
relógios, todas as cinco meninas. Não vindo expresso 
o substantivo, dispensa-se o artigo. 
Encontrei casualmente na rua: Paschoal, Ivã e Luísa; 
todos três são velhos e bons amigos. 
 
 
PRONOMES RELATIVOS 
Pronomes relativos são aqueles que retomam um 
termo da oração que já apareceu antes (antecedente) 
projetando-o em outra oração. 
As tradições populares brasileiras falam no curupira. 
O curupira tem corpo de menino e pés virados para 
trás. 
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As tradições populares brasileiras falam no curupira 
que tem corpo de menino e pés virados para trás. 
Os pronomes relativos são os seguintes: 
Variáveis: o qual, a qual, os quais, as quais cujo, cuja, 
cujos, cujas quanto, quanta, quantos, quantas 
Invariáveis: que, quem, onde, como. 
 
Emprego dos pronomes relativos 
• Os pronomes relativos virão antecedidos de 
preposição se a regência verbal assim determinar. 
Este é o autor a cuja obra me refiro. 
(referir-se a algo) 
Este é o autor de cuja obra gosto. 
(gostar de algo) 
São opiniões em que penso. 
(pensar em algo) 
 
• O pronome relativo quem é empregado com 
referência a pessoas. 
Não conheço a menina de quem você falou. 
Este é o rapaz a quem você se referiu. 
 
• Quando possuir antecedente, o pronome relativo 
quem virá sempre precedido de preposição. 
Lúcia era a mulher a quem ele amava. 
 
• É comum empregar-se o relativo quem sem 
antecedente claro. Neste caso, ele é classificado como 
 
Relativo indefinido. 
"Quem nasce lá na Vila / Nem sequer vacila" (Noel 
Rosa) 
(Aquele que nasce lá na Vila...) 
 
• O pronome relativo que pode ser empregado com 
referência a pessoas ou coisas. 
Não conheço o rapaz que saiu. 
Esta é a casa que comprei. 
 
• O pronome relativo que é empregado quando 
precedido de preposição monossilábica. Com as 
preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo o 
qual (e flexões) 
Esta é a pessoa de que lhe falei. 
Esta é a pessoa sobre a qual lhe falei. 
 
• Com as preposições sem e sob, usa-se de preferência 
o relativo o qual (e flexões). 
O professor nos apresentou uma condição sem a qual 
o trabalho não terá sentido. 
Este é o móvel sob o qual ficou escondido o documento. 
 
• O pronome relativo que pode ter por antecedente o 
pronome demonstrativo o (e flexões) 
Sei o que estou dizendo. 
 
• O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo 
possessivo, equivalendo a do qual (e flexões) . Deve 
concordar com a coisa possuída e não admite a 
posposição de artigo. 
Esta é a pessoa em cuja casa me hospedei. 
(casa da pessoa) 
Feliz é o pai cujos filhos são ajuizados. 
(filhos do pai) 
 
• O pronome relativo quanto (e flexões) normalmente 
tem por antecedente os indefinidos tudo, tanto, etc; 
daí seu valor indefinido. 
Falou tudo quanto queria. 
 
• Quanto pode ser empregado sem antecedente. Esse 
emprego é comum em certos documentos jurídicos. 
Saibam quantos lerem este edital... 
 
• O relativo onde é usado para indicar lugar e equivale 
a em que, no qual. 
Esta é acasa onde moro. 
Não conheço o lugar aonde você irá. 
 
• Onde é empregado com verbos que não dão ideia de 
movimento. 
Sempre morei na cidade onde nasci. 
 
• Aonde é empregado com verbos que dão ideia de 
movimento e equivale a para onde, sendo resultado da 
combinação da preposição a + onde. 
Aonde eu for, virás comigo. 
 
• Onde pode ser usado sem antecedente 
Fique onde está. 
 
FUNÇÕES SINTÁTICAS DO PRONOME RELATIVO 
 
Como já vimos, as orações subordinadas adjetivas são 
introduzidas por pronomes relativos ( que / quem / 
cujo e flexões, onde, como, quanto) que retomam um 
termo antecedente. Esses pronomes relativos 
desempenham função sintática na oração adjetiva. 
Para analisá-los, é importante adotar os seguintes 
procedimentos; 
 
* desmembrar a oração adjetiva, substituindo o 
pronome relativo pelo seu antecedente. 
O homem, que é um ser racional, aprende com os 
erros. 
Desmembradas, as orações ficariam assim: 
oração principal: O homem aprende com os erros. 
oração adjetiva: O homem é um ser racional. 
 
• analisar a oração subordinada adjetiva como se fosse 
um período simples. No caso, o pronome relativo 
exerce a mesma função sintática de o homem na 
oração adjetiva, ou seja, sujeito. 
O pronome cujo e suas flexões, por estabelecer uma 
relação de posse entre o substantivo da oração adjetiva 
e o antecedente, equivale geralmente a uma locução 
adjetiva desempenhando a função de adjunto 
adnominal. 
O filme cujo artista foi premiado... 
O artista do filme foi premiado. 
 
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As principais funções sintáticas desempenhadas pelos 
pronomes relativos são: 
 
a) Sujeito: O Sol, que é uma estrela, é o centro de 
nosso sistema planetário. 
 
b) Objeto Direto: Os trabalhos que faço me dão prazer. 
 
c) Objeto Indireto: Os filmes a que nos referimos são 
italianos. 
 
d) Predicativo do Sujeito: A menina bonita que ela era 
hoje é mulher judiada. 
 
e) Complemento Nominal: O filme a que fizeram 
referência foi premiado. 
 
f) Adjunto Adnominal: O filme cujo artista foi premiado 
não fez sucesso. 
 
g) Agente da Passiva: O bandido por quem fomos 
atacados fugiu. 
 
h) Adjunto Adverbial: A escola onde estudamos foi 
demolida. 
O beijo, como foi dado, deixa-nos a todos 
boquiabertos. 
Observação: 
Onde sempre funciona como adjunto adverbial de 
lugar; como sempre funciona como adjunto adverbial 
de modo. 
 
A PREPOSIÇÃO 
 
As principais preposições são: a, ante, até, após, de, 
com, contra, desde, em entre, para, perante, por (per) 
sem, sob, sobre, trás. 
Sairemos após o jantar. 
Locuções prepositivas: ao lado de, além de, depois de, 
através de, dentro de, abaixo de, a par de. 
Antes de sair, feche portas e janelas. 
 
Valor semântico da preposição 
 
As preposições, além de seu papel de ligar palavras 
entre si, têm valor semântico, isto é, significado 
próprio. 
 
Assim, o valor semântico da preposição é evidenciado 
pela relação que ele estabelece ente dois termos. 
 
De acordo com essa relação, inúmeros são os valores 
semânticos que as preposições exprimem. Entre eles, 
citam-se: 
 
• assunto: O sacerdote falou da fraternidade. 
 
• causa: A criança estava trêmula de frio. 
 
• origem: As tulipas vêm da Holanda. 
 
• matéria: Ganhou uma correntinha de ouro. 
 
• direção contrária: Agiu contra todos. 
 
• posse: Esta casa é de meu pai. 
 
• lugar: Os livros estão sobre a mesa da sala. 
 
• meio: Vim de ônibus. 
 
• delimitação: É uma pessoa rica de virtudes. 
 
• conformidade: Como é teimoso! Saiu ao avô. 
 
• instrumento: Redigiu os artigos a lápis. 
 
• fim: Saíram para pescar bem cedinho. 
 
• distância no espaço: Daqui a dois quilômetros há um 
bar. 
 
 
EMPREGO DOS TEMPOS, MODOS E VOZES 
VERBAIS 
 
VERBO é a palavra que indica ação, estado, fenômenos 
da natureza outros processos como ocorrências, 
desejos, mudanças de estados. Fazemos uso dos 
verbos cotidianamente, mesmo assim, quando, na 
escola, temos de estudá-lo há sempre um elemento 
assustador: a sua conjugação. Ou melhor, entender o 
processo da conjugação; como os verbos são 
flexionados. 
Comecemos por uma visão “panorâmica” dos verbos; 
depois, estudaremos os pontos mais significativos para 
seu Vestibular. 
 
Flexões: 
número (singular ou plural); 
pessoa ( 1a, 2a ou 3a); 
tempo (presente, pretérito e futuro); 
modo (indicativo, subjuntivo e imperativo e formas 
nominais); 
voz (ativa, passiva e reflexiva). 
Vamos entender como se processam essas flexões 
(mudanças) e por que são importantes na língua. 
 
MODO 
 
Indica a atitude do falante em relação ao fato que se 
comunica. 
 
Indicativo: refere-se aos fatos considerando-se que 
eles ocorreram, ocorrem ou ocorrerão. 
Eu comprei aquela roupa. 
 
Subjuntivo: o fato é considerado como possibilidade, 
um desejo, uma suposição. 
Talvez eu compre aquela roupa. 
 
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Imperativo: o fato é considerado como uma ordem, um 
conselho. 
Compre aquela roupa! 
A partir do entendimento de como usamos os modos, 
vamos estudar os tempos. 
 
TEMPO 
 
Localização do fato no tempo. As flexões de tempo e 
modo estão associadas: 
 
No Indicativo 
 
Presente: exprime um processo simultâneo ao ato da 
fala. 
Ocorre que esse tempo poderá ter o valor de um 
presente narrativo ou histórico, como se fosse o 
pretérito perfeito. 
Um exemplo: “Em 1808, a família real desembarca no 
Brasil.” 
 
Também poderá o Presente apresentar-se com valor 
de futuro, conforme veremos no estudo sobre os 
aspectos verbais. Ou, ainda de um algo que seja 
costumeiro, habitual. 
Exemplos: Amanhã eu ligo para você. 
“Todo dia ela faz tudo igual...” 
 
Pretérito 
 
Imperfeito: exprime um processo passado com 
duração no tempo. “Ela me esperava no portão”. 
Principalmente na linguagem coloquial, o Imperfeito 
pode ser usado com valor de futuro do pretérito. “Se 
eu tivesse mais intimidade com o grupo, eu o chamava 
para o passeio. 
 
Perfeito: exprime um processo passado, totalmente 
concluído. “Stop./ A vida parou ou foi o automóvel?” 
 
Mais que perfeito: exprime um processo anterior a um 
processo passado. Exemplo: Antes de encontrá-la na 
festa de ontem, eu falara com ela sobre o que 
vestiríamos. 
 
Em orações optativas, é comum ser usado o Mais-que-
perfeito: Quem me dera ganhar na loteria! 
 
Futuro 
 
Presente: exprime um processo posterior ao momento 
em que se fala. “E cada verso meu será pra te dizer 
...”. 
O Futuro do presente pode ocorrer com valor de 
presente, mas expressando dúvida, probabilidade. 
Exemplo: Em minha carteira, deverei ter o suficiente 
apenas para pagar agora meu ingresso... 
Conhecemos ainda o Futuro do presente sendo usado 
com valor de imperativo. Exemplo: “Não roubarás”. 
 
Pretérito: exprime um processo possível no passado. 
Exemplo: Eu seria feliz, caso tivesse mais dinheiro. 
O Futuro do pretérito exprime, ainda, uma hipótese, 
probabilidade, incerteza. Pode ocorrer com valor de 
presente, exprimindo modéstia ou cerimônia. 
Exemplo.: Você, por favor, poderia passar-me o 
adoçante? 
 
No Subjuntivo 
Presente (ame) 
Pretérito imperfeito (amasse) 
Futuro (amar) 
 
Imperativo- Presente 
- afirmativo (ama) 
- negativo (não ames) 
 
Formas nominais são aquelas que, além de possuírem 
valor verbal, podem exercer a função de nomes. Há, 
ainda, três formas nominais: 
gerúndio – ndo (amando) 
particípio – regulares (amado) e irregulares (aberto). 
infinitivo - -impessoal (amar) e pessoal (amarmos). 
 
2. Aspectos verbais 
 
Além dessas flexões, o verbo também pode indicar 
aspecto, que é a expressão das várias fases de 
desenvolvimento do processo verbal (começo, duração 
ouresultado da ação). Um exemplo: você bebe água 
todos os dias – necessariamente, você precisa estar 
bebendo água ao usar este verbo no presente? Não, 
você pode estar desejando se re ferir à habitualidade 
com a qual faz essa ação. Já comentamos um pouco 
desses aspectos, ao revermos os tempos verbais. 
 
Um outro exemplo, que já foi questão de vestibular: 
"Não furtarás" – o verbo está no futuro, quer dizer que 
só não poderei furtar no futuro? Desta forma, posso 
burlar esse mandamento divino e dizer que, no futuro, 
não furtarei, mas, no presente, eu furto. Claro, você, 
sabe que os “mandamentos” possuem valor de ordem, 
devem ser entendidos como se estivessem no 
Imperativo, ou seja, “Não furtes”, em tempo algum, 
certo? 
 
Alguns aspectos verbais 
 
1. Habitual ou frequentativo: expressa hábito, 
frequência. 
Ele chegava por volta das 9 horas ao trabalho. 
 
2. inceptivo ou incoativo: expressa o início do 
processo. 
Ele começou a perder a paciência. 
 
3. conclusivo ou cessativo: expressa o processo 
concluído. 
Terminei minha graduação. 
 
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4. cursivo ou progressivo: expressa um processo que 
se prolonga no tempo. 
Vivo com dor de cabeça. 
 
3. Conjugação Verbal 
Conjugar um verbo é flexioná-lo em modo, tempo, 
pessoa, número e voz. Dentro de um contexto, iremos 
verificar qual a forma adequada para empregar o 
verbo. A conjugação está relacionada à chamada vogal 
temática: a/e/i. 
 
Os verbos apresentam três conjugações: 
 
1a conjugação: peg–a- r 
 
2a conjugação: sab–e- r 
 
3a conjugação: dorm–i- r 
 
 
O verbo pôr e seus derivados pertencem à 2a 
conjugação. 
 
Os verbos podem ser primitivos ou derivados. São 
considerados primitivos: o presente do indicativo, o 
pretérito perfeito do indicativo e o infinitivo impessoal. 
Isso porque, a partir deles, conjugam-se os verbos nos 
outros tempos verbais. 
 
Derivados do presente do indicativo: 
 
1.pretérito imperfeito do indicativo 
radical do presente + -ava, -avas, -ava, -ávamos, -
áveis, -avam (verbos da 1a conjugação) 
= falar. radical do presente + -ia, -ias, -ia, -íamos, íeis, 
-iam (verbos da 2a e da 3a conjugação) = comer e 
partir. 
fal + ava = falava 
com + ia = comia 
part + ia= partia 
 
2. presente do subjuntivo 
 
radical da 1a. pessoa do sing. do presente mais –e, -
es, -e, -emos, -eis, -em (verbos da 1ª conjugação) 
radical da 1a. pessoa do sing. do presente mais –a, -
as, -a, -amos, -ais, -am (verbos da 2ª e da 3ª 
conjugação). 
fal + e = fale 
com+a= coma 
part+a= parta 
 
A exceção fica por conta do verbo ESTAR que termina 
em AR mas faz o presente do subjuntivo com a vogal 
temática A: 
Ela quer que eu esteja (nunca: eu esteje). 
 
Falta o Imperativo, que também é derivado do 
Presente do indicativo. Será nosso assunto na próxima 
aula. 
 
Observe que os exercícios escolhidos trazem muitos 
verbos primitivos como o verbo ter que terá seus 
derivados flexionados tal qual ele é flexionado. Assim, 
por exemplo, dizemos “ele tem”, ele detém; apenas foi 
acrescido o prefixo formador de “deter” – esta regra só 
não vale para os verbos requerer, que não é derivado 
de “querer”; ou o verbo prover, que não será 
flexionado como o verbo “ver”, certo? 
 
Verbo II 
1. Formação do Imperativo. 
2. Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo. 
3. Vozes verbais: Ativa, Passiva (analítica e sintética) 
e Reflexiva. 
4. Exercícios. 
 
1. Formação do Imperativo. 
Continuaremos com o processo de formação dos 
tempos verbais. A partir do Presente do Indicativo, 
formaremos o Imperativo – importantíssimo no EM 
CONCURSOS. Observe que no dia-a-dia há uma 
confusão na troca da segunda pessoa pela terceira. Por 
exemplo, você diz para o seu amigo: “Ligue pra mim” 
ou “Liga pra mim”? 
 
Depois de estudar a formação do Imperativo, você 
saberá exatamente a resposta. 
 
Observe a formação do Imperativo Afirmativo: as 2as 
do singular e do plural são retiradas do Presente do 
Indicativo, tirando-se o “s”. As outras pessoas são 
copiadas do Imperativo Negativo: copiam-se todas as 
pessoas do Presente do Subjuntivo, com exceção 
da primeira do singular.Lembre-se de que não há a 
primeira pessoa do singular no Modo Imperativo. 
 
 
2. Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo 
 
3. Vozes verbais 
Voz é forma assumida pelo verbo para indicar a relação 
entre ele e o sujeito. Há três vozes verbais: 
 
1. Ativa - sujeito pratica a ação verbal: agente. 
O presidente sancionou a lei. 
 
2. Passiva - sujeito sofre a ação verbal: paciente. 
 
a) Passiva analítica: verbo auxiliar+particípio do verbo 
(VTD/VTDI). 
A lei foi sancionada pelo presidente. 
 
b) Passiva sintética: verbo (VTD/VTDI) na 3a p. do 
sing. + se (pronome apassivador) 
Sancionou-se a lei. 
 
3. Reflexiva: 
Sujeito pratica ação verbal sobre si mesmo: sujeito 
agente que recebe a ação verbal através do pronome 
(objeto). 
Júlia cortou-se acidentalmente. (a si mesma) 
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A reflexiva pode assumir reciprocidade, quando há 
mais de um sujeito fazendo e recebendo a ação 
expressa pelo verbo. 
Júlia e Leonardo deram-se as mãos. (um ao outro) 
 
Na voz reflexiva ou reflexiva recíproca sempre haverá 
o pronome reflexivo. No exemplo que vimos é a palavra 
“se”; poderia ser o me, nos, te, vos – enfim, sempre 
com a ideia de a mim mesmo; a ti mesmo; a nós 
mesmos; ou, em caso de reciprocidade, um ao outro. 
 
Importante observar, também, que o objeto da ação 
será o pronome reflexivo – pode ser objeto direto ou 
objeto indireto, dependendo do verbo. 
 
Reflexiva: 
Júlia cortou-se acidentalmente. (a si mesma) 
 SE= (OD) 
 
Reflexiva Recíproca: 
Júlia e Leonardo deram-se as mãos. (um ao outro) 
 SE=(OI) 
 
REVISÃO 
 
VERBO é uma palavra variável (pode flexionar-se em 
número, pessoa, modo, tempo e voz) que indica uma 
ação, estado ou fenômeno. 
 
A classificação dos verbos nos modos verbais depende 
da relação que o falante tem com aquilo que enuncia – 
se constata um fato (indicativo); se apresenta uma 
hipótese, uma suposição (subjuntivo); se faz um 
pedido (imperativo). 
 
Em outras palavras, depende do MODO com que 
enuncia a ação verbal. 
 
 
São três modos verbais: 
 
INDICATIVO - como sugere o nome, indica um fato 
real, que pode pertencer ao presente, ao passado ou 
ao futuro. 
 
SUBJUNTIVO - enuncia um fato hipotético, duvidoso, 
provável ou possível. 
 
IMPERATIVO - expressa ideias de ordem, pedido, 
desejo, convite. 
 
Enquanto que o modo INDICATIVO situa o fato no 
plano da realidade, da certeza, o SUBJUNTIVO coloca 
o fato no plano do que é provável, hipotético, possível, 
sem a certeza apresentada pelo modo indicativo. O 
modo SUBJUNTIVO também é bastante usado com 
determinadas conjunções (embora, caso, conquanto 
etc.) 
 
Perceba a diferença entre as duas orações abaixo. 
Ele procura um remédio que acaba com a dor de 
cabeça. 
Ele procura um remédio que acabe com a dor de 
cabeça. 
 
Na primeira, o sujeito já sabe qual é o medicamento 
que produz resultado. 
Vai à farmácia e pede ao balconista, porque sabe o 
resultado que obterá. O fato situa-se no plano da 
CERTEZA – modo INDICATIVO - acaba. 
 
Na segunda, o sujeito não tem certeza de qual 
medicamento poderia surtir efeito. Vai ao balcão da 
farmácia, pede ao farmacêutico uma indicação, mas 
não tem certeza se irá obter a cura. Por isso, está no 
plano da possibilidade – modo SUBJUNTIVO - acabe. 
 
Os TEMPOS VERBAIS têm a função de indicar o 
momento em que são enunciados os fatos. 
 
No modo INDICATIVO: 
 
PRESENTE – fato ocorre no momento em que se fala

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