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Unidade III Recuperação de Áreas Degradadas

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Gestão de áreas 
degradadas
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Bianca Mayumi Silva Kida
Revisão Textual:
Esp. Kelciane da Rocha Campos
Recuperação de Áreas Degradadas
5
• Plano de Recuperação de Área Degradadas (PRAD)
• Sistema de recuperação da vegetação
• Recuperação de áreas contaminadas
• Manejo dos solos para recuperação
• Sistemas Agroflorestais
• Sistemas agroflorestais pecuários
• Considerações Finais
 · Introduzir aos alunos o processo de gestão de áreas degradadas e aplicação dos 
conceitos trabalhados;
 · Aplicar os conteúdos das unidades anteriores à prática profissional;
 · Apresentar as etapas do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD);
 · Desenvolver tópicos relacionados ao PRAD, como: diagnóstico da área degradada, 
levantamento físico, químico e biológico da área degradada, escolha do tratamento 
adequado, entre outros.
Olá, caro(a) aluno(a)!
Nesta unidade, veremos de uma forma geral como os conceitos e conteúdos já vistos nas 
unidades anteriores serão aplicados no processo de Recuperação de Áreas Degradadas e como 
se dão as etapas desse processo, como diagnóstico do ambiente degradado, suas características 
e as condições climáticas e geográficas da região para que seja realizada a escolha da melhor 
forma de tratamento da área degradada. Também veremos como é realizado o controle dos 
fatores de degradação.
Não deixe de explorar os outros materiais, pesquise e busque saber mais, pois esse assunto é 
muito importante para a próxima unidade e, acima de tudo, para o seu conhecimento profissional.
Bons estudos!
Recuperação de Áreas Degradadas
6
Unidade: Recuperação de Áreas Degradadas
Contextualização
Você já percebeu o quão frequentes são as notícias sobre a degradação ambiental e as suas 
consequências? Vimos não só caso de degradação propriamente dito, mas também como há a 
preocupação com a reversão desse processo, bem como com a preservação ambiental. Então, 
diante dessa incidência sobre questões ambientais, percebemos que esse problema é recorrente 
e tem sido um caso preocupante nos últimos tempos, visto o desenvolvimento econômico 
e social, que acabou acontecendo indiscriminadamente, explorando a maioria dos recursos 
naturais sem que houvesse alguma forma de preservação desses ambientes. Resultado disso 
são as extensas áreas desmatadas, contaminadas e ocupadas pelo crescimento populacional, 
gerando efeitos em larga escala, principalmente as mudanças climáticas.
Com base nisso, em 30 de junho de 2015, o Brasil fechou um acordo com os Estados 
Unidos que visa tomar decisões e compromissos para a diminuição da emissão de gases que 
causam o efeito estufa e, assim, as mudanças climáticas. Nesse acordo, o Brasil se compromete 
a reduzir 12 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030, além de outras medidas, 
como aumentar o uso de energia renovável.
Isso mostra que o processo de recuperação de áreas degradadas será extremamente 
importante para que essas novas medidas do país sejam colocadas em prática, e para isso são 
necessários muitos estudos e profissionais que garantam a recuperação de tamanha extensão, 
o que beneficiará não só o país nos aspectos ambientais, econômicos e sociais, mas também 
ajudará na manutenção do clima mundial.
Os conhecimentos acerca do que causa a degradação e quais as formas de recuperação serão 
essenciais para as próximas etapas de preservação ambiental, que contará com especialistas 
na área para que isso se torne realidade.
7
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD)
Com base no que vimos até agora nesta disciplina, podemos analisar quais são as 
principais causas de degradação dos solos, que vão desde a ação natural, como a erosão 
causada pela água ou pelo vento, até ação do homem, que resulta em diversas alterações 
no ambiente, decorrentes de atividades como a mineração e a agricultura inadequada, além 
do desmatamento. Essas atividades causam prejuízos ao solo, pois são responsáveis pelas 
mudanças na estrutura física, química e biológica do solo, que o tornam improdutivo e, 
assim, a diversidade biológica é afetada.
No entanto, existem diversas leis e regras que exigem a recuperação dessas áreas quando 
as atividades são danosas ao meio ambiente e, para isso, existem muitos recursos capazes 
de tornar o solo produtivo novamente. A lei é bem clara no que diz respeito à obrigação de 
recuperar e/ou indenizar os danos causados pelo usuário quando há a utilização de recursos 
ambientais com fins econômicos.
Segundo Salvador e Miranda (2007), a recuperação se dá através de um plano que considere 
os aspectos ambientais, estéticos e sociais, de acordo com a destinação que se pretende dar à 
área, permitindo um novo equilíbrio ecológico.
Diante disso, a implantação de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) 
tem por objetivo minimizar ou eliminar os efeitos adversos decorrentes das intervenções e 
alterações ambientais causadas principalmente por atividades antrópicas em uma determinada 
região, que são geradoras de impacto ambiental. Para um plano de recuperação, é necessário 
avaliar alguns tópicos, como:
• Inspeção ambiental da área a ser reabilitada;
• Análise da região fitogeográfica localizada nas áreas degradadas;
• Análise da vegetação nativa da região;
• Análise topográfica;
• Análises físico-químicas do solo;
• Atividades de reconformação de terrenos;
• Identificação dos processos de transformação ambiental que deram origem aos itens de 
passivo identificados;
• Caracterização ambiental dos itens de passivo, em termos de sua representatividade, 
assim como de seus processos causadores;
• Documentação fotográfica dos itens de passivo identificados;
• Seleção e definição do tipo de uso futuro das áreas degradadas;
• Atividades de preparo e correção do solo para plantio;
• Seleção de espécies vegetais a serem introduzidas;
• Aquisição/produção de mudas;
• Atividades de plantio;
• Atividades de manutenção dos plantios (Salvador; Miranda, 2007).
8
Unidade: Recuperação de Áreas Degradadas
O objetivo amplo dos PRADs é a garantia da segurança e saúde pública, através da 
reabilitação das áreas afetadas pelas ações antrópicas, de modo a retorná-las às condições 
desejáveis e necessárias à implantação de um uso após a degradação que seja previamente 
eleito e socialmente aceitável (Lima et al, 2006) e que atenda aos interesses dos envolvidos.
O sucesso de um PRAD pode ser avaliado por meio de indicadores vegetais de recuperação 
e que geram resultados não só na composição do solo e na vegetação, mas que também nos 
permitam observar as melhorias na qualidade da água, do ar e da fauna da região, assim como 
benefícios para a sociedade (Martins, 2001), uma vez que as plantas voltam a se multiplicar 
e são recuperadas as relações ecológicas entre os vegetais e os animais, restabelecendo-se o 
equilíbrio perdido.
Como se percebe claramente, cada processo de degradação requer atividades específicas 
para estabelecer os planos de recuperação. Esses planos devem ter critérios para que, de 
maneira prática, amenizem os efeitos da degradação em cada ambiente, de acordo com o 
nível do impacto a que este foi submetido. Através da recuperação, os recursos naturais das 
áreas degradadas são preservados para que as gerações futuras também possam utilizá-los 
(Brasil et al, 2009).
9
A seguir, na Figura 1, temos um esquema das etapas envolvidas em um PRAD, envolvendo 
profissionais, sociedade e empreendedores de uma mineração, e que mostra as etapas de 
um PRAD:
Fonte: rc.unesp.br
Para que ações do PRAD possam entrar em prática, existem técnicas e processos já estabelecidos 
para a reabilitação dos solos e para que este se torne produtivo novamente. Portanto, o manejo 
dos solos deve ser realizado a fim de que as próximas etapas aconteçam satisfatoriamente, uma 
vez que este interfere diretamente na cobertura vegetal e nas características do solo.
10
Unidade: Recuperação de Áreas Degradadas
Sistema de recuperação da vegetação
Ao analisaruma área degradada, é necessário determinar quais métodos serão adotados para 
a recuperação da vegetação natural da região, uma vez que cada região exibe características 
específicas, que exigem um tratamento ideal, que vise à recuperação com os menores custos 
e com a capacidade de autossustentação em longo prazo.
Você sabia?
O Instituto Terra é um exemplo de recuperação de áreas degradadas e que busca 
reverter a situação de áreas improdutivas com plantio de árvores, educação ambiental 
e pesquisa em questões ambientais. Veja o vídeo, disponível no link a seguir, sobre 
esse Instituto e o trabalho que ele vem desenvolvendo ao longo dos anos:
https://www.youtube.com/watch?v=qyiial3eBZM
Para a recuperação da vegetação, existem quatro possibilidades de reabilitação dessa área, 
que, de forma geral são, segundo Attanasio et al. (2006):
Formação de uma 
comunidade florestal
Esse sistema é normalmente usado em áreas cuja formação florestal 
original foi substituída por alguma atividade agropastoril altamente 
tecnificada, e a vegetação natural remanescente no entorno da área ou 
não é florestal ou foi totalmente destruída.
Condução da 
regeneração
Usada nas áreas com menor nível de perturbação, onde os processos 
ecológicos ainda estão atuantes e capazes de manter a condição de 
autossustentação da área, caso os fatores de degradação sejam identificados 
e interrompidos. Essa é a situação de mais fácil restauração, já que consiste 
apenas no isolamento da área dos fatores de perturbação, e de ações 
posteriores e sequenciais de manejo que potencializam a autorrecuperação 
dessas áreas, como controle de competidores, condução da regeneração 
natural, adensamento de alguns trechos mais degradados, enriquecimento 
da área para incremento da diversidade, entre outros.
Sistema de 
adensamento
É usado em situações em que é constatada a ocorrência de regeneração 
natural na área a ser restaurada, geralmente de indivíduos de espécies nativas 
das fases iniciais da sucessão ecológica. Essa ocorrência pode ser na forma 
de indivíduos remanescentes ou na forma de banco de sementes, que são 
aproveitados na recuperação. Nesse caso, faz-se o recobrimento da área sem 
árvores com mudas das mesmas espécies que já estão crescendo no local.
Enriquecimento 
de espécies na 
comunidade
Método a ser usado nas áreas com estágio intermediário de degradação, 
nas situações em que a área a ser recuperada já se encontra ocupada com 
espécies iniciais da sucessão ou a restauração foi feita apenas com espécies 
iniciais da sucessão, e para garantir a perpetuação dessa restauração 
é preciso o acréscimo de espécies de diferentes comportamentos e 
até de diferentes formas de vida, geralmente dos estágios mais finais 
da sucessão. Essa presença de espécies iniciais pode ser resultado de 
plantio de indivíduos, germinação do banco de sementes ou até mesmo 
da existência de indivíduos remanescentes na área.
Você sabia?
A sucessão ecológica pode ser definida como um processo 
gradual no qual a comunidade vegetal vai se alterando até 
se estabelecer um equilíbrio. É determinada por três fases: 
comunidade pioneira (gramíneas), comunidade intermediária 
(ervas, arbustos) e comunidade clímax (árvores).
11
Dessa forma, fica claro que os sistemas de restauração são interdependentes, podendo se 
complementar ao longo do tempo. A decisão de adoção de um ou outro é apenas uma tentativa 
de racionalizar a restauração, aproveitando ao máximo a capacidade autorregenerativa 
desses ambientes, nos seus vários níveis de degradação. É importante salientar que 
independentemente do sistema a ser adotado, as áreas passíveis de restauração sempre 
devem ser isoladas dos fatores de degradação (fogo, gado, águas pluviais, etc.), de modo a 
reduzir maciçamente os custos de recuperação, já que o potencial de autorrecuperação pode 
ser preservado ou até restabelecido no tempo, dependendo do histórico de uso e do entorno 
da situação (Attanasio et al, 2006).
Vários são os efeitos benéficos da prática de reflorestamento: filtragem de sedimentos; 
proteção das barrancas e beiras de rio; grande profundidade e volume de raízes favorecendo 
a macroporosidade do solo; diminuição do escoamento superficial da água no solo; criação 
de refúgios para fauna e, ainda, fonte de energia (lenha). O reflorestamento também pode ser 
feito em faixas intercalando-se com culturas anuais (tipo consórcio), favorecendo o incremento 
de matéria orgânica ao solo (Figura 2).
Figura 2 – Reflorestamento
Fonte: tropicalguanandi.wordpress.com
12
Unidade: Recuperação de Áreas Degradadas
Para esse processo, é necessário um estudo amplo sobre as espécies mais adequadas para 
cada tipo de região. Portanto, a EMBRAPA Agrobiologia destaca algumas espécies que variam 
de acordo com as características do solo e que apresentam rápido crescimento e tolerância a 
condições adversas, ideais para o processo de recuperação (Figura 3).
Figura 3 – Tabela resumida de espécies arbustivas tolerantes a cada tipo de solo
ESPÉCIE NOME VULGAR
Espécies tolerantes a solos salinos
Acacia auriculiformis Acácia
Acacia mangium Acácia
Albizia lebbeck Ébano oriental, coração negro
Flaemingia macrophylla Flemingia
Inga edulis Ingá
Mimosa caesalpiniifolia Sabiá, Sansão do campo
Prosopis juliflora Algaroba
Espécies tolerantes a solos alcalinos
Acacia auriculiformis Acácia
Prosopis juliflora Algaroba
Espécies tolerantes a solos mal drenados
Acacia auriculiformis Acácia
Acacia mangium Acácia
Aeschynomene denticulata
Aeschynomene fluminenses
Chamaecrista nictitans
Erytrina fusca Mulungu
Inga spp. Algaroba
Mimosa bimucronata Maricá
Sesbania sesban Sebânia
Sesbania virgata Sebânia
Atenção
Existem milhares de espécies vegetais; essa lista traz apenas 
algumas que apresentam tolerância às áreas degradadas. 
Lembrando que o estudo fitogeográfico da região é essencial 
para a seleção de espécies para reflorestamento.
13
Recuperação de áreas contaminadas
Quando se trata de um solo contaminado, antes que haja a revegetação dessas áreas, 
é necessário realizar técnicas de descontaminação, a fim de que este se torne produtivo 
novamente. Portanto, inicialmente, é necessário fazer um levantamento das causas de 
contaminação. Uma vez identificadas, é preciso estabelecer as formas de tratamento dessa 
contaminação. Atualmente, consideram-se três métodos de descontaminação do solo: no local 
(“in-situ”); fora do local (“on/off-site”) e isolamento da área contaminada (Afonso, 2009).
O isolamento da área contaminada não se trata verdadeiramente de um processo de 
descontaminação, mas sim de uma solução provisória para o problema. O tratamento do solo 
como metodologia de recuperação de áreas contaminadas é uma alternativa cada vez mais 
significativa, devido à incidência de casos como esse. Há diversas tecnologias desenvolvidas 
para esse tipo de degradação do solo, sendo que as técnicas “on/off site” exigem a extração, 
por escavação do solo contaminado. Após isso, o solo extraído pode ser tratado no local 
(“on-site”) ou em estações de tratamento (“off-site”), sendo depois reposto no local de origem 
ou outro, usado para outros fins, após a sua descontaminação. No entanto, os processos 
de descontaminação do solo ainda são custosos e muitas vezes não garantem 100% de 
descontaminação (Afonso, 2009).
Basicamente, então, existem três formas de tratamento do solo contaminado, segundo 
Afonso (2009):
Tratamento térmico 
Consiste em tratamentos que se utilizam do calor para a eliminação 
de um poluente e necessita de um tratamento também dos gases 
que serão emitidos.
Tratamento físico-químico
Baseia-se principalmente na lavagem do solo. Assim, para separar 
os contaminantes do solo, devem ser removidas as ligações entre 
estes e as partículas do solo, ou serem extraídas as partículas do 
solo contaminadas. Após isso, ocorre a etapa de separação do 
fluido com solo contaminado e, caso haja a liberação de compostos 
voláteis, será necessário o tratamento desses compostos para nãocontaminarem o ar.
Tratamento biológico
Tratamento realizado pelos microrganismos que possuem a 
capacidade de metabolizar os compostos químicos, que apresentam 
altos índices de carbono, utilizados como fonte de energia por esses 
seres vivos. Nesse tratamento, os microrganismos são estimulados 
para uma degradação controlada dos contaminantes (com condições 
adequadas, ou seja, condições físico-químicas necessárias para 
esse processo). Em determinadas situações (presença de poluentes 
muito persistentes), pode ser necessário recorrer a microrganismos 
específicos ou a microrganismos geneticamente modificados, de 
modo a conseguir eficácia na biodegradação.
14
Unidade: Recuperação de Áreas Degradadas
Manejo dos solos para recuperação
Os PRADs buscam desenvolver planos de recuperação específicos para o tipo de dano já 
causado ao solo, no entanto há formas de minimizar a degradação dos solos durante o processo 
produtivo. Sendo assim, existe o planejamento conservacionista, que é essencial para que 
sejam obtidos melhores rendimentos na exploração das culturas, como ter o aproveitamento 
máximo da terra por unidade de área plantada, que resultará em um desenvolvimento 
socioeconômico do produtor rural e sua família, assim como para a conservação dos recursos 
naturais da propriedade agrícola (Capeche et al, 2008). Ou seja, busca-se em um planejamento 
conservacionista preservar as condições do solo tomando medidas que diminuam a degradação 
desses solos durante as atividades.
Portanto, técnicas que permitem que esse processo de degradação seja diminuído ou 
interrompido são essenciais para que o processo de recuperação seja menos custoso. São 
inúmeras as formas de recuperação das condições do solo, que envolvem muitas áreas de 
estudo. Portanto, de forma geral, destacaremos as principais formas de manejo do solo para 
que sua integridade seja restabelecida ou mantida ao longo das atividades.
Controle da erosão
Como já vimos, a erosão é uma das principais causas de degradação dos solos e pode 
ocorrer por ação natural ou antropogênica. Além disso, os dois fatores que atuam diretamente 
na erosão do solo são a declividade do terreno e o volume e intensidade da precipitação. 
Portanto, os métodos a seguir visam reduzir ou evitar a ação das águas das chuvas sobre o 
terreno, a fim de que essa água não “lave” os terrenos, retirando a camada fértil do solo, que, 
segundo Capeche et al., 2008, são:
Terraceamento
Método mecânico que visa formar 
obstáculos físicos que são colocados ao 
longo do terreno, permitindo a redução na 
velocidade das águas das chuvas, e assim 
aumentando a sua infiltração no solo. Não 
apenas isso, mas o terraceamento também 
permite direcionar o escoamento para 
um leito de drenagem, seja ele natural ou 
artificial (Figura 4). Esse é um tratamento 
custoso e exige um estudo detalhado 
da região, a fim de que se analisem as 
condições locais de clima, solo, sistema 
de cultivo, culturas a serem implantadas, 
declividade do terreno e equipamentos 
disponíveis, para que se tenha segurança e 
eficiência no controle da erosão.
Figura 4 – Terraceamento de um terreno íngreme
Fonte: iStock/Getty Images
15
Cobertura Vegetal
A cobertura do solo pode ser alcançada 
com um rápido crescimento da cultura, 
o qual permitirá a proteção contra as 
gotas da chuva, e essa cobertura pode ser 
tanto da cultura em si, quanto das folhas 
caídas, que formam uma proteção do 
solo. O crescimento rápido dessas culturas 
depende das características do solo, e saber 
esses fatores é essencial para o agricultor 
se programar quanto ao melhor período 
de plantio e de adubação, o que permitirá 
conservar esse solo contra ao impacto 
causado pela quantidade e velocidade das 
águas das precipitações. Além disso, um 
crescimento rápido da cobertura vegetal 
garantirá a manutenção das características 
físicas, químicas e biológicas do solo, assim 
como dos nutrientes e umidade do solo 
devido ao alto teor de matéria orgânica 
(Figura 5).
Figura 5 – Cobertura vegetal entre as plantações
Fonte: agrisus.org.br
Quebra-Ventos Ou Cortinas Vegetais
Uma das principais técnicas utilizadas 
para minimizar os efeitos nocivos dos 
ventos sobre os solos e culturas é o uso 
de cortinas vegetais, formadas por vegetais 
como capim elefante, capim cidreira, feijão 
guandu, eucalipto, grevilea, cedrinho, 
acácia negra, entre outros (Figura 6), que 
visam formar uma barreira contra as ações 
dos ventos.
Figura 6 – Cortina vegetal
Fonte: webvila.com.br
16
Unidade: Recuperação de Áreas Degradadas
Cordão Vegetal
O cordão vegetal é formado por espécies 
vegetais de crescimento rápido, que 
impedem que a água das chuvas ganhe 
velocidade e assim cause a erosão, atuando 
então como uma barreira física. É ideal para 
terrenos que não possibilitam a construção 
de terraços, devido à declividade, ou onde a 
mecanização é realizada por tração animal. 
Além disso, algumas espécies utilizadas 
para formar o cordão vegetal podem ser 
usadas na alimentação animal, humana 
ou na industrialização caseira, fornecendo 
mais uma renda para a família (Figura 7).
Figura 7 – Cordão vegetal
Fonte: cultivehortaorganica.blogspot.com.br
Cordão de Pedra
Prática adaptada às pequenas propriedades 
que possuem pedras soltas na superfície. 
Logo, a organização dessas pedras permite 
também o controle da erosão, reduzindo a 
velocidade de escoamento das águas das 
chuvas (Figura 8).
Figura 8 – Cordão de pedra
Fonte: horizontegeografico.com.br
Locação de estradas e caminhos
Um dos principais fatores causadores de erosão nas áreas agrícolas são as estradas e vicinais 
utilizadas para o escoamento da produção, pois a má locação dessas estradas pode ser 
responsável pelos graves problemas de erosão e faz com que a água da enxurrada acumule 
em grande volume, ganhando velocidade, o que aumenta o seu potencial erosivo. Portanto, a 
construção deve levar em conta a sua declividade e a construção de caixas de retenção laterais 
que seguram a água que escorre na estrada.
17
Adição de Matéria Orgânica
A adição de matéria orgânica ao solo tem por objetivo melhorar suas condições físicas, químicas 
e biológicas, permitindo um crescimento adequado das culturas. Esse aporte de matéria orgânica 
pode ser feito de várias maneiras, como:
• Adubação verde (Figura 9);
• Adubação com esterco de animais (bois, suínos etc.);
• Restos de culturas;
• Compostos orgânicos;
• Húmus de minhocas, entre outros.
Dentre essas opções, a adubação verde tem evoluído nos sistemas de plantio e participa do 
planejamento conservacionista dos solos, uma vez que esse processo permite que ocorra a 
rotação de cultura e a cobertura e proteção desse solo. Ela se baseia basicamente na incorporação 
de leguminosas, assim como na utilização de outras espécies vegetais, em rotação ou não, para 
cobertura do solo ou incorporação de nitrogênio ao sistema. Além disso, as gramíneas, com seu 
sistema radicular abundante, também contribuem para estruturar o solo, assim como aumenta o 
aporte de matéria orgânica abaixo da superfície.
Figura 9 – Adubação verde realizada com restos de outras plantações
Fonte: grupocorreiodosul.com.br
18
Unidade: Recuperação de Áreas Degradadas
Compostagem
A compostagem é um processo de 
decomposição aeróbia dos resíduos 
orgânicos em húmus, relativamente 
estáveis. Os dejetos animais, ricos em 
nitrogênio, podem ser compostados de 
forma exclusiva ou combinada com outros 
materiais de elevada relação carbono/
nitrogênio, como palhadas, bagaços 
de frutas, serragem etc. Uma vez que 
os resíduos de origem vegetal e animal 
contêm grandes quantidades de nutrientes, 
estes podem ser aproveitados através 
de um processamento simples como a 
compostagem, e que pode ser executada 
facilmente pelo produtor (Figura 10).
Figura 10 – Sistema de compostagem na propriedade
Fonte: blog.mfrural.com.br
Para saber como funciona o sistema de compostagem, acesse este 
site, no link a seguir, e veja como é simples esse processo:
http://planetaorganico.com.br/site/index.php/compostagem-4/Rotação de Culturas
A rotação de culturas é a sequência 
ordenada de diferentes culturas no tempo e 
no espaço (Figura 11). O principal objetivo 
de uma rotação de cultura é adicionar 
matéria orgânica de forma contínua no solo, 
garantindo a sua qualidade. As principais 
vantagens da rotação são: otimização da 
fertilidade do solo, diminuição da incidência 
de pragas e doenças, melhora nos resultados 
econômicos, através de um adequado 
planejamento das culturas, e controle de 
ervas daninhas com o mínimo de despesas.
Figura 11 – Rotação de culturas
Fonte: tocadacotia.com
19
Sistemas Agroflorestais
Os Sistemas Agroflorestais (SAF) são considerados como uma das alternativas de uso dos 
recursos naturais que normalmente causam pouca ou nenhuma degradação ao meio ambiente, 
uma vez que respeitam os princípios básicos do manejo sustentável dos agroecossistemas 
(Macedo et al, 2000).
O objetivo desses sistemas é criar diferentes camadas ou estratos vegetais, a fim de imitar um 
bosque natural e a dinâmica do meio ambiente, levando-se em consideração as características 
específicas de cada região, como o clima, que pode variar. Além disso, mesmo em uma mesma 
sub-bacia podem existir diferentes microambientes devido a fatores como a topografia, que 
influencia sobre os tipos de solo e suas propriedades, como retenção de umidade, disponibilidade 
de nutrientes e de matéria orgânica. Esses fatores, então, acabam por determinar os tipos de 
espécies que viverão no local, aquelas que se adaptam as essas condições. Portanto, durante 
o planejamento, é muito importante que as características intrínsecas de cada espécie sejam 
consideradas no momento de planejar o SAF (Alves, 2009).
Ao se escolher as espécies que comporão o sistema, é necessário ressaltar os seguintes 
aspectos para a seleção (Figura 12):
• Escolher espécies adaptadas às condições edafoclimáticas do local;
• Apresentar ciclos de vida diferenciados (curto, médio e longo);
• Selecionar espécies “companheiras”, ou seja, que se complementem em vez de competirem, 
não prejudicando o crescimento de nenhuma das partes;
• Espécies de fácil rebrotamento;
• Plantas tolerantes a escassez de água e nutrientes;
• Possuir um valor econômico, seja pela madeira, seja pela produção de frutos.
• Plantas interessantes para a fauna local, que atuarão como dispersores de sementes nos SAFs.
Figura 12 – Sistemas agroflorestais, com diferentes estratos vegetais
Fonte: ecodebate.com.br
20
Unidade: Recuperação de Áreas Degradadas
Com isso, podemos ver que os SAFs podem ser muito bem aplicados no processo de 
recuperação de áreas degradadas, pois esses sistemas permitem a estruturação do solo e 
aumenta os níveis de nutrientes no solo provenientes das raízes e pelo acúmulo de matéria 
orgânica (Vaz, 2000) e, assim, atuam diretamente na melhoria da estrutura e fertilidade 
dos solos, pois os SAFs permitem que exista uma diversificação dos componentes arbóreo, 
arbustivo e herbáceo, que exercem grande influência sobre a base de todo o sistema: os solos 
(Alves, 2009).
Portanto, a utilização de sistemas agroflorestais tem sido bastante difundida como 
alternativa para recuperação de áreas degradadas, não apenas pela mineração, mas de um 
modo geral, atribuindo-se à combinação de espécies arbóreas com culturas agrícolas e/
ou animais a melhoria nas propriedades físico-químicas de solos degradados, bem como 
na atividade de microrganismos, considerando-se o grande número de fontes de matéria 
orgânica (Reinert, 1998).
Sistemas agroflorestais pecuários
Os Sistemas Agroflorestais Pecuários também são conhecidos como sistemas silvipastoris e 
se caracterizam pela integração de componentes lenhosos, como árvores e arbustos; herbáceas, 
como gramíneas e leguminosas, juntamente com animais herbívoros, diferenciando-se dos 
SAFs vistos anteriormente. A inclusão de árvores e arbustos em pastagens de gramíneas pode 
resultar em diversos efeitos benéficos para a produção, além dos já citados para SAFs, como:
• Fornecimento de sombra, promovendo conforto para os animais;
• Incremento na rentabilidade da propriedade rural, com redução nos gastos com insumos, 
e, em alguns casos, a obtenção de pelo menos dois produtos comercializáveis (leite, 
carne, madeira, frutas etc.);
• Redução das quantidades de concentrados a serem administrados aos animais;
• Eliminação do uso de fertilizantes nitrogenados (Carvalho et al, 2003).
Esse tipo de cultura permitirá o aproveitamento do terreno com a produção agrícola e 
pecuária, além de preservar as propriedades do solo, vista a reciclagem de nutrientes fornecida 
tanto pelas árvores quanto pelos animais.
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Considerações Finais
Em vista do exposto, podemos concluir que a redução da cobertura vegetal, a fragmentação 
e o isolamento de paisagens, além de promover a perda da biodiversidade e de suas funções, 
são resultados, principalmente, da degradação ambiental ocasionada principalmente por 
intervenções antrópicas. Assim, a necessidade de reverter o quadro atual da degradação 
ambiental gera o desafio de recuperar áreas desmatadas ou degradadas, com o principal 
objetivo de restabelecer as funções e estrutura dos ecossistemas, respeitando-se a diversidade 
de espécies, a sucessão ecológica e a representatividade genética entre populações (Rodrigues; 
Gandolfi, 1996). 
Para que haja o sucesso da recuperação de áreas degradadas, é muito importante que
• se priorize a sustentabilidade e a capacidade de perpetuação da comunidade;
• haja a resistência à invasão de organismos que não compõem determinado ecossistema 
e causem o desequilíbrio;
• se obtenha a produtividade próxima ou semelhante ao ecossistema natural, dependendo 
do objetivo da recuperação;
• se restabeleçam as interações bióticas e a qualidade do solo (Barbosa, 2006).
Esses fatores permitirão que as interações complexas dos ecossistemas sejam compreendidas 
e analisadas no momento em que o plano de recuperação de áreas degradadas é desenvolvido, 
uma vez que apenas plantar árvores não é o suficiente para o sucesso da recuperação e, portanto, 
deve-se levar em conta a relação solo/planta/atmosfera, ou seja, considerar a interação desses 
fatores por meio de equipes multidisciplinares, que são capazes que detectar os problemas e 
buscar as melhores soluções para a degradação ambiental (Duarte; Casagrande, 2006).
Partindo dessas considerações, sugere-se que um modelo de recuperação de áreas 
degradadas recomponha o potencial de produtividade do solo, restabelecendo suas principais 
características e propriedades, tornando o meio ambiente apto a se recuperar e retornar 
às condições iniciais, seja de forma total, como o original, ou torná-lo apto a sustentar um 
ecossistema novamente.
O ideal seria que os interesses das políticas públicas fossem direcionados para a questão 
da poluição ambiental, e que a sociedade formasse uma relação amistosa e equilibrada com a 
natureza, de forma que se respeitassem todas as formas de vida do ambiente, e assim todos os 
esforços de recuperação dessas áreas não seriam necessários, já que não haveria degradação 
dos ambientes.
Vimos, então, quais as características e procedimentos envolvidos em um PRAD, seja na 
caracterização do ambiente, seja na escolha de espécies para recuperação e métodos que 
vêm se tornando cada vez mais significativos no processo de recuperação, como os sistemas 
agroflorestais. Porém, atrás de todo o processo técnico, existe a parte burocrática, que envolve 
tópicos como licenciamento ambiental, passivo ambiental, relatórios ambientais como o EIA/
RIMA, entre outros, que serão vistos com mais detalhes na próxima unidade.
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Unidade: Recuperação de Áreas Degradadas
Material Complementar
Sites:
SOBRADE. Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas:
http://www.sobrade.com.br/ 
Acesso em: 28 jul. 2015.
EMBRAPA. Empresa brasileira de agropecuária.
Temas relacionados à recuperação de áreas degradadas, principalmente técnicas 
utilizadas pela Embrapa
https://www.embrapa.br/agrobiologia/pesquisaedesenvolvimento/recuperacao-de-areas-degradadasAcesso em: 28 jul. 2015.
EMBRAPA. Empresa brasileira de agropecuária. Embrapa agrobiologia: 
Conteúdo técnico
https://www.embrapa.br/agrobiologia/ 
Acesso em: 28 jul. 2015.
Vídeos:
Rede Sul de Engenharia Natural e Recuperação de Áreas Degradadas: 
Vídeos interessantes
http://engnatsul.ning.com/ 
Acesso em: 28 jul. 2015.
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Referências
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Engenharia e Agricultura e Agronomia, 2009. 56p.
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degradados. Juiz de fora: Pgecol, 2009. 18p.
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propriedades rurais - Recuperação de áreas degradadas - Restauração de matas 
ciliares. Piracicaba: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 2006. 65p.
BARBOSA, K. C. A Importância da interação animal-planta na recuperação de áreas 
degradadas. In: Manual para recuperação de áreas degradadas do Estado de São 
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construindooambiente.blogspot.com.br/2009/12/plano-de-recuperacao-de-area>s.html>. 
Acesso em: 28 jul. 2015.
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do Solo no contexto do diagnóstico, manejo, indicadores de monitoramento e estratégias de 
recuperação. Rio de Janeiro: Embrapa Solo, 2008, 134 - 173.
CARVALHO, M. M., Alvim, M. J., Xavier, D. F., Yamaguchi, L. C. T. Um sistema silvipastorial 
para recuperação de áreas degradadas na Mata Atlântica. Comunicado técnico 31. 
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degradadas. In: Manual para recuperação de áreas degradadas do estado de São 
Paulo – Matas ciliares do interior paulista. São Paulo: Instituto de Botânica de São 
Paulo, 2006. 129p.
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Webgrafia
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embrapa.br/agrobiologia/pesquisaedesenvolvimento/recuperacao-de-areas-degradadas>. 
Acesso em: 28 jul. 2015.
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