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Questões sobre coisa julgada e questão prejudicial-

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1) Defina Questão Prejudicial.
R: Questão Prejudicial são as questões relacionadas à existência, à inexistência ou o modo de ser de uma relação jurídica que não constitui propriamente o objeto do mérito da causa, mas é relevante para a solução deste mérito. As questões prejudiciais repercutem sobre o mérito da causa.
2) De um exemplo de Questão Prejudicial.
R: Pode ser usado como exemplo de questão prejudicial em processos, à relação de filiação, na ação de alimentos ou de petição de herança; validade de um contrato na ação de cobrança de uma de suas parcelas.
3) A Questão Prejudicial faz coisa julgada no atual Código de Processo Civil? Em quais situações?
R: SIM, no atual Código de Processo Civil, podemos encontrar base legal para auxiliar em situações em que ocorra a questão prejudicial sobre o mérito da causa. O artigo 503 § 1.º do CPC/15 prevê que, dentro de certas condições, a coisa julgada incide sobre a resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo. A decisão expressa da questão prejudicial, uma vez observados os pressupostos dos §§ 1.º e 2.º, faz coisa julgada precisamente porque se trata de um comando sentencial, e não simples fundamentação.
Perguntas:
1) Defina coisa julgada forma e material.
R:Coisa julgada formal – É a autoridade das sentenças terminativas, que não estão sujeitas a recurso, é a preclusão máxima do processo. Se refere ao momento que não é mais cabível qualquer recurso ou tendo ocorrido o exaurimento das vias recursais.
Coisa julgada material (artigo 502) – É a autoridade que reveste a sentença de mérito que não está mais sujeita a recurso. A sentença é algo imutável, a decisão não mais poderá ser alterada ou desconsiderada em outros processos.
2) Qual(is) elemento(s) da sentença fazem coisa julgada material?
R: O que faz coisa julgada na sentença é o efeito direto, o dispositivo da sentença. 
		
3) Diferencie coisa julgada de preclusão.
R: Coisa julgada é uma consequência da preclusão dos recursos da sentença de mérito. A preclusão é uma perda do direito de recorrer que está pretendida na coisa julgada. 
4) Defina coisa julgada parcial.
R: Coisa julgada parcial é quando a sentença decidiu mais de um pedido autônomo e independente em relação aos demais. Ocorre coisa julgada parcial quando a parte sucumbente recorre apenas parcela dos capítulos autônomos.
5) As questões prejudiciais fazem coisa julgada? Explique.
R: Sim, depende para as questões prejudiciais fazerem coisa julgada, quando estão dentro dos requisitos impostos no §1º do artigo 503. 
6) Quais requisitos o CPC prevê para que a questão prejudicial faça coisa julgada?
R: (a) da resolução da questão prejudicial deve depender o julgamento do mérito (inciso I); (b) a seu respeito deve ter havido contraditório prévio e efetivo (requisito que não se aplica no caso de revelia) (inciso II); e (c) o juízo deve ter competência em razão da matéria e da pessoa para resolver a prejudicial como questão principal (inciso III).
7) Defina relativização da coisa julgada.
R: É excepcional. Representa um mecanismo, dentro do sistema processual, de revisão da coisa julgada. É o fenômeno jurídico do processo que retira a coisa julgada material a sua imutabilidade e indiscutibilidade. 
8) Quais as situações em que pode a coisa julgada ser relativizada.
R: Ação rescisória, quando a coisa julgada inconstitucional e quando a coisa julgada inconstitucional é injusta. 
9) Quais os limites objetivos e subjetivos da coisa julgada?
R: Limites subjetivos da coisa julgada (506 do cpc) - A sentença faz coisa julgada somente às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros e sim podendo beneficiar os terceiros. 
Limites objetivos da coisa julgada (504 do cpc) – São os efeitos substanciais da sentença, o dispositivo em relação a lide.

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