Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DESAFIO A coisa julgada é um atributo que incide sobre os efeitos da decisão judicial, tornando-a imutável e indiscutível. Neste Desafio, trace um paralelo entre o instituto da coisa julgada e o princípio da segurança jurídica para explicar a José que, ao se consolidar, a decisão que lhe foi favorável não poderá mais ser modificada. Padrão de resposta esperado A Constituição Federal, em seu art. 5.º, XXXV, insere a coisa julgada no rol dos direitos ou garantias fundamentais, estabelecendo que a lei não poderá prejudicá-la. Tal garantia vem para assegurar as decisões proferidas pelos magistrados, para que estas não possam mais ser alteradas. Caso contrário, os conflitos judiciais se manteriam pendentes indefinidamente, sempre sujeitos à reforma ou à revisão. Por sua vez, se esse fosse o caso, o direito padeceria de um grande grau de insegurança jurídica, o que seria inaceitável. Tendo isso em mente, torna-se possível vincular o instituto da coisa julgada com a ideia de segurança jurídica, já que sua principal função é estabilizar a resolução judicial dos conflitos de ordem jurídica, garantindo que ela não possa mais ser modificada. Sendo assim, em virtude do instituto da coisa julgada, torna-se possível estabelecer, objetivamente, um ponto final para a controvérsia jurídica, assegurando, assim, a efetividade da segurança jurídica. 1. Assinale a alternativa correta a respeito do ordenamento processual civil. Resposta incorreta. A. O ordenamento processual civil não admite a interposição de recursos contra decisões judiciais. No ordenamento processual civil, via de regra, admite-se a interposição de recurso contra as decisões judiciais, ou seja, há a previsão de que as decisões sejam revistas e reformadas em instâncias superiores. Entretanto, existem algumas situações que fazem com que tais decisões venham a se tornar irrecorríveis, pois, de um lado, as instâncias recursais são limitadas e, de outro, a própria interposição de recursos contra as decisões judiciais está sujeita aos prazos legalmente estipulados. Nesse contexto, quando esgotam-se as instâncias recursais ou o prazo para interpô-las, a decisão judicial se estabiliza, tornando-se irrecorrível. Resposta incorreta. B. As sentenças judiciais podem se tornar irrecorríveis apenas em caso de terminarem as instâncias recursais. No ordenamento processual civil, via de regra, admite-se a interposição de recurso contra as decisões judiciais, ou seja, há a previsão de que as decisões sejam revistas e reformadas em instâncias superiores. Entretanto, existem algumas situações que fazem com que tais decisões venham a se tornar irrecorríveis, pois, de um lado, as instâncias recursais são limitadas e, de outro, a própria interposição de recursos contra as decisões judiciais está sujeita aos prazos legalmente estipulados. Nesse contexto, quando esgotam-se as instâncias recursais ou o prazo para interpô-las, a decisão judicial se estabiliza, tornando-se irrecorrível. Resposta incorreta. C. Sempre é possível recorrer de decisões judiciais. No ordenamento processual civil, via de regra, admite-se a interposição de recurso contra as decisões judiciais, ou seja, há a previsão de que as decisões sejam revistas e reformadas em instâncias superiores. Entretanto, existem algumas situações que fazem com que tais decisões venham a se tornar irrecorríveis, pois, de um lado, as instâncias recursais são limitadas e, de outro, a própria interposição de recursos contra as decisões judiciais está sujeita aos prazos legalmente estipulados. Nesse contexto, quando esgotam-se as instâncias recursais ou o prazo para interpô-las, a decisão judicial se estabiliza, tornando-se irrecorrível. Você acertou! D. As instâncias recursais e o prazo para interpô-las é limitado. No ordenamento processual civil, via de regra, admite-se a interposição de recurso contra as decisões judiciais, ou seja, há a previsão de que as decisões sejam revistas e reformadas em instâncias superiores. Entretanto, existem algumas situações que fazem com que tais decisões venham a se tornar irrecorríveis, pois, de um lado, as instâncias recursais são limitadas e, de outro, a própria interposição de recursos contra as decisões judiciais está sujeita aos prazos legalmente estipulados. Nesse contexto, quando esgotam-se as instâncias recursais ou o prazo para interpô-las, a decisão judicial se estabiliza, tornando-se irrecorrível. Resposta incorreta. E. O ordenamento processual civil não adota a ideia de que as decisões judicias podem se estabilizar. No ordenamento processual civil, via de regra, admite-se a interposição de recurso contra as decisões judiciais, ou seja, há a previsão de que as decisões sejam revistas e reformadas em instâncias superiores. Entretanto, existem algumas situações que fazem com que tais decisões venham a se tornar irrecorríveis, pois, de um lado, as instâncias recursais são limitadas e, de outro, a própria interposição de recursos contra as decisões judiciais está sujeita aos prazos legalmente estipulados. Nesse contexto, quando esgotam-se as instâncias recursais ou o prazo para interpô-las, a decisão judicial se estabiliza, tornando-se irrecorrível. 2. Assinale a alternativa correta a respeito dos limites da coisa julgada. Resposta incorreta. A. A coisa julgada é ilimitada e irrestrita. A coisa julgada não é ilimitada e irrestrita, pois a lei demarca certos limites na sentença para o que pode e o que não pode fazer coisa julgada. Tais limites podem ser tanto de ordem objetiva quanto de ordem subjetiva. Enquanto os limites objetivos dizem respeito ao conteúdo da sentença, os subjetivos referem-se às partes da relação jurídica. Resposta incorreta. B. A lei prevê apenas limites objetivos à coisa julgada. A coisa julgada não é ilimitada e irrestrita, pois a lei demarca certos limites na sentença para o que pode e o que não pode fazer coisa julgada. Tais limites podem ser tanto de ordem objetiva quanto de ordem subjetiva. Enquanto os limites objetivos dizem respeito ao conteúdo da sentença, os subjetivos referem-se às partes da relação jurídica. Você acertou! C. A lei prevê limites objetivos e subjetivos à coisa julgada. A coisa julgada não é ilimitada e irrestrita, pois a lei demarca certos limites na sentença para o que pode e o que não pode fazer coisa julgada. Tais limites podem ser tanto de ordem objetiva quanto de ordem subjetiva. Enquanto os limites objetivos dizem respeito ao conteúdo da sentença, os subjetivos referem-se às partes da relação jurídica. Resposta incorreta. D. Os limites objetivos dizem respeito às partes da relação jurídica. A coisa julgada não é ilimitada e irrestrita, pois a lei demarca certos limites na sentença para o que pode e o que não pode fazer coisa julgada. Tais limites podem ser tanto de ordem objetiva quanto de ordem subjetiva. Enquanto os limites objetivos dizem respeito ao conteúdo da sentença, os subjetivos referem-se às partes da relação jurídica. Resposta incorreta. E. Os limites objetivos não dizem respeito ao conteúdo da sentença. A coisa julgada não é ilimitada e irrestrita, pois a lei demarca certos limites na sentença para o que pode e o que não pode fazer coisa julgada. Tais limites podem ser tanto de ordem objetiva quanto de ordem subjetiva. Enquanto os limites objetivos dizem respeito ao conteúdo da sentença, os subjetivos referem-se às partes da relação jurídica. 3. Assinale a alternativa correta a respeito das questões prejudiciais e da coisa julgada. Resposta incorreta. A. Questões prejudiciais nunca poderão fazer coisa julgada. Questões prejudiciais poderão fazer coisa julgada. Para isso, deverão satisfazer, concomitantemente, uma série de requisitos: I) o exame de mérito da causa deve depender da questão prejudicial; II) o réu deve ter oferecido contestação à questão prejudicial; III) o juiz deve ser competente para julgar a questãoprejudicial; IV) a questão prejudicial deve ser expressamente examinada; e V) não pode haver restrições probatórias ou limitações que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial. Resposta incorreta. B. Para que uma questão prejudicial faça coisa julgada, basta que a sua resolução seja essencial à resolução do mérito da causa. Questões prejudiciais poderão fazer coisa julgada. Para isso, deverão satisfazer, concomitantemente, uma série de requisitos: I) o exame de mérito da causa deve depender da questão prejudicial; II) o réu deve ter oferecido contestação à questão prejudicial; III) o juiz deve ser competente para julgar a questão prejudicial; IV) a questão prejudicial deve ser expressamente examinada; e V) não pode haver restrições probatórias ou limitações que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial. Resposta incorreta. C. Se a questão prejudicial é essencial à resolução do mérito da causa, ainda que o réu não tenha se manifestado sobre ela, ela fará coisa julgada. Questões prejudiciais poderão fazer coisa julgada. Para isso, deverão satisfazer, concomitantemente, uma série de requisitos: I) o exame de mérito da causa deve depender da questão prejudicial; II) o réu deve ter oferecido contestação à questão prejudicial; III) o juiz deve ser competente para julgar a questão prejudicial; IV) a questão prejudicial deve ser expressamente examinada; e V) não pode haver restrições probatórias ou limitações que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial. Resposta incorreta. D. É possível que decisão de questão prejudicial por juiz incompetente faça coisa julgada. Questões prejudiciais poderão fazer coisa julgada. Para isso, deverão satisfazer, concomitantemente, uma série de requisitos: I) o exame de mérito da causa deve depender da questão prejudicial; II) o réu deve ter oferecido contestação à questão prejudicial; III) o juiz deve ser competente para julgar a questão prejudicial; IV) a questão prejudicial deve ser expressamente examinada; e V) não pode haver restrições probatórias ou limitações que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial. Você acertou! E. Para que a questão prejudicial faça coisa julgada, é necessário que o réu tenha oferecido contestação. Questões prejudiciais poderão fazer coisa julgada. Para isso, deverão satisfazer, concomitantemente, uma série de requisitos: I) o exame de mérito da causa deve depender da questão prejudicial; II) o réu deve ter oferecido contestação à questão prejudicial; III) o juiz deve ser competente para julgar a questão prejudicial; IV) a questão prejudicial deve ser expressamente examinada; e V) não pode haver restrições probatórias ou limitações que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial. 4. Assinale a alternativa correta a respeito das formas de manifestação da coisa julgada. Resposta incorreta. A. O nosso ordenamento processual civil repudia a ideia de coisa julgada formal. A doutrina costuma distinguir duas espécies de coisa julgada: a coisa julgada formal e a coisa julgada material. De modo geral, ambas diferem-se tanto em função do tipo de sentença sobre a qual incidem quanto em função do seu grau de estabilidade. Quanto ao tipo de sentenças sobre a qual incide cada espécie de coisa julgada, salienta-se que, enquanto a coisa julgada formal é pertinente em alguns casos de sentenças terminativas, a coisa julgada material é cabível em casos de sentenças definitivas. No que se refere ao grau de estabilidade atinente a cada uma delas, via de regra, a coisa julgada material adquire um grau de estabilidade muito maior que o da coisa julgada formal. Você acertou! B. O nosso ordenamento processual civil admite tanto a coisa julgada formal quanto a coisa julgada material. A doutrina costuma distinguir duas espécies de coisa julgada: a coisa julgada formal e a coisa julgada material. De modo geral, ambas diferem-se tanto em função do tipo de sentença sobre a qual incidem quanto em função do seu grau de estabilidade. Quanto ao tipo de sentenças sobre a qual incide cada espécie de coisa julgada, salienta-se que, enquanto a coisa julgada formal é pertinente em alguns casos de sentenças terminativas, a coisa julgada material é cabível em casos de sentenças definitivas. No que se refere ao grau de estabilidade atinente a cada uma delas, via de regra, a coisa julgada material adquire um grau de estabilidade muito maior que o da coisa julgada formal. Resposta incorreta. C. No que se refere ao tipo de sentenças sobre a qual incide cada espécie de coisa julgada, salienta- se que, enquanto a coisa julgada formal é pertinente em alguns casos de sentenças definitivas, a material é cabível em casos de sentenças terminativas. A doutrina costuma distinguir duas espécies de coisa julgada: a coisa julgada formal e a coisa julgada material. De modo geral, ambas diferem-se tanto em função do tipo de sentença sobre a qual incidem quanto em função do seu grau de estabilidade. Quanto ao tipo de sentenças sobre a qual incide cada espécie de coisa julgada, salienta-se que, enquanto a coisa julgada formal é pertinente em alguns casos de sentenças terminativas, a coisa julgada material é cabível em casos de sentenças definitivas. No que se refere ao grau de estabilidade atinente a cada uma delas, via de regra, a coisa julgada material adquire um grau de estabilidade muito maior que o da coisa julgada formal. Resposta incorreta. D. No que se refere ao grau de estabilidade atinente à coisa julgada formal e à material, salienta-se que, enquanto a coisa julgada formal é pertinente em alguns casos de sentenças terminativas, a material é cabível em casos de sentenças definitivas. A doutrina costuma distinguir duas espécies de coisa julgada: a coisa julgada formal e a coisa julgada material. De modo geral, ambas diferem-se tanto em função do tipo de sentença sobre a qual incidem quanto em função do seu grau de estabilidade. Quanto ao tipo de sentenças sobre a qual incide cada espécie de coisa julgada, salienta-se que, enquanto a coisa julgada formal é pertinente em alguns casos de sentenças terminativas, a coisa julgada material é cabível em casos de sentenças definitivas. No que se refere ao grau de estabilidade atinente a cada uma delas, via de regra, a coisa julgada material adquire um grau de estabilidade muito maior que o da coisa julgada formal. Resposta incorreta. E. Via de regra, a coisa julgada formal é mais estável que a material. A doutrina costuma distinguir duas espécies de coisa julgada: a coisa julgada formal e a coisa julgada material. De modo geral, ambas diferem-se tanto em função do tipo de sentença sobre a qual incidem quanto em função do seu grau de estabilidade. Quanto ao tipo de sentenças sobre a qual incide cada espécie de coisa julgada, salienta-se que, enquanto a coisa julgada formal é pertinente em alguns casos de sentenças terminativas, a coisa julgada material é cabível em casos de sentenças definitivas. No que se refere ao grau de estabilidade atinente a cada uma delas, via de regra, a coisa julgada material adquire um grau de estabilidade muito maior que o da coisa julgada formal. 5. Assinale a alternativa correta a respeito da relativização da coisa julgada. Resposta incorreta. A. O ordenamento processual civil não admite a relativização da coisa julgada. O ordenamento processual civil admite a relativização da coisa julgada em casos excepcionais, em que o valor da segurança jurídica entra em colisão com outros direitos ou garantias fundamentais tão importantes quanto a segurança jurídica, de modo que a relativização da coisa julgada não importa em uma total e completa insegurança jurídica, pois há de se fazer uma ponderação entre o direito à segurança jurídica e outras garantias fundamentais que possam estar sendo violadas no caso concreto. Resposta incorreta. B.O ordenamento processual civil admite a relativização da coisa julgada sempre que for conveniente e oportuno. O ordenamento processual civil admite a relativização da coisa julgada em casos excepcionais, em que o valor da segurança jurídica entra em colisão com outros direitos ou garantias fundamentais tão importantes quanto a segurança jurídica, de modo que a relativização da coisa julgada não importa em uma total e completa insegurança jurídica, pois há de se fazer uma ponderação entre o direito à segurança jurídica e outras garantias fundamentais que possam estar sendo violadas no caso concreto. Resposta incorreta. C. A relativização da coisa julgada implica em total insegurança jurídica. O ordenamento processual civil admite a relativização da coisa julgada em casos excepcionais, em que o valor da segurança jurídica entra em colisão com outros direitos ou garantias fundamentais tão importantes quanto a segurança jurídica, de modo que a relativização da coisa julgada não importa em uma total e completa insegurança jurídica, pois há de se fazer uma ponderação entre o direito à segurança jurídica e outras garantias fundamentais que possam estar sendo violadas no caso concreto. Você acertou! D. A relativização da coisa julgada não implica em total insegurança jurídica. O ordenamento processual civil admite a relativização da coisa julgada em casos excepcionais, em que o valor da segurança jurídica entra em colisão com outros direitos ou garantias fundamentais tão importantes quanto a segurança jurídica, de modo que a relativização da coisa julgada não importa em uma total e completa insegurança jurídica, pois há de se fazer uma ponderação entre o direito à segurança jurídica e outras garantias fundamentais que possam estar sendo violadas no caso concreto. Resposta incorreta. E. A relativização da coisa julgada tem como objetivo fortalecer a segurança jurídica. O ordenamento processual civil admite a relativização da coisa julgada em casos excepcionais, em que o valor da segurança jurídica entra em colisão com outros direitos ou garantias fundamentais tão importantes quanto a segurança jurídica, de modo que a relativização da coisa julgada não importa em uma total e completa insegurança jurídica, pois há de se fazer uma ponderação entre o direito à segurança jurídica e outras garantias fundamentais que possam estar sendo violadas no caso concreto.
Compartilhar