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Se todas as sentenças produzem coisa julgada formal, o mesmo não pode ser afirmado a respeito da coisa julgada material. No momento do trânsito em ...

Se todas as sentenças produzem coisa julgada formal, o mesmo não pode ser afirmado a respeito da coisa julgada material. No momento do trânsito em julgado e da consequente geração da coisa julgada formal, determinadas sentenças também produzirão nesse momento procedimental a coisa julgada material, com projeção para fora do processo, tornando a decisão se, o juiz deverá, antes de resolver o mérito, apreciar a questão prejudicial alegada, caracterizada pela suposta existência de contrato de locação. A questão principal (reintegração de posse) dependerá da resolução da questão prejudicial (existência de contrato de locação). Em caráter excepcional, o CPC/15 admite a incidência da coisa julgada sobre a questão prejudicial decidida, propiciando a solução integral do mérito (art. 6º). Consoante dispõe o art. 503, §1º, do CPC, a questão prejudicial decidida expressamente fará coisa julgada quando: a) dessa resolução depender o julgamento do mérito; b) a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não aplicando no caso de revelia; e c) o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal. Preenchidos os requisitos legais, o julgamento da questão prejudicial fará coisa julgada material. A questão prejudicial não será acobertada pela coisa julgada nos casos em que houver restrições probatórias ou limitações à cognição que inviabilizem a análise aprofundada da questão prejudicial. Em tais casos, a questão prejudicial não fará coisa julgada, podendo ser discutida em um novo processo (art. 503, §2º).


Essa pergunta também está no material:

PROC_CIVIL_II_AULA_10_14_05_2021_R9
6 pág.

Direito Civil I Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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Com base no texto fornecido, podemos afirmar que a coisa julgada material não é produzida em todas as sentenças. A coisa julgada material ocorre quando uma questão prejudicial é decidida expressamente, preenchendo os requisitos legais, e fazendo com que o julgamento dessa questão faça coisa julgada material. No entanto, existem casos em que restrições probatórias ou limitações à cognição inviabilizam a análise aprofundada da questão prejudicial, e nesses casos a questão prejudicial não fará coisa julgada, podendo ser discutida em um novo processo.

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