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1 Epidemiologia Isadora Lessa Chaves Notas de Aula da Prof. Jôsi Rodrigues Ensaio Clinico Randomizado Estudo Experimental X Estudo Observacional Os estudos epidemiológicos podem ser classificados em observacionais ou expositivos. Observacionais | | O pesquisador mede, mas não intervém O investigador atribui a exposição dos participantes Esse estudo pode ser analítico ou descritivo Analíticos: apresentam um grupo de comparação (controle). Nesse estudo temos: Coorte: acompanha as pessoas no tempo a partir da exposição ao resultado (Exposição → Resultado) Caso controle: trabalham no sentido inverso, verificam o resultado a partir de uma exposição no passado (Exposição ← Resultado) Transversais: são estudos instantâneos, mede a exposição e o desfecho em um determinado e único momento Descritivo: não apresentam grupo de (controle) Experimentais | | O pesquisador aloca/manipula a exposição (intervenção) atribuída aos participantes do estudo Para a epidemiologia a palavra experimento implica que o pesquisador manipula a exposição atribuída aos participantes da pesquisa, sendo assim a epidemiologia experimental é limitada por definições que podem ser manipuladas. Sujeitos dessas manipulações são humanos, a epidemiologia experimental é limitada a estudos que espera designações para a exposição não causem dano ao participante da pesquisa Esse estudo é subdivido em: Randomizados Não randomizados Ensaio Clinico Randomizado Avaliacao da eficacia de medidas preventivas e terapeuticas | | Os ensaios clínicos randomizados podem ser usados para diversos propósitos, como: Avaliação de novas drogas e tratamentos, incluindo testes de novas tecnologias de cuidados médicos e de saúde Avaliação de novos programas de rastreamento e detecção precoce de doenças, ou novas formas de organização de serviços de saúde Esse tópico é extremamente importante, pois esse tipo de estudo é o foco de interesse das revisões sistemáticas. É o estudo de padrão- ouro para se avaliar intervenções O que e um ensaio clinico? | | Muito elementos que são importantes para ensaios clínicos randomizados podem ser vistos em relatos de ensaios iniciais Os ensaios clínicos requer as seguintes exigências: 1. O plano do que deve ser feito no ensaio clinico (protocolo) tem que ser aprovado por uma comissão de ética 2. Os pacientes devem ser divididos em grupos, onde um deles recebera o tratamento a ser testado e o outro não receberá (grupo controle) Em alguns casos o grupo de controle receberam um placebo, que é uma preparação não ativa mas com o reto totalmente idêntico ao tratamento experimental. Quando já existe um tratamento com eficácia comprovada, os pacientes do grupo de controle devem receber o melhor tratamento disponível. 3. Os paciente são distribuídos pelos grupos aleatoriamente, na maioria das vezes sendo realizado sorteio. Esse método é aleatório e serve para forma grupos semelhantes, para quando os resultados forem comparados no final as diferenças se devam as interseções referidas e não as já existentes 4. Em alguns ensaio clínicos os pacientes não sabem se estão a tomar o tratamento ou o 2 Epidemiologia Isadora Lessa Chaves Notas de Aula da Prof. Jôsi Rodrigues placebo, sendo este um ensaio com ocultação. Esse tipo de ensaio evita que as expectativas influenciem nos resultados adquiridos. É aconselhável que os médicos não saibam que está no grupo de tratamento ou no grupo de controle, para impedir que tenham influencias liberadas e não intencionais. Essa situação é chamada de dupla ocultação 5. No final de um ensaio clinico os resultados devem ser analisados por investigadores independentes, que não tenham interesse nos resultados 6. Um ensaio clinico em dupla ocultação deve reproduzido em outros ensaios independentes 7. Não basta que seja comprovado que o novo tratamento é mais eficaz que o controle. Tem que melhorar efetivamente a saúde do paciente e os benefício/risco devem ser cuidadosamente avaliados, para ter a certeza que os prós superam os contras Riscos e armadilhas de um ensaio clinico: Os placebos não devem ser usados quando existem outros tratamento eficazes disponíveis, pois a comparação deve ser feita usando o melhor tratamento disponível. Para que os resultados das investigações sejam extrapolados com segurança para a pratica clinica esse ensaio devem incluir pacientes a quem o tratamento subestima. As crianças, os idosos, as minorias étnicas e as mulheres são frequentemente excluídas da pesquisa Pode surgir algumas dificuldades na avaliação da eficácia do tratamento. O tratamento deve ser avaliado pela sua capacidade de produzir resultados que são importantes para os pacientes Ex.: Os elevados níveis de colesterol são um fator de risco para o infarto do miocárdio, um novo tratamento destinado a reduzir o colesterol só poderá ser considerado eficaz se reduzir a mortalidade. A simples redução do colesterol não será eficiente Podem existir limitações na concessão dos ensaios clínicos. O objetivo não é apenas decidir se o novo tratamento é tão eficaz como o tratamento atual, os ensaios clínicos devem ser concebidos para mostrar que o tratamento proposto é melhor que o tratamento já existente Delineamento de um ensaio randomizado | | Começamos com uma população definida, lembrando que essa população em estudo é uma amostra da população de referência. Essa população é randomizada para receber um novo ou um tratamento atual/placebo. Os participantes em cada grupo da pesquisa são acompanhados/seguidos ao longo do tempo para verificar quantos melhoraram ou não Se um novo tratamento a um melhor desfecho, poderíamos esperar encontrar melhores resultado no grupo do novo tratamento do que no grupo controle. O delineamento de um ensaio clínico é um ensaio prospectivo, onde uma intervenção será testada em dois grupos aleatórios de indivíduos por um tempo determinado. Existem questões importante em relação ao delineamento de ensaios randomizados, como: Seleção dos participantes: o critério para selecionar que será ou não incluído no estudo deve ser escrito detalhadamente Tamanho da amostra: estudos investigativos clinico, epidemiológicos, objetiva descrever ou comparar o comportamento de variáveis em subgrupos de uma população. O planejamento amostral da pesquisa é fundamental na elaboração do projeto e seus problemas podem comprometer a analise final dos dados e comprometer a interpretação dos resultados. O planejamento amostral adequado depende de conhecimento profundo do problema investigado a fim de que se possa unir a significância estatística e o significado clinico dos resultados Na maior parte dos bioestatísticos pressuponham que a amostra estudada seja probabilisticamente representativa da população Algumas amostras são coletadas por conveniência, como a escolha de pacientes consecutivos do ambulatório, sendo assim não representam adequadamente toda a população do estudo Randomização: os participantes da pesquisa devem ser randomizado, ou seja, devem ser 3 Epidemiologia Isadora Lessa Chaves Notas de Aula da Prof. Jôsi Rodrigues alocados, distribuído para os grupos de forma aleatória, como através do uso de uma tabela de números randômicos gerados por computador. A randomização visa distribuir igualmente riscos e benefícios. A aleatorização gera cuidados especiais e deve ser gerada por uma técnica adequada. Para que a aleatorizaçãoseja válida é necessário que cada participante da pesquisa elegível, tenha chance igual de ser alocado para grupo do estudo, sem que haja influência dos pesquisadores É fundamental que os pesquisadores não sejam capazes de prever a locação dos próximos participantes. Número do prontuário, data de nascimento, dia da semana não são métodos validos de randomização Cegamento (mascaramento): sempre que possivel os ensaios clínicos devem empregar esse método. Esse método previne erros que poderiam afetar a alocação, a avaliação ou a adesão ao estudo. É objetivo do cegamento evitar a ocorrência de viés relacionado ao fato de se conhecer ao qual grupo o indivíduo pertence, levando a diferença na identificação do desfecho. Existem três tipos de cegamento; ↪Procedimento simples: só o paciente ↪Duplo cego: paciente e equipe de campos ↪Triplo cego: paciente, equipe de campo e responsável pela análise de dados Placebo: é considerada um técnica especial de cegamento Faces do Ensaio Clinico Pre clinica | | Um novo medicamento é testado primeiro em laboratório e em estudos em animais. Somente após esses testes pré-clínicos pode ter avanço para a experimentação clinica ou para se realizar um ensaio clinico Laboratório: propriedades químicas, físicas e biológicas e processo de produção Modelos animais: indica eficácia potencial e limites de segurança para uso em humanos Fase 1 | | Segurança humana Nesse momento se forma pequenos grupos de voluntários para receber a dose do medicamento e verificar se ela atua no organismo da mesma forma que nos modelos animais Fase 2 | | Eficácia Monta-se grupos maiores de pessoas e entram no estudo pessoas que tem a doença, para qual o medicamento está sendo desenvolvido É o momento chave do processo, pois nessa fase são registrados os efeitos em quem tem a doença e definido as questões essenciais, como uma dose ideal e a forma mais eficaz de apresentação (comprimido, gotas, capsulas ou injeções) Fase 3 | | Multicêntrico Aumenta-se ainda mais o número de pessoas estudas em vario centro de pesquisas, muitas vezes me países e continentes diferentes. Sempre avaliando e ajustando segurança e eficácia Nessa fase o candidato a novo medicamento é comparado a medicamentos já existente que tem a mesma ação terapêutica, o novo medicamento só é aprovado se for mais eficaz do que aqueles que já existem Se for aprovado é colocado no mercado Fase 4 | | Estudos pós-comercialização Acontecem com o medicamento já sendo comercializador. O seu uso vai ser monitorado para rastrear possíveis efeitos adversos não observados durantes as fases anteriores ou confirmar a frequência de efeitos colaterais já relatados. Essa fase também auxiliar no acompanhamento da eficácia de diferentes esquemas de tratamento. 4 Epidemiologia Isadora Lessa Chaves Notas de Aula da Prof. Jôsi Rodrigues Formas de Expressar os Resultados do Ensaio Randomizado Tabela de 2x2 | | Sendo o objetivo do estudo avaliar o risco de quem foi exposto ao novo medicamento: EXPOSIÇÃO (TRATAMENTO) Sim Não Total Sim A B A+B Não C D C+D Total A+C B+D Medida de associacao: risco relativo (rr) | | Essa é uma medida calculada pela razão entre o risco do tratamento divido pelo risco do controle 𝑅𝑅 = 𝑎/(𝑎 + 𝑏) 𝑐/(𝑐 + 𝑑) RR = 1 não há associação RR > 1 indica associação positiva RR < 1 indica associação negativa Ex.: O risco da droga e o risco do placebo Eficacia | | A eficácia de um tratamento testado, como uma vacina, pode ser expressa em termos de taxas de desenvolvimento da doença no grupo vacinado e no grupo placebo: (𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑛𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑚 𝑃𝐿𝐴𝐶𝐸𝐵𝑂) − (𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑛𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑚 𝑇𝑅𝐴𝑇𝐴𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂) 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑛𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑚 𝑃𝐿𝐴𝐶𝐸𝐵𝑂 Essa formula nos mostra a redução da doença pelo uso da vacina Exemplos: Uma vacina contra influenza foi testada num grupo de voluntários do sexo feminino. De 95 mulheres que receberam a vacina, 3 tiveram influenza. Dentre as 48 que receberam placebo, 8 tiveram influenza. EXPOSIÇÃO (TRATAMENTO) Sim Não Total Sim 3 a b 95 a+b Não 8 c d 48 c+d Total a+c b+d 𝑅𝑅 = 𝐼𝑛𝑐𝑖𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑧𝑎 𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑠 𝐼𝑛𝑐𝑖𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑧𝑎 𝑔𝑟𝑝𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑐𝑒𝑏𝑜 = 3/95 8/48 = 0,031 0,166 = 0,19 Conclusão: RR influenza = 0,19. O risco de contrair influenza no grupo que recebeu a vacina equivale 19% do risco de influenza do grupo placebo. Como estamos falando de uma intervenção benéfica (vacina) esperamos que a incidência nos expostos seja menor do que a dos não expostos. O RR terá um resultado menor do que 1 (fator de proteção). nnt | | Outra forma de expressar os resultados dos ensaios clínicos randomizados é estimar o número de pacientes que necessitam de tratamento (NNT – Number Needed to Treaf) para prevenir um desfecho adverso. Desfecho adverso pode ser uma doença ou o obtido O objetivo principal do ensaio clinico randomizado é ter impacto na pratica da clínica medica e de saúde pública, o cálculo do NNT é muito útil. 𝑁𝑁𝑇 = 1 (𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑛𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑛ã𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜) − (𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑛𝑜 𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑜) Quando o resultado da estimativa do NNT for uma fração arredonda-se para o número inteiro maior, pois a intensão é prevenir um desfecho adverso Exemplo: Uso de aspirina e redução de eventos cardiovascular. Nesse ensaio é observado que a taxa de incidência de doença cardiovasculares do no grupo tratado foi de 12% e no grupo placebo foi 17%. Quando pacientes necessitam de tratamento para evitar um evento cardiovascular? 𝑁𝑁𝑇 = 1 17% − 12% = 1 0,05 = 20 NNT = 20, significa que necessitaríamos tratar 20 pacientes com aspirina para evitar 1 evento cardiovascular 5 Epidemiologia Isadora Lessa Chaves Notas de Aula da Prof. Jôsi Rodrigues o O NNT quantifica o grau do benefício, ou seja, quanto menor este número, maior o benefício. O ideia é NNT de 1, que significa que todo paciente tratado se beneficia da terapia O NNT de 1 para o desfecho morte significa que se implementarmos a terapia o paciente vai sobreviver e se não implementarmos ele irá morrer. NNT = 100, significa que de 100 pacientes tratados, um vai ter sua vida salva pela terapia. Exemplo: Tratamento hipotético cujo objetivo é prevenir apenas a morte no infarto de risco alto. Seguindo as diretrizes desse tratamento, ele só precisaria ser implementado aos 12% dos pacientes que morrem na fase aguda do infarto, estes estão representados pelas carinhas vermelhas. Porém vale ressaltar que no momento da admissão no hospital o médico não sabe quem vai morrer e quem vai sobreviver (representadas pelas carinhas laranjas do grupo controle). Dessa forma os médicos tratam todos os pacientes para que aqueles 12% que estão predestinados a morrer recebam tratamento, isso significa que os outros 88% em laranja não precisariam receber o tratamento pois não iriam morrer. 12% que vão ou iriam morrer: quase nenhum tratamento consegue impedir a morte de todos, portanto apenas uma parcela dos pacientes terão a sua morte prevenida/evitada. Na figura 2 do grupo tratamento apenas 4 (verde) dos 12 pacientes (vermelho) predestinados nãomorrem. Tratamos 100 pacientes para prevenir 4 mortes, logo, precisaríamos tratar 25 pacientes para prevenir 1 morte (100 / 4 = 25). → NNT Lembrando que estamos falando de risco, ou seja, a probabilidade de um paciente apresentar um desfecho indesejado (infarto de alto risco), sendo este chamado de risco absoluto. Quando subtraímos o risco observado no grupo controle pelo risco observado no grupo tratamento, obtemos a redução absoluta do risco. O risco absoluto de morte no grupo que utilizou o tratamento é 12% e o risco absoluto de morte do grupo placebo é 8%, então essa redução absoluta dói de 4% (12% - 8%). 𝑁𝑁𝑇 = 1 (12% − 8%) = 1 0,04 = 25 Generalização dos Resultados Sempre que realizamos um ensaio clínico randomizado ou analisamos o resultado de um paper, o principal objetivo é generalizar os seus resultados para além da população estudar. Neste contexto é o último apresentar dois conceitos: validade interna e validade externa. Esse diagrama representa um ensaio clínico randomizado no qual a população em estudo é a amostra, identificada como um subconjunto de uma população de referência. A população de referência pode ser todos os pacientes com lúpus eritematoso e a população em estudo serão os pacientes com a doença, atendidos em várias clinicas dessa cidades Organizamos a população em estudo em dois grupos, um para um novo tratamento e outro para o tratamento atual. Se o estudo é realizado adequadamente, sem problemas metodológicos, e leva em conta todas as questões discutidas anteriormente pode-se dizer que temos um estudo com validade interna. Se o resultados podem ser generalizados para além da população estudada, essa é uma generalização ou validade externa. Para podermos levar esse estuda para além da população estudada é necessário saber: “O quanto os pacientes estudados representam 6 Epidemiologia Isadora Lessa Chaves Notas de Aula da Prof. Jôsi Rodrigues todos os pacientes com a doença em questão?” Para que ocorra essa generalização é necessário caracterizar aqueles que não participaram do estudo, identificar características dos pacientes estudados que poderiam impedir a generalização dos resultados para os pacientes que não participaram do estudo Desvantagens e Vantagens dos Ensaios Clínicos DESVANTAGENS VANTAGENS Perdas de seguimento: recusa posterior, mudança na decisão, falta no dia da intervenção Fornece medida direta de incidência → Permite o cálculo direto do Risco Relativo (RR) É um estudo muito caro Maior controle de vieses Só é permitido avaliar fatores protetores → questões éticas Conclusões O ensaio clinico randomizado é o padrão-ouro para avaliar intervenções, principalmente tratamento. E quando bem delineados e conduzidos, os ECR nos auxiliam para a tomada de decisão na pratica clínica. A análise crítica das evidencias exige muito conhecimento por parte do médico, principalmente porque nem todos os estudos publicados possuem dados ou delineamentos de qualidade, para tomarmos como verdadeira tais informações. O médico deve avaliar criteriosamente os estudos conduzidos para um questão clínica. Desta triagem, o médico deve selecionar os estudos de melhor validade interna e externa e concluir, pela evidencia mais convincente e adequada para o perfil de seus pacientes, qual é a melhor conduta a ser seguida.
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