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Trabalho Ultrassom

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FACULDADE CAPITAL FEDERAL 
CURSO DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA 
 
 
 
 
 
Camila Cristina Marcon 
Eliete dos Santos 
Rafael Luz 
Victor Henrique 
 
 
 
 
UTILIZAÇÃO DO ULTRASSOM NO DIAGNOSTICO DE COVID-19 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taboão da Serra 
2021 
 
 
FACULDADE CAPITAL FEDERAL 
CURSO DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA 
 
 
 
 
 
Camila Cristina Marcon 
Eliete dos Santos 
Rafael Luz 
Victor Henrique 
 
 
 
 
UTILIZAÇÃO DO ULTRASSOM NO DIAGNOSTICO DE COVID-19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taboão da Serra 
2021 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de 
Tecnólogo em Radiologia da Faculdade 
Capital Federal, elaborado sob orientação 
da Profa. Denise de Almeida. 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
2. METODOLOGIA ......................................................................................................... 5 
3. SARS-COV 2 O QUE É? ............................................................................................ 6 
4. A COVID-19 SE ESPALHA? .....................................................................................7 
5. COMO PREVENIR A COVID-19...............................................................................7 
6. HISTÓRIA DO ULTRASSOM .................................................................................. 8 
6.1. HISTÓRIA DO ULTRASSON NA MEDICINA .............................................. 10 
7. ULTRASSOM NO DIAGNOSTICO DA COVID19 ............................................... 13 
8. CONCLUSÃO.............................................................................................................17 
9. REFERENCIAS..........................................................................................................18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Durante a pandemia de COVID-19, a criação de ferramentas para avaliar a gravidade da doença 
é um dos aspectos mais importantes para reduzir a carga sobre os departamentos de emergência. 
A ultrassonografia pulmonar tem alta acurácia para o diagnóstico de doenças pulmonares; no 
entanto, existem poucos estudos prospectivos que demonstram que a ultrassonografia pulmonar 
pode predizer resultados em pacientes com COVID-19. Nossa hipótese é que o escore de 
ultrassom pulmonar (LUS) na admissão hospitalar poderia predizer os resultados dos pacientes 
com COVID-19. (ALENCAR, J.C.G. et al., 2021). 
O método é isento de radiação ionizante, dinâmico, de baixo custo e pode ser realizado à beira 
do leito. No contexto de doença infecciosa de alta transmissibilidade, sua realização envolve a 
exposição de somente um profissional, ao contrário da tomografia computadorizada (TC). Esses 
dispositivos podem ser facilmente protegidos com plástico, diminuindo risco de contaminação 
e facilitando os processos de esterilização. (OLIVEIRA, R.R. et al., 2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. METODOLOGIA 
 
A revisão bibliográfica foi realizada por meio de pesquisa em bases de dados: Scientific 
Eletronic Library Online (SCIELO), SPRINGER, MEDSCAPE etc., bem como livros, e 
mostras de trabalhos acadêmicos. Foram selecionados artigos relacionados a utilização do 
ultrassom no diagnóstico de covid-19, e livros para demonstrar a história do ultrassom, 
totalizando 10 artigos científicos de diferentes bancos de dados, e 3 livros (Ebooks) da 
biblioteca Virtual. Após a leitura e análise de todos esses textos foi possível elaborar o presente 
trabalho com informações relevantes e importantes sobre o assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. SARS-COV- 2 O QUE É? 
 
 
Em dezembro de 2019, a cidade de Wuhan, localizada na província de Hubei, na China, 
vivenciou um surto de pneumonia de causa desconhecida. Em janeiro de 2020, pesquisadores 
chineses identificaram um novo coronavírus (SARS-CoV-2) como agente etiológico de uma 
síndrome respiratória aguda grave, denominada doença do coronavírus 2019, ou simplesmente 
COVID-19 (Coronavírus Disease – 2019). No início do surto, todos os casos estavam 
relacionados a um mercado de frutos do mar e animais vivos, também em Wuhan. Nos 
primeiros 30 dias, a China registrou 11.821 casos e 259 óbitos. Ainda em janeiro, a doença foi 
registrada em outros países da Ásia, Europa e América do Norte. Em 30 de janeiro de 2020, a 
Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência em Saúde Pública de Importância 
Internacional (ESPII). Em um cenário com mais de 110 mil casos distribuídos em 114 países, 
a OMS decretou a pandemia no dia 11 de março de 2020. As pessoas com COVID-19 podem 
apresentar tosse, dificuldade para respirar, dores de garganta, febre e outras manifestações 
clínicas. Há ainda os portadores assintomáticos, os quais possuem importância epidemiológica, 
dado que são potenciais transmissores. O SARS-CoV-2 apresenta o número básico de 
reprodução (R0) alto quando comparado a outros coronavírus, chegando a 6,49 na província de 
Hubei. A experiência da China mostrou que intervenções não farmacológicas, que incluem 
diversas formas de distanciamento social, desde o isolamento de casos e contatos, até o bloqueio 
total (lockdown), podem conter a epidemia. No entanto, a aplicabilidade dessas estratégias se 
dá de diferentes formas entre os diversos países. As dificuldades na adoção dessas medidas 
podem ajudar a explicar o registro, no mundo, no dia 16 de maio de 2020, de 4.425.485 casos 
de COVID-19, com 302.059 óbitos, sendo as Américas o continente mais atingido, seguido da 
Europa. No Brasil, os primeiros casos foram confirmados no mês de fevereiro, e diversas ações 
foram implementadas a fim de conter e de mitigar o avanço da doença. Em 3 de fevereiro de 
2020, o país declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), antes 
mesmo da confirmação do primeiro caso. A consolidação dos dados sobre casos e óbitos por 
COVID-19, coletados e disponibilizados pelas Secretarias Estaduais de Saúde, vem sendo 
realizada desde o início da pandemia pelo Ministério da Saúde brasileiro. (CAVALCANTE, 
J.R., et al 2020). 
 
 
 
4. COMO A COVID-19 SE ESPALHA? 
 
O vírus que causa a COVID-19 é transmitido principalmente por meio de gotículas geradas 
quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou exala. Essas gotículas são muito pesadas para 
permanecerem no ar e são rapidamente depositadas em pisos ou superfícies. 
Você pode ser infectado ao inalar o vírus se estiver próximo de alguém que tenha COVID-19 
ou ao tocar em uma superfície contaminada e, em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz 
ou na boca. 
 
5. COMO SE PREVENIR DA COVID-19 
 
A maioria das pessoas infectadas experimenta uma doença leve e se recupera, mas pode ser 
mais grave para outras pessoas. Mantenha-se informado sobre os últimos desenvolvimentos a 
respeito do COVID-19 e faça o seguinte para cuidar da sua saúde e proteger a dos outros: 
• Lave as mãos com água e sabão ou higienizador à base de álcool para matar vírus que 
podem estar nas suas mãos. 
• Mantenha pelo menos 1 metro de distância entre você e qualquer pessoa que esteja 
tossindo ou espirrando. Quando alguém tosse ou espirra, pulveriza pequenas gotas 
líquidas do nariz ou da boca, que podem conter vírus. Se você estiver muito próximo, 
poderá inspirar as gotículas – inclusive do vírus da COVID-19 se a pessoa que tossir 
tiver a doença. 
• Use máscara quem usa máscara pode ajudar a prevenir a propagação do vírus para 
outras pessoas. Isoladamente, as máscaras não são uma proteção contra a COVID-
19, e o uso delas deve ser combinado com o distanciamento físico e a limpeza das 
mãos. Siga as orientações da autoridade local de saúde. 
• Evite tocar nos olhos, nariz e boca. As mãos tocam muitas superfícies e podem ser 
infectadas por vírus. Uma vez contaminadas, as mãos podem transferir o víruspara os 
olhos, nariz ou boca. A partir daí, o vírus pode entrar no corpo da pessoa e deixá-la 
doente. 
• Certifique-se de que você e as pessoas ao seu redor seguem uma boa higiene 
respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com a parte interna do cotovelo ou 
lenço quando tossir ou espirrar (em seguida, descarte o lenço usado imediatamente). 
 
Gotículas espalham vírus. Ao seguir uma boa higiene respiratória, você protege as 
pessoas ao seu redor contra vírus responsáveis por resfriado, gripe e COVID-19. 
• Fique em casa se não se sentir bem. Se você tiver febre, tosse e dificuldade em respirar, 
procure atendimento médico. Siga as instruções da sua autoridade sanitária nacional ou 
local, porque elas sempre terão as informações mais atualizadas sobre a situação em sua 
área. 
• Pessoas doentes devem adiar ou evitar viajar para as áreas afetadas por coronavírus. 
Áreas afetadas são países, áreas, províncias ou cidades onde há transmissão contínua – 
não áreas com apenas casos importados. 
• Os viajantes que retornam das áreas afetadas devem monitorar seus sintomas por 14 
dias e seguir os protocolos nacionais dos países receptores; e se ocorrerem sintomas, 
devem entrar em contato com um médico e informar sobre o histórico de viagem e os 
sintomas. 
 
6. HISTÓRIA DO ULTRASSOM 
 
A história do ultrassom remota a 1794, quando Lazzaro Spallanzini demonstrou que os 
morcegos se orientavam mais pela audição que pela visão para localizar obstáculos e presas. 
Em 1880 Jacques e Pierre Curie deram uma contribuição valiosa para o estudo do ultrassom, 
descrevendo as características físicas de alguns cristais. 
 
JACQUES E PIERRE CURIE 
Um dos pioneiros foi Douglas Howry que, junto com W. Roderic Bliss, construiu o primeiro 
sistema com objetivo médico durante os anos de 1948-49, produzindo a primeira imagem 
seccional em 1950. No início as imagens eram em preto e branco sem gradações, em 1971 
surgiu a escala de cinza na imagem por kossof, na Austrália. 
 
 
1º SISTEMA COM OBJETIVO MÉDICO 
No ano de 1978, apareceram os primeiros produtos com conversores digitais para imagens. 
Com a chegada dos anos 80, o uso do ultrassom apenas se intensificou para quatro anos depois, 
as primeiras imagens usando Doppler colorido em tempo real fossem apresentadas à Sociedade 
Radiológica da América do Norte. 
A imagem abaixo mostra os médicos Douglas Howry e Dorothy Howry, esposa de Douglas, 
que iniciaram os trabalhos na ultrassonografia diagnóstica ao submergir o paciente em uma 
banheira d’água para realizar os exames. 
 
DOUGLAS HOWRY E DOROTHY HOWRY 
Desde 1980-90 a USG foi impulsionada pelo desenvolvimento tecnológico que transformou 
este método num importante instrumento de investigação diagnóstica 
A ultrassonografia (US) é um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versáteis, de 
aplicação relativamente simples, com excelente relação custo-benefício. 
Nos anos 2000, a evolução apenas continuou. Dessa década em diante, equipamentos como a 
Elastografia, a Fotoacústica e a Teleultrassonografia ganharam o mercado, possibilitando 
desenvolvimentos primordiais na área da saúde e nos diagnósticos. 
 
 
 
As principais características do ultrassom são: 
 • É um método não invasivo ou minimamente invasivo; 
 • As imagens seccionais podem ser obtidas em qualquer orientação espacial; 
 • Não apresenta efeitos nocivos significativos dentro do uso diagnóstico na medicina; 
 • Não utiliza radiação ionizante; 
 • Possibilita o estudo não invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito Doppler; 
 • A aquisição de imagens é realizada praticamente em tempo real, permitindo o estudo do 
movimento de estruturas corporais. 
O método ultrassonográfico baseia-se no fenômeno de interação de som e tecidos, ou seja, a 
partir da transmissão de onda sonora pelo meio, observamos as propriedades mecânicas dos 
tecidos. 
 
6.1. A HISTÓRIA DO ULTRASSOM NA MEDICINA 
 
O desejo de ver dentro do corpo levou muitos cientistas ao longo dos séculos 19 e 20, 
desenvolver sondas e escopos para diagnóstico e tratamento de doenças utilizando imagens. 
No ano de 1838, o inglês Michael Faraday (físico-químico) realizou inúmeros experimentos 
com descargas elétricas em gases rarefeitos, associando seu nome à descoberta dos raios 
catódicos. Ao longo desses 40 anos, muitos pesquisadores como Thomson e Hertz estiveram 
muito próximos à descoberta dos Raios-X, que foram descobertos pelo físico alemão Willian 
Conrad Röntgen em 1895. 
 
 
WILLIAN CONRAD RÖNTGEN EM 1895. 
O ultrassom é um exame que pode ser utilizado na área preventiva para diagnosticar lesões no 
organismo ou para controlar lesões que estejam sendo tratados na clínica, na cirurgia ou com 
outros métodos. Existem hoje, basicamente sete exames de ultrassom em ginecologia e em 
obstetrícia. Entre os diferentes tipos de procedimentos, incluem-se: 
 
- O ultrassom padrão: exame de ultrassom tradicional que utiliza um transdutor sobre o abdome 
para gerar imagens 2-D do feto em desenvolvimento; 
 
O ULTRASSOM PADRÃO 
- Scans transvaginal: transdutores da sonda especialmente concebidos são usados dentro da 
vagina para gerar imagens de ultrassom. Mais frequentemente utilizado durante as fases iniciais 
de gravidez; 
 
 
SCANS TRANSVAGINAL 
-O ultrassom avançado: Este exame é semelhante ao de ultrassom padrão, mas o exame tem 
como alvo um problema, ou suspeita e utiliza equipamento mais sofisticado. 
 
-O ultrassom Doppler: Procedimento de imagem que mede leves mudanças na frequência das 
ondas de ultrassom e que saltam fora objetos móveis, tais como as células sanguíneas. 
 
O ULTRASSOM DOPPLER 
-Ultrassom 3-D: Utiliza sondas especialmente concebidas e software para imagens 3-D 
do feto em desenvolvimento; 
 
ULTRASSOM 3-D 
 
-Ultrassom dinâmico 4-D ou 3-D: Utiliza-se scanners especialmente concebidos para olhar para 
o rosto e os movimentos do bebê antes do parto. 
 
7. ULTRASSOM NO DIAGNOSTICO DA COVID-19 
 
A ultrassonografia pulmonar (LUS) é bem conhecida por sua viabilidade e alta precisão quando 
usada à beira do leito para o diagnóstico de doenças pulmonares. Como a manifestação mais 
marcante da doença COVID-19 está no sistema pulmonar, a ultrassonografia realizada por um 
médico treinado e experiente pode auxiliar precisamente na triagem, classificação da gravidade 
da doença e alocação de tratamento tanto no pronto-socorro quanto na UTI. No contexto da 
pandemia pela doença do coronavírus 2019 (COVID-19), a ultrassonografia assumiu um papel 
importante, apresentando boa correlação dos seus achados com a tomografia computadorizada. 
Conhecer as possibilidades diagnósticas da ultrassonografia é fundamental na abordagem da 
COVID-19 e seus diagnósticos diferenciais. Segundo os estudos do DRº Giovanni especialista 
em tratar paciente com SARS-CoV-2 na linha de frente, a utilização da triagem por ultrassom 
em casos letais aos menos agressivos, este procedimento diferencia efetivamente pacientes que 
podem ser internados dos que podem ser encaminhados para casa e se recuperarem em uma 
quarentena. 
Ao decorrer do aumento da pandemia o médico identificou que a radiografia de tórax de muitos 
pacientes não apresentava alteração, já a ultrassonografia do pulmão indicava pneumonia 
intersticial, descobrindo que a ultrassonografia é mais útil tanto no rastreamento e no 
diagnóstico da doença, com apenas um exame já é possível avaliar o estado do pulmão no início 
da doença, sendo possível visualizar a possibilidade de pneumonia. 
A realização de procedimentos feitos com a ultrassonografia proporciona maior segurança e 
redução potenciais complicações, podendo interferir positivamente nos desfechos clínicos e 
reduzir custos no sistema de saúde. 
O ultrassom foi criado para visualizar órgãos moles como o coração e o útero de gestante, os 
tecidos moles que acusticamente, parece água, porém os pulmõesestão cheios de ar, a análise 
é completamente diferente, então criaram algo rimos que podem interpretar os artefatos de 
ultrassom automaticamente, basearam-se em um banco de dados com mais de 60.000 imagens 
obtidas de pacientes com Covid-19, um esforço nacional que engloba hospitais de toda a Itália. 
Com o resultado negativo de pneumonia os pacientes são direcionados a outros exames e 
liberados para casa e aguardam os resultados em isolamentos. 
Com resultados positivos os pacientes são direcionados aos exames complementares e 
aguardam os resultados internados no hospital. Os pacientes segundo o Dr. Giovanni com 
 
pneumonia, mesmo sem sintomas graves correm o risco de agravamento da pneumonia e de 
insuficiência respiratória. 
Para realizar o exame o paciente pode ser posicionado em várias posições, porém no contexto 
do desconforto respiratório o mais comum é posicionar o paciente em decúbito dorsal ou na 
posição prona, vai depender da estratégia ventilatória no momento do exame. 
O exame em geral se inicia com equipamento ajustado para US de abdome, podendo ser 
utilizados transdutores convexos, a frequência é menor e comprimento de onda acústica maior 
permitindo a avaliação de regiões mais profundas e com menor resolução de imagem do plano 
superficial. Os transdutores lineares de maior frequência fornecem mais detalhes da ‘interface’ 
Pleuropulmonar. 
Outra estratégia usada na US de tórax direcionado ao paciente com covid 19 é o uso de baixo 
índice mecânico, iniciando em 0,7 podendo reduzir melhorando aquisição da imagem. 
A avaliação deve ser com o transdutor no sentido Longitudinal, com este plano é possível 
observar sua sombra acústica, representando artefatos posteriores as costelas. 
Os sinais observados no LUS de pacientes com COVID-19 são semelhantes aos extensamente 
descritos em pacientes com outros tipos de pneumonia, isso inclui várias formas de linhas B, 
uma linha pleural irregular ou fragmentada, consolidações, derrames pleurais e ausência de 
deslizamento pulmonar O LUS de pacientes com COVID-19 geralmente mostra uma explosão 
de artefatos verticais multiformes e linhas B separadas e coalescentes. A linha pleural pode ser 
irregular ou fragmentada, como é comumente observado na SDRA. Como afirmado acima, 
nenhum desses sinais é patognomônico para a pneumonia COVID-19 e sua presença é variável. 
Por outro lado, um artefato típico que chamamos de “feixe de luz” está sendo observado 
invariavelmente na maioria dos pacientes com pneumonia de COVID-19. Este artefato 
corresponde ao aparecimento precoce de alterações de "vidro fosco" típicas da doença aguda 
que podem ser detectadas em tomografia computadorizada. Esse artefato vertical amplo, 
luminoso, em forma de faixa se move rapidamente com o deslizamento, às vezes criando um 
efeito “liga-desliga” conforme aparece e desaparece da tela. O artefato brilhante normalmente 
surge de uma linha pleural inteiramente regular intercalada dentro de áreas de padrão normal 
ou com linhas B separadas, às vezes parece cobrir as linhas A, ocultando-as inteiramente. As 
imagens abaixo demonstram esses padrões: 
 
 
Figura 1: aeração normal Figura 2: Perda moderada de aeração 
 
Figura 3: Perda grave de aeração Figura 4: consolidações pulmonares subpleurais 
 
 
Figura 5: O artefato em feixe de luz ou light beam 
 
 
 
 
Figura 6: Ultrassom pulmonar de paciente com COVID-19 mostrando irregularidades pleurais 
(dentro dos retângulos brancos, A-C-E-F), artefatos verticais irregulares espessos (setas brancas, 
A-B-C-D-E), consolidações pleurais (cabeças de setas brancas, figuras B-D) e áreas de “pulmão 
branco” (seta vermelha, figura F). 
 
 
Figura 7. Posicionamento do paciente para o exame, referências anatômicas e regiões avaliadas. A: Decúbito 
dorsal horizontal. B: Decúbito lateral esquerdo. LPS, linha paraesternal; LAA, linha axilar anterior; LAP, 
linha axilar posterior. 1, região anterossuperior; 2, região anteroinferior; 3, região lateral superior; 4, região 
lateral inferior; 5, região posterossuperior; 6, região posteroinferior. 
 
 
 
 
 
 
 
8. CONCLUSÃO 
 
O ultrassom pulmonar (LUS) ganhou muito destaque em tempos de COVID-19, antes disso 
vários estudos foram realizados sobre o uso de LUS nas avaliações de Pneumonias, existem 
várias diferenças na precisão desses estudos, alguns até mostram que o LUS é superior ao raio 
x de tórax em relação à sensibilidade. 
O ultrassom é um método de diagnóstico rápido e viável nos setores de emergência e 
ambulatorial, a execução é fácil e pode ser realizado várias vezes ao dia, o custo é baixo e o 
mais importante por ser possível realizar o exame no leito o paciente não precisa ser deslocado 
para a sala de tomografia, desta forma evita que pacientes infectados possam transmitir o vírus 
COVID-19 para outros paciente e até mesmo para os profissionais da saúde. O uso do ultrassom 
pulmonar na COVID-19 é promissor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. REFERENCIAS 
 
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aprendizado: volume 4/ organização Almir Inacio da Nobrega, organizador. –7. Ed. – São 
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em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/177694/pdf/173 
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Coronavírus Covid-19 O que você precisa saber. Disponível em: 
https://coronavirus.saude.gov.br/ 
 
 
 
 
 
 
https://cbr.org.br/wp-content/uploads/2020/05/POCUS_COVID_19_ABRAMEDE_2.101.pdf
https://doi.org/10.1007/s00134-020-06048-9
https://sbpt.org.br/portal/covid-19-oms/
https://coronavirus.saude.gov.br/

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