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Atividade Objetiva 3_ Princípios Jurídicos nas Organizações

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14/11/2019 Atividade Objetiva 3: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/1022/quizzes/10081 1/8
Atividade Objetiva 3
Vencimento 9 dez em 23:59 Pontos 1 perguntas 5
Disponível 28 out em 0:00 - 9 dez em 23:59 cerca de 1 mês Limite de tempo Nenhum
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0,2 / 0,2 ptsPergunta 1
Leia o texto abaixo:
 
Como visto, o princípio da função social do contrato desempenha o papel de
impor aos titulares de posições contratuais o dever de perseguir, ao lado de
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seus interesses individuais, a interesses extracontratuais socialmente
relevantes, dignos de tutela jurídica, relacionados ou alcançados pelo
contrato. Deste modo, no sistema em vigor, a função social amplia para o
domínio do contrato a noção de ordem pública. A função é considerada um
fim para cuja realização se justifica a imposição de preceitos inderrogáveis e
inafastáveis pela vontade das partes. Por isso mesmo, dispõe o art. 2.035 do
Código Civil que “nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos
de ordem pública, tais como os estabelecidos por este Código para
assegurar a função social da propriedade e dos contratos”.
(TEPEDINO, Gustavo. Notas sobre a função social dos contratos. Disponível em:
http://www.tepedino.adv.br/wpp/wp-
content/uploads/2017/07/Notas_Sobre_Funcao_Social_Contratos_fls_395-405.pdf. Acesso em: 16 jul. 2019)
 
I - No direito brasileiro, a liberdade de contratar não é absoluta
 PORQUE
II - A liberdade de contratar é limitada pelos princípios da função social e da
boa-fé, pelas normas de ordem pública e pelos bons costumes.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição
falsa.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma
justificativa correta da asserção I.
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A alternativa está correta, pois as partes são livres para contratar,
estabelecendo as regras que irão disciplinar seus interesses, mas
desde que respeitem as normas de ordem pública, os bons
costumes, a boa-fé e a função social do contrato. Assim, as
asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II justifica a asserção I,
pois a liberdade individual é limitada por esses princípios, admitindo-
se ainda a revisão judicial do contrato.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 2
Leia o texto abaixo:
 
No século XXI, o contrato continuou sendo importante instrumento destinado
à satisfação das necessidades por bens e serviços. Apenas se consolidou o
reconhecimento social do valor do contrato como instituição jurídica, de
modo que a sua celebração pelas partes não seja obstáculo para que
somente uma delas tenha seus interesses satisfeitos, nem que o contrato
seja causa eficiente de danos, porque este deve ser expressão de justiça
substancial – e não mais formal – entre as partes. O princípio jurídico por
meio do qual esse valor se manifesta é a função social do contrato. Na sua
aplicação ao caso concreto, corrigem-se desequilíbrios decorrentes da ideia
de que pacta sunt servanda. Mediante limitação à liberdade de contratar, a
pessoa deve não apenas agir corretamente – de acordo com o princípio da
boa-fé – mas também deve agir de tal modo que tal exercício não seja
manifestação distorcida do individualismo nem da busca do autointeresse
em detrimento da contraparte ou até mesmo da sociedade.
(FILHO, Eduardo Tomasevicius. Uma década de aplicação da função social do contrato: análise da doutrina
e jurisprudência brasileiras. Revista dos Tribunais, vol. 940/2014, p. 49, fev. 2014. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=2120488. Acesso em: 22 jul. 2019)
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta:
 
O princípio da boa-fé objetiva, previsto no art. 422 do Código Civil, incide
apenas no período que vai da conclusão do contrato até sua execução, não
compreendendo as fases pré-contratual e pós-contratual
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O princípio da função social do contrato regula apenas os efeitos do contrato
perante a sociedade, não se aplicando entre as partes contratantes
 
Pelo princípio do consensualismo, as partes podem celebrar qualquer tipo de
contrato, mas desde que estejam previstos no Código Civil.
 
O princípio do pacta sunt servanda não admite exceções, pois o contrato tem
força obrigatória entre as partes e eventual revisão judicial vai de encontro ao
princípio da boa-fé objetiva.
 
Pelo princípio do equilíbrio econômico, há possibilidade de revisão judicial do
contrato por onerosidade excessiva superveniente.
A alternativa está correta. O princípio do equilíbrio econômico
funciona como limite à força obrigatória dos contratos, e o art. 317 do
Código Civil admite a possibilidade da parte pleitear a revisão do
contrato quando um fato superveniente desvirtuar sua finalidade
social, violar a boa-fé e significar o enriquecimento indevido para uma
das partes, em detrimento da outra.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 3
Leia o texto abaixo:
RECURSO ESPECIAL. CIVIL. PLANO DE SAÚDE. VIOLAÇÃO DO ART.
535 DO
CPC. NÃO OCORRÊNCIA. INTERNAÇÃO HOSPITALAR. CONVERSÃO
EM
ATENDIMENTO MÉDICO DOMICILIAR. POSSIBILIDADE. SERVIÇO DE
HOME
CARE. CLÁUSULA CONTRATUAL OBSTATIVA. ABUSIVIDADE.
SUSPENSÃO
TEMPORÁRIA DO TRATAMENTO. DANO MORAL. CONFIGURAÇÃO.
AGRAVAMENTO DAS PATOLOGIAS. GRANDE AFLIÇÃO PSICOLÓGICA.
1. Ação ordinária que visa a continuidade e a prestação integral de serviço
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assistencial médico em domicílio (serviço home care 24 horas), a ser
custeado
pelo plano de saúde bem como a condenação por danos morais.
2. Apesar de os planos e seguros privados de assistência à saúde serem
regidos
pela Lei nº 9.656/1998, as operadoras da área que prestam serviços
remunerados à população enquadram-se no conceito de fornecedor,
existindo,
pois, relação de consumo, devendo ser aplicadas também, nesses tipos
contratuais, as regras do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Ambos
instrumentos normativos incidem conjuntamente, sobretudo porque esses
contratos, de longa duração, lidam com bens sensíveis, como a manutenção
da
vida. Incidência da Súmula nº 469/STJ.
3. Apesar de, na Saúde Suplementar, o tratamento médico em domicílio não
ter
sido incluído no rol de procedimentos mínimos ou obrigatórios que devem
ser
oferecidos pelos planos de saúde, é abusiva a cláusula contratual que
importe
em vedação da internação domiciliar como alternativa de substituição à
internação hospitalar, visto que se revela incompatível com a equidade e a
boa-
fé, colocando o usuário (consumidor) em situação de desvantagem
exagerada
(art. 51, IV, da Lei nº 8.078/1990).Precedentes.
(...)
(REsp 1537301/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA,
TERCEIRA
TURMA, julgado em 18/08/2015, DJe 23/10/2015)
 
Considerando o julgado apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I. O STJ aplicou ao caso em tela a teoria do
diálogo das fontes.
II. O STJ não reconheceu a aplicação direta dos direitos fundamentais ao
caso
em tela.
III. A recusa no fornecimento de atendimento
home care viola a função social do contrato, pois coloca os interesses
financeiros da seguradora acima dos
interesses do paciente, causando-lhe onerosidade excessiva.
IV. O STJ aplicou ao caso em tela a boa-fé subjetiva.
 
Estão corretas apenas as alternativas:
 I e IV 
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 III e IV 
 I e II 
 II e III 
 II e IV 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 4
Leia o texto a seguir:
 
Na terça-feira (30/4), o presidente da República editou a Medida Provisória
881, que instituiu a “Declaração de Direitos de Liberdade Econômica”.
O impacto da MP 881/2019 ainda não pode ser estimado. A sua pretensão,
porém, é bastante abrangente. É princípio expresso da MP 881/2019 “a
intervenção subsidiária, mínima e excepcional do Estado sobre o exercício
de atividades econômicas”.
No que tange aos contratos, sem dúvida, a MP 881/2019 pretendeu conferir
uma feição mais liberal, favorável ao “pacta sunt servanda” e menos
intervencionista.
(TERAOKA, Thiago Massao Cortizo. O jogo está virando? A MP 881/2019 e o prestígio da autonomia
privada. CONJUR. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2019-mai-04/thiago-teraoka-mp-8812019-
prestigio-autonomia-privada#_ftn1. Acesso em: 16 jul. 2019)
A cláusula pacta sunt servanda citada no texto acima transcrito corresponde:
 
 À força obrigatória dos contratos 
 Ao equilíbrio econômico do contrato 
 À teoria da imprevisão 
 Ao sinalagma 
 À função social do contrato 
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Alternativa A:
A alternativa está correta. A cláusula pacta sunt servanda representa
a força obrigatória dos contratos, consubstanciando-se na regra de
que o contrato faz lei entre as partes, devendo ser por ela cumprido
como se suas cláusulas estivessem previstas em lei.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 5
Leia o texto abaixo:
 
Na concepção considerada clássica ou tradicional, o contrato resulta da
entrada no mundo jurídico da vontade acorde dos figurantes ou contratantes,
com a irradiação dos efeitos próprios. Essencial é que cada um dos
figurantes conheça a manifestação de vontade que o outro fez. Não basta
que as duas manifestações de vontade coincidam. É preciso que estejam de
acordo (Pontes de Miranda, 1972, v. 38, p. 7). O esquema clássico é, pois, o
da oferta e da aceitação, que se fundem no consenso ou concordância,
consideradas as manifestações de vontade livres e conscientes de pessoas
capazes civilmente.
(LÔBO, Paulo. Direito civil: contratos. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2017, p. 15)
Considerando o texto apresentado, avalie as informações a seguir:
I - O consentimento, ou acordo de vontades, é requisito de ordem geral de
validade dos contratos, conforme previsto no art. 104 do Código Civil.
II - A capacidade civil dos contratantes é requisito objetivo de validade dos
contratos.
III. Em regra, o direito brasileiro prevê a liberdade de forma na celebração do
contrato.
É correto o que se afirma em:
 
a
 I, II e III 
 I, apenas 
 III, apenas 
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 II e III, apenas 
 I e II, apenas 
A alternativa está correta, pois apenas a afirmação III é verdadeira. A
afirmação III é verdadeira, pois dispõe o art. 107 do Código Civil: “a
validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial,
senão quando a lei expressamente a exigir”. Assim, no direito
brasileiro, em regra, a forma é livre, podendo as partes celebrar o
contrato verbalmente, por escrito, através de contrato público ou
particular, a não ser naqueles casos em que a lei exige certo
formalismo (contrato escrito, público ou particular).
A asserção I está incorreta, pois o consentimento ou acordo de
vontades é requisito de ordem especial de validade dos contratos. Os
requisitos de ordem geral estão previstos no art. 104 do Código Civil
e são: agente capaz; objeto lícito, possível, determinado ou
determinável; e forma prescrita ou não defesa em lei.
A asserção II está incorreta, pois a capacidade civil dos contratantes
constitui requisito civil de validade dos contratos.
Pontuação do teste: 1 de 1

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