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ZOOTECNIA INTRODUÇÃO AO ESTUDO AULA 1: pai da zootecnia: Octávio Domingues no Brasil É a ciência aplicada que estuda e aperfeiçoa os meios de promover a adaptação econômica do animal ao ambiente e do ambiente ao animal (preservando os princípios gerais de bem-estar animal)-OCTAVIO DOMINGUES , 1929 1 curso de graduação em zootecnia no brasil PUC de Uruguaiana RS Lei federal 5550- regulamentariza a profissão zootecnia Record vaca leiteira: girolanda 127 L de leite por dia ANIMAIS DE CORRIDA: -Quarto de milha (402 metros) -Puro sangue árabe -Puro sangue inglês 1 ANIMAL A SER DOMESTICADO PELO HOMEM (CÃO) AULA 2: HISTÓRICO DA ZOOTECNIA O homem primitivo era um animal herbívoro, evidenciado pelas características e disposição dos dentes. Posteriormente começou a se alimentar de pequenos animais, principalmente aqueles que eram encontrados juntamente com os vegetais que eram colhidos, como pequenos insetos e lagartos. A evolução dos intrumentos de caça permitiu ao homem se alimentar de animais de maior porte, mas ainda não haviam técnicas para conservar a caça com características desejáveis para o consumo. Inicialmente os homens começaram a se organizar em grupos para caçar e então encurralar grupos de animais em locais onde houvessem maior disponibil izadade de alimento, e então cada animal era abatido quando houvesse necessidade. Mais adiante começaram-se a aprimorar as técnicas para manter os animais próximos as residências e aprendeu novas técnicas que possibil itaram alguma evolução na área da agricultura. Assim, o homem não mais colhia vegetais ou caçava, mas sim plantava e criava o que consumia. Isso proporcionou ao homem a possibil idade de não ter de se deslocar para obter a carne e as peles necessárias à sua alimentação e conforto, mas também o leite e, com domesticação do boi, uma força pela tração. A domesticação deve ter surgido espontaneamente em vários locais, resultado da evolução natural de aproximação e observação dos animais no decurso das caçadas. O primeiro animais domesticado foi o cão, seguindo-se animais para a alimentação, cabra, carneiro, boi e cavalo. ORDEM DE ANIMAIS DOMESTICADOS cãe-cabra-carneiro-boi-cavalo (cabra primeiro que teve função leiteira) ANIMAIS EM PROCESSO DE DOMESTICAÇÃO -tilapia -escargot A zootecnia estuda especificamente os animais domésticos e/ou aqueles selvagens em processo de domesticação, que visem exploração econômica. Entendemos por animais domésticos aqueles animais sobre os quais o homem tem profundo conhecimento, seja em relação à sua biologia, genética, comportamento e reprodução, e sobre os quais exerce domínio. Os objetivos da Zootecnia se resumem a produção de alimentos, de trabalho, de vestuário, de matéria prima para a indústria ou agricultura, de companhia, de segurança, etc. Estes objetivos, ou produtos gerados pela produção pecuária, frutos da zootecnia justificam sua existência na promoção da qualidade de vida dos seres humanos, embora o acesso a estes produtos nem sempre se dê de forma equil ibrada e justa. COMO CIÊNCIA, ZOOTECNIA PASSOU POR 2 FASES: A PRIMEIRA DELAS É A FASE EMPÍRICA onde a zootecnia era tratada como arte, onde não havia princípios científicos embasando a criação e cada um fazia o que "achava" ou "imaginava" ser a melhor forma de criar seus animais e produzir bens de consumo. Era fruto da observação, mas não tinha cunho científico, estatisticamente comprovado. A SEGUNDA É A FASE TÉCNICA onde a ciência passa a embasar a atividade pecuária, fornecendo ao homem do campo informações bem precisas sobre como produzir. Visando maior produtividade e também melhor qualidade do produto gerado, bem como o seu beneficiamento e incremento de valor, passando também pelo bem estar dos animais envolvidos no processo. ESTA CIÊNCIA, A ZOOTECNIA, SE DIVIDE EM DOIS GRANDES GRUPOS: ZOOTECNIA GERAL, que estuda os animais domésticos do ponto de vista geral aplicáveis a todas as espécies., desenvolve leis e métodos. Os aspectos sob os quais a Zootecnia geral encara, ou visualiza os animais são: a. Domesticação, que se preocupa com a origem das espécies, sua entrada em domesticidade, quando e como se deu este processo, etc. b. Individualidade, que se preocupa com o conhecimento das características étnicas, raciais, sexuais e produtivas de cada espécie ou indivíduo c. Bioclimatologia - Efeitos ambientais que agem sobre a produção animal, sejam através do meio ambiente natural (clima relevo, condições naturais, etc.) ou do meio ambiente artificial (al imentação, sanidade, manejo, etc.) d. Efeitos Genéticos que provocam as grandes diferenças entre espécies e indivíduos através da variabil idade, métodos de reprodução, sistemas de acasalamentos, seleção, etc. ZOOTECNIA ESPECIAL é a parte que estuda cada espécie em particular. Seus processos “específicos” de produção, reprodução, comportamento, al imentação, etc. A criação de cada espécie em particular tem um nome específico. Por exemplo, a zootecnia especial voltada para o estudo e produção de: Bovinos Equinos Suínos Caprinos Ovinos Coelhos Aves Búfalos Peixes Abelhas Bicho-da-seda Escargot, Zootecnia é uma ciência aplicada a produção animal de forma econômica; -estuda as técnicas de criação dos animais domésticos -seu processo acompanha o progresso de outras ciências que interagem (biologia, química, matemática, física, agronomia, veterinária, engenharia de alimentos, gestão empresarial, administração) -o animais aproveita produtos essenciais para alguma finalidade -processos criatórios que vissem lucro, com seus valores que possibil item geração de renda nos diversos segmentos. DIVERSOS CONCEITOS: 1. A zootecnia é a ciência que estuda a criação de animais com objetivos econômicos e envolve a formação nas áreas de melhoramento, nutrição, fisiologia, morfologia e anatomia de animais, e também de fatores relacionados à terra e a sua exploração sustentável, bem estar e comportamento animal, aspectos econômicos, sociais e ambientais, entre muitos outros. 2. A zootecnia é a ciência aplicada que trata da adaptação dos animais domésticos ao ambiente criatório e deste aos animais com fins econômicos. 3. É também a arte de criar animais. Como ciência deriva diretamente da biologia como uma zoologia aplicada, pois ao conhecimento biológico do animal se aplicam os princípios da economia. RELAÇÃO DA ZOOTECNIA COM OUTRAS CIÊNCIAS genética, melhoramento animal, matemática, estatística, bioquímica, nutrição animal, ecologia, bioclimatologia, etologia, medicina veterinária, sanidade animal, agronomia, forragicultura, anatomia, fisiologia, engenharia de alimentos. . DOMESTICAÇÃO DOS ANIMAIS A palavra domesticação é originária do latim domus, o que significa casa. Portanto, um animal doméstico pode ser considerado como um animal que convive em casa, sob o domínio do homem. Não necessariamente isso pode ser verdade, pois existem muitos animais, como insetos, pássaros e até mamíferos, que convivem com o homem, mas muitas vezes nos causam prejuízos, como doenças no caso dos ratos. Na verdade, para serem considerados como domésticos esses animais devem estar em perfeita SIMBIOSE com o homem. RELAÇÃO DE SIMBIOSE ENTRE O HOMEM E O ANIMAL -o homem fornece alimento e proteção para o animal -o animal oferece alimento, proteção e força para o homem ANIMAL DOMÉSTICO é aquele criado e reproduzido pelo homem em cativeiro, transmitindo aos seus descendentes a mansidão hereditária e gerando ou produzindo um bem ou um serviço. A exploração dos animais domésticos já existia antes da criação da palavra, inicialmente tratada como a forma de criar a partir da domesticação dos primeiros animais pelo homem primitivo. O objeto da zootecnia é o animal doméstico, ou seja, o animal que pertence a uma espécie criada e reproduzida pelo homem, dotada de mansidão hereditária e que proporciona algum proveito ao homem.. ATRIBUTOS DOS ANIMAIS DOMÉSTICÁVEIS O animal doméstico deve passaraos seus descendentes (hereditariamente) características próprias, que podem ser agrupadas nos seguintes atributos: SOCIABILIDADE: A conduta da maioria dos animais é de viver em grupos/conjunto, sendo um ser sociável. MANSIDÃO HEREDITÁRIA: É a expressão da ausência do instinto selvagem, que deve ser passada aos descendentes. FECUNDIDADE EM CATIVEIRO: A perpetuação da espécie em cativeiro tem sido ponto decisivo para condicionar a perpetuação das espécies domésticas. FUNÇÃO ESPECIALIZADA: O animal deve apresentar uma função de interesse pelo homem, sem o qual não há motivo de sua domesticação (a função pode ser produção de carne, produção de leite, produção de ovos, tração, etc.) FACILIDADE DE ADAPTAÇÃO AMBIENTAL Devido às mudanças de ambientes, que são comuns durante a domesticação, o animal que tem dificuldades nesta adaptação tem mais ou menos capacidade de atingir o final deste processo. MOTIVOS DA DOMESTICAÇÃO Observaram-se vários motivos para a domesticação dos animais, além do evidente inter-relacionamento, a própria necessidade de sobrevivência do homem, destacando-se: a. Al imentação: necessidade de uso dos animais como alimento, tendo uma reserva principalmente para os períodos de escassez – seca, falta de alimento (o parto de fêmeas em cativeiro foi um avanço, para o uso do leite animal pelo homem). b. Sobrevivência Ambiental: o uso de peles e pêlos como agasalhos para enfrentar as intempéries climáticas e também como artefatos: sandálias, capas, tapetes e tecidos c. Aproveitamento da Força Motriz: o uso dos animais no transporte de cargas, montarias d. Inspiração Religiosa: presença do animal como fonte de motivação para a caça, ritos religiosos etc. O MEIO AMBIENTE E OS ANIMAIS SELVAGENS E DOMÉSTICOS O meio ambiente em que vivem os animais em estado selvagem e em domesticidade proporciona situações bastante divergentes e que devem ser apreciadas em seu conjunto. MEIO FÍSICO Animais selvagens: dependem de fatores climáticos, a procura de condições favoráveis de abrigo, al imentação, etc; Vão em busca de recursos migratórios e adaptações de conduta. Animais domésticos: são protegidos pelo homem, que estão sempre adaptando o manejo ao seu conforto térmico. Usam abrigos artificiais e vegetações apropriadas para sombreamento. MEIO BIOLÓGICO Animais selvagens: Dieta disponível e necessitam de muito tempo e energia para procurar alimentos. Rapinagem / Predatismo Animais domésticos: Dietas não variadas. Com a presença de alimentosconstantes, sendo sujeitos às deficiências alimentares qualitativas. ANIMAL SILVESTRE É todo aquele pertencente às espécies nativas, migratórias e outras, aquáticas ou terrestres, que tenha a sua vida ou parte dela ocorrendo naturalmente dentro dos l imites do território brasileiro e em suas águas jurisdicionais. ANIMAL EXÓTICO É todo aquele cuja distribuição geográfica não inclui o território brasileiro. As espécies ou subespécies introduzidas pelo homem, inclusive domésticas que se tornaram selvagens, também são consideradas exóticas. ANIMAL DOMÉSTICO Todo aquele que por meio de processos tradicionais de manejo e melhoramento zootécnico tornou-se doméstico, tendo características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo inclusive apresentar aparência variável, diferente da espécie silvestre que o originou. Ao longo do tempo algumas espécies sofreram profundas modificações morfológicas, fisiológicas e psicológicas, ao passo que em outras essas transformações foram pequenas. As causas das modificações foram, provavelmente, a mudança do meio e do regime, através da seleção natural e a seleção artificial exercida pelo homem. O QUE É SELEÇÃO NATURAL? O QUE É SELEÇÃO ARTIFICIAL? O QUE É MANEJO? . . AULA 3: TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS TAXONOMIA: “O estudo descritivo de todas as espécies de seres vivos e sua classificação dentro de uma verdadeira hierarquia de grupamentos, util izando um sistema uniforme que expressa o grau de semelhança entre eles”. Reino-filo-classe-ordem-famíl ia-gênero- espécie-subespécie Filo: Chordata Ordem: Perissodactyla Famí l ia: Equidae (cavalo, asnos, muares e zebras) Espécie: Equus caballus (cavalo) -estômago simples -um dedo funcional com casco em cada membro -herbívoros Filo: Chordata Ordem: Artiodactyla Famí l ia: Suidae (porcos e javali) Espécie: -Sus domesticus -Sus scrofa (javali que deu origem ao sui´no domestico) Sufamíl ia: Caprinae Espécies: Capra hircus – caprino Ovis aries - ovinos Subordem: Ruminantia (ruminantes) Famí l ia: Bovidae Subfamíl ia: Bovinae Espécie: -Bubalus bulal is (bubalinos) -Bos taurus (bovino) Subsespécies: -Bos taurus taurus (taurinos) -Bos taurs indicus (zebuínos) CARACTERISTICAS DOS BOVINOS INDIANOS -cupim é a hipertrofia do músculo rombóide Função do cupim: equil íbrio, reserva de gordura. -presença de barbela -pelagrem clara sobre uma pele preta -grande quantidade de glandula sudoríparas funcionais -elevada tolerância ao calor tropical -grande resistência aos ecto e endoparasitos -maior aproveitamento de pastagens grosseiras -periodo de gestação dos zebuínos é maior -pescoço curto, estreito e com barbela ampla iniciando nas ganachas e terminando no umbigo -membros longos e com menor cobertura muscular -pele tem pigmentação abundante, com pelos curtos e l isos, que favorecem a eliminação do calor. -orelhas são geralmente grandes, largas e pendentes -chifres longos, com formas e direcionamentos variados CARACTERISTICAS DOS BOVINOS EUROPEUS -onde o pelo é pigmentada a pele é pigmentada -onde o pelo é branco a pele é despigmentada -grande quantidade de glãndulas sudoríoparas maior parte é não funcional -pequena tolerância ao calor tropical -consumo exagerada de água que faz com que coma menos e diminua a produção -busca por sombreamento -quando exposto ao sol intenso são notadas alterações nas frequências respiratória, cardíaca e temperatura corporal -mais exigentes quanto as necessidades nutritivas -Menos resistente aos ecto e endoparasitos -a cabeça é proporcionalmente pequena, curta e bem larga entre os olhos -orelhas pequenas ou médias, sempre com forma arredondadas -chifres curtos e geralmente finos BOVINOS EUROPEUS E INDIANOS NÃO DEVEM SER COLOCADOS NO MESMO AMBIENTE (EUROPEU PODE MATAR O INDIANO) . . PRINCIPAL RAÇA DE CORTE (NELORE) NELORE nelore não possui chifre (mutação genetica) a caracteristica mocho é dominante sobre a característica animais com chifre . EUROPEIA (LONG HORN) AULA 4 CLASSIFICAÇÃO ZOOTECNICA CLASSIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES PRODUTIVAS OU ZOOTÉCNICAS Muitas são as funções produtivas ou zootécnicas dos animais domésticos. Variam de acordo com a espécie, a raça, sexo, gênero da exploração ou a situação desta. A espécie bovina não será capaz de oferecer as mesmas funções zootécnicas que a espécie equina. Em relação ao sexo, a fêmea bovina tem a função fisiológica da lactação, incompatível com a do macho da mesma espécie. FUNÇÕES DAS QUAIS RESULTAM PRODUTOS PARA A ALIMENTAÇÃO HUMANA -carne, visceras, leite, gordura e toucinho, manteiga, ovos, mel. As espécies capazes dessas funções são: bovinos, bufalinos, suínos, peixes, caprinos, ovinos, coelhos, aves, abelhas, equinos e asininos. FUNÇÕES DAS QUAIS RESULTA FORÇA MOTRIZ É o caso do aproveitamento do cavalo, jumento e do seu híbrido, o burro, como motor vivo para transporte, tração ou esporte e lazer. Além desses, o boi, búfalo, camelo, lhama, arena e até o cão são também empregados, embora em menos escala, com o mesmo fim, e, em determinadas regiões, exclusivamente ou pelo menos preferencialmente: os bovinos em certas regiões onde os equinos são mais valorizados para outros fins, o búfalo os camelos, a lhama, a rena e o cão, na tração de trenós. DETRITOS E EXCREÇÕES -produção de adubo orgânico do solo: bovinos, búfalo, carneiro, cabra, porco, lhama e aves domésticas -alimentação animal: fezes, sangue, ossos, chifres -produção de energiaO FARO E CORAGEM DO CÃO -especialmente pelos cães FUNÇÃO HUMANITÁRIA Animais criados especialmente para servir á ci~encia: cobaia, coelho, animais de laboratório. Essa função zootécnica está passando por rigoroso crivo, de associações de proteção animal e da sociedade civil de maneira geral, em consideração aos abusos cometidos com animais de laboratório, em experimentações com muitos tipos de produtos e agentes, para posterior uso em humanos. CAPITAL VIVO -diz respeito ao animal que, como capital, cresce de valor com a idade e, nisto reside uma das grandes diferenças entre a máquina viva e a máquina bruta. a função pordutiva é uma função fisiologico que o homem transformar em um bem que gera dinheiro. CLASSIFICAÇÃO ZOOTÉCNICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS GRUPAMENTOS: -espécies -raça -sub raça -variedade -linhagem -famí l ia -tipo (étnico ou racial / zootécnico ou econômico -rebanho ESPÉCIES é um grupamento ou conjunto de população ou um grupo de organismos que tem potencial para cruzar entre si e produzir descendentes viáveis e férteis. Essa concepção diz que uma espécie não é definida apenas por suas características morfológicas, sendo observadas apenas as semelhanças morfológicas e fisiológicas entre seus componentes mas também pela capacidade de reprodução entre seus membros. Espécies diferentes não conseguem se reproduzir ou, se conseguirem reproduzir os descendentes não serão férteis. NÃO É CRUZAR E SIM ACASALAR, CRUZAR (INDIVIDUOS DE ESPECIE DIFERENTES) RAÇA a raça é o grupo fundamental da zootecnia, bem como da pecuária. As espécies domésticas estão, acima de tudo, divididas em raças. Para que um grupo de indivíduos sejam considerados da mesma raça. Faz necessário: -semelhança dos indivíduos que a constituem, por possuirem caracteres particulares, chamados raciais entre os quais qualidades econômicas ou zootécnicas. -hereditariedade desses caracteres e qualidades -meio ambientes, considerado o mesmo ou semelhante, para a expressão desses caracteres e qualidades. -origem comum -ter algo de convencional Raça é um conjunto de animais, da mesma espécie, com origem comum, possuindo caracteres particulares, inclusive qualidades econômicas, que os tornam semelhantes entre si, tanto quanto diferentes de outros grupos da mesma espécie, e que são capazes de gerar, sob as mesmas condições ambientais ou semelhantes, uma descêndencia com os mesmos caracteres morfológicos, fisiológicos e econômicos ou zootécnicos. PUREZA RACIAL X PUREZA GENÉTICA CLASSIFICAÇÃO DAS RAÇAS Quanto a origem : primitivas ou derivadas -Raça primitiva: raça natural de certa região que se formou primeiramente por seleção natural e depois por seleção artificial. (ex: cavalo puro sangue árabe, pardo suíço, jersey, landrace, yorkshire, etc. -Raça derivada: aquela que provém de outra ou outras, ditas primitivas ou naturais, por variabi l idade ou cruzamento. (canchin, santa gertrudis, girolando, fila brasileiro). SO SÃO CONSIDERADOS PUROS OS ANIMAIS COM REGISTRO GENEALOGICO QUANTO A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: -raças topolitas -raças cosmopolitas As raças nativas são aquelas que se originam na própria região, com isso os animais dessas raças possuem uma resistência maior ao clima quente ou frio e alimentação escassa. As raças estrangeiras ou exóticas são especial izadas e possuem menor resistência ao clima. SUBRAÇA É um grupo zootécico que em função de nova ordem de seleção passou a apresentar algum atributo econômico, ou seja, algum rendimento, em estado de maior especialização que o da raça que lhe deu origem. EX: nos bovinos, a raça holandês possui três sub raças: a frisia, malhada de preto, de aptidão acentuadamente leiteira, a M.R.Y (mosa, reno, Yssel), vermelha e branco, menos leiteira, de aptisão mista e a cronigem, preta, especialização para carne. Raça Gir: originalmente de dupla aptidão (índia) no brasil foi selecionada para reprodução leiteira (gir leiteira) Nos suínos, a raça Yorkshire apresenta três sub raças: a large, white, a middle white e a small white. VARIEDADE É um conjunto de indivíduos, da mesma raça, que desta se diferenciam por um ou mais caracteres de ordem morfológica, decorrentes das condições ambientais ou de certas mutações, que foram fixados pela seleção artificial. (ex: bovinos , o nelore aspado e o nelore mocho) (ex: cão fila brasileiro) LINHAGENS É um grupamento de indivíduos descendentes de um mesmo patriarca ou reprodutor. FAMÍLIAS É um grupamento de indivíduos descendentes de uma mesma matriarca ou matriz. (muitos autores consideram indivíduos de uma mesma linhagem ou famí lia, até a 5 geração) REBANHO É um grupo de animais de várias linhagens e famí lias sujeitas ás mesmas condições ambientais. TIPO grupo de indivíduos cuja morfologia indica a sua função produtiva. . FAZER REVISÃO DE OSSOS E MÚSUCLOS EQUINOS E BOVINOS AULA 5 REGISTRO GENEALÓGICO único mecanismo capaz de manter a pureza racial 1870 Inglaterra livro de registro genealogico para cavalo puro sangue inglês 1876 inglaterra 1 luvro de registro genealógico para bovinos (short horn e aberdianos) 2 livro na holanda gado holandês preto e branco 1919 livro genealógico raças zebuinas e indianas (circulo mineiro) -registro mais eficiente do mundo -maior banco de dados de animais do mundo LER METODOLOGIA DO REGISTRO para registrar um animal é necessario exame de DNA do pai da mãe e do produto SANTA INES po puro de origem prov 4 prov 3 prov 2 prov 1 base (fêmea) num cruzamento entre duas categorias o resultado é a categoria imediatamente anterior a menor categoria po x base = prov 1 po x prov 3 = prova 4 prov 2 x prov 1 = prov 2 LER OS DOIS DOCUMENTOS ( VAI TER PERGUNTA NA TERÇA) 1 AO ACASO . acasalamente e cruzamento (hibridação) - no Cruzamento pelo menos uma espécie é pura (mestiçagem) seleção os dois sao puros . criador (nasceu na fazenda) proprietario (comprou) CBC REGISTRO GENEALOGICO DOS CAES . . . . . . . . REGISTRO GENEALÓGICO -treecross - cruzamento contínuo AVALIAÇÃO FENÓTICA EXOGNÓSIA conceito zootecnicos ligados ao estudo do exterior (beleza, defeito, tara, vício) Beleza: não é sinônimo de belo, e sim funcionalidade, o perfeito funcionamento de um órgão ou uma região do corpo para desempenhar determinada função. -beleza absoluta: aqueles requisitos exigidos para todo e qualquer animal, independente da função produtiva, espécie, raça, idade e sexo. (bons aprumos, boa visão, boa respiração) -beleza relativo: é aquela exigida para determinado grupo de animais para desempenhar determinada função produtiva. (desenvolvimento do úbere) podendo ser congênita ou adquirida -beleza convencional: beleza que se fixa em caprichos e modismos, caprichos, não interfere na função produtiva. (pelagens, cirúrgias mutilantes, corte de orelha, cauda, cordas vocais) Defeito: É o contrário de beleza, é a ausência de uma adaptação de uma região do corpo ou de um órgão para determinar uma função. -Defeito absoluto: falta de uma adaptação de um orgão ou região do corpo para desempenhar alguma capacidade reprotiva (animais são retirados da função produtiva) (aprumos incorretos, problema de visão)podendo ser congênito ou adquirido. -Defeito relativo: podendo ser congênito ou adquirido Tara: anomalias ósseas e de articulação podendo ser congênita ou adquiridas -tara dura: se dá no próprio osso, consolidação de fraturas mal feitas -tara mole: ocorre nas articulações, exercício forçado,cavalos de corrida. Vício: disturbio de comportamento podendo ser congênito ou adquirido (maioria ocrre em função de manejo inadequado, maioria espécie equinos, aerofagia, morder o cocho) anatomia (condição normal) pato (conhecer doença) fisio (função do orgao) genetica (função e capacidade) EXAMINAR O FENÓTIPO DE UM ANIMAL -animal em perfeito estado de saúdo -não se pode avaliar animal doente,podendo ocorrer erro -pelagem saudável (pêlo, pele e crina) -olhos vivaz e -olhos limpos sem secreções especialmente com cor -narinas dilatadas e l impassem secreção especialmente com cor
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