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Aplicação da CIF na prática da fisioterapia


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POR: DÉBORA STHER | @STHERDEBORA | 4° PERÍODO FISIOTERAPIA 
23/9/21 
APLICAÇÃO DA CIF NA PRÁTICA DA FISIOTERAPIA 
 
Aplicação da CIF na prática 
da fisioterapia 
 
“O paciente com a mesma CID, pode 
apresentar diferentes CIF´s” 
 
A fisioterapia não tem por objetivo 
tratar uma doença, mas sim as 
disfunções que um indivíduo apresenta 
por conta de uma doença. 
 
Classificação Estatística Internacional 
de Doenças e Problemas Relacionados 
a Saúde (CID): 
▪ Modelo baseado na etiologia, 
anatomia e causas externas das 
lesões; 
▪ Doenças, distúrbios e outras 
condições de saúde; 
▪ É um instrumento útil para 
estatísticas de saúde; 
▪ Monitora causas de morbidade 
e mortalidade em indivíduos e 
populações 
Classificação Internacional de 
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde 
(CIF): 
▪ 
 
▪ Traz informações sobre a 
funcionalidade e incapacidade 
associada aos estados de 
saúde; 
▪ Complementa a CID-10 
 
Capacidade funcional = nível máximo 
de funcionalidade que um indivíduo 
apresenta para uma determinada 
atividade proposta, levando em 
consideração o ambiente em que se 
encontra. 
 
Incapacidade: indica os aspectos 
negativos da interação entre um 
indivíduo (com sua condição de saúde) 
e seus fatores contextuais (ambientais e 
pessoais). 
Indica a presença de alterações: 
deficiências nas funções e/ou 
estruturas, limitação de atividades e 
restrição na participação. 
 
POR: DÉBORA STHER | @STHERDEBORA | 4° PERÍODO FISIOTERAPIA 
23/9/21 
APLICAÇÃO DA CIF NA PRÁTICA DA FISIOTERAPIA 
 
Funcionalidade = termo utilizado para 
as funções e estruturas do corpo, bem 
com atividades e participação, que 
indicam a interação positiva entre o 
indivíduo e seus fatores ambientais e 
pessoais. 
Existem diversas ferramentas para 
avaliar a funcionalidade e os aspectos 
relacionados à funcionalidade do 
indivíduo. A escolha do instrumento 
deve levar em consideração o que se 
quer avaliar. 
 
Alguns objetivos específicos da CIF 
são: 
▪ Criar base científica para a 
compreensão e estudo da 
saúde e seus determinantes; 
▪ Estabelecer linguagem comum 
para descrição da saúde entre 
diversos profissionais; 
▪ Permitir comparação de dados; 
▪ Fornecer esquema de 
codificação para sistemas de 
informação; 
▪ Documentar os avanços do 
tratamento fisioterapêutico 
A CIF, a cima de tudo, propõe uma 
mudança de paradigmas de saúde. O 
processo que coloca a doença como o 
único ponto de partida para a 
incapacidade e para a restrição 
funcional não é mais tido como 
verdadeiro. Hoje entende-se que a 
doença é apenas um dos fatores 
influenciadores da saúde e divide 
espaço com outros fatores. 
 
 
 
 
CODIFICAÇÃO 
 
Funcionalidade e incapacidade 
Funções e Estruturas do corpo 
Atividade e Participação 
 
 
Fatores contextuais 
Fatores ambientais 
Fatores pessoais 
 
 
POR: DÉBORA STHER | @STHERDEBORA | 4° PERÍODO FISIOTERAPIA 
23/9/21 
APLICAÇÃO DA CIF NA PRÁTICA DA FISIOTERAPIA 
 
 
Cada categoria possui uma letra 
seguida de números. Os números são 
dispostos da seguinte ordem: 
▪ Um número (refere-se ao 
número do capítulo – primeiro 
nível) 
▪ Dois números (classificação de 
segundo nível) 
▪ Um número (classificação de 
terceiro nível) 
▪ Um número (classificação de 
quarto nível) 
 
Ex.: s7 (Estruturas relacionadas ao 
movimento) 
 s750 (Estrutura da extremidade 
inferior) 
s7500 (Estrutura da coxa) 
s75001 (Estrutura da articulação do 
quadril) 
 
- Classificadores – 
Cada um dos quatro domínios possui 
qualificadores. 
 
 
 
 
Qualificadores para estruturas do corpo 
 
 
Qualificadores para função do corpo 
 
 
Qualificadores para atividade e 
participação 
POR: DÉBORA STHER | @STHERDEBORA | 4° PERÍODO FISIOTERAPIA 
23/9/21 
APLICAÇÃO DA CIF NA PRÁTICA DA FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
Qualificadores para fatores ambientais 
 
ABORDAGEM TERAPÊUTICA 
ABRANGENTE 
Esse é um dos elementos mais 
importante da prática fisioterapêutica, 
pois permite que as necessidades dos 
indivíduos sejam completamente 
consideradas. 
Disparidade entre os problemas 
levantados por um indivíduo e os 
fatores avaliados, estratégias 
inapropriadas de intervenção, 
dificuldades na comunicação e 
diminuição da adesão ao tratamento. 
 
▪ formulação dos problemas 
relevantes 
▪ objetivos específicos 
▪ discernimento dos fatores que 
causam ou contribuem para 
▪ esses problemas 
▪ planejamento de intervenções 
mais apropriadas 
 
PONTOS NEGATIVOS DA CIF 
 
▪ Diversidade de recursos = 
dificuldade de uso 
▪ Tempo gasto para a aplicação 
▪ Poucos estudos avaliaram seu 
impacto na atenção à saúde 
▪ Mudança de conduta por parte 
dos profissionais da saúde 
▪ Desconhecimento por parte 
dos profissionais de saúde 
 
“A nova linguagem da CIF é um evento 
marcante para a reabilitação. Ela pode 
conduzir a reabilitação a uma posição 
mais forte dentro da comunidade 
médica, alterando a comunicação 
multiprofissional e melhorando a 
comunicação entre pacientes e 
profissionais da reabilitação”. 
(STUCKI et al., 2002)

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