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aula 5 Rita Portela

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Continuando com as 
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 
* Predação
* Mutualismo
* Comensalismo
* Coevolução
Predação
Predação – envolve captura e consumo de
outros organismos reduzindo o número de presas 
da população 
 aumenta o fitness do predador mas reduz o da 
presa
Herbívoros
Canibais
Parasitas
Predadores 
(verdadeiros)
Parasitóides
Detritívoros
Interação em que um indivíduo (predador) se 
alimenta de parte ou do outro organismo por 
inteiro (presa) de modo a levá-lo à morte
Um predador geralmente apresenta várias características 
típicas:
• Possui tamanho maior que o de suas presas
• Mata a sua presa ao se alimentar
• Possui ciclo de vida mais longo que o de suas presas
• Utiliza, normalmente, vários indivíduos de presas para 
sua alimentação ao longo do dia ou de sua vida.
Papel ecológico - é percebido de maneira mais 
imediata quando o predador reduz o tamanho de 
uma população de presa
Papel evolutivo - resulta de um processo mais 
lento de acúmulo de mudanças adaptativas 
produzidas pela ação recíproca do predador e 
presa
• Predadores comem as presas  redução do número de presas
• Predadores passam fome  redução da população
• Poucas presas tem sucesso  aumento de número de presas
• Maior disponibilidade de presas aos predadores.
Dinâmica da 
predação – ciclo 
populacional dos 
predadores e de 
suas presas
Efeito da predação sobre as 
características morfológicas e 
comportamentais da presa 
Presas palatáveis evitam predadores por 
meios passivos através da coloração 
críptica.
Presas com defesas químicas para se 
proteger dos predadores.
Presas impalatáveis (produção ou ingestão de 
químicos nocivos) desenvolveram coloração de 
advertência (aposematismo).
Vespa
impalatável
(modelo)
Mantídeo + 
mariposa
palatável
(mimético)
Mimetismo batesiano: espécies palatáveis
imitam padrão de coloração de modelos 
impalatáveis.
***Qual deles é 
mais comum: 
modelo ou 
mimético?
Mimetismo batesiano: “uma ovelha vestida de 
lobo”
Mimetismo mülleriano: espécies impalatáveis 
que compartilham um padrão de coloração. 
Cada espécie é um modelo e um mimético.
Canibalismo: a predação intra-específica
Este comportamento é típico de situações
onde há falta ou escassez de recursos 
(competição)
Em situações de espaço ou alimento muito 
reduzidos, roedores costumam matar e comer seus 
próprios filhotes; o mesmo acontece com lagartas 
de algumas espécies de borboletas
Este comportamento extremo pode ter evoluído 
como uma estratégia de sobrevivência através 
da eliminação de indivíduos competidores.
Parasitismo – consumo de partes de uma presa 
ainda viva pode aumentar a probabilidade de 
morte do hospedeiro ou reduzir a fecundidade 
não remove o hospedeiro da população.
Taenia solinum
Diferente da predação, o parasitismo é um 
modo de obtenção de alimento no qual um 
indivíduo (parasita) retira seu alimento de um 
outro indivíduo (hospedeiro) sem matá-lo 
imediatamente 
O parasita é:
•bem menor que seu hospedeiro
•desenvolve-se sobre ou dentro de um ou poucos 
hospedeiros
•possui ciclo de vida bem mais curto
•fecundidade mais alta
•é fisiologicamente dependente de seu hospedeiro.
• Ectoparasitas: parasitas alimentam-se 
externamente dos tecidos do hospedeiro 
(mosquitos, carrapatos, piolhos, pulgas)
• Endoparasitas: parasitas alimentam-se 
internamente dos tecidos do hospedeiro 
(protozoários, vermes).
Embora espécies de parasitas não matem 
diretamente os hospedeiros, elas podem torná-los 
vulneráveis a doenças ou à própria predação.
Assim como na predação, o parasitismo também 
pode ser importante para a evolução de 
características nas espécies em interação. 
Como a sobrevivência do parasita depende da 
sobrevivência do hospedeiro, há tendência de que 
parasitas minimizem o impacto negativo de sua 
alimentação sobre o desenvolvimento e a 
sobrevivência do seu hospedeiro.
Herbivoria
Quando animais se alimentam de alguma parte 
da planta podem eventualmente matá-la mas, 
em geral, provocam apenas prejuízo a ela: 
perda de folhas, seiva etc.
Por isso, considera-se a herbivoria um tipo de 
parasitismo, exceto quando se trata de consumidores
de sementes, já que, neste caso, são considerados
predadores.
A presença de: espinhos, tricomas (defesas 
morfológicas), substâncias químicas tóxicas ou 
redutoras de digestibilidade como alcalóides, 
terpenos, taninos, ligninas etc são
provas contundentes de que elas estão reagindo 
vigorosamente ao ataque de herbívoros.
Qual é a defesa das plantas aos herbívoros?
• Defesas estruturais;
• Baixo conteúdo nutritivo; 
• Defesas mutualísticas (formiga –acácia)
• Compostos secundários (tanino, lignina, 
terpenóides, fenólicos) 
MUTUALISMO
Mutualismo – interação que possibilita o 
aumento da razão de crescimento ou tamanho
populacional pelo fornecimento de recursos ou
prestação de serviços aumento do fitness de 
ambas as espécies
Exemplos de mutualismo:
Plantas e polinizadores e dispersores: muitos 
animais buscam seu alimento em flores (néctar ou pólen), 
frutos ou sementes de diversas plantas. Quando a planta é 
prejudicada com essa interação, trata-se de parasitismo ou 
predação. Porém, quando a planta obtém benefício, trata-se 
de mutualismo.
Bactérias e raízes de leguminosas: entre essas 
bactérias, é conhecida a Rhizobium, que forma nódulos em 
raízes de leguminosas e fixa nitrogênio, produzindo 
compostos nitrogenados que são assimilados por muitas 
delas, as quais, em troca, fornecem às bactérias substrato e 
matéria orgânica para sua sobrevivência. 
• Microorganismos e vertebrados herbívoros:
no rúmen, um dos compartimentos do estômago 
de muitos vertebrados (chamados ruminantes, 
como o carneiro e o gado), existem muitas 
bactérias e protozoários que utilizam as folhas 
consumidas por esses vertebrados e que, ao 
mesmo tempo, auxiliam-nos na digestão por 
intermédio do processo de fermentação.
Definição de Mutualismo: 
duas espécies especializadas em ações 
benéficas ou complementares.
• Mutualismo com associação obrigatória -
Simbiose 
• Mutualismo: trófico, defensivo e dispersivo
Simbiose (= viver junto):
• Associação íntima e obrigatória de duas 
espécies.
Liquens = algas + fungos
Fungos: Extração de 
nutrientes do substrato
Algas: fotossíntese 
produção de carboidratos
Mutualismo trófico: 
Legumes e Rhizobium
Mutualismo defensivo
Espécie recebe alimento em troca de 
defesa de inimigos naturais.
• Lysmata 
amboiesis
(camarão) 
remove 
parasitas da 
moreia
Mutualismo de defesa formiga-planta: 
Acacia e Pseudomyrmex
Seleção preferencial de frutos 
(síndromes de dispersão) 
AVES
•Coloração - vermelha ou 
negra;
•Cheiro – nenhum;
•Tipo – baga, drupa ou cápsula 
arilada;
•Tamanho do fruto - pequeno a 
médio com sementes 
pequenas
Leandra melastomatoides Ocotea teleiandraGuarea macrophylla Solanum inodorum
Tangara seledon
Mutualismo dispersivo
Sturnira lilium
Solanum rugosum
Carollia perspicillata
Cecropia obtusa
Piper aduncum
Vismia 
macrophylla
Solanum
semotum
Seleção preferencial de frutos 
(síndromes de dispersão)
MORCEGOS
•Coloração – amarelo 
esverdeado;
•Cheiro – intenso de almiscar;
•Tipo – baga, drupa pendente;
•Tamanho do fruto - pequeno a 
médio com sementes pequenas
Cebus appela
Psidium
cattleianum
Rollinia
Campomanesia 
xanthocarpa
Pouteria caimito
Seleção preferencial de frutos 
(síndromes de dispersão)
MAMÍFEROS 
ARBORÍCOLAS
•Coloração – amarelo 
esverdeado, marrom;
•Cheiro – intenso aromático;
•Tipo – drupa ou cápsula arilada;
•Tamanhodo fruto - grande a 
médio;
Comensalismo
Commensalismo – um dos organismos (ou 
espécie) recebe benefícios, mas isto é indiferente 
para o outro. 
Muitas plantas, como samambaias,
cactáceas, orquídeas etc., se desenvolvem 
sobre outras plantas (epífitas), principalmente 
árvores, mas não chegam a lhes causar 
prejuízo; não são parasitas, e sim comensais.A rêmora, peixe que possui 
estruturas como ventosas 
para se prender ao corpo 
de raias, aproveita-se dos 
restos alimentares 
deixados por esses 
predadores, sendo, 
portanto, comensais, da 
mesma forma que hienas 
quando aproveitam restos 
de presas deixados por
leões.
Coevolução 
estruturas ou características de um lado da interação 
com características adaptativas do outro organismo 
Como diz a expressão
popular, “parece que foi feito um para o outro”
Para Darwin, tais padrões resultam de um processo 
gradual de mudanças adaptativas, mediado pela 
seleção natural
é um processo de evolução (modificação) recíproca 
em uma associação (interação) de espécies, mas 
que não necessariamente produz novas espécies
Coevolução e Mutualismo
Yucca e mariposa 
da Yucca 
Definição de ‘coevolução’:
• Interação de duas ou mais espécies 
 efeito sobre seu ajuste evolutivo
• As características morfológicas, 
fisiológicas ou comportamentais de 
cada espécie afetam o fitness das 
outras espécies;
• Características tem base genética;
• Pode ser uma relação antagónica ou 
mutualística.
Coevolução senso stricto
• Uma população estimula a evolução de 
outra espécie e vice-versa.
• Limitado a pares de espécies
• Interações fortes.
Coevolução difusa
• Populações respondem simultaneamente a 
um arranjo complexo de interações com 
várias espécies.
Mutualismo dispersivo: 
evidência de alguns casos de 
coevolução difusa (sindromes de 
polinização).
Mutualismo obrigatório entre a planta 
e o polinizador. 
Coevolução senso stricto
Yucca and its moth
fim

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