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A quem assiste razão? Cotinha, viúva de militar e sem filhos, vivia sozinha em um imóvel localizado na Avenida atlântica, com 5 quartos. Rita, sua...

A quem assiste razão?

Cotinha, viúva de militar e sem filhos, vivia sozinha em um imóvel localizado na Avenida atlântica, com 5 quartos.
Rita, sua cuidadora, ficava em sua companhia todo o tempo.
Quando Cotinha faleceu, Rita continuou no imóvel, realizando pagamento do condomínio com suas economias, assim como as contas de consumo e o IPTU, sem que nunca aparecesse nenhum parente.
Ocorreu que 4 anos, 11 meses e 29 dias contados desde o óbito de cotinha, Rita recebeu uma notificação de Benedito Sobrinho, parente de Cotinha no 3º grau, dando-lhe prazo para deixar o imóvel em 48 horas sob pena de que fosse acionada a força policial para retira-la de lá, em razão do seu esbulho.
a) A Benedito, haja vista que Rita não cumpriu todos os requisitos para usucapir o bem, cabendo, inclusive, liminar para o imediato desalijo
b) A Benedito, considerando-se que após a notificação a posse de Rita é injusta por clandestinidade, podendo este fazer uso dos desforços imediatos
c) A Benedito. Caso Rita não saia espontaneamente, Benedito poderá ajuizar ação possessória pelo esbulho, devendo, contudo, indenizar Rita pelo pagamento das despesas propter rem enquanto ela esteve já posse do bem, de boa-fé.
d) A Rita, que poderá ajuizar Ação de Usucapião pro-moradia, unindo-se a posse de Cotinha a sua para efeitos de contagem do prazo.

💡 1 Resposta

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A resposta correta é a alternativa D) A Rita, que poderá ajuizar Ação de Usucapião pro-moradia, unindo-se a posse de Cotinha a sua para efeitos de contagem do prazo. Isso ocorre porque, de acordo com o Código Civil, a usucapião é um modo de aquisição de propriedade pela posse prolongada e ininterrupta de um bem, desde que preenchidos os requisitos legais. No caso apresentado, Rita ocupou o imóvel por mais de 4 anos, o que pode ser considerado tempo suficiente para a usucapião. Além disso, ela ocupou o imóvel de boa-fé, ou seja, acreditando que tinha direito à posse, e realizou pagamentos de despesas propter rem, ou seja, despesas relacionadas ao imóvel, o que pode ser considerado como um indício de que ela tinha a intenção de se tornar proprietária do bem.

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