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Prescrição trabalhista

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Universidade Federal do Acre – UFAC
Centro de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas - CCJSA
Curso de Direito
Agleison Alexandrino Correia 
Mateus Calebe Simões de Souza
Pablo de Oliveira Mendes
Paulo Bruno Sousa de Oliveira
PRESCRIÇÃO TRABALHISTA
Rio Branco – Acre 
Setembro de 2021
Agleison Alexandrino Correia 
Mateus Calebe Simões de Souza
Pablo de Oliveira Mendes
Paulo Bruno Sousa de Oliveira
PRESCRIÇÃO TRABALHISTA
Trabalho apresentado no Curso de Bacharelado em Direito, como parte da N2 da disciplina de Direito do Trabalho II, ministrada pelo Professor Dr. Francisco Pereira da Costa.
Rio Branco – Acre 
Setembro de 2021
 1. Introdução
Este trabalho tem como escopo dissertar acerca do Instituto Jurídico denominado de Prescrição, quais sejam, seu conceito haja vista que o entendimento fica mais simples quando se compreende primeiramente do que se trata a matéria, ato contínuo será discorrido também acerca da evolução Histórica da prescrição trabalhista 
É notório que os conceitos jurídicos são construídos oriundos de duas premissas fundamentais, a saber: tempo e espaço. Premissas essas que estão interligadas, o tempo indica em verdade uma necessidade e também revela valores de uma sociedade em uma determinada época, ao passo que, o Espaço revela em verdade as peculiaridades e até mesmo a cultura de um determinado lugar.
Portanto, partimos do principio de que todo Direito nasce a partir de uma necessidade de alteração de uma determinada sociedade e também de que o Direito surge como uma forma de proteger as relações humanas de uma determinada sociedade, bem como proteger seus valores basilares 
2. Desenvolvimento
2.1-Conceito de Prescrição 
A prescrição ocorre em função do tempo; ela é um efeito do tempo nas relações jurídicas, à medida que, em razão da inércia do titular do direito, conduz à extinção da relação jurídica. O direito em si não é atingido pela prescrição, sendo certo que o que desaparece é a sua exigibilidade por intermédio do Poder Judiciário.
Portanto, a pretensão, que nasceu com a violação do direito, extingue -se, pela prescrição, nos prazos previstos por lei (art. 189, CC). O objetivo da prescrição da ação é, portanto, impedir a perturbação da ordem social, à medida que impede que indefinidamente no tempo possa ocorrer a revivescência de situações duvidosas que mantinham credor e devedor na incerteza de seu direito.
A prescrição atinge diretamente a ação, e só como consequência será atingido o direito. Mas, embora a prescrição refira -se à ação, em regra a extinção da ação e a do direito ocorrem ao mesmo tempo, porque um direito não será eficaz se não houver meio de fazê-lo valer perante terceiros.
Dessa forma, pode -se concluir que, se de um lado, em nome do princípio da justiça, o ordenamento jurídico assegura a reparação das violações de direitos, de outro lado o mesmo ordenamento impõe a prescritibilidade da oportunidade de o titular do direito exercer essa reparação.
2.2- Evolução legislativa da prescrição trabalhista
Quando falamos em prescrição no Direito do Trabalho, estamos nos referindo ao prazo que o empregado tem para pleitear, perante o Poder Judiciário, direitos que tenha deixado de receber do seu empregador.
A legislação que trata da prescrição trabalhista foi, ao longo do tempo, sofrendo alterações, até chegar aos dias de hoje. 
Podemos identificar a seguinte evolução dos prazos prescricionais trabalhistas:
■ O prazo prescricional trabalhista era de dois anos para todos os direitos (art. 11, CLT).
■ A Constituição Federal de 1988, no entanto, modificou este prazo para cinco anos para o trabalhador urbano, como regra geral, sendo que no caso de rescisão do contrato de trabalho o prazo foi reduzido para dois anos, contados da data da extinção do vínculo empregatício.
Em relação ao trabalhador rural, o legislador constituinte manteve o prazo da prescrição da ação em dois anos contados da extinção do contrato de trabalho. Assim, para estes trabalhadores não corria a prescrição durante a relação de emprego. Isto significa que, se o empregado tivesse 14 anos de trabalho para o empregador, ao ser dispensado poderia reclamar os direitos de todo este período, desde que ajuizasse a ação no prazo de dois anos após a rescisão do contrato de trabalho.
Contudo, a Constituição Federal, no que tange ao trabalhador rural, permitia ao empregador comprovar perante a Justiça do Trabalho, de cinco em cinco anos, o cumprimento de suas obrigações trabalhistas, conforme o estipulado no art. 233. Tratava -se de regra ligada à controvérsia sobre os direitos pretéritos, em relação aos quais o empregador podia quitar o tempo anterior aos últimos cinco anos.
Assim, tendo o empregador utilizado da faculdade que lhe era assegurada pelo art. 233 da Constituição, o empregado somente poderia reclamar direitos relativos ao período em relação ao qual não houve comprovação, ajuizando ação trabalhista nos dois anos após a rescisão do contrato de trabalho.
■ A EC n. 28/2000 alterou a redação do inciso XXIX, do art. 7º, da Constituição
Federal e revogou o art. 233, da Constituição Federal, passando a prescrição trabalhista a ser de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho (art. 7º, XXIX, CF).
Portanto, o trabalhador urbano e o trabalhador rural têm o prazo de cinco anos para reclamar seus direitos, mas, em caso de extinção do contrato de trabalho, o direito de ação prescreve em dois anos, podendo o trabalhador reclamar os direitos trabalhistas dos últimos cinco anos contados, retroativamente, da data do ajuizamento da ação (art. 7º, XXIX, CF, e art. 11, caput, CLT).
2.3- Da previsão legal da prescrição trabalhista
 Respeitando o principio da Legalidade, o legislador assegurou o prazo prescricional de cinco anos para trabalhadores urbanos e rurais:
Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
Assim, resta claro que o referido Instituto possui a devida previsão legal, assegurando assim a Segurança Jurídica nessa matéria em especifico, de como similar é mister lembrar sempre da dinamicidade do Direito que está em constante evolução e também deve ter seus prazos respeitados.
3) Conclusão
Assim sendo, conclui-se que o Instituto da prescrição trabalhista é por demais importante para primeiramente promover a legalidade, bem como a Segurança Jurídica, ainda mais importante, uma vez que o pais vive tempos em que impera um ativismo judicial chulo e barato.
Ademais, tal instituto jurídico visa assegurar também a dinamicidade do Ordenamento Legal brasileiro, uma vez que estabelece uma prazo para que os empregados em geral possam pleitear seus Direitos, ou seja, estabelece regras que impedem uma discricionariedade até mesmo do empregado criando assim uma espécie de senso de Urgência para requerer seus Direitos.
Do mesmo modo, conclui-se que a formulação do conceito da prescrição de deu em verdade por meio de uma construção e que assegurou também que o Judiciário não fique sobrecarregado com excesso de demandas e por fim é necessário ressaltar a importância desse assunto para os operadores do Direito em geral.
REFERÊNCIAS
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito do trabalho – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2018.1. 
RESENDE, Ricardo. Direito do Trabalho esquematizado – 3. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2013.
BRASIL, DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943, Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm> , acesso em 21 de set. de 2021. 
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