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Pratique_aula02

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CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE | UNIDADE 1 | AULA 2 
 
QUADRO SINTÉTICO A PARTIR DO VÍDEO “A CIÊNCIA DE DEUS” 
 
 MODERNISMO ILUMINISTA PÓS-MODERNISMO ALASDAIR MACINTERE ROY BHASKAR 
1. O que é a natureza? É um conjunto de dados 
logicamente relacionados, o 
que caracterizou o 
Positivismo Lógico. 
É uma construção social 
livremente construída por 
cada comunidade, e não 
objetivamente dada aos 
sentidos e por ele 
espelhadas. 
É uma realidade 
independente que existe 
fora das construções sociais, 
mas que não pode ser 
acessada sem a mediação da 
tradição. 
É uma realidade externa às 
construções sociais, que 
responsabilizam o ser 
humano intelectual e 
moralmente em suas 
respostas. 
2. É possível conhecer a 
natureza? 
Sim, e de modo objetivo. 
 
 
 
 
Não é possível saber o que é 
a natureza, pois ela não 
existe fora das construções 
sociais. Ou seja, temos 
apenas uma leitura ou 
interpretação definida pelo 
contexto sociocultural. 
Sim. Por meio de uma 
racionalidade que é mediada 
pela tradição de uma 
determinada comunidade. 
Sim, por meio de 
construções que são 
respostas sociais 
indutivamente produzidas 
pela reflexão com a 
interação sobre a realidade 
externa, sendo construídas 
posteriormente às 
experiências. 
3. Como podemos 
conhecer a natureza? 
A partir da observação 
dedutiva, tendo como base 
raciocínios apriorísticos. 
A partir da análise histórica, 
que leva em consideração o 
contexto temporal, cultural e 
social de cada comunidade. 
Por meio de uma 
racionalidade mediada pela 
tradição, ou seja, fazemos 
uma leitura a partir da 
tradição recebida. 
Por meio do Realismo 
Crítico, pois este reconhece 
uma distância entre as 
construções sociais, tidas por 
provisórias, e o 
 
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conhecimento pleno da 
realidade externa. 
4. Quais são os limites 
para o conhecimento 
da natureza? 
Capacidade de observação; 
tempo; recursos técnicos. 
 
 
A inexistência de uma 
neutralidade racional; 
A desconsideração da 
influência sociocultural sobre 
o indivíduo em sua 
percepção de mundo. 
Aqueles que são impostos 
pelo período e pela cultura, 
vividos na sociedade. 
A ausência de uma 
capacidade crítica da própria 
tradição sobre o 
conhecimento que esta 
produz, à luz do encontro 
com a realidade externa. 
5. Qual é a proposta final? 
 
 
 
6. Quais são as 
dificuldades 
apresentadas na 
proposta? 
 
 
 
 
 
 
 
Respostas 
1. 2. 
3. 4. Dá margem para uma perspectiva evidencialista, ou seja, um 
conhecimento muito mais dirigido pelas evidências do que pelas 
pressuposições. 
5. 6. O conhecimento de leis universais que podem ser conhecidas e 
definidas universalmente pela razão humana. 
 
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7. 8. A desconstrução das construções impostas pelas relações de poder, 
tidas por totalitárias, que estão por trás da aparente coerência de cada 
construção social. 
9. 10. 
11. Ela não pode ser conhecida à parte da tradição. Logo, o que alcançará 
não será a verdade, mas postulados correspondentes provisórios. 
12. Reconhece que há distância entre as construções sociais e a realidade 
externa, e que não é possível um conhecimento puro, sem mediadores. 
Por isso, trabalha com o conceito de verossimilhança. 
 13. A falta de uma explicação para o relativo desempenho das ciências 
naturais em explicar e predizer, o que exige um modelo correspondente 
universal. 
14. 15. 
16. 17. 
18. 19. 
20. 21. 
22. Comparar as construções sociais entre si, com vista à inferência e à 
melhor correspondência ou explicação. Ou seja, há tanto uma validade 
e coerência internas e externas a serem observadas quanto a sua 
própria tradição. 
23. Levar em consideração as distâncias entre as construções sociais 
provisórias e o conhecimento pleno da realidade externa. Essa distância 
é sanada por meio das aproximações incrementais entre as construções 
sociais e a realidade externa.

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