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24/09/2021 10:27 AVA
https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/678076 1/8
Avaliação da Disciplina
Disciplina: Tendências Atuais do Ensino e Aprendizagem de Matemática (96026)
Nota: 8.5
Prova: 37479137
Moura (1997, p. 76), afirma que ''o jogo aproxima-se da Matemática via desenvolvimento de
habilidades de resoluções de problemas''. Assim, de acordo com Borin (1995, p. 10), a metodologia mais
adequada para desenvolver uma postura crítica ante qualquer situação que exija resposta é a de:
A) Etnomatemática.
B) Multiculturalismo.
C) Jogos.
D) Resolução de problemas.
Na aprendizagem da Matemática os problemas são fundamentais, pois permitem ao aluno colocar-se
diante de questionamentos e pensar por si próprio, possibilitando o exercício do raciocínio lógico e não
apenas o uso padronizado de regras. No entanto, a abordagem de conceitos, ideias e métodos sob a
perspectiva de resolução de problemas ainda é bastante desconhecida da grande maioria e, quando é
incorporada à prática escolar, aparece como um item isolado, desenvolvido paralelamente como aplicação
da aprendizagem, a partir de listagem de problemas cuja resolução depende basicamente da escolha de
técnicas ou formas de resolução memorizadas pelos alunos (PCN, 1998). Analise as sentenças a seguir: I -
O ensino e a aprendizagem da Matemática sem a resolução de problemas é um dos fatores do insucesso
escolar. II - Um ensino baseado na resolução de problemas não possibilita o desenvolvimento de atitudes e
capacidades intelectuais, pontos fundamentais para despertar a curiosidade dos alunos e torná-los
capazes de lidar com novas situações. III - A capacidade de resolver problemas é requerida nos mais
diversos espaços de vivência das pessoas. IV - Por ser considerada uma habilidade fundamental, os
programas que realizam avaliações para conhecer o nível de conhecimento matemático da população,
organizam seus testes contemplando a resolução de problemas como prioritária na avaliação. Assinale a
alternativa que corresponda às sentenças CORRETAS:
A) I, IV.
B) I e II.
C) III, IV e V.
D) I, III e IV.
O enfoque histórico também é uma importante possibilidade, o qual busca mostrar que a Matemática
é uma ciência rica e que busca aparatos para o aluno ter uma aprendizagem por completo. Dessa forma, o
entendimento da evolução do conhecimento matemático permite ao educador produzir meios que facilitem
a construção do conhecimento dos alunos. Pode-se afirmar que o contexto histórico é, portanto, uma fonte
de inspiração. Das tendências metodológicas, para o ensino da Matemática, entendemos que, por meio da
educação matemática, é que a Matemática se desenvolve por manter um elo, com todas as outras
tendências da:
A) Escola nova.
B) Evolução didática.
C) Resolução de problemas.
D) Educação matemática.
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https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/678076 2/8
Nas décadas de 60 e 70, o ensino da Matemática foi influenciado pelo Movimento da Matemática Moderna.
Nessa época, observava-se a presença da tendência formalista-moderna, com relevante uso da linguagem
no rigor e nas justificativas. O ensino tinha como sujeito o professor e distanciava-se das aplicações
cotidianas. Qual alternativa corresponde ao que Fiorentini (1995) aborda como destaque em um dos
propósitos do Movimento, que era a inserção de elementos unificadores, como a Teoria dos Conjuntos, a
Álgebra, as Relações e Funções, e que teve a maior atenção aos aspectos estruturais da Matemática?
A) Social.
B) Cultural.
C) Histórico.
D) Lógica.
Usar as referências históricas da Matemática é uma ideia que está relacionada à busca pelo
despertar da curiosidade do aluno que, sentindo-se motivado para o estudo, poderá compreender os
conceitos matemáticos a partir do seu desenvolvimento histórico. Nesse sentido, a História da Matemática
se constitui como um meio em potencial para o desenvolvimento da aula e para a aprendizagem, pois: [...]
conceitos abordados em conexão com sua história constituem veículos de informação cultural, sociológica
e antropológica de grande valor formativo. A História da Matemática é, nesse sentido, um instrumento de
resgate da própria identidade cultural (BRASIL, 1997, p. 42). FONTE: BRASIL. Ministério da Educação,
Cultura e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática, vol. 3, 1997. O trabalho com os
conhecimentos históricos referentes à Matemática deve buscar dar ao educando uma visão mais crítica
sobre os objetos de conhecimento, bem como fornecer informações culturais, sociológicas e antropológicas
de grande valor formativo. Com base nisso, espera-se que:
A) A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de não resgate da
identidade intercultural dos povos antigos e das sociedades. 
B) A abordagem histórica da Matemática não seja uma possibilidade de resgate da
identidade cultural dos povos e das sociedades. 
C) A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de não resgate da
identidade sociocultural dos povos indígenas e das sociedades. 
D) A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de resgate da identidade
cultural dos povos e das sociedades. 
O trabalho com o lúdico exige do professor uma profunda reflexão sobre o sentido do jogo na prática
pedagógica. De fato, a utilização de recursos lúdicos implica no conhecimento da metodologia dos jogos e
do estabelecimento de objetivos claros a serem alcançados, além da maneira adequada de orientar o aluno
para a função e regras das atividades. A postura do professor frente ao lúdico deve ser a de incitar no
momento certo, desafiar, debater e interferir, quando necessário, promovendo a satisfação na realização da
atividade. Assim, para que a proposta atinja o aluno, o professor precisa interiorizar o trabalho com jogos e
acreditar no sucesso do mesmo. Quando o aluno percebe segurança e satisfação no professor, ele se
sente também seguro, pois, sabe que tem um apoio por perto, caso necessite. O professor precisa não só
acreditar no jogo, mas também no aluno e em sua capacidade de gerenciar sua aprendizagem através do
mesmo. No entanto, a utilização dos jogos no âmbito escolar exige um planejamento detalhado em que
todos os passos devem ser previamente analisados e definidos. Nessa ótica, é necessário ter claras todas
as etapas do trabalho, bem como instrumentos que possibilitem o acompanhamento do progresso dos
alunos e uma integração dos objetivos dos jogos com os objetivos pensados para cada etapa de trabalho.
Isso é importante para que o jogo seja parte de um planejamento coerente e não apenas um espaço de
diversão em sala de aula, ou seja, é necessário que o professor disponha de mecanismos que validem o
jogo como prática pedagógica no processo de aprendizagem dos alunos. Dessa forma, para trabalhar com
o lúdico, cabe ao professor: I - Problematizar sempre, desafiando os alunos a encontrar soluções para seus
questionamentos. II - Discutir e analisar com os alunos o porquê e os efeitos do jogo, bem como as reações
e as atitudes dos participantes. III - Motivar-se com os alunos, trabalhar com eles, mostrando-se sempre
firme e seguro, passando-lhes a confiança necessária. IV - Impossibilitar aos alunos assumir lideranças,
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dando-lhes espaços para conduzir os jogos. V - Preparar e conscientizar os alunos para os jogos em
grupo, vivenciando os princípios da dinâmica de grupo. Assinale a alternativa que corresponda às
sentenças CORRETAS:
A) I, III, IV e V.
B) I, II e IV.
C) I, II e III.
D) I, II, III e V.
O aluno se empolga com o clima de uma aula diferente, o que faz com que aprenda sem perceber.
Groenwald (2002) defende que alguns cuidados devem ser tomados ao escolher os jogos a serem
aplicados. Analise as sentenças a seguir sobre os cuidados que devem ser tomados ao escolher os jogos a
serem aplicados: I - Não tornar o jogo algo obrigatório.II - Escolher jogos em que o fator sorte não interfira
nas jogadas, permitindo que vença aquele que descobrir as melhores estratégias. III - Não utilizar
atividades que envolvam dois ou mais alunos, para oportunizar a interação social. IV - Estabelecer regras,
que podem ou não ser modificadas no decorrer de uma rodada. V - Não trabalhar a frustração pela derrota
no aluno, no sentido de minimizá-la. Agora, assinale a alternativa que corresponda às sentenças
CORRETAS:
A) I, III e IV.
B) I, II e III.
C) I, II, IV, e V.
D) I, II e IV.
Ao abordar as questões pedagógicas, Saviani (2008) coloca que o ato educativo se efetiva na prática,
como: Ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é
produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito,
de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da
espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta
das formas mais adequadas para atingir esse objetivo (SAVIANI, 2008, p. 13). FONTE: SAVIANI, D. A
pedagogia no Brasil: história e teoria. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. É inerente à escola
propiciar aos alunos condições de analisar sobre as mazelas da sociedade, representada pela grande
massa humana massacrada. Os conteúdos abordados dialeticamente, com o uso de mídias tecnológicas
hoje existentes e ou produzidas, podem tornar-se uma das maneiras adequadas de incorporação da
produção humana para o bem do próprio homem. Logo, as mídias ampliam:
A) As maneiras de expressão e comunicação dos indivíduos e possibilitam iguais meios de
interação com o mundo.
B) As maneiras de inexpressão e comunicação dos indivíduos e possibilitam diferentes
meios de interação com o mundo.
C) As maneiras de expressão e comunicação dos indivíduos e impossibilitam diferentes
meios de interação com o mundo.
D) As maneiras de expressão e comunicação dos indivíduos e possibilitam diferentes meios
de interação com o mundo.
De acordo com Polya (2006), à medida do possível, é importante que os problemas sejam
provocativos, pois quando o aluno é desafiado, suas emoções de entusiasmo na busca de solução são
despertadas. Para esse autor, se o professor apresentar aos alunos problemas que desafiem a curiosidade
certamente vai despertar o interesse dos mesmos, para resolvê-los. A satisfação gerada, pela solução
encontrada, pode ativar um talento natural para a Matemática que poderá ser um instrumento profissional
ou até mesmo a própria profissão. Isso significa dizer que ninguém pode saber o gosto de alguma coisa
sem antes experimentá-la. O autor ressalta ainda que, os problemas precisam estar adequados ao nível
dos alunos, isto é, nem tão difíceis para que não desanimem frente às dificuldades encontradas e nem tão
fáceis para que não percam o interesse por julgarem fáceis demais. Ainda segundo Polya (2006), outra
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questão que não pode ser desconsiderada pelo professor é o momento da explicação de como se resolve
um problema. É preciso deixar claro aos alunos que essa não é tarefa fácil, pois podemos encarar um
problema de diferentes maneiras. Muitas vezes, o nosso entendimento do problema, quando lemos pela
primeira vez é parcial, só vai se completando na medida em que lemos mais atentamente e, dessa forma,
nos organizamos em busca da solução. Para resolver um problema não podemos seguir regras, ou
simplesmente fazer o uso de algum algoritmo, pois os problemas quando bem formulados exigem muito
mais que uma forma mecânica para resolver. Os problemas variam muito, mas de uma maneira geral,
existem etapas que podem ajudar na resolução. Essas etapas não são rígidas nem infalíveis e podem
variar quanto ao número, geralmente de três a cinco, podendo ser mais, ou menos. Polya (2006) apresenta
quatro etapas principais para resolução de problemas, nesse sentido julgue as afirmações que seguem: I -
Compreender o problema: quem vai resolver um problema, primeiramente precisa entender o que se pede,
através de uma leitura atenta, ou até mais de uma, interpretando corretamente, para saber o que se
pretende calcular. São partes importantes de um problema: a incógnita; os dados fornecidos pelo problema
e a condição que deve ser satisfeita relacionando esses dados conforme as condições estabelecidas no
enunciado. II - Elaboração de um plano: depois de interpretar o problema é preciso escolher uma estratégia
de ação, que pode variar muito dependendo da natureza do problema. Pode se iniciar com o esboço de
uma figura geométrica, com um gráfico, uma tabela ou um diagrama; fazer uso de uma fórmula; tentativa e
erro, entre outras. III - Executar o plano: se o plano foi bem elaborado, não fica tão difícil resolver o
problema, seguindo passo a passo o que foi planejado, efetuando todos os cálculos, executando todas as
estratégias, podendo haver maneiras diferentes de resolver o mesmo problema. O importante é que o
professor acompanhe todos os passos, questionando o aluno, podendo dar alguma ajuda, mas que o aluno
se sinta o idealizador e realizador do plano. IV - Retrospecto ou verificação: depois de encontrar a solução
é hora de verificar se as condições do problema foram satisfeitas, se o resultado encontrado faz sentido.
Pode-se questionar também sobre outras maneiras de resolver o mesmo problema, como também à
resolução de outros problemas correlatos, usando a mesma estratégia. Assinale a alternativa que
corresponda às sentenças verdadeiras:
A) I, II, III e IV.
B) I e II.
C) III, IV e V.
D) I, II e III.
Diante da importância de se trabalhar no processo de ensino e aprendizagem a resolução de
problemas para o desenvolvimento intelectual do aluno, o professor, “peça” fundamental no ato de
aprender, deve propor atividades que despertem o entusiasmo dos alunos, desenvolvendo sua capacidade
de criar, atuar em conjunto, aproximando-os uns dos outros, demonstrando a importância de cada um.
Porém, essa aprendizagem só será possível se os problemas trabalhados desempenharem seu verdadeiro
papel no processo de ensino, o de desenvolver no aluno posicionamento crítico e independência diante de
situações novas e desafiadoras, pois, a resolução de problemas tem se apresentado como uma atividade
de reprodução por meio de procedimentos padronizados. Desenvolver nos alunos a capacidade de resolver
problemas e a resolução de problemas como ponto de partida fundamental da atividade matemática é
finalidade dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que visa construir referências nacionais comuns ao
processo educativo para que os alunos possam ter acesso ao conjunto de conhecimentos necessários ao
exercício da cidadania. Uma proposta viável seria oferecer aos professores do Ensino Fundamental
estratégias didáticas para trabalharem com a resolução de problemas, a fim de incentivarem seus alunos a
pensarem, encaminharem a solução do problema e tentarem superar as:
A) Metodologias.
B) Estratégias didáticas.
C) Situações-problema.
D) Dificuldades de aprendizagem.
Existe uma crença de que a fórmula mágica para os problemas que enfrentam no dia a dia da sala de aula
parece ser aplicação de jogos e materiais. O professor nem sempre tem clareza das razões fundamentais
pelas quais os materiais ou jogos são importantes para o ensino-aprendizagem da Matemática e
normalmente são necessários, e em que momentos devem ser usados. Geralmente costuma-se justificar a
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importância desses elementos apenas pelo caráter "motivador" ou pelo fato de se ter "ouvido falar" que o
ensino da Matemática tem de partir do concreto ou, ainda, porque através deles as aulas ficam mais
alegres e os alunos passam a gostar da Matemática. Considerando o contexto da educação matemática, o
professor:
 
I - Deve abandonar, tanto quanto possível,o método expositivo tradicional, em que o papel dos alunos é
quase cem por cento passivos, e procurar, pelo contrário, seguir o método ativo, estabelecendo diálogo
com os alunos e estimulando a imaginação.
 
II - Deve ser consciente de que não consegue alcançar resultados satisfatórios junto a seus alunos e tendo
dificuldades de, por si só, repensar satisfatoriamente seu fazer pedagógico procura novos elementos -
muitas vezes, meras receitas de como ensinar determinados conteúdos.
 
III - Sempre tem clareza das razões fundamentais pelas quais os materiais ou jogos são importantes para o
ensino-aprendizagem da matemática e, normalmente são necessários, e em que momentos devem ser
usados.
 
Assinale a alternativa que corresponda à(s) sentença(s) CORRETA(S):
A) Apenas I.
B) Apenas III.
C) I e II.
D) I, II e III.
Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a
estruturar a situação que lhe é apresentada; aproximações sucessivas de um conceito são construídas
para resolver certo tipo de problema; num outro momento, o aluno utiliza o que aprendeu para resolver
outros, o que exige transferências, retificações, rupturas, segundo um processo análogo ao que se pode
observar na História da Matemática; um conceito matemático se constrói articulado com outros conceitos,
por meio de uma série de retificações e generalizações. Assim, pode-se afirmar que o aluno constrói um
campo de conceitos que toma sentido num campo de problemas, e não um conceito isolado em resposta a
um problema particular; a resolução de problemas não é uma atividade para ser desenvolvida em paralelo
ou como aplicação da aprendizagem, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o
contexto em que se podem apreender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas. Para se resolver e
encaminhar a solução de um problema, segundo Polya (1978), um matemático e pesquisador do tema
possui quatro etapas principais que podem ser empregadas, que são:
A) A elaboração do problema, a reconstrução de uma estratégia de resolução, a execução
de uma estratégia escolhida e a revisão da solução.
B) A compreensão do problema, a construção de uma estratégia de resolução, a elaboração
de uma estratégia escolhida e a inexatidão solução.
C) A compreensão do problema, a reconstrução de uma estratégia de resolução, a execução
de uma estratégia escolhida e a inexatidão da solução.
D) A compreensão do problema, a construção de uma estratégia de resolução, a execução
de uma estratégia escolhida e a revisão da solução.
Em torno dos anos 70 surgiram os primeiros estudos que deram relevância aos aspectos
socioculturais. E assim criou-se outra tendência no ensino de Matemática: a socioetnocultural. Segundo
Brum (2012), a tendência socioetnocultural apresenta duas correntes. A primeira é a de caráter mais crítico,
chamada de politicista, em que alguns educadores procuram priorizar discussões e atividades acerca de
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temas socioeconômicos e políticos, deixando de fora a efetiva preocupação com o aprendizado de
conceitos e com o desenvolvimento de pensamentos e habilidades com a Matemática. Na segunda
corrente tem aparato na etnomatemática. A Matemática deixa a visão de ciência pronta e acabada,
desconectada do mundo real, como era a proposta da tendência formalista, e passa a ser vista como saber
prático, relativo, não tão universal e produzido pela história e cultura nas diferentes práticas sociais. O autor
cujas obras apresentam a matemática como saber prático, relativo, não tão universal e produzido pela
história e cultura nas diferentes práticas sociais, seguindo uma tendência denominada de etnomatemática
é:
A) Kátia Smole.
B) João Pedro da Ponte.
C) Ubiratan D’Ambrósio.
D) Brunner.
Rabelo (1995) ressalta que no Ensino Fundamental os alunos apresentam um baixo desempenho na
resolução de problemas matemáticos. Nesse sentido, existe a não construção de uma competência para a:
A) Resolução de inequações.
B) Resolução de equações.
C) Resolução de operações básicas da Matemática. 
D) Interpretação de textos matemáticos.
Segundo Carraher (1995), nem sempre se pode afirmar que o material concreto ou jogos
pedagógicos são indispensáveis para que ocorra uma efetiva aprendizagem da Matemática. Neste sentido,
segundo a autora:
A) Não se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de
um problema que não implique na utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem
ensinados.
B) Não se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de
um problema implique a utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados.
C) Se necessita de objetos na sala de aula, não de situações em que a resolução de um
problema implique a utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados.
D) Se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de um
problema não impliquem a utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados.
Em se tratando de estratégias de resolução de problemas, constatamos que elas contribuem para o aluno
se organizar, refletir e entender o sentido dos problemas propostos, favorecendo uma interpretação mais
coerente, para que não incorram tanto em resultados sem nenhuma lógica. Isso pode ser evidenciado
quando aplicamos os mesmos problemas em turmas diferentes e de mesmo nível. Nessa perspectiva,
entendemos que é importante mudar a maneira de realizar a nossa prática educativa. Essa mudança
precisa acontecer desde as séries iniciais. Para isso, é necessário propor atividades que desafiem os
alunos a participar do processo ensino-aprendizagem. No entanto, quando tentamos implantar algo
diferente do que eles estão acostumados a fazer, encontramos resistência por parte de alguns alunos. Tal
resistência, possivelmente decorre de um ensino que não instiga os alunos a refletir sobre as atividades
propostas para chegar a uma resposta. Isso dificulta um pouco o desenvolvimento de um trabalho
diferenciado em sala de aula, e representa um desafio que precisamos enfrentar em nossa prática
educativa. Analise as sentenças a seguir:
 
I - A Resolução de Problemas como metodologia de ensino possibilita a participação do aluno na
construção do próprio conhecimento. Nesse processo, mesmo antes de ter o conteúdo sistematizado, ele
pode perceber a necessidade do conhecimento matemático em certas situações, bem como avaliar a
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importância da Matemática como ciência para a análise, interpretação e mensuração dos fatos que
ocorrem na sociedade.
II - Abordar um conteúdo por meio da resolução de problemas como metodologia de ensino, não é uma
tarefa que exige muito preparo do professor. O assunto que agrada um aluno e desperta seu interesse
pode não surtir o mesmo efeito em outro. O esporte, principalmente o futebol, pode ser usado para
trabalhar ou introduzir os conteúdos de Análise Combinatória, no entanto, não agradará a maioria dos
alunos, alguns podem ser indiferentes e outros simplesmente não gostaram.
III - Os professores não precisam perceber a necessidade da continuidade investigativa, com novas
perspectivas, abordando outros assuntos em conteúdos diferentes, pois através de uma análise teórico
prática pode se evidenciar um avanço, com resultados favoráveis, apesar dos limites impostos pelo tempo.
IV - A resolução de problemas é uma estratégia didática/metodológica importante e fundamental para o
desenvolvimento intelectual do aluno e para o ensino da matemática. Porém, em sala de aula, constata-se
um uso exagerado de regras, resoluções por meio de procedimentos padronizados, desinteressantes para
professores e alunos, empregando-se problemas rotineiros e que não desenvolvem a criatividade e
autonomia em matemática.
 
Assinale a alternativa que corresponda às sentençasverdadeiras:
A) I e II.
B) I, IV.
C) I, II e III 
D) I, III e IV.
Nos anos 30, com o surgimento da Escola Nova, a Matemática era ensinada pelos seus valores
práticos, suas relações com as demais ciências e suas aplicações cotidianas. Assinale a alternativa que
apresente como o aluno aprendia:
A) Ouvindo.
B) Copiando.
C) Lendo.
D) Fazendo.
Dante (1991) sugere trabalhar com todos os alunos de uma mesma turma: apresentando um
problema desafiador, real e interessante, e que não seja resolvido diretamente por um ou mais algoritmos,
recomendando que deva ser dado um tempo razoável para que os alunos leiam e compreendam o
problema. Analise as sentenças a seguir: I - Facilite a discussão entre eles ou faça perguntas para
esclarecer os dados e condições do problema e o que nele se pede. II - Procure certificar-se de que o
problema está totalmente entendido por todos. III - Lembre-se de que uma das maiores dificuldades do
aluno ao resolver um problema é ler e compreender o texto. IV - Em seguida, dê um bom tempo para os
alunos trabalharem no problema, porque a resolução não pode se transformar numa competição de
velocidade, e elas precisam muito mais de tempo para pensar e trabalhar no problema do que de
instruções específicas para resolvê-lo. V - Procure criar entre os alunos um clima de busca, exploração e
descobertas, deixando claro que mais importante que obter a resposta correta é pensar e trabalhar no
problema durante o tempo que for necessário para resolvê-lo. Dentre os aspectos recomendados pelo
autor, são verdadeiras as afirmações:
A) III, IV e V.
B) I, IV e V.
C) I, II, III, IV e V.
D) I , II e III.
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Para que o aluno possa construir o conhecimento será necessário que, diante do enunciado de um
problema, ele conheça cada expressão verbal utilizada. Em seguida deverá ser capaz de traduzir cada
dado apresentado verbalmente em dados concretos do mundo em que vive. Por último precisará entender
as relações lógicas constantes do problema para então relacionar os dados entre si e realizar as operações
necessárias à solução. Tudo isso supõe o desenvolvimento de certas capacidades do aluno as quais
poderão ou não estar presentes (CARRAHER, 1991). Considerando a atenção ao fato de que o aluno é
agente da construção do seu conhecimento, pelas conexões que estabelece com seu conhecimento prévio
num contexto de resolução de problemas (PCN, 1998) é importante:
A) Propor situações que os estudantes tenham poucas condições de resolver.
B) Propor situações que os estudantes tenham condições medianas de resolver.
C) Propor situações que os estudantes não tenham condições de resolver.
D) Propor situações que os estudantes tenham condições de resolver.
A responsabilidade de cumprir normas encoraja o desenvolvimento da iniciativa e da confiança do
aluno em dizer honestamente o que pensa: Nos jogos de regras, os jogadores estão, não apenas um ao
lado do outro, mas juntos. As relações entre eles são explicitadas pelas regras do jogo. O conteúdo e a
dinâmica do jogo não determinam apenas a relação do aluno com o objeto, mas também suas relações em
face de outros participantes do jogo [...]. Assim, o jogo de regras possibilita o desenvolvimento das relações
sociais do aluno (MOURA,1995, p. 26). FONTE: MOURA, A. R. L. A Medida e a Criança Pré-Escolar.
Campinas, 1995. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação, UNICAMP. Os jogos estão em
correspondência direta com o pensamento matemático. Em ambos temos regras, instruções, operações,
definições, deduções, desenvolvimento e utilização. Groenwald (2002) aponta alguns benefícios dos jogos
matemáticos em sala de aula tais como: I - O aluno demonstra para seus colegas e professores se o
assunto foi bem assimilado. II - Detectar os alunos que estão com dificuldades reais. III - Competição entre
os alunos, pois almejam vencer e para isso aperfeiçoam-se e ultrapassam seus limites. IV - Permite que o
aluno não tenha medo de errar, pois o erro é considerado um degrau necessário para se chegar a uma
resposta correta. Assinale a alternativa que corresponda às sentenças verdadeiras:
A) I, II e V.
B) I, II, III e IV.
C) I, II e III.
D) I, III e IV.
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