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Avaliação da Disciplina: Tendências Atuais do Ensino e Aprendizagem de Matemática (96026)

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Avaliação da Disciplina
Tendências Atuais do Ensino e Aprendizagem de Matemática (96026)
Segundo Carraher (1995), nem sempre se pode afirmar que o material concreto ou jogos pedagógicos são indispensáveis para que ocorra uma efetiva aprendizagem da Matemática. Neste sentido, segundo a autora:
	
	A)  Não se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de um problema que não implique na utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados.
	
	B)  Se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de um problema não impliquem a utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados.
	
	C)  Não se necessita de objetos na sala de aula, mas de situações em que a resolução de um problema implique a utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados.
	
	D)  Se necessita de objetos na sala de aula, não de situações em que a resolução de um problema implique a utilização dos princípios lógico-matemáticos a serem ensinados.
De acordo com Polya (2006), à medida do possível, é importante que os problemas sejam provocativos, pois quando o aluno é desafiado, suas emoções de entusiasmo na busca de solução são despertadas. Para esse autor, se o professor apresentar aos alunos problemas que desafiem a curiosidade certamente vai despertar o interesse dos mesmos, para resolvê-los. A satisfação gerada, pela solução encontrada, pode ativar um talento natural para a Matemática que poderá ser um instrumento profissional ou até mesmo a própria profissão. Isso significa dizer que ninguém pode saber o gosto de alguma coisa sem antes experimentá-la. O autor ressalta ainda que, os problemas precisam estar adequados ao nível dos alunos, isto é, nem tão difíceis para que não desanimem frente às dificuldades encontradas e nem tão fáceis para que não percam o interesse por julgarem fáceis demais. Ainda segundo Polya (2006), outra questão que não pode ser desconsiderada pelo professor é o momento da explicação de como se resolve um problema. É preciso deixar claro aos alunos que essa não é tarefa fácil, pois podemos encarar um problema de diferentes maneiras. Muitas vezes, o nosso entendimento do problema, quando lemos pela primeira vez é parcial, só vai se completando na medida em que lemos mais atentamente e, dessa forma, nos organizamos em busca da solução. Para resolver um problema não podemos seguir regras, ou simplesmente fazer o uso de algum algoritmo, pois os problemas quando bem formulados exigem muito mais que uma forma mecânica para resolver. Os problemas variam muito, mas de uma maneira geral, existem etapas que podem ajudar na resolução. Essas etapas não são rígidas nem infalíveis e podem variar quanto ao número, geralmente de três a cinco, podendo ser mais, ou menos. Polya (2006) apresenta quatro etapas principais para resolução de problemas, nesse sentido julgue as afirmações que seguem: I - Compreender o problema: quem vai resolver um problema, primeiramente precisa entender o que se pede, através de uma leitura atenta, ou até mais de uma, interpretando corretamente, para saber o que se pretende calcular. São partes importantes de um problema: a incógnita; os dados fornecidos pelo problema e a condição que deve ser satisfeita relacionando esses dados conforme as condições estabelecidas no enunciado. II - Elaboração de um plano: depois de interpretar o problema é preciso escolher uma estratégia de ação, que pode variar muito dependendo da natureza do problema. Pode se iniciar com o esboço de uma figura geométrica, com um gráfico, uma tabela ou um diagrama; fazer uso de uma fórmula; tentativa e erro, entre outras. III - Executar o plano: se o plano foi bem elaborado, não fica tão difícil resolver o problema, seguindo passo a passo o que foi planejado, efetuando todos os cálculos, executando todas as estratégias, podendo haver maneiras diferentes de resolver o mesmo problema. O importante é que o professor acompanhe todos os passos, questionando o aluno, podendo dar alguma ajuda, mas que o aluno se sinta o idealizador e realizador do plano. IV - Retrospecto ou verificação: depois de encontrar a solução é hora de verificar se as condições do problema foram satisfeitas, se o resultado encontrado faz sentido. Pode-se questionar também sobre outras maneiras de resolver o mesmo problema, como também à resolução de outros problemas correlatos, usando a mesma estratégia. Assinale a alternativa que corresponda às sentenças verdadeiras:
	
	A)  I, II e III.
	
	B)  I e II.
	
	C)  I, II, III e IV.
	
	D)  III, IV e V.
	
Diante da importância de se trabalhar no processo de ensino e aprendizagem a resolução de problemas para o desenvolvimento intelectual do aluno, o professor, “peça” fundamental no ato de aprender, deve propor atividades que despertem o entusiasmo dos alunos, desenvolvendo sua capacidade de criar, atuar em conjunto, aproximando-os uns dos outros, demonstrando a importância de cada um. Porém, essa aprendizagem só será possível se os problemas trabalhados desempenharem seu verdadeiro papel no processo de ensino, o de desenvolver no aluno posicionamento crítico e independência diante de situações novas e desafiadoras, pois, a resolução de problemas tem se apresentado como uma atividade de reprodução por meio de procedimentos padronizados. Desenvolver nos alunos a capacidade de resolver problemas e a resolução de problemas como ponto de partida fundamental da atividade matemática é finalidade dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que visa construir referências nacionais comuns ao processo educativo para que os alunos possam ter acesso ao conjunto de conhecimentos necessários ao exercício da cidadania. Uma proposta viável seria oferecer aos professores do Ensino Fundamental estratégias didáticas para trabalharem com a resolução de problemas, a fim de incentivarem seus alunos a pensarem, encaminharem a solução do problema e tentarem superar as:
	
	A)  Estratégias didáticas.
	
	B)  Metodologias.
	
	C)  Dificuldades de aprendizagem.
	
	D)  Situações-problema.
Existe uma crença de que a fórmula mágica para os problemas que enfrentam no dia a dia da sala de aula parece ser aplicação de jogos e materiais. O professor nem sempre tem clareza das razões fundamentais pelas quais os materiais ou jogos são importantes para o ensino-aprendizagem da Matemática e normalmente são necessários, e em que momentos devem ser usados. Geralmente costuma-se justificar a importância desses elementos apenas pelo caráter "motivador" ou pelo fato de se ter "ouvido falar" que o ensino da Matemática tem de partir do concreto ou, ainda, porque através deles as aulas ficam mais alegres e os alunos passam a gostar da Matemática. Considerando o contexto da educação matemática, o professor: I - Deve abandonar, tanto quanto possível, o método expositivo tradicional, em que o papel dos alunos é quase cem por cento passivos, e procurar, pelo contrário, seguir o método ativo, estabelecendo diálogo com os alunos e estimulando a imaginação. II - Deve ser consciente de que não consegue alcançar resultados satisfatórios junto a seus alunos e tendo dificuldades de, por si só, repensar satisfatoriamente seu fazer pedagógico procura novos elementos - muitas vezes, meras receitas de como ensinar determinados conteúdos. III - Sempre tem clareza das razões fundamentais pelas quais os materiais ou jogos são importantes para o ensino-aprendizagem da matemática e, normalmente são necessários, e em que momentos devem ser usados. Assinale a alternativa que corresponda à(s) sentença(s) CORRETA(S):
	
	A)  Apenas III.
	
	B)  I, II e III.
	
	C)  Apenas I.
	
	D)  I e II.
Nos anos 30, com o surgimento da Escola Nova, a Matemática era ensinada pelos seus valores práticos, suas relações com as demais ciências e suas aplicações cotidianas. Assinale a alternativa que apresente como o aluno aprendia:
	
	A)  Copiando.
	Fazendo 
	B)  Fazendo.
	
	C)  Lendo.
	
	D)  Ouvindo.
	
A mediação é essencial para aprofundar a análise, fazendo, quando necessário, um recorte na parteda mídia que destaca o foco da aula para promoção da reflexão. Permitir, sem impor, que o aluno perceba os mecanismos ideológicos que porventura possa existir, assim como extrair a importância do conteúdo para a vida. De acordo com Kenski (2008, p. 64): A escola precisa assumir o papel de formar cidadãos para a complexidade do mundo e dos desafios que ele propõe. Preparar cidadãos conscientes, para analisar criticamente o excesso de informações e a mudança, a fim de lidar com as inovações e as transformações sucessivas de conhecimento em todas as áreas. A mesma autora destaca que: “a sociedade excluída do atual estágio de desenvolvimento tecnológico está ameaçada de viver em estado permanente de dominação, subserviência e barbárie”. FONTE: KENSKI, V. M. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2008. Logo, se faz urgente, nos estabelecimentos de ensino, vislumbrar novos horizontes educacionais, e, inserir:
	
	A)  Nas metodologias educacionais, as impossibilidades midiáticas.
	
	B)  Nas metodologias educacionais, as possibilidades imidiáticas.
	
	C)  Nas metodologias educacionais, as impossibilidades imidiáticas.
	
	D)  Nas metodologias educacionais, as possibilidades midiáticas.
	
	
Usar as referências históricas da Matemática é uma ideia que está relacionada à busca pelo despertar da curiosidade do aluno que, sentindo-se motivado para o estudo, poderá compreender os conceitos matemáticos a partir do seu desenvolvimento histórico. Nesse sentido, a História da Matemática se constitui como um meio em potencial para o desenvolvimento da aula e para a aprendizagem, pois: [...] conceitos abordados em conexão com sua história constituem veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo. A História da Matemática é, nesse sentido, um instrumento de resgate da própria identidade cultural (BRASIL, 1997, p. 42). FONTE: BRASIL. Ministério da Educação, Cultura e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática, vol. 3, 1997. O trabalho com os conhecimentos históricos referentes à Matemática deve buscar dar ao educando uma visão mais crítica sobre os objetos de conhecimento, bem como fornecer informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande valor formativo. Com base nisso, espera-se que:
	
	A)  A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de resgate da identidade cultural dos povos e das sociedades. 
	
	B)  A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de não resgate da identidade intercultural dos povos antigos e das sociedades. 
	
	C)  A abordagem histórica da Matemática não seja uma possibilidade de resgate da identidade cultural dos povos e das sociedades. 
	
	D)  A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de não resgate da identidade sociocultural dos povos indígenas e das sociedades.
Para que o aluno possa construir o conhecimento será necessário que, diante do enunciado de um problema, ele conheça cada expressão verbal utilizada. Em seguida deverá ser capaz de traduzir cada dado apresentado verbalmente em dados concretos do mundo em que vive. Por último precisará entender as relações lógicas constantes do problema para então relacionar os dados entre si e realizar as operações necessárias à solução. Tudo isso supõe o desenvolvimento de certas capacidades do aluno as quais poderão ou não estar presentes (CARRAHER, 1991). Considerando a atenção ao fato de que o aluno é agente da construção do seu conhecimento, pelas conexões que estabelece com seu conhecimento prévio num contexto de resolução de problemas (PCN, 1998) é importante:
	
	A)  Propor situações que os estudantes não tenham condições de resolver.
	
	B)  Propor situações que os estudantes tenham condições de resolver.
	
	C)  Propor situações que os estudantes tenham condições medianas de resolver.
	
	D)  Propor situações que os estudantes tenham poucas condições de resolver
 
	
	
	
	
Nessa perspectiva, a educação matemática sustenta-se na necessidade de o ensino de matemática abranger a dimensão crítica do conhecimento, evidenciando seu papel nas relações com a ciência, com a tecnologia e com o termo crítico-reflexivo no sentido de um contínuo avaliar de crenças, costumes, concepções, princípios, frente às informações e conhecimentos que nos chegam das várias instâncias que constituem o entorno científico-tecnológico e social. Isso vem reforçar o fato de que os educadores da Matemática, mesmo muitas vezes não conhecendo os pressupostos de um enfoque diretamente vinculado à relação ciência, tecnologia e sociedade, sentem a necessidade de o conhecimento matemático proporcionar a formação de um cidadão que compreenda o funcionamento e repercussão dos produtos e processos tecnológicos usados pela sociedade contemporânea. A educação matemática, em seu sentido crítico, intenciona contribuir para preparar os alunos para a cidadania, estabelecendo a Matemática como uma ciência que analisa as características críticas de relevância social, favorecendo assim: Com base nisso, assinale a alternativa CORRETA:
	
	A)  A compreensão dos mecanismos sociais existentes para que ele, enquanto cidadão, possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a fim de transformar a realidade em que está inserido. 
	
	B)  A incompreensão dos mecanismos sociais inexistentes para que ele, enquanto cidadão não possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a fim de transformar a realidade em que está inserido. 
	
	C)  A incompreensão dos mecanismos sociais existentes para que ele, enquanto cidadão possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a fim de transformar a realidade em que está inserido. 
	
	D)  A compreensão dos mecanismos sociais inexistentes para que ele, enquanto cidadão Possa dispor deles ou lutar para consegui-los, a fim de transformar a realidade em que está inserido
São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas e integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes: a relação com a mídia eletrônica é prazerosa – ninguém obriga – é feita através da sedução, da emoção, da exploração sensorial, da narrativa – aprendemos vendo as estórias dos outros e as estórias que os outros nos contam (MORAN, 2007) . FONTE: MORAN J. M. Desafios na Comunicação Pessoal. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 162-166. Se a educação é um processo de construção da consciência crítica, alguns educadores utilizam os recursos midiáticos e tecnológicos, a fim de estimular a curiosidade e o empenho dos alunos, atraídos pelas imagens, sons e movimento que atingem diretamente as emoções. Porém, há que se resgatar o valor da educação escolar, no intento que os alunos possam se apropriar do saber escolar, adquirindo o conhecimento sócio historicamente produzido, construindo o pensamento crítico, por meio da utilização de recursos de materiais interativos, filmes, vídeos, músicas entre outros. É preciso ir além da sedução e prazer, inserindo nas aulas essas possibilidades com a mediação do professor. Moran (2007, p. 5) destaca ainda que: Os alunos precisam desenvolver mais conscientemente o conhecimento e prática da imagem fixa, em movimento, da imagem sonora... e fazer isso parte do aprendizado central e não marginal. Aprender a ver mais abertamente, o que já estão acostumadas a ver, mas que não costumam perceber com mais profundidade. FONTE: MORAN J. M. Desafios na Comunicação Pessoal. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 162-166. Nessa perspectiva, a mediação é essencial para aprofundar a análise, fazendo, quando necessário, um recorte na parte da mídia que destaca o foco da aula, para promoção da reflexão, permitindo, sem impor, que o aluno perceba:
	
	A)  Os mecanismos mitológicos que porventura deixem de existir, assim como extrair a importância do conteúdo para a vida.B)  Os mecanismos metodológicos que porventura possa existir, assim como extrair a importância do conteúdo para a vida.
	
	C)  Os mecanismos mitológicos que porventura possam existir, assim como deixar de extrair a importância do conteúdo para a vida.
	
	D)  Os mecanismos ideológicos que porventura possa existir, assim como extrair a importância do conteúdo para a vida.
Na aprendizagem da Matemática os problemas são fundamentais, pois permitem ao aluno colocar-se diante de questionamentos e pensar por si próprio, possibilitando o exercício do raciocínio lógico e não apenas o uso padronizado de regras. No entanto, a abordagem de conceitos, ideias e métodos sob a perspectiva de resolução de problemas ainda é bastante desconhecida da grande maioria e, quando é incorporada à prática escolar, aparece como um item isolado, desenvolvido paralelamente como aplicação da aprendizagem, a partir de listagem de problemas cuja resolução depende basicamente da escolha de técnicas ou formas de resolução memorizadas pelos alunos (PCN, 1998). Analise as sentenças a seguir: I - O ensino e a aprendizagem da Matemática sem a resolução de problemas é um dos fatores do insucesso escolar. II - Um ensino baseado na resolução de problemas não possibilita o desenvolvimento de atitudes e capacidades intelectuais, pontos fundamentais para despertar a curiosidade dos alunos e torná-los capazes de lidar com novas situações. III - A capacidade de resolver problemas é requerida nos mais diversos espaços de vivência das pessoas. IV - Por ser considerada uma habilidade fundamental, os programas que realizam avaliações para conhecer o nível de conhecimento matemático da população, organizam seus testes contemplando a resolução de problemas como prioritária na avaliação. Assinale a alternativa que corresponda às sentenças CORRETAS:
	
	A)  I, III e IV.
	
	B)  III, IV e V.
	
	C)  I e II.
	
	D)  I, IV.
É em atividades como essas que o aluno desenvolve habilidades em processos importantes, como a intuição, a analogia, a indução e a dedução, o que dificilmente ocorre em atividades direcionadas à memorização, nas quais a compreensão do processo desenvolvido para deduzir um conceito matemático e reconhecer sua utilidade não ocorre (BRASIL, 1998). Dessa forma, pode-se inferir que a proposta descrita nos PCN se assemelha às atividades de investigação matemática, nas quais os alunos são convidados a agir como um matemático profissional, para os quais “investigar é descobrir relações entre objetos matemáticos conhecidos ou desconhecidos, procurando identificar as respectivas propriedades” (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2003, p. 13). É em atividades de análise de objetos matemáticos que o aluno utiliza o pensamento, e “a cada momento que se utiliza o pensamento na construção de ideias a respeito do mundo pratica-se o exercício da estruturação do conhecimento [...]” (MENDES, 2009, p. 123). Nesse sentido, segundo Ponte, Brocardo e Oliveira (2003) desenvolver o ensino e a aprendizagem da Matemática utilizando a investigação é:
	
	A)  Considerar ou elaborar questões relacionadas a outras áreas do conhecimento e para as quais a pessoa que investiga dispõe de uma resolução prática, com o objetivo de que se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios na  matemática e  conhecimentos desnecessário de investigação.
	
	B)  Considerar ou reelaborar questões relacionadas a outras áreas do conhecimento e para as quais a pessoa que investiga dispõe de uma resolução imediata, com o objetivo de que  não se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios matemáticos e  conhecimentos necessários.
	
	C)  Considerar ou reelaborar questões relacionadas a outras áreas do conhecimento e para as quais a pessoa que investiga dispõe de uma resolução imediata, com o objetivo de que  não se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios matemáticos e  conhecimentos desnecessários.
	
	D)  Considerar ou elaborar questões relacionadas a essa área do conhecimento e para as quais a pessoa que investiga não dispõe de uma resolução imediata, com o objetivo de que se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios matemáticos e  conhecimentos necessários.
Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação que lhe é apresentada; aproximações sucessivas de um conceito são construídas para resolver certo tipo de problema; num outro momento, o aluno utiliza o que aprendeu para resolver outros, o que exige transferências, retificações, rupturas, segundo um processo análogo ao que se pode observar na História da Matemática; um conceito matemático se constrói articulado com outros conceitos, por meio de uma série de retificações e generalizações. Assim, pode-se afirmar que o aluno constrói um campo de conceitos que toma sentido num campo de problemas, e não um conceito isolado em resposta a um problema particular; a resolução de problemas não é uma atividade para ser desenvolvida em paralelo ou como aplicação da aprendizagem, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se podem apreender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas. Para se resolver e encaminhar a solução de um problema, segundo Polya (1978), um matemático e pesquisador do tema possui quatro etapas principais que podem ser empregadas, que são:
	
	A)  A compreensão do problema, a construção de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a revisão da solução.
	
	B)  A compreensão do problema, a construção de uma estratégia de resolução, a elaboração de uma estratégia escolhida e a inexatidão solução.
	
	C)  A compreensão do problema, a reconstrução de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a inexatidão da solução.
	
	D)  A elaboração do problema, a reconstrução de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a revisão da solução.
Nesse contexto, as pessoas são inconscientemente convidadas e estimuladas a ver os acontecimentos de maneira mais superficial devido à rapidez e trocas sucessivas de informações, que ocorrem quase simultaneamente, principalmente nos meios televisivos. Esses mecanismos são fatores que geram inquietação e insatisfação e diminuem o poder de concentração e reflexão nos indivíduos. A dificuldade de concentração da sociedade se reflete automaticamente na escola, ambiente que, para promover o aprendizado, busca exatamente o oposto, ou seja, a ampliação da capacidade de concentração e poder de reflexão sobre a realidade. O uso de mídias tecnológicas existentes e em condições de produzi-las e/ou usá-las, enquanto mídia educativa torna o ato de estudar mais agradável e interessante. Tais recursos podem propiciar interesse no estudo e ampliar as condições de análise no educando funcionando como pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o nosso conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas e integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades:
	
	A)  Do autoconhecimento.
	
	B)  Do professor.
	
	C)  Do educador.
	
	D)  Do conhecimento
Um fator que dificulta a aprendizagem em Matemática é a baixa frequência de textos de Matemática oferecidos aos alunos. Existem diversos materiais à disposição, como livros paradidáticos, artigos de jornal, revistas especializadas que trazem material sobre os grandes desafios matemáticos. Estes recursos permitem que o aluno adquira uma percepção mais abrangente da Matemática, saindo um pouco do esquema tradicional apresentado em sala de aula. A Matemática é uma ciência que denota aspectos tradicionais em virtude dos conhecimentos adquiridos ao longo dos tempos, ou seja, uma gama de conhecimento que aos olhos dos estudantes estão prontos e concluídos nos livros apostilas.No entanto, uma abordagem dinâmica e realista da Matemática pode levar o educando a:
	
	A)  Desenvolver uma postura ativa e crítica dentro da sociedade.
	
	B)  Desenvolver uma postura desinteressada e crítica dentro da sociedade.
	
	C)  Desenvolver uma postura inerte e crítica dentro da sociedade.
	
	D)  Desenvolver uma postura passiva e crítica dentro da sociedade
Perder o medo, utilizar a integração de velhas e novas tecnologias, aprendendo a lidar com as mesmas, e, paralelo a isso, produzir novas metodologias, ou seja, casar o técnico e o pedagógico, apropriando-se dos recursos disponíveis na atualidade. São estes, de fato, os desafios de cada profissional da educação e também dos sistemas de ensino para realmente desempenhar a função da escola na sociedade vigente. Os referidos recursos não significam modismo como alguns profissionais assim o consideram, são condicionantes para uma educação que inclui a todos o direito ao saber. Não negar ao educando o uso tecnológico e midiático disponível, será ainda apenas uma das formas necessárias para eliminar as diferenças intelectuais, culturais e, por consequência, econômica de nossa sociedade. Nesse sentido, Pinto (2006), ao escolher as técnicas, diz que o sentido que será dado dependendo de quem as utiliza, porém, a intencionalidade deve estar voltada para beneficiar:
	
	A)  A vida humana.
	
	B)  A competência humana.
	
	C)  A tolerância humana.
	
	D)  A habilidade humana.
Em torno dos anos 70 surgiram os primeiros estudos que deram relevância aos aspectos socioculturais. E assim criou-se outra tendência no ensino de Matemática: a socioetnocultural. Segundo Brum (2012), a tendência socioetnocultural apresenta duas correntes. A primeira é a de caráter mais crítico, chamada de politicista, em que alguns educadores procuram priorizar discussões e atividades acerca de temas socioeconômicos e políticos, deixando de fora a efetiva preocupação com o aprendizado de conceitos e com o desenvolvimento de pensamentos e habilidades com a Matemática. Na segunda corrente tem aparato na etnomatemática. A Matemática deixa a visão de ciência pronta e acabada, desconectada do mundo real, como era a proposta da tendência formalista, e passa a ser vista como saber prático, relativo, não tão universal e produzido pela história e cultura nas diferentes práticas sociais. O autor cujas obras apresentam a matemática como saber prático, relativo, não tão universal e produzido pela história e cultura nas diferentes práticas sociais, seguindo uma tendência denominada de etnomatemática é:
	
	A)  João Pedro da Ponte.
	
	B)  Brunner.
	
	C)  Ubiratan D’Ambrósio.
	
	D)  Kátia Smole.
O enfoque histórico também é uma importante possibilidade, o qual busca mostrar que a Matemática é uma ciência rica e que busca aparatos para o aluno ter uma aprendizagem por completo. Dessa forma, o entendimento da evolução do conhecimento matemático permite ao educador produzir meios que facilitem a construção do conhecimento dos alunos. Pode-se afirmar que o contexto histórico é, portanto, uma fonte de inspiração. Das tendências metodológicas, para o ensino da Matemática, entendemos que, por meio da educação matemática, é que a Matemática se desenvolve por manter um elo, com todas as outras tendências da:
	
	A)  Evolução didática.
	
	B)  Resolução de problemas.
	
	C)  Escola nova.
	
	D)  Educação matemática.
Em se tratando de estratégias de resolução de problemas, constatamos que elas contribuem para o aluno se organizar, refletir e entender o sentido dos problemas propostos, favorecendo uma interpretação mais coerente, para que não incorram tanto em resultados sem nenhuma lógica. Isso pode ser evidenciado quando aplicamos os mesmos problemas em turmas diferentes e de mesmo nível. Nessa perspectiva, entendemos que é importante mudar a maneira de realizar a nossa prática educativa. Essa mudança precisa acontecer desde as séries iniciais. Para isso, é necessário propor atividades que desafiem os alunos a participar do processo ensino-aprendizagem. No entanto, quando tentamos implantar algo diferente do que eles estão acostumados a fazer, encontramos resistência por parte de alguns alunos. Tal resistência, possivelmente decorre de um ensino que não instiga os alunos a refletir sobre as atividades propostas para chegar a uma resposta. Isso dificulta um pouco o desenvolvimento de um trabalho diferenciado em sala de aula, e representa um desafio que precisamos enfrentar em nossa prática educativa. Analise as sentenças a seguir:
 
I - A Resolução de Problemas como metodologia de ensino possibilita a participação do aluno na construção do próprio conhecimento. Nesse processo, mesmo antes de ter o conteúdo sistematizado, ele pode perceber a necessidade do conhecimento matemático em certas situações, bem como avaliar a importância da Matemática como ciência para a análise, interpretação e mensuração dos fatos que ocorrem na sociedade.
II - Abordar um conteúdo por meio da resolução de problemas como metodologia de ensino, não é uma tarefa que exige muito preparo do professor. O assunto que agrada um aluno e desperta seu interesse pode não surtir o mesmo efeito em outro. O esporte, principalmente o futebol, pode ser usado para trabalhar ou introduzir os conteúdos de Análise Combinatória, no entanto, não agradará a maioria dos alunos, alguns podem ser indiferentes e outros simplesmente não gostaram.
III - Os professores não precisam perceber a necessidade da continuidade investigativa, com novas perspectivas, abordando outros assuntos em conteúdos diferentes, pois através de uma análise teórico prática pode se evidenciar um avanço, com resultados favoráveis, apesar dos limites impostos pelo tempo.
IV - A resolução de problemas é uma estratégia didática/metodológica importante e fundamental para o desenvolvimento intelectual do aluno e para o ensino da matemática. Porém, em sala de aula, constata-se um uso exagerado de regras, resoluções por meio de procedimentos padronizados, desinteressantes para professores e alunos, empregando-se problemas rotineiros e que não desenvolvem a criatividade e autonomia em matemática.
 
Assinale a alternativa que corresponda às sentenças verdadeiras:
	
	A)  I e II.
	
	B)  III, IV e V.
	
	C)  I, IV.
	
	D)  I, III e IV.
No mundo tecnológico, presente principalmente nos meios de comunicação de massa para divulgação de produtos, no intuito de reforçar o consumo no mundo capitalista, ocorre a repetição de ideias com dinamicidade que promove falsas necessidades. As pessoas passam a acreditar sem refletir sobre os fatos. Nesse sentido, podemos dizer que nas pessoas:
	
	A)  Mudam-se as atitudes e ficam sócias do consumismo exacerbado. 
	
	B)  Mudam-se as atitudes e ficam reféns do consumismo exacerbado. 
	
	C)  Moldam-se as atitudes e não ficam reféns do consumismo exacerbado.
	
	D)  Permanecem as atitudes e acabam ficando sócias do consumismo exacerbado.

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