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30/09/2021 22:03 AVA https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/678076 1/5 Avaliação Acadêmico / Notas e Avaliações / Gabarito Avaliação da Disciplina Disciplina: Tendências Atuais do Ensino e Aprendizagem de Matemática (96026) Nota: 8.5 Prova: 38165472 Um fator que di�culta a aprendizagem em Matemática é a baixa frequência de textos de Matemática oferecidos aos alunos. Existem diversos materiais à disposição, como livros paradidáticos, artigos de jornal, revistas especializadas que trazem material sobre os grandes desa�os matemáticos. Estes recursos permitem que o aluno adquira uma percepção mais abrangente da Matemática, saindo um pouco do esquema tradicional apresentado em sala de aula. A Matemática é uma ciência que denota aspectos tradicionais em virtude dos conhecimentos adquiridos ao longo dos tempos, ou seja, uma gama de conhecimento que aos olhos dos estudantes estão prontos e concluídos nos livros apostilas. No entanto, uma abordagem dinâmica e realista da Matemática pode levar o educando a: A) Desenvolver uma postura inerte e crítica dentro da sociedade. B) Desenvolver uma postura desinteressada e crítica dentro da sociedade. C) Desenvolver uma postura ativa e crítica dentro da sociedade. D) Desenvolver uma postura passiva e crítica dentro da sociedade. Nos anos 30, com o surgimento da Escola Nova, a Matemática era ensinada pelos seus valores práticos, suas relações com as demais ciências e suas aplicações cotidianas. Assinale a alternativa que apresente como o aluno aprendia: A) Lendo. B) Fazendo. C) Copiando. D) Ouvindo. O enfoque histórico também é uma importante possibilidade, o qual busca mostrar que a Matemática é uma ciência rica e que busca aparatos para o aluno ter uma aprendizagem por completo. Dessa forma, o entendimento da evolução do conhecimento matemático permite ao educador produzir meios que facilitem a construção do conhecimento dos alunos. Pode-se a�rmar que o contexto histórico é, portanto, uma fonte de inspiração. Das tendências metodológicas, para o ensino da Matemática, entendemos que, por meio da educação matemática, é que a Matemática se desenvolve por manter um elo, com todas as outras tendências da: A) Escola nova. B) Resolução de problemas. C) Educação matemática. D) Evolução didática. A falta de preparação dos professores se deve, também, ao pouco tempo que dispõem para dedicar-se aos seus alunos e aos cursos de aprimoramento, uma vez que trabalham, em média, de 8 a 10 horas por dia (CAMARGO, 2003). Aprender Matemática requer atitudes especiais e disciplina. Ao professor também não basta ser um exímio conhecedor da matéria. É necessário que ele seja altamente criativo e cooperador. O professor precisa reunir habilidades para motivar o aluno, ensinando-o a pensar e a se tornar autônomo. Nesse contexto, Sanches (2004), lembra que: o despreparo dos professores pode gerar di�culdades relacionadas às adoções de posturas teórico metodológicas ou insu�cientes, seja porque a organização desses não está bem sequenciada, ou não se proporcionam elementos de motivação su�cientes; seja porque os conteúdos não se ajustam às necessidades e ao nível de desenvolvimento do aluno, ou não estão adequados ao nível de abstração, ou não se treinam as habilidades prévias; seja porque a metodologia é muito pouco motivadora e muito pouco: A) E�caz. B) Educadora. C) Motivadora. D) Metodológica. Rabelo (1995) ressalta que no Ensino Fundamental os alunos apresentam um baixo desempenho na resolução de problemas matemáticos. Nesse sentido, existe a não construção de uma competência para a: A) Interpretação de textos matemáticos. B) Resolução de equações. C) Resolução de inequações. D) Resolução de operações básicas da Matemática. Ao abordar as questões pedagógicas, Saviani (2008) coloca que o ato educativo se efetiva na prática, como: Ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identi�cação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo (SAVIANI, 2008, p. 13). FONTE: SAVIANI, D. A pedagogia Alterar modo de visualização 1 2 3 4 5 6 https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes 30/09/2021 22:03 AVA https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/678076 2/5 no Brasil: história e teoria. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. É inerente à escola propiciar aos alunos condições de analisar sobre as mazelas da sociedade, representada pela grande massa humana massacrada. Os conteúdos abordados dialeticamente, com o uso de mídias tecnológicas hoje existentes e ou produzidas, podem tornar-se uma das maneiras adequadas de incorporação da produção humana para o bem do próprio homem. Logo, as mídias ampliam: A) As maneiras de expressão e comunicação dos indivíduos e possibilitam iguais meios de interação com o mundo. B) As maneiras de expressão e comunicação dos indivíduos e impossibilitam diferentes meios de interação com o mundo. C) As maneiras de expressão e comunicação dos indivíduos e possibilitam diferentes meios de interação com o mundo. D) As maneiras de inexpressão e comunicação dos indivíduos e possibilitam diferentes meios de interação com o mundo. Diante da importância de se trabalhar no processo de ensino e aprendizagem a resolução de problemas para o desenvolvimento intelectual do aluno, o professor, “peça” fundamental no ato de aprender, deve propor atividades que despertem o entusiasmo dos alunos, desenvolvendo sua capacidade de criar, atuar em conjunto, aproximando-os uns dos outros, demonstrando a importância de cada um. Porém, essa aprendizagem só será possível se os problemas trabalhados desempenharem seu verdadeiro papel no processo de ensino, o de desenvolver no aluno posicionamento crítico e independência diante de situações novas e desa�adoras, pois, a resolução de problemas tem se apresentado como uma atividade de reprodução por meio de procedimentos padronizados. Desenvolver nos alunos a capacidade de resolver problemas e a resolução de problemas como ponto de partida fundamental da atividade matemática é �nalidade dos Parâmetros Curriculares Nacionais, que visa construir referências nacionais comuns ao processo educativo para que os alunos possam ter acesso ao conjunto de conhecimentos necessários ao exercício da cidadania. Uma proposta viável seria oferecer aos professores do Ensino Fundamental estratégias didáticas para trabalharem com a resolução de problemas, a �m de incentivarem seus alunos a pensarem, encaminharem a solução do problema e tentarem superar as: A) Di�culdades de aprendizagem. B) Estratégias didáticas. C) Situações-problema. D) Metodologias. O baixo desempenho de alunos em exames nacionais, como Prova Brasil, Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e Programme for International Student Assessment (PISA), faz com que o ensino de Matemática seja constantemente criticado. Entende-se a Matemática como uma disciplina importante, que pode colaborar para o desenvolvimento lógico mental e para a compreensão dos fenômenos que ocorrem no dia a dia. A sociedade atual carece de cidadãos pensantes, proativos, com espírito investigativo, capazes de solucionar problemas, intervindo de forma autônoma e crítica em situações. No intuito de contribuir para a formação de cidadãos com essas atribuições, ainda na Educação Básica, professores se veem desa�ados a utilizar diferentes metodologias para o ensino quali�cado de Matemática e assim surge uma tendência nesse ensino, que timidamente vem ganhando espaço nas salas de aula, intitulada “investigação matemática”. Indo ao encontro dessa tendência, analise as sentenças a seguir: I - Com formação que não propicie ao estudante o desenvolvimento desseespírito mais re�exivo e investigativo, seja possível despertar nele o interesse pela disciplina de Matemática, de forma que ela deixe de ter caráter meramente mecânico, composto de regras prede�nidas e imutáveis. II - Com investigação matemática deve conduzir os alunos a uma resposta imediata. Não permitindo que eles realizassem as mais variadas articulações e desenvolvam quantas interpretações forem possíveis, de acordo com os conhecimentos matemáticos que eles detêm. III - A proposta de tornar o aluno mais responsável por sua aprendizagem, uma das condições para que haja investigação matemática, pode ser uma das interpretações ao estudar os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), os quais enfatizam a importância de permitir que os alunos descubram regularidades e reconheçam, dessa forma, propriedades aritméticas, algébricas e geométricas. IV - As atividades investigativas devem ser desa�adoras e preparadas com antecedência pelo professor, que poderá usar um mesmo texto com questões diferentes aos grupos participantes. V- A investigação pode ser dividida em três etapas da atividade de investigação: a introdução da tarefa, a sua realização pelos alunos com acompanhamento do professor e a discussão/re�exão entre alunos de grupos diferentes com a participação do professor. Agora, assinale a alternativa que corresponda às sentenças CORRETAS: A) I, III e IV. B) I, II e III. C) I e II. D) III, IV e V. Moura (1997, p. 76), a�rma que ''o jogo aproxima-se da Matemática via desenvolvimento de habilidades de resoluções de problemas''. Assim, de acordo com Borin (1995, p. 10), a metodologia mais adequada para desenvolver uma postura crítica ante qualquer situação que exija resposta é a de: A) Multiculturalismo. B) Etnomatemática. C) Jogos. D) Resolução de problemas. Usar as referências históricas da Matemática é uma ideia que está relacionada à busca pelo despertar da curiosidade do aluno que, sentindo-se motivado para o estudo, poderá compreender os conceitos matemáticos a partir do seu desenvolvimento histórico. Nesse sentido, a História da Matemática se constitui como um meio em potencial para o desenvolvimento da aula e para a aprendizagem, pois: [...] conceitos abordados em conexão com sua história constituem veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo. A História da Matemática é, nesse sentido, um instrumento de resgate da própria identidade cultural (BRASIL, 1997, p. 42). FONTE: BRASIL. Ministério da Educação, Cultura e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática, vol. 3, 1997. O trabalho com os conhecimentos históricos referentes à Matemática deve buscar dar ao educando uma visão mais crítica sobre os objetos de conhecimento, bem como fornecer informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande valor formativo. Com base nisso, espera-se que: A) A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de não resgate da identidade sociocultural dos povos indígenas e das sociedades. B) A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de não resgate da identidade intercultural dos povos antigos e das sociedades. C) A abordagem histórica da Matemática não seja uma possibilidade de resgate da identidade cultural dos povos e das sociedades. D) A abordagem histórica da Matemática seja uma possibilidade de resgate da identidade cultural dos povos e das sociedades. 7 8 9 10 30/09/2021 22:03 AVA https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/678076 3/5 Na aprendizagem da Matemática os problemas são fundamentais, pois permitem ao aluno colocar-se diante de questionamentos e pensar por si próprio, possibilitando o exercício do raciocínio lógico e não apenas o uso padronizado de regras. No entanto, a abordagem de conceitos, ideias e métodos sob a perspectiva de resolução de problemas ainda é bastante desconhecida da grande maioria e, quando é incorporada à prática escolar, aparece como um item isolado, desenvolvido paralelamente como aplicação da aprendizagem, a partir de listagem de problemas cuja resolução depende basicamente da escolha de técnicas ou formas de resolução memorizadas pelos alunos (PCN, 1998). Analise as sentenças a seguir: I - O ensino e a aprendizagem da Matemática sem a resolução de problemas é um dos fatores do insucesso escolar. II - Um ensino baseado na resolução de problemas não possibilita o desenvolvimento de atitudes e capacidades intelectuais, pontos fundamentais para despertar a curiosidade dos alunos e torná-los capazes de lidar com novas situações. III - A capacidade de resolver problemas é requerida nos mais diversos espaços de vivência das pessoas. IV - Por ser considerada uma habilidade fundamental, os programas que realizam avaliações para conhecer o nível de conhecimento matemático da população, organizam seus testes contemplando a resolução de problemas como prioritária na avaliação. Assinale a alternativa que corresponda às sentenças CORRETAS: A) I, III e IV. B) I e II. C) I, IV. D) III, IV e V. Em torno dos anos 70 surgiram os primeiros estudos que deram relevância aos aspectos socioculturais. E assim criou-se outra tendência no ensino de Matemática: a socioetnocultural. Segundo Brum (2012), a tendência socioetnocultural apresenta duas correntes. A primeira é a de caráter mais crítico, chamada de politicista, em que alguns educadores procuram priorizar discussões e atividades acerca de temas socioeconômicos e políticos, deixando de fora a efetiva preocupação com o aprendizado de conceitos e com o desenvolvimento de pensamentos e habilidades com a Matemática. Na segunda corrente tem aparato na etnomatemática. A Matemática deixa a visão de ciência pronta e acabada, desconectada do mundo real, como era a proposta da tendência formalista, e passa a ser vista como saber prático, relativo, não tão universal e produzido pela história e cultura nas diferentes práticas sociais. O autor cujas obras apresentam a matemática como saber prático, relativo, não tão universal e produzido pela história e cultura nas diferentes práticas sociais, seguindo uma tendência denominada de etnomatemática é: A) Ubiratan D’Ambrósio. B) Kátia Smole. C) João Pedro da Ponte. D) Brunner. É em atividades como essas que o aluno desenvolve habilidades em processos importantes, como a intuição, a analogia, a indução e a dedução, o que di�cilmente ocorre em atividades direcionadas à memorização, nas quais a compreensão do processo desenvolvido para deduzir um conceito matemático e reconhecer sua utilidade não ocorre (BRASIL, 1998). Dessa forma, pode-se inferir que a proposta descrita nos PCN se assemelha às atividades de investigação matemática, nas quais os alunos são convidados a agir como um matemático pro�ssional, para os quais “investigar é descobrir relações entre objetos matemáticos conhecidos ou desconhecidos, procurando identi�car as respectivas propriedades” (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2003, p. 13). É em atividades de análise de objetos matemáticos que o aluno utiliza o pensamento, e “a cada momento que se utiliza o pensamento na construção de ideias a respeito do mundo pratica-se o exercício da estruturação do conhecimento [...]” (MENDES, 2009, p. 123). Nesse sentido, segundo Ponte, Brocardo e Oliveira (2003) desenvolver o ensino e a aprendizagem da Matemática utilizando a investigação é: A) Considerar ou reelaborar questões relacionadas a outras áreas do conhecimento e para as quais a pessoa que investiga dispõe de uma resolução imediata, com o objetivo de que não se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios matemáticos e conhecimentos necessários. B) Considerar ou elaborar questões relacionadas a essa área do conhecimento e para as quais a pessoa que investiga não dispõe de uma resolução imediata, com o objetivo de que se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios matemáticos e conhecimentos necessários. C) Considerar ou elaborar questões relacionadas a outras áreas do conhecimento epara as quais a pessoa que investiga dispõe de uma resolução prática, com o objetivo de que se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios na matemática e conhecimentos desnecessário de investigação. D) Considerar ou reelaborar questões relacionadas a outras áreas do conhecimento e para as quais a pessoa que investiga dispõe de uma resolução imediata, com o objetivo de que não se sinta motivada a procurá-la, valendo-se dos conhecimentos prévios matemáticos e conhecimentos desnecessários. Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação que lhe é apresentada; aproximações sucessivas de um conceito são construídas para resolver certo tipo de problema; num outro momento, o aluno utiliza o que aprendeu para resolver outros, o que exige transferências, reti�cações, rupturas, segundo um processo análogo ao que se pode observar na História da Matemática; um conceito matemático se constrói articulado com outros conceitos, por meio de uma série de reti�cações e generalizações. Assim, pode-se a�rmar que o aluno constrói um campo de conceitos que toma sentido num campo de problemas, e não um conceito isolado em resposta a um problema particular; a resolução de problemas não é uma atividade para ser desenvolvida em paralelo ou como aplicação da aprendizagem, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se podem apreender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas. Para se resolver e encaminhar a solução de um problema, segundo Polya (1978), um matemático e pesquisador do tema possui quatro etapas principais que podem ser empregadas, que são: A) A compreensão do problema, a construção de uma estratégia de resolução, a elaboração de uma estratégia escolhida e a inexatidão solução. B) A elaboração do problema, a reconstrução de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a revisão da solução. C) A compreensão do problema, a reconstrução de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a inexatidão da solução. D) A compreensão do problema, a construção de uma estratégia de resolução, a execução de uma estratégia escolhida e a revisão da solução. No mundo tecnológico, presente principalmente nos meios de comunicação de massa para divulgação de produtos, no intuito de reforçar o consumo no mundo capitalista, ocorre a repetição de ideias com dinamicidade que promove falsas necessidades. As pessoas passam a acreditar sem re�etir sobre os fatos. Nesse sentido, podemos dizer que nas pessoas: A) Mudam-se as atitudes e �cam sócias do consumismo exacerbado 11 12 13 14 15 30/09/2021 22:03 AVA https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/678076 4/5 A) Mudam se as atitudes e �cam sócias do consumismo exacerbado. B) Mudam-se as atitudes e �cam reféns do consumismo exacerbado. C) Permanecem as atitudes e acabam �cando sócias do consumismo exacerbado. D) Moldam-se as atitudes e não �cam reféns do consumismo exacerbado. Existe uma crença de que a fórmula mágica para os problemas que enfrentam no dia a dia da sala de aula parece ser aplicação de jogos e materiais. O professor nem sempre tem clareza das razões fundamentais pelas quais os materiais ou jogos são importantes para o ensino-aprendizagem da Matemática e normalmente são necessários, e em que momentos devem ser usados. Geralmente costuma-se justi�car a importância desses elementos apenas pelo caráter "motivador" ou pelo fato de se ter "ouvido falar" que o ensino da Matemática tem de partir do concreto ou, ainda, porque através deles as aulas �cam mais alegres e os alunos passam a gostar da Matemática. Considerando o contexto da educação matemática, o professor: I - Deve abandonar, tanto quanto possível, o método expositivo tradicional, em que o papel dos alunos é quase cem por cento passivos, e procurar, pelo contrário, seguir o método ativo, estabelecendo diálogo com os alunos e estimulando a imaginação. II - Deve ser consciente de que não consegue alcançar resultados satisfatórios junto a seus alunos e tendo di�culdades de, por si só, repensar satisfatoriamente seu fazer pedagógico procura novos elementos - muitas vezes, meras receitas de como ensinar determinados conteúdos. III - Sempre tem clareza das razões fundamentais pelas quais os materiais ou jogos são importantes para o ensino-aprendizagem da matemática e, normalmente são necessários, e em que momentos devem ser usados. Assinale a alternativa que corresponda à(s) sentença(s) CORRETA(S): A) I, II e III. B) Apenas III. C) I e II. D) Apenas I. O trabalho com o lúdico exige do professor uma profunda re�exão sobre o sentido do jogo na prática pedagógica. De fato, a utilização de recursos lúdicos implica no conhecimento da metodologia dos jogos e do estabelecimento de objetivos claros a serem alcançados, além da maneira adequada de orientar o aluno para a função e regras das atividades. A postura do professor frente ao lúdico deve ser a de incitar no momento certo, desa�ar, debater e interferir, quando necessário, promovendo a satisfação na realização da atividade. Assim, para que a proposta atinja o aluno, o professor precisa interiorizar o trabalho com jogos e acreditar no sucesso do mesmo. Quando o aluno percebe segurança e satisfação no professor, ele se sente também seguro, pois, sabe que tem um apoio por perto, caso necessite. O professor precisa não só acreditar no jogo, mas também no aluno e em sua capacidade de gerenciar sua aprendizagem através do mesmo. No entanto, a utilização dos jogos no âmbito escolar exige um planejamento detalhado em que todos os passos devem ser previamente analisados e de�nidos. Nessa ótica, é necessário ter claras todas as etapas do trabalho, bem como instrumentos que possibilitem o acompanhamento do progresso dos alunos e uma integração dos objetivos dos jogos com os objetivos pensados para cada etapa de trabalho. Isso é importante para que o jogo seja parte de um planejamento coerente e não apenas um espaço de diversão em sala de aula, ou seja, é necessário que o professor disponha de mecanismos que validem o jogo como prática pedagógica no processo de aprendizagem dos alunos. Dessa forma, para trabalhar com o lúdico, cabe ao professor: I - Problematizar sempre, desa�ando os alunos a encontrar soluções para seus questionamentos. II - Discutir e analisar com os alunos o porquê e os efeitos do jogo, bem como as reações e as atitudes dos participantes. III - Motivar-se com os alunos, trabalhar com eles, mostrando-se sempre �rme e seguro, passando-lhes a con�ança necessária. IV - Impossibilitar aos alunos assumir lideranças, dando-lhes espaços para conduzir os jogos. V - Preparar e conscientizar os alunos para os jogos em grupo, vivenciando os princípios da dinâmica de grupo. Assinale a alternativa que corresponda às sentenças CORRETAS: A) I, III, IV e V. B) I, II e IV. C) I, II, III e V. D) I, II e III. A essência da aprendizagem na Matemática não se resume a apenas efetuar cálculos, mas sim saber o que fazer com eles. A crença de que o essencial na Matemática é que o cálculo leva a assumir que o ensino desta disciplina tem de começar por eles, e que nada mais se pode fazer enquanto os alunos não conseguirem fazer todo o tipo de cálculos. A insistência exagerada no cálculo, como se mais nada contasse, impede muitos alunos de adquirirem outras competências e desenvolverem habilidades. Apesar da ênfase no cálculo, muitos alunos continuam a mostrar di�culdade no campo da Matemática. A solução não é erradicar o cálculo que tem, naturalmente, o seu papel. O mal está em reduzir toda a aprendizagem da Matemática à aquisição de técnicas de cálculo. Um dos problemas reside na forma desinteressante e pouco re�exiva em que se dão as atividades de ensino. A di�culdade pode estar no fato de passar uma imagem que a Matemática é, por excelência, o lugar das abstrações, enfatizando seus pontos formais e se distanciando da realidade,tanto para quem aprende como para quem: A) Educa. B) Ensina. C) Orienta. D) Escuta. Nesse contexto, as pessoas são inconscientemente convidadas e estimuladas a ver os acontecimentos de maneira mais super�cial devido à rapidez e 16 17 18 19 30/09/2021 22:03 AVA https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/678076 5/5 Uniasselvi © 2021 trocas sucessivas de informações, que ocorrem quase simultaneamente, principalmente nos meios televisivos. Esses mecanismos são fatores que geram inquietação e insatisfação e diminuem o poder de concentração e re�exão nos indivíduos. A di�culdade de concentração da sociedade se re�ete automaticamente na escola, ambiente que, para promover o aprendizado, busca exatamente o oposto, ou seja, a ampliação da capacidade de concentração e poder de re�exão sobre a realidade. O uso de mídias tecnológicas existentes e em condições de produzi-las e/ou usá-las, enquanto mídia educativa torna o ato de estudar mais agradável e interessante. Tais recursos podem propiciar interesse no estudo e ampliar as condições de análise no educando funcionando como pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o nosso conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas e integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades: A) Do professor. B) Do educador. C) Do autoconhecimento. D) Do conhecimento. A Matemática é uma área do conhecimento que surgiu e tem-se desenvolvido a partir dos problemas que o homem encontra. A Resolução de Problemas é um método e�caz para desenvolver o raciocínio e para motivar os alunos para o estudo da Matemática. O processo ensino e aprendizagem podem ser desenvolvidos através de desa�os, problemas interessantes que possam ser explorados e não apenas resolvidos (LUPINACCI; BOTIN, 2004). FONTE: LUPINACCI, M. L. V.; BOTIN, M. L. M. Resolução de problemas no ensino de matemática. Anais. VIII Encontro Nacional de Educação Matemática, Recife, p. 1–5. Por este motivo, para o seu ensino não basta só conhecer, é necessário ter criatividade, fazer com que os alunos participem das resoluções. Dessa forma, a resolução de problemas é a: A) Padrão da Matemática. B) Essência da Matemática. C) Regra da Matemática. D) Fórmula da Matemática. 20 Voltar
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