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04 - ADI - Sugestão de resposta

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Sugestão de resposta: 
AL FE EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO0 TRIRLINIAL 
DERAL
espaço de cinco linhas) 
O partido político "Para Frente Brasil" - PFB, com representação no Congresso Na 
Cional, pessoa jurídica de direito privado, com sede (na Rua n. 
Cidade/Estado], CEP: 
subscreve (instrumento de mandato incluso), com endereço (na Rua 
[Cidade/Estado], CEP: local indicado para receber intimações (art. 39 do Códi 
go de Processo Civil), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com funda- 
mento no art. 103, Vil, no art. 102, 1, a ep, da Constituição Federal de 1988, nos arts. 20 
VIl, e 10 da Lei n. 9.868/99 e no art. 282 e s. do Código de Processo Civil, propor a presen
te AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO CAUTELAR em face do senhor 
Governador do Estado Ye da Assembleia Legislativa do Estado Y, com endereços para 
intimações (na Rua n Bairro 
pela edição da Lei n. 8.888, que afronta dispositivos da Constituição Federal vigente, con- 
forme a seguir será demonstrado: 
Bairro
-, por seu advogado inscrito na OAB/_ sob n. que esta
Bairro
- |Cidade/Estado). CEP: responsáveis 
- DA NORMA IMPUGNADA 
A Assembleia Legislativa do Estado Y editou, em 1 de março de 2015, a Lei n. 
8.888, que estabelece que a concessionária exploradora do serviço de fornecimento ae 
energia elétrica no território do Estado fica obrigada a remover, sem qualquer Onus 
para os interessados, os postes de sustentação à rede elétrica que estejam causando
transtorn0S aos proprietários e aos promitentes compradores de terrenos. 0 Governd" 
dor vetou integralmente o projeto de Lei Estadual, mas o veto foi derrubado pela As 
sembleia Legislativa, que, ao final, promulgou a referida lei. 
Ocofe ot sobre a questão, sendo certo que, ao contrário, no ambito federal
o há qualquer
mplementar que autorize, excepcionalmen existe orma expedid.
de 
energla,
(ujo serv 
Ao promulgar 
jo Y dispor sobre 
ovDedida pela agência reguladora que autoriza a remoção desses postes
ao Estad
ente,
a serviço fica às expensas dos usuários interessados aulgar, nesses termo5, a Lei n. 8.888, afrontou-se a Constituição Federalomo Se demonstrara a seguir
1-FORO COMPETENTE E DO CABIMENTO DA ADIN 
A art. 102, I, a, da Constituição Federal de 1988 estabelec 
ompeteao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constitus cão, cabendo-Ih abendo-Ihe: I-processar e julgar, originariamente 
l a acão direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou esta ea acão declaratoria de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal: ( 
nesse modo, veritica-se que a competência para processamento e julgamento da presente ação direta de inconstitucionalidade é originária do Supremo Tribunal Federal 
Restou, ainda, demonstrado o cabimento da ação direta de inconstitucionali 
ade Doiso controle abstrato de constitucionalidade tem como objeto a Lei Esta 
dual n. 8.888.
IIl-LEGITIMIDADE ATIVA
O Autor da presente ação é o Partido Político "Para Frente Brasil" - PFB. que 
estárepresentado, no CongressO Nacional, por um Deputado Federal e, desse modo 
nos termos do art. 103, VIII, da CF/88 e do art. 2, VIll, da Lei n. 9.868/99, é parte le 
gitima para a propositura da ação direta de 
inconstitucionalidade. 0 partido político
é legitimado neutro ou universal e, assim, não há a exigência de se 
demonstrar a 
pertinência temática. 
IV-LEGITIMIDADE PASSIVA
A legitimidade passiva da ação direta de 
inconstitucionalidade em referência é do 
Governador do Estado Ye da Assembleia Legislativa do 
Estado Y, que são os responsá-
veis pela edição da Lei n. 8.888. 
V-INCONSTITUCIONALIDADE 
A Lei n. 8.888 padece do vício de 
inconstitucionalidade tormal, pOIs 
tem como 
materia de competência 
legislativa privativa 
da Unido, consoante 
se depreende 
00 inciso IV do art. 22 da Constituição Federal.
aue-se que a 
competência privativa da 
União é deleg�vel 
aos Estados, e 
essa 
ado se aperfeiçoa por 
intermédio de lei complementar 
(parágrato único do 
art. 
22 da CF/88) que, para o caso em tela, não existe
emos, então, o referido art. 22 que preve 
Compete privativamente à 
União legislar sobre:
guas, energia,
informática, 
telecomunicações e 
radiodifusão," 
ncia da União
que haja lei 
complementar a autof17ar 
os Estados a legislarem 
acerca de energia, agu 
indevidamente, 
e alei n. 8888 6 in. 
permaneer 
vigente no 
ordenamento 
jurídico 
Prosseguindo, 
a lei 
vulnera, ainda, a com 
belecida no art. 
21 da CF/88, 
no caso, especific 
Ressalta-se que o art. 21 
da CF/88
estabelecea denominada ce. 
Desse modo, o 
Estado Y, ao dispor
sobre matéria de comn 
quest
itucional « 
Sem 
especilica não pode 
mpetência administa rativa da União
(aso, espeificamente na alínea b do inciso Xll esta 
ompetência exc tindo qualquer delegacão 
va, ou seja,
somente a 
União pode legrslar, 
não se adnitindo s 
Vejamos, então, que 
é a Uniao que pode explorar diretamenter 
rização, concessão 
ou permissao Os serviços
e instalações de eneraide energia. Assirm n�o pode 
auto 
uma lei estadual 
estabelecer obrigações para a concessionária, sob pena de desresoe 
mbém tar a distribuição constitucional 
da competência administrativa recudle
em uma 
inconstitucionalidade 
formal. 
Nessa toada, a Lei n. 8.888,
ao estabelecer para a concessionária de . Serviço a obrigação de remover os postes de sustentação da rede elétrica que estejam causand 
transtornos ou impedimentos a particulares, sem custo para o usuário, vai de encontro
ao art. 175, parágrafo único, 1, da CF/88 e faz uma ingerência indevida na politica ta 
rifária, cuja tarefa é da União, por meio de 
lei. 
Desse modo, restou demonstrado que a Lei Estadual n. 8.888 é inconstitucin 10nal
VI DA MEDIDA CAUTELAR
Em Ação dessa natureza, pode a Corte conceder medida cautelar que assegure
temporariamente, tal força e eficácia à futura decisão de mérito. Nesse sentido éa de. 
terminação do art. 102, I, p, da CF/88 e do art. 10 da Lei n. 9.868/99 
Há plausibilidade jurídica na arguição de inconstitucionalidade constante da in 
cial em virtude da patente contrariedade à Constituiçao Federal (fumus boni iuris), Está 
igualmente atendido o requisito do periculum in mora, em face do danoirreparável 
pois a lei criou uma obrigação para as concessionárias, que tem um elevado custo para 
ser realizada e que não estava prevista nos contratos de concessão, o que pode alterar
o Custeio da prestação do serviço no setor elétrico. 
de 
VIl -DO PEDIDO
Posto isso, requer o Autor que o Supremo Tribunal Federal determine 
a) a concessão de medida cautelar com base no art. 10 da Lei n. 9.86899, palrd
SUSpender os eteitos da Lei n. 8.888, que estabelece que a concessionária exploradord ut 
Serviço de fornecimento de energia elétrica no território do Estado fica obrigaud a 
ver, sem qualquer ónus para os interessados, os postes de sustentaçao à rede e elétrica qu 
remo-
terre estejam causando transtornos aos proprietários e aos promitentes comprduoe 
nos (copias anexas nos termos do art. 3, parágrafo único, da Lei n. 9.o00 
b) a intimação do Presidente da Assembleiae do Governador para dia 
autoridades responsáveis pela lei, manifestem-se, querendo, no lein. 9.868/9 SODre o pedido de concessão de medida cautelar, com base no art. 10 da Lei 
.9.868/99 
riona a procedência do pedido de mérito, para que seja declarada a incons servi adde aa Lei n. 8.888, que estabelece que a concessionária exploradora a serviço de 
- ** 
necimento de energia elétrica no território do Estado fica obrigada a remover, semn 
aalquer ônus para os interessados, os postes de sustentação à rede elétrica que este-
am causando transtornos aos proprietários e aos promitentes compradores de terre- 
nos (cópias anexas nos termos do art. 3.°, parágrafo único, da Lei n. 9.868/99); 
d) a intimação do Presidente da Assembleia e do Governador para que se mani 
festem, querendo, Sobre o mérito da presente ação, no prazo de trinta dias, nostermos 
do art. 6., parágrafo único, da Lei n. 9.868/99; 
e a intimação do excelentíssimo senhor Advogado-Geral da União, para se mani 
festar sobre o mérito da presente ação, no prazo de quinze dias, nos termos do art. 8. 
da Lei n. 9.868/99 e da exigência constitucional do art. 103, § 3.°, da CF/88; 
f) a intimação do excelentíssimo senhor Procurador-Geral da República, para que 
emita seu parecer, no prazo de quinze dias, nos termos do art. 8.° da Lei n. 9.868/99 e 
da exigência constitucional do art. 103, § 1°, da CF/88.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais)
Nesses termos,
Pede deferimento. 
Local e data.
Advogado/0AB

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