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Sugestão de resposta: AL FE EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO0 TRIRLINIAL DERAL espaço de cinco linhas) O partido político "Para Frente Brasil" - PFB, com representação no Congresso Na Cional, pessoa jurídica de direito privado, com sede (na Rua n. Cidade/Estado], CEP: subscreve (instrumento de mandato incluso), com endereço (na Rua [Cidade/Estado], CEP: local indicado para receber intimações (art. 39 do Códi go de Processo Civil), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com funda- mento no art. 103, Vil, no art. 102, 1, a ep, da Constituição Federal de 1988, nos arts. 20 VIl, e 10 da Lei n. 9.868/99 e no art. 282 e s. do Código de Processo Civil, propor a presen te AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO CAUTELAR em face do senhor Governador do Estado Ye da Assembleia Legislativa do Estado Y, com endereços para intimações (na Rua n Bairro pela edição da Lei n. 8.888, que afronta dispositivos da Constituição Federal vigente, con- forme a seguir será demonstrado: Bairro -, por seu advogado inscrito na OAB/_ sob n. que esta Bairro - |Cidade/Estado). CEP: responsáveis - DA NORMA IMPUGNADA A Assembleia Legislativa do Estado Y editou, em 1 de março de 2015, a Lei n. 8.888, que estabelece que a concessionária exploradora do serviço de fornecimento ae energia elétrica no território do Estado fica obrigada a remover, sem qualquer Onus para os interessados, os postes de sustentação à rede elétrica que estejam causando transtorn0S aos proprietários e aos promitentes compradores de terrenos. 0 Governd" dor vetou integralmente o projeto de Lei Estadual, mas o veto foi derrubado pela As sembleia Legislativa, que, ao final, promulgou a referida lei. Ocofe ot sobre a questão, sendo certo que, ao contrário, no ambito federal o há qualquer mplementar que autorize, excepcionalmen existe orma expedid. de energla, (ujo serv Ao promulgar jo Y dispor sobre ovDedida pela agência reguladora que autoriza a remoção desses postes ao Estad ente, a serviço fica às expensas dos usuários interessados aulgar, nesses termo5, a Lei n. 8.888, afrontou-se a Constituição Federalomo Se demonstrara a seguir 1-FORO COMPETENTE E DO CABIMENTO DA ADIN A art. 102, I, a, da Constituição Federal de 1988 estabelec ompeteao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constitus cão, cabendo-Ih abendo-Ihe: I-processar e julgar, originariamente l a acão direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou esta ea acão declaratoria de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal: ( nesse modo, veritica-se que a competência para processamento e julgamento da presente ação direta de inconstitucionalidade é originária do Supremo Tribunal Federal Restou, ainda, demonstrado o cabimento da ação direta de inconstitucionali ade Doiso controle abstrato de constitucionalidade tem como objeto a Lei Esta dual n. 8.888. IIl-LEGITIMIDADE ATIVA O Autor da presente ação é o Partido Político "Para Frente Brasil" - PFB. que estárepresentado, no CongressO Nacional, por um Deputado Federal e, desse modo nos termos do art. 103, VIII, da CF/88 e do art. 2, VIll, da Lei n. 9.868/99, é parte le gitima para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade. 0 partido político é legitimado neutro ou universal e, assim, não há a exigência de se demonstrar a pertinência temática. IV-LEGITIMIDADE PASSIVA A legitimidade passiva da ação direta de inconstitucionalidade em referência é do Governador do Estado Ye da Assembleia Legislativa do Estado Y, que são os responsá- veis pela edição da Lei n. 8.888. V-INCONSTITUCIONALIDADE A Lei n. 8.888 padece do vício de inconstitucionalidade tormal, pOIs tem como materia de competência legislativa privativa da Unido, consoante se depreende 00 inciso IV do art. 22 da Constituição Federal. aue-se que a competência privativa da União é deleg�vel aos Estados, e essa ado se aperfeiçoa por intermédio de lei complementar (parágrato único do art. 22 da CF/88) que, para o caso em tela, não existe emos, então, o referido art. 22 que preve Compete privativamente à União legislar sobre: guas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão," ncia da União que haja lei complementar a autof17ar os Estados a legislarem acerca de energia, agu indevidamente, e alei n. 8888 6 in. permaneer vigente no ordenamento jurídico Prosseguindo, a lei vulnera, ainda, a com belecida no art. 21 da CF/88, no caso, especific Ressalta-se que o art. 21 da CF/88 estabelecea denominada ce. Desse modo, o Estado Y, ao dispor sobre matéria de comn quest itucional « Sem especilica não pode mpetência administa rativa da União (aso, espeificamente na alínea b do inciso Xll esta ompetência exc tindo qualquer delegacão va, ou seja, somente a União pode legrslar, não se adnitindo s Vejamos, então, que é a Uniao que pode explorar diretamenter rização, concessão ou permissao Os serviços e instalações de eneraide energia. Assirm n�o pode auto uma lei estadual estabelecer obrigações para a concessionária, sob pena de desresoe mbém tar a distribuição constitucional da competência administrativa recudle em uma inconstitucionalidade formal. Nessa toada, a Lei n. 8.888, ao estabelecer para a concessionária de . Serviço a obrigação de remover os postes de sustentação da rede elétrica que estejam causand transtornos ou impedimentos a particulares, sem custo para o usuário, vai de encontro ao art. 175, parágrafo único, 1, da CF/88 e faz uma ingerência indevida na politica ta rifária, cuja tarefa é da União, por meio de lei. Desse modo, restou demonstrado que a Lei Estadual n. 8.888 é inconstitucin 10nal VI DA MEDIDA CAUTELAR Em Ação dessa natureza, pode a Corte conceder medida cautelar que assegure temporariamente, tal força e eficácia à futura decisão de mérito. Nesse sentido éa de. terminação do art. 102, I, p, da CF/88 e do art. 10 da Lei n. 9.868/99 Há plausibilidade jurídica na arguição de inconstitucionalidade constante da in cial em virtude da patente contrariedade à Constituiçao Federal (fumus boni iuris), Está igualmente atendido o requisito do periculum in mora, em face do danoirreparável pois a lei criou uma obrigação para as concessionárias, que tem um elevado custo para ser realizada e que não estava prevista nos contratos de concessão, o que pode alterar o Custeio da prestação do serviço no setor elétrico. de VIl -DO PEDIDO Posto isso, requer o Autor que o Supremo Tribunal Federal determine a) a concessão de medida cautelar com base no art. 10 da Lei n. 9.86899, palrd SUSpender os eteitos da Lei n. 8.888, que estabelece que a concessionária exploradord ut Serviço de fornecimento de energia elétrica no território do Estado fica obrigaud a ver, sem qualquer ónus para os interessados, os postes de sustentaçao à rede e elétrica qu remo- terre estejam causando transtornos aos proprietários e aos promitentes comprduoe nos (copias anexas nos termos do art. 3, parágrafo único, da Lei n. 9.o00 b) a intimação do Presidente da Assembleiae do Governador para dia autoridades responsáveis pela lei, manifestem-se, querendo, no lein. 9.868/9 SODre o pedido de concessão de medida cautelar, com base no art. 10 da Lei .9.868/99 riona a procedência do pedido de mérito, para que seja declarada a incons servi adde aa Lei n. 8.888, que estabelece que a concessionária exploradora a serviço de - ** necimento de energia elétrica no território do Estado fica obrigada a remover, semn aalquer ônus para os interessados, os postes de sustentação à rede elétrica que este- am causando transtornos aos proprietários e aos promitentes compradores de terre- nos (cópias anexas nos termos do art. 3.°, parágrafo único, da Lei n. 9.868/99); d) a intimação do Presidente da Assembleia e do Governador para que se mani festem, querendo, Sobre o mérito da presente ação, no prazo de trinta dias, nostermos do art. 6., parágrafo único, da Lei n. 9.868/99; e a intimação do excelentíssimo senhor Advogado-Geral da União, para se mani festar sobre o mérito da presente ação, no prazo de quinze dias, nos termos do art. 8. da Lei n. 9.868/99 e da exigência constitucional do art. 103, § 3.°, da CF/88; f) a intimação do excelentíssimo senhor Procurador-Geral da República, para que emita seu parecer, no prazo de quinze dias, nos termos do art. 8.° da Lei n. 9.868/99 e da exigência constitucional do art. 103, § 1°, da CF/88. Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) Nesses termos, Pede deferimento. Local e data. Advogado/0AB
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