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Resumo Sistema Nervoso- anatomia I

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Resumo Sistema Nervoso 
Generalidades 
 
● Funções: 
○ Permite que o corpo reaja a modificações contínuas               
dos ambientes interno e externo 
○ controla e integra as várias atividades do corpo,               
como a circulação e a respiração 
● Divisão: 
○ Estruturalmente: 
■ sistema nervoso central (SNC), formado pelo           
encéfalo e medula espinal  
■ sistema nervoso periférico (SNP), o restante do             
sistema nervoso que não pertence ao SNC  
○ Funcionalmente 
■ divisão somática do sistema nervoso (DSSN) 
■ divisão autônoma do sistema nervoso (DASN) 
● Principais tipos celulares: 
○ Neurônios (células nervosas) 
■ unidades estruturais e funcionais do sistema           
nervoso especializadas para comunicação       
rápida 
 
 
■ unidades estruturais e funcionais do sistema           
nervoso especializadas para comunicação       
rápida 
■ corpo celular, dendritos e axônio conduzem os             
impulsos que entram e saem do corpo celular 
■ Mielina: camadas de lipídios e substâncias           
proteicas formam uma bainha de mielina ao             
redor de alguns axônios, propiciando grande           
aumento da velocidade de condução do impulso. 
■ A comunicação entre os neurônios, que funciona             
por meio de neurotransmissores (substâncias         
químicas liberadas ou secretadas por um           
neurônio, que podem excitar ou inibir outro             
neurônio, continuando ou interrompendo a         
transmissão de impulsos ou a resposta a eles) , é                   
feita nos pontos de contato entre eles, as sinapses. 
 
■ Tipos de neurônios: 
● Neurônios motores multipolares:  
○ Tem dois ou mais dendritos e um axônio,               
que pode ter um ou mais ramos             
colaterais.  
○ São o tipo mais comum de neurônio no               
sistema nervoso (SNC e SNP).  
○ Todos os neurônios motores que         
controlam o músculo esquelético e         
aqueles que formam a DASN são           
neurônios multipolares  
● Neurônios sensitivos pseudounipolares 
○ Tem um prolongamento curto,       
aparentemente único (mas, na verdade,         
duplo) que se estende a partir do corpo               
celular. 
○ Esse processo comum divide-se em um           
prolongamento periférico, que conduz       
impulsos do órgão receptor (tato, dor ou             
sensores térmicos na pele, por exemplo)           
em direção ao corpo celular, e um             
prolongamento central que vai do corpo           
celular até o SNC.  
○ Os corpos celulares dos neurônios         
pseudounipolares estão situados fora do         
SNC nos gânglios sensitivos e, portanto,           
fazem parte do SNP.  
○ Neuróglia (células gliais) 
■ Sustentam, isolam e nutrem os neurônios. 
■ Células gliais ou glia 
■ Células não neuronais, não excitáveis 
■ No SNC, a neuróglia inclui oligodendroglia,           
astrócitos, células ependimárias e micróglia         
(pequenas células gliais).  
■ No SNP, a neuróglia inclui células-satélite ao             
redor dos neurônios nos gânglios espinais (raiz             
 
posterior) e autônomos e as células do neurilema               
(de Schwann) 
● Parte Central do Sistema Nervoso (SNC) 
○ Formada pelo encéfalo e pela medula espinal 
○ Funções: 
■ Integrar e coordenar os sinais neurais que             
chegam e saem 
■ Realizar funções mentais superiores, como o           
raciocínio e o aprendizado.  
○ Núcleo​: conjunto de corpos de células nervosas no SNC 
○ Trato​: feixe de fibras nervosas (axônios) no SNC que une                   
núcleos vizinhos ou distantes do córtex cerebral 
○ O ​encéfalo e a medula espinal​ são formados por : 
■ Substância cinzenta 
● Formada pelos corpos dos neurônios 
● Parte interna 
● Em cortes transversais da medula espinal,           
apresenta-se como uma área com formato           
aproximado de uma letra H incrustada em             
uma matriz de substância branca. 
○ Os braços do H são os ​cornos​; portanto,               
existem cornos cinzentos posteriores       
(dorsais) e anteriores (ventrais) direito e           
esquerdo. 
■ Substância branca 
● Formada por sistemas de tratos de fibras             
intercomunicantes 
○ Meninges 
■ Formadas por três camadas membranosas :           
pia-máter, aracnoide-máter e dura-máter 
■ Junto com o líquido cerebrospinal (LCS)           
circundam e protegem o SNC 
■ O encéfalo e a medula espinal são revestidos em                   
sua superfície externa pela meninge mais interna,             
um revestimento delicado e transparente, a           
pia-máter.  
■ O LCS está localizado entre a pia-máter e a                 
aracnoide-máter.  
■ Externamente à pia-máter e à aracnoide-máter           
está a dura-máter espessa e rígida.  
 
● Parte Periférica do Sistema Nervoso (SNP) 
○ Formada por fibras nervosas e corpos celulares fora do                 
SNC que conduzem impulsos que chegam ou saem do                 
sistema nervoso central  
○ É organizado em nervos que unem a parte central às                   
estruturas periféricas 
○ Fibra nervosa​ ​= ​axônio + neurolema  
■ Fibras aferentes (sensitivas): ​conduzem impulsos         
nervosos dos órgãos dos sentidos (p. ex., os olhos)                 
e dos receptores sensitivos em várias partes do               
corpo (p. ex., na pele) para o SNC. 
■ Fibras eferentes (motoras): ​conduzem impulsos           
nervosos do SNC para os órgãos efetores             
(músculos e glândulas) 
○ Neurolema:  
■ Formado pelas membranas celulares das células           
de Schwann que circundam imediatamente o           
axônio, separado-o de outros axônios 
■ No sistema nervoso periférico o neurolema pode             
assumir duas formas, criando duas classes de             
fibras nervosas: 
● Neurolema das fibras nervosas mielínicas:         
formado pelas células de Schwann         
específicas de um axônio, organizadas em           
uma série contínua de células de           
revestimento que formam a mielina 
● Neurolema das fibras nervosas amielínicas:         
composto de células de Schwann que não             
produzem mielina. A maioria das fibras nos             
nervos cutâneos (nervos responsáveis pela         
sensibilidade cutânea) é amielínica.  
○ Nervo: 
■ Feixe de fibras nervosas fora do SNC (ou um                 
“feixe de fibras reunidas”, ou fascículos, no             
caso de um nervo maior) + 
■ Revestimento de tecido conjuntivo que         
circunda e une as fibras nervosas e os               
fascículos + 
■ Vasos sanguíneos que nutrem as fibras           
nervosas e seus revestimentos 
■ São sustentadas e protegidas por três           
revestimentos de tecido conjuntivo: 
● Endoneuro: tecido conjuntivo delicado que         
circunda imediatamente as células do         
neurolema e os axônios 
● Perineuro​: camada de tecido conjuntivo         
denso que envolve um fascículo de fibras             
nervosas periféricas, proporcionando uma       
barreira contra substâncias estranhas   
● Epineuro​: bainha de tecido conjuntivo         
espesso que circunda e encerra um feixe de               
fascículos, formando o revestimento mais         
externo do nervo; inclui tecido adiposo,           
vasos sanguíneos e linfáticos.  
■ É importante distinguir entre fibras nervosas e             
nervos 
 
■ Gânglio: ​conjunto de corpos de células           
nervosas fora do SNC. Existem gânglios           
motores (autônomos) e sensitivos 
■ Tipos de Nervos: 
● Nervos cranianos saem da cavidade         
craniana através de forames no crânio 
○ Ao contrário do que ocorre nos           
dermátomos, há pouca superposição       
na inervação das áreas de pele           
supridas por nervos cranianos. 
● Nervos espinais (segmentares) saem da         
coluna vertebral através de forames         
intervertebrais. Originam-se em pares       
bilaterais de um segmento específico da           
medula espinal. 
○ Inicialmente, os nervosespinais       
originam-se na medula espinal como         
radículas e convergem para formar duas           
raízes nervosas 
■ Raiz anterior (ventral)​: formada por         
fibras motoras (eferentes) que saem         
dos corpos das células nervosas no           
corno anterior da substância cinzenta         
da medula espinal para órgãos         
efetores situados na periferia. 
■ Uma raiz posterior (dorsal)​:       
formada por fibras sensitivas       
(aferentes) dos corpos celulares no         
gânglio (sensitivo) espinal ou       
gânglio da raiz posterior (dorsal)         
(geralmente abreviado como “GRD”)       
que se estendem em direção à           
periferia até terminações sensitivas       
e centralmente até o corno posterior           
de substância cinzenta da medula         
espinal. 
○ As raízes nervosas posteriores e         
anteriores se unem, dentro ou         
imediatamente proximais ao forame       
intervertebral, para formar um ​nervo         
espinal misto (motor e sensitivo), que se             
divide imediatamente em dois ramos:         
um ​ramo posterior (dorsal) e um ramo             
anterior (ventral) 
○ Como ramos do nervo espinal misto, os             
ramos posterior e anterior conduzem         
fibras motoras e sensitivas, bem como           
seus ramos subsequentes 
○ Os termos nervo motor e nervo           
sensitivo são quase sempre relativos,         
referindo-se à maioria dos tipos de           
fibras conduzidas por aquele nervo 
○ Dermátomo (a área unilateral de pele) e             
um ​Miótomo (a porção unilateral de           
músculo esquelético) são inervados por         
um único nervo espinal 
○ Em geral, é preciso que haja           
interrupção de pelo menos dois nervos           
espinais (ou raízes posteriores)       
adjacentes para produzir uma área         
definida de dormência. 
○ Quando emergem dos forames       
intervertebrais, os nervos espinais são         
divididos em dois ramos 
■ Os ​ramos posteriores (primários)       
dos nervos espinais enviam fibras         
nervosas para as articulações       
sinoviais da coluna vertebral,       
músculos profundos do dorso e a           
pele sobrejacente em um padrão         
segmentar. Como regra geral, os         
ramos posteriores permanecem     
separados uns dos outros (não se           
fundem para formar grandes       
plexos nervosos somáticos). 
■ Os ​ramos anteriores (primários)       
dos nervos espinais enviam fibras         
nervosas para a área muito maior           
remanescente, formada pelas     
regiões anterior e lateral do         
tronco e pelos membros superiores         
e inferiores, também inervando os         
músculos e a pele em um padrão             
segmentar. Entretanto,   
principalmente em relação à       
inervação dos membros, a maioria         
dos ramos anteriores funde-se       
com um ou mais ramos anteriores           
adjacentes, formando plexos     
nervosos (redes) somáticos nos       
quais suas fibras se misturam e           
dos quais emerge um novo grupo           
de nervos periféricos     
multissegmentares. 
○ Fibras Somáticas e Viscerais 
■ Os tipos de fibras conduzidas por nervos             
cranianos ou espinais são:  
■ Fibras somáticas  
● Fibras sensitivas gerais (fibras aferentes         
somáticas gerais [ASG]):  
○ Transmitem sensações do corpo       
para o SNC 
○ Podem ser sensações exteroceptivas       
da pele (dor, temperatura, tato e           
pressão) ou dor e sensações         
proprioceptivas dos músculos,     
tendões e articulações.  
○ As sensações proprioceptivas     
geralmente são subconscientes,     
informando a posição da       
articulação e a tensão dos tendões e             
músculos. Essas informações são       
associadas a estímulos aferentes do         
 
aparelho vestibular da orelha       
interna, resultando em consciência       
da orientação do corpo e dos           
membros no espaço,     
independentemente de informações     
visuais  
● Fibras motoras somáticas (fibras eferentes         
somáticas gerais [ESG])  
○ transmitem impulsos para os       
músculos esqueléticos (voluntários)  
■ Fibras viscerais  
● Fibras sensitivas viscerais (fibras aferentes         
viscerais gerais [AVG])  
○ Transmitem dor ou sensações       
reflexas viscerais subconscientes     
(informações sobre distensão, gases       
sanguíneos e níveis de pressão         
arterial, por exemplo) de órgãos         
ocos e vasos sanguíneos para o SNC  
● Fibras motoras viscerais (fibras eferentes         
viscerais gerais [EVG]) 
○ Transmitem impulsos para os       
músculos lisos (involuntários) e       
tecidos glandulares.  
○ Dois tipos de fibras, pré-sinápticas e           
pós-sinápticas, atuam em conjunto       
para conduzir impulsos do SNC para           
o músculo liso ou as glândulas.  
■ Os dois tipos de fibras sensitivas são             
processos de neurônios pseudounipolares       
cujos corpos celulares estão localizados fora           
do SNC em gânglios sensitivos espinais ou             
cranianos 
■ As fibras motoras dos nervos são axônios de               
neurônios multipolares 
■ Os corpos celulares dos neurônios motores           
somáticos e motores viscerais pré-sinápticos         
estão localizados na substância cinzenta da           
medula espinal 
■ Os corpos celulares dos neurônios motores           
pós-sinápticos estão localizados fora do SNC           
em gânglios autônomos.  
■ Fibras sensitivas especiais 
○ Nervos cranianos conduzem para os         
sentidos especiais (olfato, visão,       
audição, equilíbrio e paladar) 
■ O sistema motor somático permite o           
movimento voluntário e reflexo causado por           
contração dos músculos esqueléticos. 
○ Lesão no SNC 
■ Na maioria dos casos de lesão do encéfalo ou                 
da medula espinal, não há recuperação dos             
axônios danificados.  
■ Os cotos proximais começam a se regenerar,             
enviando brotos para a área acometida;           
entretanto, esse crescimento é bloqueado pela           
proliferação de astrócitos no local da lesão, e               
os brotos axonais logo se retraem.  
■ Consequentemente, a destruição de um trato           
no SNC causa incapacidade permanente. 
○ Rizotomia 
■ As raízes posteriores e anteriores são os             
únicos locais onde há separação entre as             
fibras motoras e sensitivas de um nervo             
espinal.  
■ Portanto, apenas nesses locais o cirurgião           
pode fazer a secção seletiva de um elemento               
funcional para alívio da dor intratável ou da               
paralisia espástica (rizotomia) 
○ Degeneração neural e isquemia dos nervos 
■ Não há proliferação de neurônios no sistema             
nervoso do adulto, com exceção daqueles           
relacionados ao olfato no epitélio olfatório. 
■ Portanto, não há substituição de neurônios           
destruídos por doença ou traumatismo  
■ Quando os nervos periféricos são distendidos,           
esmagados ou seccionados, os axônios         
degeneram, principalmente na parte distal à           
lesão, porque dependem dos corpos celulares           
para sobreviver.  
■ Quando há lesão dos axônios, mas os corpos               
celulares estão intactos, pode haver         
regeneração e retorno da função. A chance de               
sobrevivência é maior quando um nervo é             
comprimido. A compressão de um nervo           
costuma causar parestesia (sensação de         
formigamento) 
○ Divisão somática do sistema nervoso (DSSN) 
■ Proporciona inervação sensitiva e motora a todas             
as partes do corpo, exceto as vísceras nas               
cavidades, músculo liso e glândulas 
■ O sistema sensitivo somático transmite sensações           
de tato, dor, temperatura e posição a partir dos                 
receptores sensitivos. A maioria dessas sensações           
alcança níveis conscientes.  
■ O sistema motor somáticoinerva apenas o             
músculo esquelético, estimula o movimento         
voluntário e reflexo, causando contração         
muscular. 
○ Divisão autônoma do sistema nervoso (DASN) 
■ sistema nervoso visceral ou sistema motor           
visceral 
■ nas duas partes da DASN a condução de impulsos                 
do SNC para o órgão efetor depende de uma série                   
de dois neurônios multipolares  
● O corpo celular do primeiro ​neurônio,           
pré-sináptico (pré-ganglionar) ​está     
localizado na substância cinzenta do SNC.  
● Sua fibra (axônio) faz sinapse apenas no             
corpo celular de um ​neurônio pós-sináptico           
(pós-ganglionar​), o segundo neurônio na         
série. Os corpos celulares desses segundos           
neurônios estão localizados fora do SNC nos             
gânglios autônomos, com fibras terminando         
 
no órgão efetor (músculo liso, músculo           
cardíaco modificado ou glândulas). 
■ Fibras motoras que estimulam o músculo liso             
(involuntário), o músculo cardíaco modificado (o           
complexo estimulante do coração) e as células             
glandulares (secretoras).  
■ As fibras eferentes viscerais da DASN são             
acompanhadas por fibras aferentes viscerais. 
 
■ As fibras nervosas eferentes e os gânglios da DASN                 
são organizados em dois sistemas ou partes: a               
parte ​simpática (toracolombar) ​e a parte           
parassimpática (craniossacral) 
■ A distinção anatômica entre as partes simpática e               
parassimpática da DASN tem como base           
principalmente:  
● A localização dos corpos celulares         
pré-sinápticos   
● Os nervos que conduzem as fibras           
pré-sinápticas originadas no SNC.  
■ os neurônios pós-sinápticos das duas partes           
geralmente liberam diferentes substâncias       
neurotransmissoras:  
● a parte simpática libera ​norepinefrina         
(exceto no caso das glândulas sudoríparas) 
● a parte parassimpática, ​acetilcolina. 
■ Parte Simpática (toracolombar) da DASN 
● Os corpos celulares dos neurônios         
pré-sinápticos da parte simpática da DASN           
são encontrados em apenas um local: as             
colunas intermédias (IM) ou núcleos da           
medula espinal 
 
● Os corpos celulares dos neurônios         
pós-sinápticos da parte simpática do         
sistema nervoso estão situados em dois           
locais, nos gânglios paravertebrais e nos           
pré-vertebrais: 
○ Gânglios paravertebrais:  
■ Estão associados para formar os         
troncos simpáticos direito e       
esquerdo de cada lado da coluna           
vertebral e se estendem       
praticamente por todo o       
comprimento da coluna.  
■ O gânglio paravertebral superior       
(o gânglio cervical superior de         
cada tronco simpático) situa-se       
na base do crânio.  
■ O gânglio ímpar forma-se na         
parte inferior onde os dois         
troncos se unem no nível do           
cóccix  
○ Gânglios pré-vertebrais : 
■ Estão situados nos plexos que         
circundam as origens dos       
principais ramos da parte       
abdominal da aorta (cujos nomes         
eles recebem), como os dois         
grandes gânglios celíacos que       
cercam a origem do tronco         
celíaco (uma grande artéria       
originada da aorta).  
● Nos troncos simpáticos, as fibras         
pré-sinápticas podem seguir quatro       
trajetos​:  
○ Ascender no tronco simpático para         
fazer sinapse com um neurônio         
pós-sináptico de um gânglio       
paravertebral mais alto  
○ Descer no tronco simpático para fazer           
sinapse com um neurônio pós-sináptico         
de um gânglio paravertebral mais         
baixo.  
○ Entrar e fazer sinapse imediatamente         
com um neurônio pós-sináptico do         
gânglio paravertebral naquele nível  
○ Atravessar o tronco simpático sem         
fazer sinapse, continuando através de         
um nervo esplâncnico abdominopélvico       
(um ramo do tronco responsável pela           
inervação das vísceras abdominais e         
pélvicas) para chegar aos gânglios         
pré-vertebrais.  
 
 
● Fibras simpáticas pré-sinápticas  
○ Responsáveis pela inervação autônoma       
na cabeça, pescoço, parede do corpo,           
membros e cavidade torácica seguem         
um dos três primeiros trajetos, fazendo           
sinapse nos gânglios paravertebrais.  
○ As fibras simpáticas pré-sinápticas que         
inervam vísceras na cavidade       
abdominopélvica seguem o quarto       
trajeto.  
○ Como são fibras motoras, os axônios           
dos neurônios pré-sinápticos deixam a         
medula espinal através das raízes         
anteriores e entram nos ramos         
anteriores dos nervos espinais T1–L2 ou           
L3 
○ Quase imediatamente após a entrada,         
todas as fibras simpáticas       
pré-sinápticas deixam os ramos       
anteriores desses nervos espinais e         
seguem até os troncos simpáticos         
através dos ramos comunicantes       
brancos 
● Fibras simpáticas pós-sinápticas  
○ São muito mais numerosas do que as             
fibras pré-sinápticas 
○ As fibras simpáticas pós-sinápticas,       
destinadas à distribuição no pescoço,         
parede do corpo e membros, seguem           
dos gânglios paravertebrais dos       
troncos simpáticos até ramos       
anteriores adjacentes dos nervos       
espinais através de ​ramos       
comunicantes cinzentos.  
○ Estimulam a contração dos vasos         
sanguíneos (vasomotricidade) e dos       
músculos eretores dos pelos       
(piloereção, que deixa a “pele         
arrepiada”), além de causarem       
sudorese. 
○ Todas as fibras simpáticas pós         
sinápticas que realizam essas funções         
na cabeça (mais a inervação do           
músculo dilatador da íris) têm seus           
corpos celulares no gânglio cervical         
superior, na extremidade superior do         
tronco simpático. Elas saem do gânglio           
por meio de um ​ramo arterial cefálico             
para formar plexos periarteriais dos         
nervos, que seguem os ramos das           
artérias carótidas ou podem seguir         
diretamente até nervos cranianos       
adjacentes, para chegar ao seu destino           
na cabeça 
○ Como os dois grupos de gânglios           
simpáticos (paravertebrais e     
pré-vertebrais) ocupam posição central       
no corpo e estão próximos da linha             
mediana (portanto, relativamente     
próximos da medula espinal), nessa         
divisão as fibras pré-sinápticas são         
relativamente curtas, enquanto as       
fibras pós-sinápticas são relativamente       
longas, devendo estender-se a todas as           
partes do corpo. 
● Nervos esplâncnicos  
○ Conduzem fibras eferentes     
(autônomas) e aferentes viscerais que         
entram e saem das vísceras nas           
cavidades do corpo. 
○ Nervos esplâncnicos cardiopulmonares 
■ As fibras simpáticas     
pós-sinápticas destinadas às     
vísceras da cavidade torácica       
atravessam esses nervos para       
entrar nos plexos cardíaco,       
pulmonar e esofágico 
○ Nervos esplâncnicos abdominopélvicos 
■ As fibras simpáticas     
pré-sinápticas responsáveis pela     
inervação de vísceras da cavidade         
abdominopélvica seguem até os       
gânglios pré-vertebrais através     
dos nervos esplâncnicos     
abdominopélvicos.  
■ Parte Parassimpática (craniosacral) da       
DASN 
● Os corpos celulares dos neurônios         
parassimpáticos pré-sinápticos estão     
 
localizados em duas regiões no SNC e suas               
fibras saem por duas vias. 
● Na substância cinzenta do tronco         
encefálico, as fibras saem do SNC nos             
nervos cranianos III, VII, IX e X; essas fibras                 
constituem a ​parte parassimpática       
craniana. 
● Na substância cinzenta dos segmentos         
sacrais da medula espinal (S2–S4), as fibras             
saem do SNCatravés das raízes anteriores             
dos nervos espinais sacrais S2–S4 e dos             
nervos esplâncnicos pélvicos originados de         
seus ramos anteriores; essas fibras         
constituem a​ parte parassimpática pélvica.  
● A despeito da extensa influência de sua             
parte craniana, o sistema parassimpático         
tem distribuição muito mais restrita do que             
o sistema simpático 
● Há quatro pares de gânglios         
parassimpáticos na cabeça. Em outras         
partes, as fibras parassimpáticas       
pré-sinápticas fazem sinapse com corpos         
celulares pós-sinápticos isolados ou na         
parede do órgão-alvo (gânglios intrínsecos         
ou entéricos). 
■ Funções das partes da DASN 
● Embora os sistemas simpático e         
parassimpático inervem estruturas     
involuntárias (e muitas vezes afetem as           
mesmas), têm efeitos diferentes, geralmente         
contrastantes, porém coordenados  
● O sistema simpático é um sistema catabólico             
(com gasto energético) que permite ao corpo             
lidar com estresses, como ao preparar o             
corpo para a resposta de luta ou fuga 
○ A principal função do sistema         
simpático é controlar os vasos         
sanguíneos. Os vasos sanguíneos de         
todo o corpo são tonicamente         
inervados pelos nervos simpáticos,       
mantendo um estado de vasoconstrição         
moderada em repouso 
● O sistema parassimpático é basicamente um           
sistema homeostático ou anabólico       
(conservador de energia), que promove os           
processos silenciosos e ordenados do corpo,           
como aqueles que permitem ao corpo se             
alimentar e assimilar o alimento 
■ Sensibilidade Visceral 
● As fibras aferentes viscerais fornecem         
informações sobre o ambiente interno do           
corpo.  
● Essas informações são integradas no SNC,           
muitas vezes desencadeando reflexos       
viscerais, somáticos ou ambos.  
● Os reflexos viscerais controlam a pressão           
arterial e a bioquímica mediante alteração           
de funções como frequência cardíaca e           
respiratória e resistência vascular.  
● A sensibilidade visceral que atinge um nível             
consciente geralmente é percebida como dor           
difusa ou cólica, pode haver ainda uma             
sensação de fome, plenitude ou náusea.  
● No entanto, a estimulação adequada, pode           
causar dor visceral:  
○ Distensão súbita  
○ Espasmos ou contrações fortes       
Irritantes químicos  
○ Estimulação mecânica,   
principalmente quando o órgão é         
ativo  
○ Distúrbios patológicos   
(principalmente isquemia) que     
reduzem os limiares normais de         
estimulação. 
● Funções da divisão autônoma do sistema           
nervoso (DASN):  
○ No coração a ​divisão simpática         
aumenta a frequência e a força de             
contração​; inibe o efeito do sistema           
parassimpático sobre os vasos       
coronarianos, permitindo sua     
dilatação e a ​parassimpática diminui         
a frequência e a força de contração             
(conservando a energia​); contrai os         
vasos coronarianos em relação à         
redução da demanda 
○ Nos brônquios, a ​divisão       
parassimpática contrai os brônquios       
(conservando energia) e promove a         
secreção brônquica, já a simpática         
inibe o efeito do sistema         
parassimpático, resultando em     
broncodilatação e redução da       
secreção, o que permite troca gasosa           
máxima e o parassimpático Contrai         
os brônquios (conservando energia) e         
promove a secreção brônquica  
○ No músculo eretor do pelo a divisão             
simpática induz a piloereção (pele         
arrepiada) e a parassimpática não         
tem efeito (não alcança). 
■ O sistema parassimpático tem       
distribuição restrita a cabeça,       
pescoço e cavidades do corpo         
(exceto pelos tecidos eréteis dos         
órgãos genitais);  
■ normalmente, nunca são     
encontradas fibras   
parassimpáticas nas paredes do       
corpo e nos membros.  
■ As fibras simpáticas, ao       
contrário, estão distribuídas     
para todas as partes       
vascularizadas do corpo 
 
○ Tabela que indica cada função está na             
página 114 do MOORE.

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