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ESTRUTURAS Cícero Leite Holambra - SP ALOCAÇÕES DA ESTRUTURA • Observar o posicionamento em relação ao sol; • Observar áreas de aberturas e sua disposição conforme os ventos predominantes; • Colocar os portões e vias de acesso de uma forma que facilite o tráfego e a logística de produção. PORQUE UM PORTÃO TÃO LARGO COM UM POSTE DE REDE ELÉTRICA NA FRENTE DEFINIÇÕES • Estrutura para fins de desenvolvimento vegetal coberta com material que deixe passar luz para as atividades vitais das plantas. COMPONENTES BARRAS • Elementos alongados cujas dimensões transversais são muito pequenas em relação ao seu comprimento e cujo eixo é uma linha reta ou curva. COMPONENTES Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 TIPOS DE BARRAS SOLICITAÇÃO PREDOMINANTE • Tirante - tração axial; • escora - compressão axial; • barras - tração axial, compressão axial, torção; • viga - flexão normal, flexão normal composta, flexão oblíqua e flexão obliqua composta; • pilares - compressão axial, flexo - tração, flexo-compressão. TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL TRAÇÃO E COMPRESSÃO AXIAL FLEXÃO FLEXÃO FLEXÃO FLEXÃO FLEXÃO FLEXÃO FLEXÃO TORÇÃO TORÇÃO TORÇÃO TORÇÃO TORÇÃO TORÇÃO TORÇÃO TORÇÃO DEFORMAÇÕES DA VIGA CONTÍNUA N L CISALHAMENTO CISALHAMENTO CISALHAMENTO CISALHAMENTO CISALHAMENTO CISALHAMENTO CISALHAMENTO CISALHAMENTO CISALHAMENTO FLEXÃO NORMAL OU SIMPLES FLEXÃO OBLÍQUA FLEXÃO COMPOSTA MATERIAIS EMPREGADOS NAS ESTRUTURAS • Madeira (roliça, serrada); • Aço; • Materiais alternativos: bambu, cimento armado etc. AÇO MADEIRA CIMENTO MATERIAIS - ESCOLHA • Natureza dos esforços; • Estética; • Economia; • Facilidade de aquisição - disponibilidade local. ESFORÇOS EXTERNOS - CARREGAMENTOS CLASSIFICAÇÃO • Relativo ao tempo : permanente ou acidental; • Relativa ao espaço: fixa ou móvel; • Relativa à origem: estática, dinâmica, introduzidas. CARGAS PERMANENTES E ACIDENTAIS • Permanentes - Com atuação durante toda a vida útil da estrutura. –Peso próprio dos elementos estruturais. CARGAS ACIDENTAIS • Podem atuar durante parte da vida útil da estrutura e dependem da especificidade de cada projeto. –Vento. CARGAS ESTÁTICAS • Produzidas por solicitações estáticas. – Peso próprio dos elementos estruturais. CARGAS DINÂMICAS • As cargas dinâmicas são aquelas produzidas por efeitos de inércia. –Ação de elementos móveis em aceleraçào ou desaceleração (cortinas móveis, janelas móveis). CARGAS INDUZIDAS • As cargas induzidas são aquelas produzidas por ações inerentes às propriedades físicas do material empregado ou erros construtivos. – Retração ou inchamento (umidade e temperatura); – Erros no comprimento de peças; – Deslocamentos induzidos. CARREGAMENTO • A composição das cargas atuantes em uma estrutura determinará as condições de carregamento da mesma. • A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas fixa, para o cálculo das diferentes estruturas quais as cargas a serem consideradas bem como a composição destas cargas com seus respectivos coeficientes (majoração, minoração etc). VINCULAÇÃO DAS ESTRUTURAS • Uma força atuando em um corpo em repouso o colocará em movimento se não houver uma ação externa equivalente que o mantenha em equilíbrio. • É necessário vincular os elementos estruturais entre si e ao solo de modo que estes vínculos ofereçam as reações necessárias ao equilíbrio da estrutura. EXEMPLO DE VÍNCULO DA NATUREZA TIPOS DE VÍNCULO • Insuficientes - a estrutura não estará em equilíbrio e terá movimento. • Suficientes - a estrutura estará em equilíbrio e em uma condição estaticamente determinada. Imenda de coluna em um só ponto Flexão Subdimensionamento TIPOS DE VÍNCULO EXEMPLOS DE DESLOCAMENTO EM ESTRUTURAS Falta travamento EXEMPLOS DE DESLOCAMENTO EM ESTRUTURAS Falta travamento Problema de Fundação EXEMPLOS DE DESLOCAMENTO EM ESTRUTURAS Falta travamento Problema de Fundação Falta de travamento ou carregamento excessivo EXEMPLOS DE DESLOCAMENTO EM ESTRUTURAS APOIOS • Os vínculos externos limitam as possibilidades de deslocamentos de sistemas rígidos em relação a bases fixas e correspondem aos apoios das estruturas. LIGAÇÕES • Aos vínculos que limitam as possibilidades de deslocamentos relativos das partes constitutivas dos sistemas são denominados vínculos externos que correspondem nas estruturas às ligações. APOIOS E LIGAÇÕES 2 CHAPAS NO PLANO Cada chapa tem 3 graus de liberdade 2 chapas x 3 GL = 6 GL A ligação elimina 2 GL 6 - 2 = 4 GL 4 apoios VÍNCULOS • Uma barra que impeça translação (deslocamento) na direção do eixo elimina 1 GL; • Duas barras perpendiculares impedem a translação em dois eixos e eliminam 2 GL . Este tipo de vínculo deixa livre a rotação; • Três barras impedem tanto a translação (deslocamentos em X ou Y) quanto a rotação - eliminam 3 GL. APOIOS E REAÇÕES NO PLANO • Apoio móvel: impede uma translação (vertical ou horizontal). Temos 1 reação a determinar (V ou H). APOIOS E REAÇÕES NO PLANO • Apoio fixo: impede 2 translações (vertical e horizontal). Temos 2 reações a determinar (V e H). APOIOS E REAÇÕES NO PLANO • Engastamento: impede 2 translações (vertical e horizontal) e 1 rotação. Temos 3 reações a determinar (V, H e M). EXEMPLOS DE ESTRUTURA HIPOSTÁTICA EXEMPLOS DE ESTRUTURA HIPOSTÁTICA EXEMPLOS DE ESTRUTURA ISOSTÁTICA EXEMPLOS DE ESTRUTURA ISOSTÁTICA EXEMPLOS DE ESTRUTURA HIPERESTÁTICA EXEMPLOS DE ESTRUTURA HIPERESTÁTICA EXEMPLOS DE ESTRUTURA HIPERESTÁTICA EXEMPLOS DE ESTRUTURA HIPERESTÁTICA MÉTODO DE CÁLCULO NORMAS BRASILEIRAS PARA O CÁLCULO DAS ESTRUTURAS Método determinista • Tensões Admissíveis Método Probabilista • Estados Limites MODELO DE SEGURANÇA MÉTODO PROBABILÍSTICO ESTADOS LIMITES Estados a partir dos quais a estrutura apresenta desempenhos inadequados às finalidades da construção Estados limites últimos Estados limites de utilização ESTADOS LIMITES ÚLTIMOS PARALIZAÇÃO NO TODO OU EM PARTE DO USO DA CONSTRUÇÃO • Perda de equilíbrio global ou parcial; • Ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais; • Transformação da estrutura, no todo ou em parte em sistema hipostático; • Instabilidade por deformação; • Instabilidade dinâmica. ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO (INDÍCIOS DE COMPROMETIMENTO DA CONSTRUÇÃO) • Deformações excessivas afetando a utilização normal da estrutura (aspecto estético, funcionamento de equipamentos ou instalações, materiais de acabamento ou partes estruturais); • Vibrações excessivas que provoquem desconforto aos usuários ou danos à construção. CONCEITO BÁSICO DO MODELO DE SEGURANÇA Estados limites últimos só sejam atingidos quando: “ NA SEÇÃO DA PEÇA EM QUE ATUAM AS SOLICITAÇÕES DE CÁLCULO, AS RESISTÊNCIAS TAMBÉM TENHAM SEUS VALORES IGUAIS ÀS RESISTÊNCIAS DE CÁLCULO ” CONCEITO BÁSICO DO MODELO DE SEGURANÇA Resistências minoradas = RESISTÊNCIAS DE CÁLCULO DIMENSIONAMENTO Solicitações majoradas = SOLICITAÇÕES DE CÁLCULO RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA • Resistência característica corresponde ao quantil inferior de 5% da distribuição de resistências. Admitindo-se distribuição normal (Gauss). 95% resistênc iafcmfck fre qü ên ci a fk = fm (1 - 1,645 s) RESISTÊNCIA DE CÁLCULO Formula básica:• kmod variabilidade do material, duração do carregamento, diferença entre material da estrutura e o corpo de prova,defeitos, imprecisões de métodos de cálculo, condições de trabalho do material (umidade, temperatura; • m (coeficiente de minoração) tipo de carregamento e resposta do material ao carregamento. m fk kfd mod VALORES USUAIS DE w • Concreto – Estruturas correntes em condições normais de adensamento e transporte = 1,4; – Más condições de transporte, adensamento manual ou concretagem deficiente devido à concentração de armadura = 1,5; • Aço – CA 40, 50 e 60 = 1,15; CA 25 e 32 sem controle de qualidade = 1,25. VALORES USUAIS DE w • Madeira: –Compressão = 1,4 –Tração e cisalhamento = 1,8 NOMENCLATURA • Concreto – fcd – resistência de cálculo à compressão; – ftd – resistência de cálculo à tração; – c – coeficiente de minoração do concreto. • Aço – fytd – resistência de cálculo na tração; – fycd – resistência de cálculo na compressão; – s – coeficiente de minoração do aço. NOMENCLATURA • Madeira – fcd – resistência de cálculo à compressão; – ftd – resistência de cálculo à tração; – w – coeficiente de minoração da madeira (depende do tipo de solicitação). RESISTÊNCIA E DEFORMAÇÃO PARA CADA TIPO DE AÇO Aço fyk (MPa) fyd = fyk/s (MPa) yd (‰) CA-25 250 200 1,04 CA – 32 320 256 1,32 CA – 40A 400 348 1,66 CA – 40B 400 348 3,66 CA – 50A 500 435 2,07 CA – 50B 500 435 4,07 CA – 60 600 522 4,48 OBRIGADO! Cícero Leite
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