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CLEILTA CÂNDIDA RODRIGUES DO VALE – RA 162077 Estágio Supervisionado em arquivos, museus, centros de documentação, de memórias e informação. ESTUDO DE CASO Em 2013 uma pesquisa realizada pelo Ministério da Cultura demonstrou que 75% dos brasileiros ou não frequentam ou nunca foram a um museu. Entre os diversos motivos, destaca-se que muitos dos entrevistados afirmam não se sentir pertencentes à expressão cultural oferecida por eles. Deste modo, a inclusão cultural depende não só da formação de um público consumidor, mas também da redefinição dos valores enraiado. Desta forma, a desigualdade cultural pode ser causada tanto pela repartição assimétrica do patrimônio, quanto pela carência de um público. O museu é muito mais que um local de acumulação de objetos, sua função é conservar, estudar, valorizar e expor ao público elementos da vida social que estejam ligados de formas diversas à história e à memória. Os museus são fontes de conhecimento, pois materializam um contexto histórico e através de objetos e de outras maneiras preservam a realidade de uma época, de um costume, de uma utilidade, enfim daquilo que foi, pois, a partir do momento da entrada de um objeto em um museu ele deixa de exercer sua função original e passa a ser conservado para fins de preservação de memória. Enquanto novo (a) gestor (a) do Museu José Bonifácio, e com o objetivo de aproximar a comunidade escolar e o Museu, não somente ampliaria a oferta de eventos e espaços voltados para atividades culturais, mas também aumentaria os estímulos para que os cidadãos e a comunidade escolar os frequentem. Exemplo: Propor visitas agendadas da comunidade escolar, na prefeitura, buscar apoio da secretaria da Cultura, em parceria com a mídia local, para fomentar campanhas de sensibilização para a adesão ao Vale-Cultura, programa de benefício concedido aos trabalhadores, e sua família, para custear serviços culturais, tais como idas aos museus, tornando o museu um espaço mais populado pela comunidade em geral. É necessário reconhecer a importância fundamental dos espaços culturais, entre eles escolas e museus, na formação artística e cultural das crianças e dos profissionais envolvidos através de diferentes situações, afirmando a necessidade dessas instituições estarem comprometidas com a cidadania e a democracia e ter como esteio a formação cultural de todos os cidadãos. A primordial proposta dessa parceria educativa entre escola e museu, ou seja, a relação social entre essas duas instituições de ensino, uma formal e a outra não-formal, é diversificar os métodos de aprendizagem para um atendimento de qualidade as necessidades dos alunos. Levando em consideração, que no diálogo entre educação e cultura é importante formular diretrizes e estratégias, bem como reafirmar o compromisso com a construção da cidadania e com o desenvolvimento da aprendizagem. Portanto, o trabalho educativo realizado dentro do museu é um caminho viável para a diminuição dessa falta de consciência. O ponto chave para se estabelecer uma consciência de fato da história, da memória e da identidade é a educação. Devemos aproveitar o espaço e o público que o frequenta, sejam escolas ou visitantes comuns, para junto deles, efetivar projetos educativos que ao mesmo tempo desmistifiquem visões arcaicas a respeito do museu e o transforme em um espaço de socialização e conhecimento.
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