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Endoparasitas Cestodas Davaineidae, Dilepididae Dipylidium Caninum Dypilidium caninum é o nome científico de um dos vermes mais comuns em cães e gatos. Além dos pets, esse parasita pode infectar acidentalmente os seres humanos, caracterizando-se como uma zoonose. O Dypilidium caninum é um cestoide (verme chato), chamando vulgarmente de tênia canina ou tênia pepino, que se fixa nas paredes do intestino delgado do seu hospedeiro e pode atingir um comprimento de até 60 cm. Seu corpo é segmentado em peças chamadas de proglotes que contém os ovos do verme. Seu Ciclo Biológico A forma larval do parasita infecta as pulgas e os piolhos mastigadores (da espécie que infesta os cães), que são seus hospedeiros intermediários e atuam como vetores da dipilidiose. Os proglotes são eliminados tanto nas fezes dos animais infectados, quanto no ambiente e as fases larvais das pulgas se alimentam desses segmentos do parasita, se infectando. Os cães e gatos são os hospedeiros definitivos, e o homem é considerado hospedeiro acidental. A transmissão ao hospedeiro definitivo ocorre quando o animal ingere acidentalmente as pulgas ou piolhos infectados pela larva cisticercoide do Dypilidium. Essa ingestão geralmente acontece quando o cão ou gato lambe ou mordisca a pele na tentativa de aliviar o prurido causado pela pulga. Patogênese e Sinais Clínicos Após ingerir a larva do Dypilidium, ocorre um período pré-patente de aproximadamente 3 semanas, tempo suficiente para que ocorra a transformação da larva cisticercoide em cestoide adulto. O verme adulto se fixa à parede intestinal através de ganchos e começa a se desenvolver, eliminando proglotes grávidos já que é hermafrodita. Raramente a infecção causa problemas graves ao animal acometido. Na maior parte dos casos há o prurido anal que as proglotes causam ao se movimentar. A presença desses segmentos do parasita do tamanho de um grão de arroz nas fezes ou presos ao pelo da região perianal é o que mais chama atenção dos proprietários. Diarreias, perda de peso, constipação e crescimento retardado em animais jovens só ocorrem em grandes infestações ou casos graves. Tratamento Após a infecção instalada, o tratamento de escolha é à base de Praziquantel, na dose de 5mg/kg. O Praziquantel é um anti- helmíntico de amplo espectro capaz de eliminar as formar larvais e adultas do parasita após uma única dose oral. Entretanto, é recomendada uma dose de reforço após 15 dias. Concomitantemente ao tratamento parasiticida, é necessário eliminar completamente a infestação por pulgas ou piolhos do animal acometido e de possíveis animais contactantes da residência. Esse processo previne a reinfecção e quebra o ciclo do verme. Davainea Progglotina Entre os cestóides que parasitam as aves domésticas é um dos principais Hospedeiros Definitivos: aves domésticas e pombos. Hospedeiros intermediários: lesmas e caramujos terrestres . Morfologia - Estrobilo com poucas proglotes - Escolex com ventosas pequenas, circulares e armadas ganchos - Rostelo é armado com 6 coroas de ganchos. - Mede até 4mm - Poro genital regularmente alternado lateralmente Onde parasitam? Varia de acordo com seu ciclo biológico FORMA ADULTA : intestino delgado, cisticercóides em lesmas e caramujos. FORMA LARVAL : Cisticercóides (lesma e caramujos) Ciclo Biológico Os ovos eclodem após terem sido ingerido por um hospedeiro intermediário. 1 Nos hospedeiros intermediários as larvas cisticercóides desenvolvem-se após 3 semanas 2 O hospedeiro definitivo ao ingerir os gastrópodes após 2 semanas surge o parasita adulto no intestino delgado. 3 Sinais Clínicos Asas caídas e arrepiadas - Movimentos lentos - Perda de peso e prostração - Dispneia e paralisia das patas - Microscopicamente, a mucosa intestinal aparece espessada com hemorragias ou necrosada Tratamento Tratamento de aves infectadas com anti helmíntico ( Niclosamida/Butinorato)
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