Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende GALINHAS DOMÉSTICAS Mundialmente: mais de 300 raças de espécies de galinhas domésticas (Gallus domesticus) 3 principais categorias: Raças puras para fins comerciais Raças híbridas que resultam de cruzamentos Raças locais ou nacionais Galinhas: 5 a 7 meses para alcançar reprodução (precocidade) MELHORAMENTO GENÉTICO Elite: onde se realiza o melhoramento Bisavós: resultado do acasalamento entre macho e a fêmes da mesma raça Avós: fêmea e macho resultante das bisavós Matrizes: fêmea ou macho já é híbrido Frangos comerciais: fêmea e macho resultante do cruzamento das matrizes, híbrido comercial. HÍBRIDOS MODERNOS PARA PRODUÇÃO DE OVOS Ciclo de 62 semanas (ovos brancos e marrons) Consumo de ração das aves que botam ovos marrons são maiores, por isso é mais caro. (Ovos marrons, porfirina). Linhagens produtoras de ovos brancos provenientes de uma única raça Leghorn (sexagem pela cloaca – identificação das papilas sexuais) Fêmeas vão para postura e machos são abatidos. Linhagens produtoras de ovos de casca marrons provenientes de cruzamentos entre raças e variedades especiais Até 5 horas antes da postura o ovo é branco, mas na câmara calcígera ele é tingido por pigmentos porfirinas provenientes do fígado, via corrente sanguínea. RAÇAS LEGHORN Origem italiana Destinada para produção de ovos Coloca 250 ovos por ano Peso médio: 3kg NEW HAMPSHIRE Marrom e preta Origem americana Grande produtora de carne e ovos Peso médio: 3,5kg 150 a 200 ovos marrons por ano Consome muita ração 2 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende RHODE ISLAND RED Origem americana (galinha vermelha) Cruzamento de várias raças Excelente poedeira Boa adaptabilidade Carne muito valorizada PLYMOUTH ROCK Raça mais antiga Dupla aptidão Pode viver de 6 a 8 anos Utilizada nos cruzamentos para produção de frangos de corte GIGANTE NEGRO DE JERSEY Origem americana Mais pesada (5kg) Dupla aptidão 200 ovos por ano AUSTRALORP Origem australiana Aves grande (3 a 4kg) Pode 364 ovos por ano CORNISH Origem inglesa Cruzamento para indústrias de corte Crescem rapidamento Peso: 3kg SUSSEX Origem inglês Dupla aptidão. 200 ovos por ano Peso médio: 3,5kg 3 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende EMBRAPA 051 Frango caipira Cruzamento entre linhas Rhode Island Red e Plymouth Rock Branca Especializadas para produção de ovos Rusticidade, boa adaptação em sistemas extensivos. MARCAS DE POEDEIRAS COMERCIAIS Hy Line Hy Sex Lohmann Shaver Leghorn: peso final 1.800g Marrom: peso final 2.000g Ótima produção de voos Peso dos ovos aumenta com a idade Quanto maior o peso corporal pior a conversão alimentar Casca resistente (dias quentes) Temperamento Linhagens comerciais de postura apresentam: produção média de 330 ovos até 80 semanas de idade. Ovos pesando em média 60g e conversão por dúzia de ovos 1,4 SISTEMA DE CRIAÇÃO EXTENSIVO Quando os frangos são criados em liberdade Sem muito controle Menor custo, subsistência SEMI-INTENSIVO Conhecido como pátio ou quintal Animais confinados em cercado de arame Pequena produção: 50 a 200 Á noite os animais podem passar em um galinheiro INTENSIVO Local fechado, maior tecnologia. Maior controle Maior custo e mão de obra 4 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende INSTALAÇÃO Espaçamento entre galpões: afastado da cidade, árvores. Para animais de mesma idade, os galpões são espaçados entre si 10, 20 até 30 metros (para um não impedir a ventilação do outro). Animais de idades diferentes possuem galpões espaçados de 100 a 200 metros. Devendo ser previstas árvores entre os galpões, para evitar transmissão pelo ar de doenças de aves mais velhas para aves mais jovens. Sempre na orientação leste para oeste, para proporcionar mais conforto térmico para as aves. COMPONENTES DA GRANJA Setor de produção: galpão para aves Setor de preparo de alimentos: armazém, silos, fábricas de ração etc. Setor administrativos: escritório, almoxarifado e portão de entrada. Setor sanitário: fossas, crematório, pedilúvio, rodolúvio Setor residencial: casa sede, casa dos empregados Setor de apoio: galpão, oficina Setor externo: posto de vendas, abatedouro DENSIDADE DAS AVES Fator que varia em função das características físicas, comportamento da ave, do clima e do nível tecnológico do produtor 8 a 12 aves por m², para climas quentes e baixa tecnologia 12 a 14 aves por m² para climas frio e alta tecnologia Até 18 aves por m² para altíssima tecnologia. CONTROLE DO CLIMA Ventilação forçada Lanternim Cortinas: controle da entrada de raios solares, ventos fortes, do frio, etc. Pintura: de preferência de coloração clara, para melhor reflexão dos raios solares. Telhas: ideal são as telhas de barro, porém são altamente custosas, tendo sido utilizada telhas de cimento-amianto. LUMINOSIDADE Importante para aves de corte Aumentar o período diário de luz (fotoperíodo). Tipos incandescentes ou fluorescentes: 10 a 12 lúmens por m² de galpão. Aquecimento: são colocar 500 a 700 pintinhos dentro de círculos normalmente feitos de chapas de Eucatex ou de outros materiais, como chapas galvanizadas. Círculos normamentes tem altura de 0,4m e diâmetro de 3m, sendo acima deles afixada a campânula, elétrica ou a gás. 5 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende COMEDOURO Pintinhos: bandejas de 40x60x6cm feita de Eucatex e pinho ou cedro utilizada para 100 pintinhos na primeira semana de vida e reduz para 50 na segunda semana Da terceira semana até o abate: comedouros tubulares (1 para 25 aves) Existência de comedouros automáticos para aves em todas as idades. BEBEDOUROS Copos de pressão com capacidade de 4 litros de água (para 100 aves na primeira semana de vida e reduz para 50 aves na segunda semana. Terceira semana de vida até o abate: bebedouro pendular para cada 50 aves. Bebedouro nipple: água canalizada, visa a otimização da água, senco colocado um a cada 20cm de tubulação, atendendo 12,5 aves por nipple. 6 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende VENTILADORES/EXAUSTORES/NEBULIZADORES Utilizados para o controle de temperatura do ambiente Necessários para o bem-estar animal para cada momento do ciclo de criação. Fundamental em regiões quentes. CAMA Absorve sujeira e umidade Substrato para incorporação de fezes e penas Amortecimento, diminui atrito Isolamento térmico Serragem fina deve ser evitado Feno de gramínea Casca de arroz Sabugo de milho triturado Maravalha CRIAÇÃO DE AVES DE POSTURA 1ª FASE: cria ou inicial. 1 dia até 6 semanas de idade 2ª FASE: recria. 7 a 17 dias de semanas. 3ª FASE: produção. 18 a 76 semanas. Abate: 40 dias. Fatores que contribuem para formação da franga: densidade de criação, debicagem, controle de peso corporal e uniformidade do lote, programas de iluminação, programas de alimentação. 1ª FASE - CRIA Alojamento: sistema de gaiola ou piso Cama: seca e livre de contaminação Diminuição da densidade a cada 3 dias. Conforto térmico: 32 a 34ºc Piso: 40º nos primeiros 3 dias de vida Até os 28 dias de idade sem corrente de ar. Alimentação: garante umadieta balanceada (vitaminas e nutrientes). É um veículo para adição de medicamentos e promotores de crescimento Arraçoamentos: no primeiro dia – 2 arraçoamentos. Tabelas de exigências nutricionais. Controle de peso semanalmente. Uniformidade do lote: +/- 10% - determina a % das aves que se encontram dentro da faixa de variação. Deve-se comparar com o peso esperado. UNIFORMIDADE 85 a 100% - excelente uniformidade 80 a 85% - bom 75 a 80% - satisfatório 70 a 75% - regular Menos de 70% - não satisfatório CONSUMO DE RAÇÃO Fatores que afetam o consumo de ração: temperatura, produção, linhagem Ajustar o programa nutricional em função das variações de consumo HIGIENE E SANIDADE Os pintos devem ser registrados no MAPA Devem ser vacinados contra doença de Marek Os galpões devem ser higienizados antes da chegada de novo lote. Pelo menos 10 dias vazio para a preparação do novo lote a ser criado. Cama com espessura e qualidade adequada pedilúvio reabastecidos e em funcionamento, ausência de roedores, comedouros e bebedouros limpos e desinfectados. DEBICAGEM Toda ave de postura deve ser debicada em duas etapas, entre o 7 e o 10º dia de vida (1/3 do bico) e entre a 10 e a 12ª semana. 7 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende Objetivos: Evitar ou reduzir o canibalismo Evitar a escolha de partículas maiores e o desperdício de ração Minimizar o efeito da hierarquia social do lote Melhorar viabilidade do plantel Causas do canibalismo: lotação de aves, deficiência nutricional, falta de água/ração, falta de comedouro/bebedouro, hierarquia social, altas temperaturas. TRANSPORTE O transporte deve ser feito sempre no fim ou no início do dia afim de evitar stress Caminhão com ventilação. Com gaiolas com densidade ideal e de plástico. DESCARTE Refugos Fora do padrão médio do lote Problemas de ordem esquelética (raquitismo). Redução das perdas com ração Uniformidade do lote Melhor pelo e CA Melhor aproveitamento do abatedouro Destino das carcaças: incineração (gás, queimadores a óleo, combustíveis sólidos. Higiênicos, porém demorado). Deposição em fossas sépticas (telhado sólido, tampa com encaixe perfeito, acessíveis e eficazes, cuidado com lençóis freáticos). Vala aberta ou parcialmente cobertas (péssimo) 2ª FASE - RECRIA 7 a 17 semanas de idade, é onde ocorre um grande crescimento das aves sendo determinante para qualidade da futura poedeira. Pode ser realizada no piso (observar chão) ou sobre gaiolas (cuidado com a densidade de aves). Até o início da produção, o criador deve fazer um acompanhamento minucioso de controle de peso e uniformidade A fase termina na 20ª semana de vida (início da postura) Algumas linhagens mais tardias, iniciam a postura a partir de 30º semana. Pesagem semanal Definir dia e horário para realizar as pesagens Aves devem ser contidas pelas duas pernas Utilizam-se balanças do tipo dinamômetro ou relógio, suspensas na estrutura do galpão. AVIÁRIOS – TIPO SLAT Vantagens: problemas com umidade da cama, utilizado em regiões chuvosas, facilidade da coleta 8 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende Desvantagens: custo inicial alto e manutenção, dificulta retirada da cama, problema sanitário, lesões no coxim e problemas de locomoção. GALPÃO PARA CRIA E RECRIA Piso cimentado Estrutura (madeira ou metálica) Densidade de cria (20 – 25 aves m²) Recria (10 a 14 aves por m²) GAIOLA 3m de largura Comprimento varia com número de aves 4 fileiras de gaiolas Corredor elevado de madeira ou piso cimentado Cobertura (amianto, telha) 3ª FASE – POSTURA 17 a 76 semanas, podendo se estender a 120 semanas. Galpões: dimensionamento correto para redução do estresse Alimentação: rações balanceadas e em quantidades adequadas Debicagem: evita seleção dos alimentos e reduz agressões Qualidade do ar: sistema de exaustão eficiente e retirada constante de excretas. FATORES QUE INFLUENCIAM A PRODUÇÃO Idade das aves na fase de postura Tipo de galpão: controle de iluminação – anoitecer e amanhecer Nebulizadores: condições ambientais 26 graus e 40 a 60% de umidade ADAPTAÇÃO A FASE DE POSTURA O início da postura ocorre um aumento substancial do consumo de ração Fornecer ração especial pré-postura quando as frangas ficarem com as cristas entumecidas, vermelhas. Altas demandas nutricionais nesse período. ALIMENTAÇÃO O consumo médio na fase de postura é de 95 a 105g/dia/animal. Inicialmente o tamanho do ovo é influenciado pelo ácido linoleico e posteriormente pela metionina 16 horas de luz, 8 horas de escuro (1h de luz). MUDA DE PENAS Um processo fisiológico natural da galinha que ocorre várias vezes durante a vida Problema de muda – parada do trato reprodutor. Queda e interrupção da postura por até 2 meses. 9 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende Muda de pena forçada: retirar alimentação por 10 dias, chegam a perder 30% do peso corporal. Método agressivo. CICLO DE POSTURA Número de dias em que a ave realiza a postura em relação àqueles que não faz Pode ser regular e irregular Irregular: quando a galinha põe durante alguns dias seguidos, descansa um intervalo e volta a postura. TAXA DE POSTURA Número de ovos produzidos durante um período determinado de tema FASE DE CHOCO Alterações hormonais e comportamentais determinando pela redução da fotossensibilidade hipotalâmica. Aumento da prolactina, aumento da tiroxina, redução da progesterona e do LH. Cessa a postura e permanece mais no ninho. Regressão do ovário e do trato genital, diminuição do peso do fígado, anorexia, hiperemia. SANIDADE E BIOSEGURIDADE Restringir acesso de pessoas e animais Criar barreiras físicas de isolamento Trabalhar com sistema all-in all-out Troca de roupa e calçados Vacinação periódica VACINAÇÃO AVES DE CORTE Evolução dos frangos de corte com 56 dias de idade. Macho vai para o abate LINHAGENS PARA CORTE Características desejáveis: boa conversão alimentar, rápido ganho de peso, crescimento uniforme, empenamento precoce, peito largo, pernas curtas, resistência a doenças, boa pigmentação de pele. 10 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende INSTALAÇÕES TIPOS DE GALPÃO PRESSÃO POSITIVA: CONVENCIONAIS Uso de ventiladores, maior mão de obra. Presença de lanternim Uso de forros Beiral: 1,5 a 2m Cortinas e manejo Resultados zootécnicos mais baixos Comprimento: 100 a 150m Largura: 8 a 14 metros Altura: 2,8 a 3,30m PRESSÃO NEGATIVA: Túnel de pressão, penumbra, Dark-house, Brown-house Melhores resultados zootécnicos Redução de mão de obra Densidade varia de 12 a 18 aves por m² Cortinas externas de duas cores: preta, azul/ branca ou prata Exaustores Totalmente vedado. AVIÁRIO – DARK HOUSE Pressão negativa A criação de frangos de corte no sistema Dark House está orientada sobre 4 aspectos básicos Correto escurecimento do galpão (barreiras luminosas e vedações) Projeto de ventilação adequados Sistemas de manejo e luminosidade Sistemas de proteção EQUIPAMENTOS Cortinas: plásticas (polietileno), acionada por carretilha, manivela e cordões. Abertura de cima para baixo. Controle da movimentação do ar dentro do galpão. Pressão negativa. TRANSPORTE O mais rápido possível Pintinho suporta 48h Recomendável: transportado em menos de 6h Cuidar ventilação, evitar frio, probiótico/raçãona caixa. Caixa de papelão PREPARAÇÃO Limpeza e desinfecção do aviário Respeitar período de vazio sanitário Manejo adequado de camas reutilizadas Número suficiente de comedouros e bebedouros Cama de boa procedência Boa altura de cama Sistema de aquecimento Dieta adequada Temperatura recomendada Sistemas de aquecimento Hora de ligar campânulas Posicionamento das campânulas Sistema sem entrada de ar 11 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende Lotes uniformes Cama: boa absorção, material livre de contaminação, espessura da cama, preço, fácil aquisição, relação custo/benefício. ALIMENTAÇÃO Farelo de trigo e farelo de soja FASE DE CRESCIMENTO/ENGORDA A partir dos 29 dias de idade dos frangos Engorda pode ir até 91 dias de idade Criados no galpão e com livre acesso ao piquete Poedeiras: luz natural até 10 semanas Após luz natural no verão, luz natural + artificial (13-14h) SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL Induzir a ingestão de alimentos Incandescente Fluorescente (+ nº de lúmens) A 2,5m do chão 20 a 22 lúmens/m² de galpão. REGISTROS EM PANILHAS Pesagens/mortalidade Programa de luz Consumo de ração Vacinação Visitas técnicas Comercialização MANEJO PRÉ ABATE 8-10h de jejum (calcular transporte e espera). Não exceder 12h Consequências do tempo prolongado: Ingestão de cama, perda de peso. Proliferação de salmonella e campylobacter, insensibilização inadequada. Apanha: manual ou automatizado. Sempre por trás, com as duas mãos. Plataforma de espera: não mais que 2h. Cobertura para espera. Temperatura e ventilação. Baixa iluminação. Pendura/insensibilização: Utilizar duas patas, apoio para peito, redução da iluminação, tempo entre a pendura e insensibilização (até 1min). Eletronarcose em cubas de imersão. Sangria: tempo entre insensibilização e sangria não deve exceder 10s. FLUXOGRAMA DO ABATE DE AVES Recepção, insensibilização, sangria, escaldagem, remoção de penas, corte da cabeça e pés, evisceração, resfriamento, gotejamento, classificação e embalagem, resfriamento/congelamento/armazenamento, expedição 12 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende INCUBAÇÃO DE OVOS O ovo incubável fresco contém tudo o que o embrião precisa exceto calor e O² Poros: entrada de 0² e saída de CO² e vapor d’água. Tempo na incubadora: geralmente 20 a 21 dias. MANEJO DO OVO INCUBÁVEL O uso de ovos de chão reduz o nascimento. Eles devem ser recolhidos e acondicionados separadamente dos ovos produzidos nos ninhos e claramente identificados. Caso sejam utilizados para incubação, eles devem ser manuseados separadamente. Prevenir rachaduras: sempre manusear os ovos com cuidado. Colocar os ovos incubáveis com cuidado na bandeja da máquina incubadora ou bandeja de transporte; a extremidade mais fina deve ser colocada para baixo. Tomar cuidado ao selecionar os ovos. Durante o início de produção, conferir regularmente o peso dos ovos para selecioná-los para incubação. Guardar os ovos numa câmara separada, com controle de temperatura e umidade. Manter a sala de ovos do galpão limpa e em ordem. Manter controle estrito de animais daninhos no local. Rejeitar bandejas e carrinhos sujos do incubatório e mantê-los em bom estado na propriedade. OVOS Aves jovens geram ovos menores, com baixo rendimento de incubação, pintos de pior qualidade e com menor peso à eclosão. Isso pode estar relacionado às baixas concentrações de gema, fator essencial para o crescimento do embrião. Ovos férteis perdem sua viabilidade com o avançar da idade da matriz, isto se dá por alguns fatores, os quais fazem com que o embrião perca sua viabilidade. A idade da matriz também está correlacionada com o percentual de eclodibilidade. Melhor eclodibilidade dos ovos em matrizes com 40 a 42 semanas de idade. FATORES QUE INFLUENCIAM Temperatura da máquina: normalmente, é a mesma para todas as incubadoras; entretanto, para conseguir fazer a retirada de pintinhos em um determinado tempo, pode-se modificar o tempo no qual os ovos são incubados, dependendo da idade e tamanho dos mesmos. Idade dos ovos: ovos que foram submetidos ao armazenamento necessitam levam mais tempo de incubação. Para ovos armazenados por mais de 6 dias é preciso adicionar 1 hora para cada dia a mais de estoque. 13 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende Tamanho do ovo: ovos grandes necessitam de mais tempo de incubação. As condições físicas ideais para o sucesso no crescimento de qualquer embrião de frango são: o Temperatura correta o Umidade correta o Troca de gases adequada o Viragem freqüente dos ovos VIRAGEM DE OVOS Previne aderências Auxilia desenvolvimento de membranas embrionárias Ajuda na circulação de ar VARIAÇÕES Ovos de casca branca – uma ou duas horas a menos na incubação que os ovos de casca vermelha Tamanho do ovo – ovos maiores demoram mais para nascer Diferença em gramas nos ovos – atraso na incubação TRANSFERÊNCIA Em geral aos 18-19 dias Facilita nascimento do pintinho e contribui com a higiene NASCEDOURO Tempo: 48 a 72h 14 Cadeia Produtiva de Aves e Suínos – Amaríntia Rezende Sexagem: pela asa VACINAÇÃO Marek Bouba Newcastle Bronquite Gumboro HVT+IBD Coccidiose
Compartilhar