Buscar

[resumo] Doenças Bacterianas em aves - Botulismo e Clamidiose

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Clínica de Aves e
Suínos
Doenças Bacterianas em aves
Botulismo
- também chamada de Pescoço
Mole, se trata da ingestão de uma
neurotoxina pré formada.
- Doença considerada grave.
Etiologia
- bacilo anaeróbio gram (+)
- móvel e esporulado
- possui vários tipos (A, B, C, D, E,
F e G). O tipo C tem importância
para as aves. O tipo A tem
importância para o humano.
- resiste a uma temperatura de
120oC por 10 minutos.
Epidemiologia
- relatos em várias aves, exceto o
urubu por ter um suco gástrico
excessivamente ácido.
- doença ocorre tanto em
pequenas quanto em grandes
propriedades
- a contaminação ocorre através da
ingestão de água ou alimentos
contaminados.
Patogenia
- as toxinas costumam estar bem
presentes em larvas de moscas e
carcaças putrefatas..
- as toxinas, então, atrapalham a
liberação de acetilcolina na fenda
sináptica. Isso impede os impulsos
do Sistema Nervoso
(especialmente o SNP) de serem
realizados, causando paralisia
flácida.
Sinais Clínicos
- flacidez de pescoço, asas e
pernas
- midríase e pálpebras semi
fechadas
- as penas se soltam
- dificuldade respiratória
O botulismo pode evoluir
demoradamente ou causar uma
morte rápida; tudo depende da
concentração da toxina no
organismo.
Lesões
- presença de larvas de moscas ou
material putrefeito
- lesões em papo e moela
- congestão generalizada
Diagnóstico
- inoculação da toxina em
camundongos, levando em
consideração que testes
sorológicos não servirão (já que o
organismo não produz antígeno
para a toxina)... Isso evita falsos
negativos.
- realizar diagnóstico diferencial
para: marek (principalmente para
galinhas e perus), cólera aviária e
intoxicação por chumbo
(especialmente para aves
aquáticas).
Profilaxia
- evitar contato com carcaças ao ar
livre, água e alimentos
contaminados
- manejo correto da cama
- realizar o controle das moscas
- destinar adequadamente as aves
mortas
Tratamento
. Raramente melhora.
. Tratamento inespecífico com
hidratação, higiene correta e
administração de vitaminas.
. É mais comum tratar os pets;
aves de produção são
descartadas.
- a terapia de manutenção pode
ser feita com Estreptomicina.
Clamidiose
- É uma zoonose!!! Nos humanos,
se manifesta semelhante a uma
gripe. Sendo assim, é de
notificação imediata quando houver
qualquer caso confirmado.
- agente etiológico: bactéria
Chlamydophia psittaci
- Ao adoecer psitacídeos, a doença
se denomina psitacose. Quando se
encontra em outras aves,
chama-se ornitose. Também pode
ser conhecida como Febre dos
Papagaios.
- afeta o trato respiratório, trato
genito-urinário e TGI
Epidemiologia
- animais jovens, estressados ou
mal nutridos são mais susceptíveis
a contraírem a doença.
- adultos podem ser portadores
assintomáticos.
- a bactéria é encontrada nas fezes
e em secreções oculares.
Etiologia
- coccos gram (-) intracelular
obrigatório
- imóvel
Patogenia
- a bactéria tem tropismo por
células epiteliais escamosas e
macrófagos do trato respiratório e
do TGI
- relação pet e humanos: evitar o
contato do rosto com o bico, pois a
transmissão pode ocorrer por via
oral e respiratória.
Sinais Clínicos
. Desencadeados através do
estresse do animal.
- conjuntivite
- espirros, dispneia
- anorexia (queda de peso),
regurgitação
- diarreia amarelo-esverdeada
- depressão
- queda na produção de ovos
- sinais neurológicos como
convulsões e paralisia
- mortalidade neonatal
Lesões
- macroscópicas:
. hepatomegalia, cirrose hepática
. esplenomegalia, necrose
pancreática
. aerossaculite
. pericardite, miocardite
. broncopneumonia
. enterite catarral
. orquite e ooforite
- microscópicas:
. corpúsculos LCL de baço e fígado
(sinal patognomônico)
. meningite
Diagnóstico
. unir histórico + sinais + lesões
. ELISA e PCR
. Raio X nas aves domésticas
(como é de se esperar, isso não é
feito nas aves de produção).
. esfregaço da secreção nasal ou
ocular
. Corpúsculos LCL
(patognomônico).
Profilaxia
. não há vacina eficaz
. cuidar da biossegurança e
manejo
. isolar aves positivas ou suspeitas
Tratamento
. tentar tratar as poedeiras
. Doxiciclina injetável na primeira
semana ou VO por, pelo menos, 45
dias
. Oxitetraciclina IM
. Clortetraciclina VO
Links Usados
Clamidiose:
http://faef.revista.inf.br/imagens_ar
quivos/arquivos_destaque/QSY4pV
oIKiGxbM9_2013-8-13-16-58-33.pd
f
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/QSY4pVoIKiGxbM9_2013-8-13-16-58-33.pdf
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/QSY4pVoIKiGxbM9_2013-8-13-16-58-33.pdf
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/QSY4pVoIKiGxbM9_2013-8-13-16-58-33.pdf
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/QSY4pVoIKiGxbM9_2013-8-13-16-58-33.pdf

Outros materiais