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Aula de Medicina da Conservação - Introdução

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Julia Silva
Aula de Medicina da Conservação dia 06-09
Introdução
Extinções em massa, ocorrida em cinco eventos históricos e uma nova extinção em massa em curso. 
Final do ordoviciano: 440 milhões de anos atras, onde foi extinto 65% das formas de vida devido atividades vulcânicas intensas, redução das porções de mares continentais (aproximação de massas continentais na porção equatorial), glaciação.
Final do devoniano: 360 milhões de anos atras, extinto 70% das formas de vida devido alterações geológicas e climáticas (formação da Euramérica), redução da concentração de oxigênio em ambientes marinhos costeiros.
Final do permiano: 245 milhões de anos atras, extinto 95% das formas de vida devido a alterações geológicas e climáticas (consolidação da Pangea), intensa atividade vulcânica, redução da concentração de oxigênio nos oceanos (aumento de 10° = diminuição 80% O2).
Final do triássico: 200 milhões de anos atras, extinto 50% das formas de vida devido alterações gradativas e continuas (Pangea), intensificação da aridização, diminuição da faixa costeira e dos mares rasos. 
Final do cretáceo: 65 milhões de anos atras, extinto 70% das formas de vida devido a acentuada fragmentação da Pangea, teoria do meteoro – nuvem espessa de poeira, grande instabilidade tectônica, intensificação da atividade vulcânica.
Em nosso tempo atual também estamos passando por um processo de extinção em andamento, devido aos fatores antropogênicos (consequências diretas ou indiretas das ações antrópicas - ação realizada pelo homem). Antropoceno.
Alguns fatores antropogênicos:
· Queimadas 
· Produção excessiva de lixo – principalmente plástico
· Emissão de gases tóxicos – poluição do ar 
· Desmatamento 
· Caçadas e tráfico de animais 
Com isso se tem uma perda de biodiversidade, que altera o funcionamento e o equilíbrio ecológico dos ecossistemas afeta o bem estar das comunidades biológicas e humanas.
Medicina da Conservação
Foi proposta na década de 1990, propondo que a saúde humana e a saúde animal estão relacionadas a saúde dos ecossistemas e as mudanças ambientais globais – interação entre ecologia e saúde. 
Surge em resposta as crescentes implicações da degradação ambiental sobre o funcionamento dos ecossistemas, levando a perda de equilíbrio ecológico, de biodiversidade e do bem estar humano.
A medicina da conservação é a ciência dedicada a crise da saúde (degradação) ambiental e a consequente perda de diversidade biológica aborda questões de saúde ecológica em um mundo afetado por ameaças ambientais complexas e em grande escala. 
Concentra esforços no estudo ecológico e na remediação de problemas de saúde, considerando a interação entre:
1 – Uso da terra, qualidade do habitat e mudanças do clima;
2 – Emergência e reemergencia de agentes infecciosos e parasitas;
3 – Contaminantes ambientais;
4 – biodiversidade e funções do ecossistema – elementos que sustentam a saúde das comunidades de plantas e animais, incluindo o homem. 
Desenvolvimento de pesquisas cientificas, ações de manejo e políticas públicas ambientais voltadas à manutenção da saúde das comunidades biológicas e dos ecossistemas.
Equipes multidisciplinares integração e transposição de conhecimentos de diferentes áreas 
Ciência de crise – a ação tem que acontecer mesmo sem o conhecimento completo do problema, se esperarmos, poderá ser tarde demais. Isso demanda aprender a lidar com informações limitadas e incertezas.
Saúde Única 
É um elemento dentro da medicina da conservação e visa reduzir os riscos de emergência e disseminação de doenças infecciosas resultantes da interface entre animais, humanos e ecossistemas – natureza indissociável da saúde e da doença humana e animal.

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