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UNIVERSIDADE PAULISTA ANDRÉ FARIAS CRISPIM CAIO VICTOR DELFINO LAUBE ERICK ALVES CARDOSO ITALO YURE DE LIMA DA SILVA SANTIAGO LEAL MOTA MIRANDA A IMPORTÂCIA DO CONHECIMENTO BÁSICO EM PRIMEIRO SOCORROS EM EXAMES RADIOLÓGICOS. BRASÍLIA 2019 ANDRÉ FARIAS CRISPIM CAIO VICTOR DELFINO LAUBE ERICK ALVES CARDOSO ITALO YURE DE LIMA DA SILVA SANTIAGO LEAL MOTA MIRANDA A IMPORTÂCIA DO CONHECIMENTO BÁSICO EM PRIMEIRO SOCORROS EM EXAMES RADIOLÓGICOS. Projeto Integrado Multidisciplinar de Radiologia apresentado à Universidade Paulista – UNIP Orientador(a): MsC. Viviane Vaz de Queiroz BRASILIA 2019 1.0 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 7 2.0 HISTORIA DA RADIOLOGIA ................................................................................ 8 2.1 História da radiologia no Brasil ............................................................................. 9 2.2 Diagnóstico por imagem ................................................................................... 10 2.3 Radiografia convencional .................................................................................... 10 2.4 Tomografia computadorizada ............................................................................. 11 2.4 Ressonância magnética ..................................................................................... 11 2.5 Tratamento radiológico ....................................................................................... 12 3.0 HISTORIA DOS PRIMEIROS SOCORROS ........................................................ 13 3.1 Princípios dos primeiros socorros ...................................................................... 14 3.2 Manobras usadas em primeiros socorros ........................................................... 15 3.3 Anatomia em primeiros socorros ........................................................................ 15 3.4 Radiologia de emergencias ................................................................................ 15 4.0 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 17 5.0 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 18 RESUMO É sempre bom ter o conhecimento básico da anatomia para aplicar os primeiros socorros, pois para que os primeiros socorros saiam bem-sucedidos e preciso saber onde passa as artérias, veias. Na radiologia os primeiros socorros são aplicados na questão de prevenção e socorro se necessário até a chegada de um médico ou enfermeiro do hospital. A radiologia foi descoberta por Wilhem Conrad Rontgen em 1895 quando ele estava estudando os raios catódicos. A radiografia simples usa os raios X para criar uma imagem fixa de uma região do corpo. Essa técnica, que se baseia em raios-X, foi utilizada para aplicações clínicas ainda no início da década de 70, uma vez que torna possível examinar o encéfalo e, com maior clareza, os limites do sistema ventricular e as partes ósseas do crânio. A imagem por ressonância magnética (IRM) é hoje um método de diagnóstico por imagem estabelecido na prática clínica e em crescente desenvolvimento. A radiologia terapêutica lida com a determinação de que tipo de radiação e que dose deve ser administrada no paciente, essas radiações são ionizantes e afetam todas as células. ABSTRACT It is always good to have the basic knowledge of the anatomy to apply first aid, because for first aid to succeed and need to know where the arteries, veins. In radiology first aid is applied in the matter of prevention and relief if necessary until the arrival of a doctor or hospital nurse. Radiology was discovered by Wilhem Conrad Rontgen in 1895 when he was studying the cathode rays. A simple x-ray uses x-rays to create a fixed image of a region of the body. This technique, which is based on X-rays, was used for clinical applications in the early 1970s, since it makes it possible to examine the brain and, more clearly, the limits of the ventricular system and the bony parts of the skull. Magnetic resonance imaging (MRI) is now an imaging method established in clinical practice and in increasing development. Therapeutic radiology deals with the determination of what type of radiation and what dose should be administered to the patient, these radiations are ionizing and affect all cells. 7 1.0 INTRODUÇÃO Este artigo irá abordar o tema de Primeiros Socorros em Exames Radiológicos sendo que o principal objetivo é dar ênfase em certos pontos como: onde a necessidade de tal conhecimento surge, como foi idealizado o conceito de primeiros socorros e porque a radiologia coaduna com o tema. Com uma trajetória de 124 anos e fascinante começo em 1895 sendo uma descoberta experimental, e talvez aleatória, os Raios X tiveram seu primeiro registro realizado pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen. Uma importante descoberta, pois havia se tornado possível visualizar o interior dos pacientes diagnosticar fraturas, estruturas dentárias, entre outras utilidades sem valor absoluto para a saúde. No caso dos primeiros socorros será articulada a necessidade de uma padronização no sistema de ajuda humana em situação de risco observada por um suíço no ano de 1859 em campo de batalha. Será abordada também a diferenciação da radiologia nas suas utilidades sendo para diagnóstico e tratamento a capacitando para prevenir e remediar possíveis problemas de saúde. Conscientizando assim os tecnólogos de que pode haver a necessidade de fornecer os primeiros socorros para seus pacientes pois seus exames podem causar nervosismo ao excesso, ter tal conhecimento pode ser essencial para que o paciente tenha o melhor final possível diante de alguma adversidade ocorrida antes, durante ou depois do exame. (Cruz Vermelha,S.d). 8 2.0 HISTÓRIA DA RADIOLOGIA Em 8 de novembro de 1895, Rontgen (Figura 1), estava reproduzindo em seu laboratório, em Wurzburg, o trabalho de Lenard sobre os raios catódicos, quando teve a ideia de observar se eles se propagavam para fora da ampola de Crookes, o que somente seria possível se o tubo fosse envolto por um cartão preto e estivesse em ambienta escuro, devido à sua intensa luminosidade. (Fabiano,2005) Convenceu a esposa a participar de um dos seus experimentos. Ao imobilizar cerca de 15 minutos a mão dela no trajeto dos raios e sobre uma placa fotográfica, observou o aparecimento das imagens das sombras dos ossos da mão e de um anel que ela usava, cercado pela penumbra dos tecidos moles, os quais eram mais permeáveis aos raios e, consequentemente, produziam uma sombra mais fraca. Este foi o primeiro “rontgenograma”. (Waldir,2005). Em 28 de dezembro de 1895, Rontgen entregou seu relatório preliminar ao presidente da Sociedade de Física Medica de Wurzburg, acompanhado por radiografias experimentais e pela mão de sua esposa. Nos dias subsequentes enviou aos amigos através da Europa um impresso onde relatava a descoberta dos “ raios X”. (Antonio,2005). Na noite de 23 de janeiro de 1896, numa palestra na Sociedade de Física Médica de Wurzburg, Rotgen, após explanações teóricas sobre seus experimentos radiografou a mão do famoso anatomista Albert von Kolliker.(Vivian,2005) O público ficou fascinado com os raios X e o mundo médico reconheceu imediatamente a importância extraordinária da descoberta. Dentro de alguns meses após o anuncio uma infinidade de fraturas, corpos estranhos e cálculos já haviam sido radiografados. (Mariana,2005). Em fevereiro de 1896, um professor de física da Universidadede Vanderbilt persuadiu o decano da escola medica a sentar-se para uma radiografia do crânio. (Mariana,2005). 9 Figura 1 Wilhen Rontgen Fonte: http://files.cmdo-informativo0.webnode.com 2.1 A História da radiologia no Brasil Há 110 anos, foi registrada a criação de uma importante descoberta médica, o primeiro aparelho de Raios X, desenvolvido por Wilhelm Roentgen, na Alemanha. Passados pouco mais de dois anos, o médico brasileiro José Carlos Ferreira Pires já produzia as primeiras radiografias com finalidades diagnósticas da América do Sul, em Formiga, Minas Gerais. (Fenelon, 2005). O primeiro aparelho de Raios X chegou ao País em 1897. Fabricado pela Siemens, o aparelho era rudimentar, com bobinas de Rhumkorff de 70 cm cada uma e tubos tipo Crookes. Naquela época, a cidade de Formiga não contava com eletricidade e para colocar o aparelho em funcionamento, era necessário alimentá-lo com baterias e pilhas Leclancher rudimentares de 0,75 HP. Os resultados não foram satisfatórios e então Dr. Pires decidiu instalar um motor fixo de gasolina que funcionava como gerador elétrico. (Fenelon, 2005). Com ajuda da mulher, filhos, amigos e um manual de instruções, DR. Pires colocou o aparelho em funcionamento e, com chapas de vidro fotográfico, passou a produzir as primeiras radiografias. (Fenelon, 2005). 2.2 Diagnóstico por imagem É a utilização de diferentes formas de energia, ondas sonoras, partículas radioativas e campos magnéticos para criação de imagens do interior do corpo humano, capturando estruturas, funções ou anomalias. De grande utilidade para identificação, localização e definição de medidas de um tumor ou outras doenças. Também pode permitir um planejamento antecipado http://files.cmdo-informativo0.webnode.com/200000003-dfeb5e0e53/Radiologia-110-anos-de-Historia.pdf 10 de como tratar a doença e a visualização dos seus resultados. (Equipe Oncoguia, 12/11/2014) (Amariz12/11/2014). Para tornar isso possível é necessário que um profissional manuseie, realize os exames e os interprete. Esses profissionais podem ser o médico, o tecnólogo e o técnico de radiologia para a realização do exame, podendo ser feito em hospitais, clínicas e postos de saúde. No entanto para interpretação do exame o médico especializado em radiologia é quem interpreta e lauda os resultados dos exames de imagem. (Equipe Oncoguia, 12/11/2014). 2.3 Radiografia convencional A radiografia simples usa os raios-X para criar uma imagem fixa de uma região do corpo. Qualquer parte dele pode ser examinada. Vários termos diferentes, tais como o “filme”, “imagem” ou “raios X”, são usados para descrever a imagem produzida. Depois de ler (interpretar) uma imagem, o radiologista fará um relatório, que será enviado ao seu médico de referência. O feito de usar o aparelho (Figura 2), pode causar receios e ansiedade levando o paciente a ter algum tipo de mal-estar que pode ser remediado com conversa calmante em acontecimentos menos graves. (Equipe Sabará, 2018). Figura 2 (Aparelho radiológico) Fonte: https://www.hospitalinfantilsabara.org.br 2.4 Tomografia computadorizada Essa técnica, que se baseia em raios-X, foi utilizada para aplicações clínicas ainda no início da década de 70, uma vez que torna possível examinar o encéfalo e, com maior clareza, os limites do sistema ventricular e as partes ósseas do crânio. O aparelho (Figura 3), consiste em uma fonte de raios-X que é acionada ao mesmo https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/centro-de-diagnosticos/raio-x-convencional/ 11 tempo em que realiza um movimento circular ao redor da cabeça do paciente, emitindo um feixe de raios-X em forma de leque. No lado oposto a essa fonte, está localizada uma série de detectores que transformam a radiação em um sinal elétrico que é convertido em imagem digital. Dessa forma, as imagens correspondem a secções (“fatias”) do crânio. A intensidade (brilho) reflete a absorção dos raios-X e pode ser medida em uma escala (unidades Hounsfield). Na tomografia o exame emite sons altos para quem faz o exame, na sala o paciente fica sozinho e em caso de pânico ele ativa um botão para avisar o tecnólogo da sua ansiedade nesse caso o responsável conversa com o paciente e toma atitudes de acordo com a circunstância. (Amaro Júnior, Yamashita, 2001). Figura 3 (Tomografia Computadorizada) Fonte: http://www.saude.ba.gov.br 2.5 Ressonância magnética A imagem por ressonância magnética (IRM) é hoje um método de diagnóstico por imagem estabelecido na prática clínica e em crescente desenvolvimento. Dada a alta capacidade de diferenciar tecidos, o espectro de aplicações se estende a todas as partes do corpo humano e explora aspectos anatômicos e funcionais. Neste exame o paciente fica envolto a máquina (Figura 4), que pode causar claustrofobia que é o pânico em lugares em confinados neste, caso o paciente precisa ser retirado do exame e acalmado. (Mazzola,2009). http://www.saude.ba.gov.br/atencao-a-saude/atendimento-ao-cidadao/ppp/servicos-de-diagnostico-por-imagem/ 12 Figura 4 (Ressonância Magnética) Fonte: https://eephcfmusp.org.br 2.6 Tratamento radiológico A radiologia terapêutica lida com a determinação de que tipo de radiação e que dose deve ser administrada no paciente, essas radiações são ionizantes e afetam todas as células, porém agem com mais força nas células do tumor as destruindo ou impedindo que aumentem. (Inca, 11/02/2019) (Equipe Oncoguia, 29/04/2014). Isso dá ao tratamento dois objetivos principais, o curativo e o paliativo que são respectivamente. Duração de 2 a 7 semanas. Utilizado enquanto há possibilidade de cura sendo utilizada de maneira isolada ou unida a outro tipo de tratamento para um melhor resultado, tal decisão de como proceder pertence ao oncologista responsável. Para que essa decisão seja tomada é necessária analise de fatores como o cálculo da extensão real da doença, o profissional faz isso por calcular que existe uma parte microscópica que a imagem tirada não consegue mostrar, e que está alojada a alguns centímetros do tumor encontrado, isso é fundamental, pois após procedimento cirúrgico essa parte microscópica que permanece se não for destruída pode voltar no mesmo lugar ou disseminar. É quando a radioterapia é mais benéfica, pois consegue eliminar essas células microscópicas se utilizando de menor quantidade de dose radioativa junto com menores complicações. (Inca, 11/02/2019) (Equipe Oncoguia, 29/04/2014). Quando não existe mais possibilidade de cura o tratamento radiológico paliativo busca uma melhor qualidade de vida para o paciente e esse pode manter essa qualidade por muito tempo, isso porque o tratamento pode reduzir o tumor e https://eephcfmusp.org.br/portal/online/curso/curso-pratico-em-ressonancia-magnetica/ 13 diminuir ocorrências de hemorragias aliviando o paciente de dores e outros sintomas. Pode ser o tratamento designado após diagnostico de metástase, podendo ser administrada geralmente em uma ou duas sessões, mas podendo chegar a 10 sessões. (Inca, 11/02/2019) (Equipe Oncoguia, 29/04/2014). 3.0 HISTÓRIA DOS PRIMEIROS SOCORROS Em junho de 1859, na região de Solferino (norte da Itália), o jovem suíço Jean Henry Dunant (Figura 5), em busca de Napoleão III imperador da França, o qual presenciou uma guerra de Franceses e Italianos contra Austríacos que se desenrolava na região. Na oportunidade, Dunant participou do sofrimento de milhares de soldados que morriam abandonados nos campos de batalha. Ferimentos simples, pequenas fraturas e lesões por armas, ainda que com pouca gravidade, eram causas de mortes desses muitos soldados que em meio à batalha não recebiam qualquer tipo de atendimento e por complicações destas lesões vinham a perder suas vidas. Em face do horror que presenciava, Dunant organizouum grupo de voluntários com os habitantes da região, no sentido de ministrar os primeiros socorros a aqueles soldados feridos. Permaneceu ali organizando este grupo por três dias quando, ao retornar à sua cidade, empenhou-se por escrever um livro publicado em novembro de 1862 intitulado “Uma Recordação de Solferino”, onde descreve sua experiência naquele campo de batalha. Neste livro, Dunant propõe a criação de grupos de socorros destinados simplesmente ao atendimento dos feridos que deveria ser reconhecido e protegido pelos países em guerra. Propõe ainda “um princípio internacional convencional e sagrado, o qual uma vez acordada e ratificado, serviria de base às sociedades de socorro para os feridos nos diversos países…” que vai inspirar mais tarde a elaboração das primeiras Convenções de Genebra. Com o espírito de solidariedade que sempre demonstrava, Jean Henry Dunant, que anteriormente já participara da fundação da Aliança Universal Cristã de Moços, em 17 de fevereiro de 1863, recebeu o apoio da Sociedade Pública de Genebra, fundando um Comitê Internacional de Socorro aos Feridos. Esta comissão era formada por: – Gustave Moynier, advogado e presidente da Sociedade de Utilidade Pública citada: – Guillaume Henri Dufour, general; 14 – Louis Appia, médico; – Théodore Maunior, médico; – Além do próprio Henry Dunant. Todos eles eram cidadãos suíços que se empenharam no sentido de organizar uma Conferência Internacional em Genebra, que agrupou representantes de 16 países. Nesta, foram adotadas 10 resoluções e 3 moções que deram origem à Cruz Vermelha. Estas resoluções previam, dentre outras medidas: – a criação, em cada país, de um Comitê de Socorro, que ajudaria em tempos de guerra, os serviços de saúde dos exércitos: – a formação de enfermeiras voluntárias em tempos de paz; – a neutralidade das ambulâncias, dos hospitais militares e do pessoal de saúde; – a adoção de um símbolo definitivo uniforme: uma braçadeira branca com uma cruz vermelha em fundo branco. (Cruz vermelha S.d.). Figura 5 (Imagem do Jean Dunant, idealizador dos primeiros socorros Fonte: https://ocaisdamemoria.com 3.1 Princípios dos primeiros socorros Tratam-se de procedimentos de emergência, os quais devem ser aplicados a vítimas de acidentes, mal súbito ou em perigo de vida, com o intuito de manter sinais vitais, procurando evitar o agravamento do quadro no qual a pessoa se encontra. É uma ação individual ou coletiva, dentro de suas devidas limitações em auxílio ao próximo, até que o socorro avançado esteja no local para prestar uma assistência mais minuciosa e definitiva. O socorro deverá ser prestado sempre que a vítima não tiver condições de cuidar de si própria, recebendo um primeiro atendimento e logo acionando-se o atendimento especializado, o qual encontra-se presente na maioria das cidades e rodovias principais, e chega ao local do fato em poucos minutos. O profissional em atendimento de emergência é denominado de Socorrista, estes possuem formação e equipamentos especiais, assim como os Paramédicos, e 15 uma pessoa que realiza um curso básico de Primeiros Socorros é chamado de Atendente de emergência. (Cruz vermelha S.d.). 3.2 Manobras usadas nos primeiros socorros A manobra de Heimlich é o melhor método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores por um corpo estranho. Esta manobra foi descrita pela primeira vez pelo médico Henry Heimlich em 1974 que induz uma tosse artificial, que vai expelir o objeto da traqueia da vítima. (Cruz vermelha). Uma pessoa sozinha consegue realizar a técnica correta e desobstruir a via aérea, posicionando suas mãos na região abdominal e exercendo uma pressão sobre o final do diafragma, comprimindo indiretamente a base dos pulmões e expelindo assim, o objeto causador da obstrução, o tecnólogo precisa mensurar que vítima estará situada em algumas circunstancias podendo ela estar em pé, deitada ou inconsciente, podendo ser também obesa ou estar gravida. (Cruz vermelha S.d.). 3.3 Anatomia dos primeiros socorros É sempre bom ter o conhecimento básico da anatomia para aplicar os primeiros socorros, pois para que os primeiros socorros saiam bem-sucedidos e preciso saber onde passa as artérias, veias, onde cada osso começa e termina, para que isso aconteça a pessoa tem que pelo menos saber a anatomia básica para efetuar os primeiros socorros e com isso salvar ou ajudar a salvar uma vida. 3.4 Radiologia de emergência O pronto-socorro apresenta um universo de problemas clínico-cirúrgicos e uma dinâmica de funcionamento distinta do restante do hospital. A maioria dos pacientes que o setor atende está agudamente enferma; consequentemente, os exames e suas leituras devem ser realizados o mais rapidamente possível a qualquer hora do dia. A estrutura necessária para o funcionamento da radiologia de emergência não se limita mais à radiologia convencional, necessitando de ultrassom (US), tomografia computadorizada (TC) e acesso a estudos angiográficos e de ressonância magnética (RM). O radiologista deve estar disponível nas 24 horas do dia, pois diversas situações de emergência necessitam de conduta imediata, muitas 16 vezes dependentes de diagnóstico por imagem, o que impõe, nos serviços de grande porte, a presença do radiologista in loco e não mais na cobertura a distância. Esta tendência já é observada em alguns serviços acadêmicos e privados no nosso meio. Esta condição de disponibilidade do radiologista vem sendo bastante enfocada na literatura internacional.( 1. Mann FA, Zucker MI, Mower WR. Emergency radiology practice and research beyond the millenium. The American Society of Emergency Radiology. Radiology 1998;208:565–7). Sabe-se que o paciente é mais bem atendido quando o diagnóstico e a intervenção terapêutica são realizados pelo profissional mais bem treinado e prontamente disponível. A presença do radiologista retira do médico emergência, que frequentemente não está adequadamente treinado para tal, a sobrecarga da realização e interpretação dos exames de imagem, que consomem tempo, permitindo, desta maneira, que este tempo seja gasto diretamente na assistência e no tratamento dos pacientes.( Baker SR. Emergency radiology: challenges and issues. RadioGraphics 1996;16:935–8). Desde o início do serviço de radiologia de emergência instalado dentro do Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas da FMUSP, em outubro de 1998, houve uma mudança no atendimento de muitos pacientes em muitas das especialidades. Como exemplo da atuação do radiologista na emergência, temos o papel do US na avaliação inicial de pacientes com trauma abdominal fechado, rápida e passível de ser realizada mesmo em pacientes hemodinamicamente instáveis. O exame é realizado na sala de exames, ao mesmo tempo em que são realizados todos os procedimentos necessários para o tratamento adequado naquelas situações. O US é realizado em poucos minutos, com o objetivo de identificar a presença de líquido livre na cavidade peritoneal e eventualmente a sua origem. Antigamente, a presença de sangue na cavidade peritoneal era avaliada pela lavagem peritoneal diagnóstica (LPD), que, além de ser um método invasivo, prejudicaria eventual controle ultrassonográfico posterior. Nos pacientes estáveis, muitas vezes é realizada posteriormente à TC. Desde que começamos, houve drástica redução do número de LPDs, que foram substituídas pelo US, sendo hoje realizadas muito raramente. Nosso serviço conta com equipamentos de RX, US e TC exclusivos, e com equipe de radiologistas.( Gooding GAW. Emergency US: imaging initiatives and managerial challenges. RadioGraphics 1996;16:949–52). 17 CONCLUSÃO Com a descoberta dos Raios X por Roentgen, foi imediatamente reconhecida a utilidade de seus usos no meio medico graças a possibilidade de se visualizar a estrutura óssea dentro dacarne. Decidimos nos concentrar em três exames radiológicos específicos – Radiografia Convencional, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética – Exames Radiológicos com um grande benefício, porem causadores de medos algumas vezes infundados. Esses medos mencionados podem gerar necessidade de um pronto atendimento de emergência, primeiros socorros que tem como definição ajudar pessoas em estado de calamidade de maneira padronizada que evite o agravamento do quadro podendo ser uma ação individual ou coletiva, que foi idealizado em grande necessidade por Dunant que precisou criar técnicas, padrões que ajudassem seus companheiros de batalha, inspirando assim a elaboração das primeiras convenções de Genebra. 18 Referencias CURSO DE SOCORRISTA DE PRIMEIRA RESPOSTA EM APH Data: 17, 18, 19 e 24, 25, 26 de maio de 2019 Eisenberg RL. Radiology: an illustrated history. St Louis: CV Mosby 1992 Kraft E,Finby N.Wilhelm Conrad Rontgen(1845-1923): discover of-ray NY state J Med 1974:74;2066-70. Carvalho ACP pioneirismo da radiologia na medicina do Brasil.Rev Imagem 2001;23:283-91 Fenelon S,Almeida SA.Dr José Carlos Ferreira Pires-pioneiro da radiologia na America do Sul.Rev Imagem 2000;22VII-IX Etter LE. Some historical data relating to the discovery of the roentgen rays AJR 1946;56:220-31 Autor: Equipe Sabará Atualizado Em: 31/7/2018 1. Osborne AG. Diagnostic neuroradiology. 1ª ed. St. Louis: Mosby; 1994. 2. Wright IC, Rabe-Hesketh S, Woodruff PW, David AS, Murray RM, Bullmore ET. Meta-analysis of regional brain volumes in schizophrenia. Am J Psychiatry 2000;157(1):16-25. 3. Ogawa S, Lee TM, Kay AR, Tank DW. Brain magnetic resonance imaging with contrast dependent on blood oxygenation. Proc Natl Acad Sci USA 1990;87:9868-72. 4. Brammer MJ, Bullmore ET, Simmos A, Williams SCR, Grasby PM, Howard RJ, et al. Generic brain activation mapping in fMRI: a nonparametric approach. Magn Reson Imaging 1997;15:763-70. 5. Shergill SS, Bullmore E, Simmons A, Murray R, McGuire P. Functional anatomy of auditory verbal imagery in schizophrenic patients with auditory hallucinations. Am J Psychiatry 2000;157(10):1691-3. 6. Glover GH, Herfkens RJ. Research directions in MR imaging [editorial]. Radiol 1998;207:289-95. Associação Brasileira de Medicina Radiologia no Esporte, Dr. Miszputen, Milton, 19 14/Set/2007 Instituído Nacional do Câncer 11/02/2019 | 16h28 Mann FA, Zucker MI, Mower WR. Emergency radiology practice and research beyond the millenium. The American Society of Emergency Radiology. Radiology 1998;208:565–7. Baker SR. Emergency radiology: challenges and issues. RadioGraphics 1996;16:935–8. Gooding GAW. Emergency US: imaging initiatives and managerial challenges. RadioGraphics 1996;16:949–52. Federle MP, Brant-Zawadzki M. Computed tomography in the evaluation of trauma. 2nd ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1986. Gavant ML, Flick P, Menke P, Gold RE. CT aortography of thoracic aortic rupture. AJR 1996;166:955–61. Dyer DS, Moore EE, Mestek MF, et al. Can chest CT be used to exclude aortic injury? Radiology 1999;213:195–202. Harris JH. Reflections: emergency radiology. Radiology 2001;218:309–16.
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