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SLIDES - Ética e Cidadania - UNINASSAU

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ÉTICA E CIDADANIA
Webconferência I – Filosofia Geral
Professor: Roberto Santos
Conteúdo Programático:
Unidade I – Introdução a filosofia Unidade IV – Cidadania 
Filosofar Conceitos
Filosofia e sociedade Bases históricas
Unidade II – Ética Ideologias
Definição Raízes históricas das etnias do povo brasileiro
Objetivos Fortalecimento de identidades e direitos
Ética profissional, social, política Diversidade cultural, religiosa e étnica
Unidade III – Moral Combate ao racismo e discriminação
Definições Direitos humanos
Sociedade
O que é Filosofia?
• Origem da palavra: Do grego, Phílos e Sophía.
• “Amor ao saber” ou “amizade com o saber”.
• Os filósofos foram os primeiros cientistas: criação da noção de método.
• Não existia separação entre as áreas do conhecimento.
• A filosofia buscou se diferenciar dos mitos, da retórica (sofistas), e do
conhecimento artístico.
Filosofia e outros níveis do conhecimento
• É importante diferenciar a filosofia de outros níveis de conhecimento:
→ Senso comum: conhecimento prático do cotidiano. Não tem a intenção de
ser profundo (conhecimento indutivo).
→ Teologia: é o conhecimento religioso. Composto de verdades absolutas.
→ Artes: não tem necessariamente a pretensão de ser racional ou de ter
vínculo com a realidade.
→ Ciência: necessidade de um método rigoroso; e possibilidade de
verificação e revisão.
Definições
• Deleuze e Guattari: A arte de formar, inventar, criar e fabricar conceitos,
além de remanejar e modifica-los. Grandes filósofos produzem novos
conceitos.
• Nietzsche: “Daquilo que sabes conhecer e medir, é preciso que te despeças,
pelo menos por um tempo. Somente depois de teres deixado a cidade
verás a que altura suas torres se elevam acima das casas”.
→ Desenvolvimento de senso crítico: capacidade de analisar e discutir
problemas inteligentes e racionais, sem aceitar automaticamente opiniões
próprias ou alheias.
• O pensamento crítico compreende a autorregulação e a autocorreção do
processo do pensamento.
Definições
• A filosofia pode ser compreendida como o conhecimento sobre o
conhecimento (René Descartes).
• O importante é o caminho intelectual que você percorre, e não a
propriedade de suas ideias e afirmações.
• A filosofia não ensina verdade, mas sim métodos de raciocínio.
• Capacidade de permanecer em dúvida enquanto se exploram os conceitos:
praticar a dúvida.
• A realidade observada de diferentes pontos de vista: choque de
paradigmas.
Sócrates
• O início do conhecimento pela reflexão.
• A importância dos pré-socráticos: filósofos da natureza.
• Quem eram os sofistas?
→ A importância dos sofistas.
•“Só sei que nada sei”.
• Um novo tema para a filosofia: o homem.
• Método socrático: maiêutica.
Platão
• A primeira universidade da história.
• Estilo literário.
•Aproximação com os objetos matemáticos:
→ O mundo das ideias: eternas, imutáveis, incorpóreas e inatas.
→ O mito da caverna.
Aristóteles
• A importância de Aristóteles.
• O método dedutivo.
• A hierarquia do conhecimento: a metafísica.
• Desconstruindo Platão: o empirísmo (ato e potência).
Filosofias brasileiras
• Crítica da razão tupiniquim (Roberto Gomes): a falta de originalidade da
filosofia brasileira.
→ Teríamos autores de obras filosófica, mas não temos filósofos.
• O pensamento brasileiro não estaria baseado na realidade brasileira, mas,
ao contrário, na mera assimilação de ideias estrangeiras, estranhas à nossa
realidade.
• Roberto Gomes propõe que não nos apeguemos ao formalismo acadêmico
• Valorização dos autores marginais: Nelson Rodrigues e Lima Barreto.
Períodos históricos da filosofia brasileira
• Período Colonial
• Cultura indígena ignorada por falta de material confiável.
• Filosofia trazida pelos jesuítas, com base em São Tomás de Aquino. Reação
à reforma protestante. Atrasada com as ideias do renascentismo.
• Curso superior apenas de Teologia, e Ciências Sagradas
• “Saber da salvação”: deveríamos ter apenas o conhecimento suficiente
para salvar a alma.
• A Colônia não tinha capacidade de editar livros.
Período Imperial
• Com a saída dos jesuítas, começou uma corrente filosófica chamada de
empirismo mitigado (ciência aplicada); e, em sequência, o espiritualismo
eclético, que seria a primeira corrente estruturada no Brasil.
• Com as ideias republicanas, essa corrente foi superada pelo darwinismo,
pelo determinismo e pelo positivismo.
• Escola de Recife: movimento com inspiração em Kant, se opôs ao
espiritualismo eclético e o positivismo, buscando o resgate da metafísica.
Teve como principal representante Tobias Barreto.
Período Republicano
• Fundação de escolas de ensino superior, institutos de pesquisas, e
comissões geográficas e geológicas.
• República Velha
• Período de grande ascensão do positivismo.
• Benjamim Constant: fundador da Sociedade Positivista do Rio de Janeiro, e
um dos líderes do movimento militar pela proclamação da República.
• Ideias que inspiraram a primeira Constituição republicana.
• O desdobramento mais decisivo do positivismo foi a formulação de uma
doutrina política autoritária em substituição ao liberalismo.
Filosofia brasileira contemporânea
• Período que começa com a reação ao positivismo.
• Se divide em 4 grandes correntes
→ 1. Neopositivismo: revisão das ideias do positivismo, muito em
decorrência dos avanços da física.
→ 2. Escola Católica: Procura enfrentar os problemas da desigualdade social
e da pobreza. Tendo Paulo Freire como o maior representante.
→ 3. Fenomenologia: Propõe a filosofia como uma descrição da experiência
vivida na consciência. Foi muito influenciada por Jean-Paul Sartre.
→ 4. Culturalismo: Fundamenta-se no pensamento de Kant. Defende a
pluralidade de perspectivas na filosofia.
Desafio Colaborativo
• Leia o trecho a seguir com atenção:
“A ética está em nossa conduta”, já dizia o famoso pensador Aristóteles. Desde a Grécia
Antiga, as discussões acerca deste tema vêm sendo desenvolvidas e ampliadas, uma vez
que a ética — ou a falta dela — é responsável por pautar nossos comportamentos e
atitudes em qualquer âmbito da vida.
Esse é um conjunto de “regras” universais, que devem ser aplicadas na sociedade como
um todo — como cidadãos, pessoas, profissionais, líderes ou donos de empresa. Portanto,
quando falamos em ética e responsabilidade social nas organizações, estamos apenas
aplicando os mesmos conceitos no ambiente empresarial.
As instituições devem se portar de maneira ética e, por meio de práticas e ações, buscar
ser um exemplo não apenas de sucesso, mas pelas formas com que isso realmente foi
alcançado. Muitas empresas, por exemplo, assumem o compromisso público de ser
sustentável e ter uma conduta correta, mas não agem de acordo com a imagem que
passam.
Desafio Colaborativo
• Caro(a) estudante, diante do que você entende sobre ética e
comportamento correto das organizações em relação aos stakeholders,
como também a manutenção da imagem coorporativa e estratégias que
poderão ser utilizadas para fidelização de clientes. Além das exigências
atuais da sociedade quando nos referimos a situações como
sustentabilidade e novas tendências do mercado, como a transparência, o
accountability, o compliance, a gestão da qualidade e a governança
corporativa. Discuta com os seus colegas a questão a seguir:
• As empresas devem adotar um comportamento ético apenas para
conquistar clientes e uma boa imagem ou devem ter compromisso com a
natureza e com a sociedade?
Atividade Contextualizada
• Com base no que foi estudado, analise o parágrafo abaixo:
Para uma empresa ser respeita e admirada por todos os seus públicos, é fundamental adotar um
compromisso moral de transparência e ética na condução de todas as suas práticas.
Companhias são feitas de pessoas, pessoas são complexas e muitas não têm ética, por falta de
compromisso com elas mesmas, por falta de um objetivo real e maior na vida, por falta de vontade,
influências de maus exemplos, etc.
• De acordo do que você entende sobre a utilização das regras e normas nas empresas,como
também a utilização das sanções, responda ao questionamento a seguir:
• Você acredita que é importante que as empresas tenham regras/normas bem definidas, assim
como sanções administrativas e, que esclareça estas instruções para todos os seus colaboradores?
• Nesse contexto, elabore um texto dissertativo-argumentativo justificando sua resposta com, no
mínimo 30 linhas, lembrando de utilizar as normas da ABNT e fazer as devidas referências
bibliográficas, caso utilize embasamento teórico.
ÉTICA E CIDADANIA
Webconferência II – Introdução a Ética e Moral
Professor(a): Roberto Santos
Níveis e Tipos de Sociedade
→ Definição: Uma integração entre duas ou mais pessoas, que buscam,
conjuntamente, metas comuns.
• Sociedade “Seres Humanos”: conjunto de todas as pessoas que vivem na
terra.
• Sociedade “Território”: País, estado, cidade, bairro. Baseado nos limites
geográficos de um território.
• Sociedade “Direta”: Familiar, profissional, sindical, de clube, etc.
*Participamos de várias sociedades ao mesmo tempo.
Relacionamentos Sociais e Conflitos
→Todo tipo de relacionamento tem seus objetivos comuns.
• Objetivos individuais: referem-se aos seus objetivos pessoais.
• Objetivos coletivos: dizem respeito àquilo que as pessoas buscam em
conjunto.
→ Conflitos entre objetivos individuais e objetivos coletivos
• A preservação da convivência pacífica e produtiva depende de que as
pessoas ajam de forma a respeitar os direitos do outro e as normas de
convívio social que regem aquele ambiente.
• A ética é, portanto, uma condição não só para o convívio saudável entre as
pessoas, mas para a própria sobrevivência da sociedade.
Valores Humanos e Ética
• Nem sempre as pessoas concordam sobre quais comportamentos são
considerados respeitosos.
*Exemplo: Pesquisa do caso do atropelamento feito por um amigo (Canadá 96%;
Correia do Sul 26%).
• Existe uma grande distinção nos valores culturais entre os países.
*A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (Weber)
• Os valores não são um produto exclusivamente individual.
• Todavia, existem diversos grupos culturais dentro de uma mesma localidade.
• E, mesmo dentro de uma cultura, temos nossas escolhas individuais.
*Esses conflitos Coletivo X Individual são fontes de vários problemas de natureza
moral.
Conflitos Morais
• Cada sociedade possui alguns entendimentos compartilhados no que diz
respeito ao que é e ao que não é moralmente aceitável.
* Exemplo do “jeitinho brasileiro”.
• As sociedades podem apresentar diferentes tipos de ambientes morais.
• O clima moral que predomina em uma sociedade pode estimular ou inibir
comportamentos vistos como inadequados naquela ou em outras
sociedades – pode gerar conflitos morais.
• Quanto mais diferentes forem os valores de duas pessoas, mais complicada
se torna a convivência pacífica entre elas.
O Conceito de Ética - Origens
• Uso popular: Princípios de conduta que orientam a ação de uma pessoa ou
grupo.
• Tem origem no grego ethos (costume, maneira habitual de agir ou índole).
• Significado próximo de moral, que vem do latim mos e moris, ou seja,
normas que representam o comportamento esperado.
→ Sendo assim, moral é o conjunto de normas que exprimem as formas de
agir e que são consideradas desejáveis em uma sociedade.
→ A ética é um ramo da filosofia, área de estudos na qual o termo é visto
como a análise dos padrões de julgamentos morais.
A Ética como Ciência
• O que é bom e mau? O que é certo e errado? O que é justo e injusto?
• A ética é usada como objeto de análise dos atos humanos, que podem ser
entendidos como as ações que as pessoas decidem colocar em prática.
• Não inclui ações involuntárias. Deficientes ou pessoas sob coação.
• A ética é um estudo filosófico prático.
• A ética não existe com o objetivo principal de mudar o comportamento
humano. A meta da ética consiste na definição das regras socialmente
desejáveis para a ação, e não no processo de execução dessas regras.
• O direito pode transformar algumas dessas normas sociais em leis.
Julgamentos Normativos
• Como fazer pesquisas sobre a ética?
• Para encontrar um padrão moral, os filósofos que estudam a ética buscam
conhecer os julgamentos normativos existentes naquele ambiente.
• A ética busca estudar a moralidade por meio do conhecimento dos
julgamentos normativos que ocorrem de forma recorrente em uma
sociedade.
• Existem julgamentos não normativos. Estes são julgamentos que não se
referem a um comportamento esperado, mas apenas uma descrição de
como as coisas são ou estão.
Fontes das Regras Éticas
• A primeira fonte possível para as normas éticas seriam alguns valores
humanos típicos do homem bom, sadio, puro (noção de verdadeira
essência humana).
→ Nessa visão, existiriam algumas virtudes humanas universais – Durkheim.
• Uma segunda fonte seria a reflexão que todos nós fazemos acerca dos
nossos comportamentos.
→ Observando e refletindo a respeito das ações humanas, somos capazes de
criar preferências por determinados valores e comportamentos em
detrimento de outros.
• A terceira fonte está nos textos que regem explicitamente o
comportamento dos indivíduos em determinadas sociedades: Legislação.
O Comportamento Ético
• Caso a falta de ética ocorra por meio da violação de alguma lei, o infrator
deverá sofrer as consequências previstas na legislação.
• Em casos onde a falta de ética não é ilegal, a penalidade vem através de
sanções sociais.
• As penalidades são essenciais para a produção de um comportamento ético
em uma sociedade.
• Entretanto, sempre ocorrem situação de impunidade. Caso a impunidade
seja elevada, maior é a transgressão das normas éticas.
• Os indivíduos fazem cálculos de custo e benefício ao escolher se irão ter
um comportamento ético.
Assimetria de Informação
• Refere-se ao diferente conhecimento que duas ou mais pessoas possuem
com relação a aspectos de negociação em um conflito de interesses.
→ Assimetria de informação representa uma oportunidade para condutas
não éticas: ex. taxista com um turista.
Desenvolvimento Moral do Adulto
• Tábula rasa (John Locke): os valores morais não nascem com o indivíduo,
mas são construídos pouco a pouco durante o convívio social.
• É um processo que se dá em 5 níveis:
→ Nível 1: Ausência de Moral Própria
• Indivíduos que se limitam a seguir ordens.
• Não têm pensamento crítico ou opinião própria.
• Depositam sua confiança em uma autoridade religiosa, científica, política
ou social.
• Caracterizado pelo maniqueísmo.
Desenvolvimento Moral do Adulto
→ Nível 2: O Oportunismo
• A autoridade perde espaço e entram em cena os interesses pessoais do
indivíduo.
• Esse indivíduo prefere tecer as regras do jogo, de acordo com a situação, para
obter aquilo que deseja (abre-se uma exceção moral).
• Porém não aceitam que outros façam o mesmo quando isso não é de sua
conveniência.
→ Nível 3: Conformidade com o Grupo
• A preocupação principal é estar em conformidade com o grupo.
• Qualquer estrutura social pode formar um grupo: político, religioso, social.
• São emoções como culpa e vergonha que fazem o indivíduo respeitar as normas
impostas pelo grupo.
Desenvolvimento Moral do Adulto
→ Nível 4: Conformidade com as instituições
• Não existe um líder acima do bem e do mal.
• O modo certo de agir é determinado por fatores como a cultura, momento histórico,
legislação.
• Os indivíduos cumprem as normas estabelecidas, mesmo quando não é conveniente.
→ Nível 5: Autonomia e universalidade
• Os valores e as crenças são construídos de modo subjetivo, dependendo da história de
vida de cada um, consequentemente, a definição dos valores morais é relativa.
• O que é certo e errado depende da trajetória de cada um: a autonomia ganha espaço.
• No entanto, os princípios universais devem ser respeitados.
* Só uma pequena parcela da população atinge o nível de moral 4 ou 5. Boa parte da
população discute o termo “moral” sem colocar em prática os preceitos em que diz
acreditar.
Algumas Doutrinas Éticas
→Ética na Grécia Clássica• Sócrates: entendia a ética como a conquista de uma vida virtuosa.
- Se você possui a alma elevada, tem tudo o que necessita na vida.
• Platão:
- O homem virtuoso estaria no mundo das ideias. E devemos buscar pela
inteligência, atingir o mais perto da ética das ideias.
- A injustiça impede o homem de ser feliz e as pessoas não devem buscar o prazer,
mas o bem.
• Aristóteles: a ética é a ciência da prática do bem.
- Aristóteles via o bem da alma como o mais importante. Mas reconhecia os bens
materiais como intermediários necessários para se atingir o bem da alma.
Algumas Doutrinas Éticas
→ Ética kantiana
• A ética não estaria associada a penas à ideia de bem, mas também à de
dever.
• Quando você busca o bem, no fim das contas, está sendo egoísta. Somente
ao cumprir um dever por obrigação, o homem está se baseando na razão.
ÉTICA E CIDADANIA
Webconferência III - Cidadania
Professor(a): Roberto Santos
Conceitos
→ Cidadão: indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos do Estado.
→A historicidade do conceito:
• Historicidade é uma perspectiva para definir a dinâmica das transformações das
ideias, valores, costumes, de modo a evitar que se observe o passado com os
olhos de hoje.
- Ex.: Mulheres, analfabetos e escravos sem direito a voto.
• O conceito de cidadania não é estático. Varia de acordo com a perspectiva
temporal e espacial.
• Cidadania Grega: Homem, maior de 21 anos, filhos de atenienses. Os demais
eram excluídos da vida pública.
Historicidade da Cidadania
→ Cidadania Romana: Os plebeus e escravos não dispunham de direitos políticos
ou religiosos.
• Divisão do direito: Direito civil (para os cidadãos) e o direito das gentes (para os
estrangeiros) – desenvolvido para facilitar a relação comercial com outros povos.
→ Feudalismo: sociedade estamental (sem mobilidade social), desprovida de um
código jurídico comum a todos. Cada feudo fazia sua lei.
- Aberrações jurídicas: jus primae noctis (direito da primeira noite).
• Os direitos individuais só vieram a se consolidar com a criação do Estado Liberal,
no qual a burguesia inaugurou o Estado de Direito.
• Diferença espacial: em alguns países a nacionalidade é definida pelo local de
nascimento. Em outros países é devido a filiação.
Direitos e Deveres do Cidadão
• Qualquer tipo de ação política, independente do nível, pode ser
considerada uma forma de cidadania ativa:
- Ex.: reunião com a prefeitura, organização sindical, organização para
filantropia, assinatura de uma petição online.
• A ideia é que todos nós somos, de algum modo, responsáveis pela gestão
da coisa pública, e não meros receptores de direitos.
• Durante o absolutismo – os direitos dos indivíduos eram uma dádiva dos
soberanos, em razão do Direito Divino.
• Após a independência dos EUA e a Revolução Francesa a legislação passa a
ser da garantia dos direitos, ao invés de ser dos deveres dos súditos.
Direitos e Deveres do Cidadão
• A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789): documento
culminante da Revolução Francesa, define os direitos individuais e coletivos
dos seres humanos como universais e estabelece direitos iguais para todos
perante a lei.
• Governante limitado pela Constituição.
• Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU (1948): ratificou o
compromisso com a igualdade dos homens e os direitos de livre expressão,
associação, acesso à educação, liberdade, condições mínimas de existência,
e presunção de inocência.
Distinção entre direitos civis, políticos e sociais
→ Direitos civis
• Liberdades individuais, como a ideia que seu corpo é a sua propriedade, o
direito à vida, à liberdade de expressão, pensamento e fé, à propriedade, à
igualdade perante a lei, presunção de inocência, inviolabilidade do lar, de ir
e vir.
• Visam a garantir a igualdade de todos perante a lei, sem nenhuma
discriminação (respeito a alteridade).
• No Brasil, a Abolição da Escravatura, em 1888, pode ser considerada a
primeira grande vitória pelos direitos civis.
• Constituição 1891 – liberdade religiosa, liberdade de imprensa e de
expressão.
Distinção entre direitos civis, políticos e sociais
→Direitos políticos
• Dizem respeito à participação do cidadão no governo e no exercício do
poder.
• Direito a voto e a se candidatar a cargo político.
• Existem algumas maneiras de se perder os direitos políticos. Como a perda
da nacionalidade e a condenação em segunda instância.
• As mulheres só tiveram o direito a voto em 1934. Analfabetos foram
proibidos de votar até 1985.
• Diferença entre direitos políticos e civis: Os civis são direitos dos indivíduos
em relação ao Estado, já os direitos políticos dizem respeito à ação dos
indivíduos no Estado e na sociedade.
Distinção entre direitos civis, políticos e sociais
→ Direitos sociais
• Têm como objetivo assegurar a todos condições mínimas de bem-estar
social e econômico que garantam seus direitos civis e políticos,
considerando-se que abaixo dessas condições mínimas a participação cívica
está comprometida.
• Direito à vida, direito ao trabalho, e o direito à saúde.
• Previdência Social, direitos trabalhistas, a educação e saúde.
• Os direitos sociais sofrem instabilidade em momentos de crise e troca de
governo.
Política e Participação Cidadã
→ Níveis de participação (Giacomo Sani):
• 1 Presença: Se limita a comportamentos receptivos ou passivos.
• 2 Ativação: Atividades voluntárias, como protestos e militância partidária.
• 3 Decisão: Participação na decisão política. Seja por voto ou como político.
• Uma forma crescente de participação está nas organizações não ligadas ao
governo. Desde filantrópicas à de lutas por direitos de classe.
Bases Históricas
• Revolução inglesa
→ Cronologia da Revolução
• Revolução burguesa que ganhou força com a Reforma Anglicana
(privatização das terras da igreja católica).
• Reforma protestante – o lucro deixa de ser pecado (Max Weber)
• A Coroa passou a perseguir os burgueses agrícolas, com medo de perder
poder e influência.
• Leviatã (Thomas Hobbes): o Estado Absoluto é encarado como o resultado
de um “contrato social” entre indivíduos, que abrem mão de sua liberdade
individual em troca de segurança.
Do Absolutismo ao Liberalismo
• John Locke vai além e rompe com o absolutismo – foco no direito à
propriedade privada.
• O súdito vira cidadão. É o fim da era dos deveres para a era dos direitos.
• As leis deveriam vir da assembleia e não da vontade de um soberano.
• Monarquia Parlamentarista: Inicia-se a fase do capitalismo industrial.
• Revolução Gloriosa – A Inglaterra vira o primeiro país capitalista do mundo.
Revolução Americana
→ Cronologia da Independência
• A Inglaterra adotou uma política de tolerância, o que permitiu que as
colônias americanas se desenvolvessem de forma autônoma.
• Depois a Inglaterra se endividou devido a guerra dos Sete Anos e passou a
explorar a colônia americana.
• Esses conflitos levaram a colônia a romper com a metrópole e a declarar
independência.
• Cidadania na Independência dos Estados Unidos
• Inspiração nas ideias de John Locke: direitos naturais e direito à rebelião
(desconfiança em relação ao poder político – porte de arma).
• Mulheres, índios e negros tinham direitos limitados.
Revolução Francesa
→ Cronologia da Revolução
• Os trabalhadores (3º Estado) sustentavam a economia do país, dando riqueza
para o clero e a nobreza.
• Durante um período de crise, a insatisfação cresceu e propiciou o início de
Revolução.
• Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão: Os homens nascem
livres e iguais em direitos.
• Separação dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
• Direito à propriedade, direito à liberdade de expressão e à meritocracia para
cargos públicos. E o inédito, sufrágio universal.
• Afastamento da Igreja e Estado.
• A lei deve ser a expressão da vontade geral.
Revoluções e Manutenção da Pobreza
→ Nenhuma das revoluções burguesas conseguiu resolver o problema da
pobreza. Na França até se pensava que era necessário um exército de mão de
obra baratapara a economia.
• Inglaterra (Elizabeth I): Lei dos pobres – A igreja era responsável pelos
pobres e dava matéria prima para que trabalhassem.
• Pensavam em banir os desempregados para as colônias e marcavam os
“reincidentes”.
• Com a Revolução Industrial piorou muito as condições de trabalho.
• Deu origem aos movimentos de classe, que foram reprimidos.
Desembocando no Ludismo.
Revoluções e manutenção da pobreza
• Em 1824, na Inglaterra, foi revogada a lei que proibia a organização sindical.
• Em 1833 é criada a primeira central operária da história: Grand Nacional
Consolidated Trade Union (Grande União Nacional Consolidada de Ofícios),
com cerca de meio milhão de sindicalizados.
• Em 1864 trabalhadores socialistas da França e Inglaterra se uniram para
formar um movimento internacional trabalhista: A Primeira Internacional.
• A primeira Guerra Mundial impulsionou a luta por direitos sociais, com a
Revolução Russa em 1917 e o surgimento de um regime socialista nos
meios de produção.
Revoluções e manutenção da pobreza
• Em 1919, os capitalistas cederam direitos e foi criada a Organização
Internacional do Trabalho (OIT), com a intenção de organizar e generalizar
os direitos trabalhistas – trazer competitividade entre os países
industrializados.
• Estados Unidos implementa o New Deal – Traz o keynesianismo
(intervenção do Estado na economia para manter o pleno emprego e
fortalecer o mercado interno).
• Em 1980 ocorre um retrocesso nos direitos trabalhistas: o neoliberalismo
(sistema contrário ao modelo de Bem-Estar social).
Cidadania, Democracia e Participação
• A democracia não se limita apenas a representação.
• A sociedade atual começa a perceber que a democracia representativa
depende de práticas democráticas em todas as instâncias (família, escola,
trabalho) - Robert Putnam.
• Acreditava-se que a democracia só seria possível em pequenos estados. Até
que veio nos EUA e essa teoria foi desmentida.
• Alexis de Tocqueville (A Democracia na América): A tendência do povo em
se associar para buscar soluções de interesse público.
• A importância da sociedade em rede para a difusão da informação e do
debate público.
• Por outro lado, a era da informação coloca as pessoas em pequenas bolhas,
com narrativas fragmentadas e que não se comunicam.
Cidadania e qualidade de vida
• Democracia Procedimental X Democracia substancial.
• Qualidade de vida: aspectos físicos, psicológicos, nível de autonomia,
relações sociais, religiosidade e meio ambiente.
• O PIB era utilizado para medir a qualidade de vida. Se mostrou insuficiente.
Foi substituído pelo Índice de Desenvolvimento Humano IDH.
• Mesmo nações com PIB elevado, produziam desigualdades que não
refletiam a riqueza que tinham. Como era o caso do Brasil em 1980.
ÉTICA E CIDADANIA
Webconferência IV - Cidadania e Diversidade no Brasil: retratos contemporâneos da mobilização social 
Professor(a): Roberto Santos
Introdução ao Conceito de Cultura
• Alfred Kroeber (1950): identificou mais de 250 significados diferentes para
o termo cultura.
• Mais comum: manifestações artísticas; erudição.
• Considerar apenas a erudição é um erro, pois coloca um aspecto evolutivo.
Umas melhores do que outras (justificativa para que um povo subjugue o
outro).
• Cultura é algo além do instinto de sobrevivência e envolve a transformação
da natureza, aquilo que criamos a partir das condições dadas e das relações
sociais, gerando significados que são compartilhados pelo grupo.
Introdução ao Conceito de Cultura
• As culturas mudam em cada região: exemplo do arroto à mesa.
• A linguagem é uma das maiores manifestações de uma cultura: capaz de
mudar e produzir pensamentos.
• Capacidade de reprodução: desenvolvimento da escrita e da fotografia.
• A morte de um povo, não significa a morte de uma cultura.
• Aculturação: A relação entre duas ou mais culturas com transmissão e
interpenetração entre elas. Podendo ocorrer imposição cultural ou não.
→ Uma nação com menos poder político pode ter sua cultura valorizada. Ex
da cultura grega sobre a romana.
A Cultura Brasileira
→ Darcy Ribeiro (O Povo Brasileiro) – três grandes matrizes étnicas para a formação da
identidade brasileira. O português, o negro e o índio, que deram origem a 5 grandes
culturas:
• 1. Brasil Crioulo: marcado pela relação entre senhor e escravo, com influência africana.
• 2. Brasil Caboclo: moradores da região amazônica. Influência da cultura indígena e dos
exploradores da borracha nordestinos.
• 3. Brasil Sertanejo: são representantes da cultura do gado e do garimpo.
• 4. Brasil Caipira: mamelucos (portugueses com índios), responsáveis pela interiorização
do Brasil.
• 5. Brasil Sulino: cultura gaúcha, com mamelucos e imigrantes europeus.
• Antropofagia (Oswald de Andrade): a cultura brasileira devora a cultura estrangeira e a
reelabora com autonomia, transformando-a em produto de exportação.
→ O tropicalismo, o Manguebeat são exemplos práticos da ideia de antropofagia.
Diferenciação entre raça, etnia, etnicidade
• Raça: conceito biológico, aplicado a subdivisões de uma espécie (critérios
fenotípicos).
• Etnia: um grupo com costumes e características em comum (afinidade
linguística, religiosa ou de tradições). Possuem senso de identidade de
grupo e ancestralidade.
• O conceito de raça foi amplamente utilizado para justificar práticas
eugenistas – deturpação das ideias de Charles Darwin. Naturalizavam
hierarquias e desigualdades.
• Ex. de Césare Lombroso.
→ Silvio Romero e Nina Rodrigues: consideravam a mestiçagem como algo
negativo e indesejado e que o branqueamento tinha um caráter civilizador.
Diferenciação entre raça, etnia, etnicidade
• Com Gilberto Freire, a ideia de miscigenação passa a ser valorizada. O
mestiço se torna o símbolo da “democracia racial” no Brasil.
• No entanto, encobre o racismo existente no Brasil – Mito da democracia
racial (Florestan Fernandes).
• Mapeamento genoma: enfraqueceu a ideia de classificar os seres humanos
por raça.
• O conceito de raça não foi abandonado. É utilizado em políticas públicas e
por grupos sociais para reivindicar junto ao Estado (cotas raciais).
• Etnicidade: processo de valorização do conjunto de características comuns
a um grupo de pessoas (e que as diferencia de outros grupos).
Colonização e a relação entre indígenas e 
portugueses
• Os índios foram vistos de maneira homogênea pelos colonizadores.
• Além de escravidão, a cultura europeia foi imposta.
• Não usar roupas, a poligamia e a “feitiçaria” foram vistas como selvageria. Foram
convertidos a força pelos jesuítas.
• Para os portugueses, os índios estariam em um estágio primitivo de
desenvolvimento cultural – evolucionismo.
→ Em 1755, o Marquês do Pombal incentivou a miscigenação. Muitas vezes de
forma violenta.
→ 5 milhões de índios em 1500 – atualmente são 460 mil (0,25% da população
brasileira).
• Além da demarcação e regularização das terras indígenas, se faz necessário
superar o modelo de tutela.
Os Negros
• Os negros entraram no Brasil como mercadoria escrava. O seu acúmulo
simbolizava status social.
• Influenciaram a cultura brasileira de diversas formas: na culinária, na
linguagem, na religião.
• A ciência da época classificava os negros como uma raça inferior, para
legitimar as práticas da escravidão.
• Ao invés de adotar a eugenia mendeliana, que idealizava uma raça pura
através da herança genética, os eugenistas brasileiros preferiram seguir a
visão neolamarckiana, que acreditava ser possível reverter a “degradação
genética” no espaço de uma geração – políticas de “embranquecimento”,
com o incentivo de imigrantes europeus.
Os Italianos e Japoneses
→ A imigração italiana
• Fim da escravidão e revolução industrial, seguido por uma política nacional
de embranquecimento.
• Ajudou o fato de serem brancos e católicos.
• Crise na Itália devido ao fim do modelo feudal.
→ Imigração Japonesa
• Em 1895 foi assinado o Tratado de Amizade, Comércio e Navegação.
• O Japão estava em crise devido a superpopulação.
A formaçãoda identidade
• Comunidade como entidade simbólica: um grupo de indivíduos com
alguma coisa em comum, seja ela a sua base territorial, o sistema de
valores, o gosto musical, a orientação sexual, ou outro laço que os una e
proporcione sentimento de integração e identificação.
• Enquadramos os indivíduos em categorias: homem e mulher, gordo e
magro, pobre e rico, jovens e velhos.
• E criamos níveis de categorias, nas quais umas são mais valorizadas do que
outras.
• Alteridade: reconhecer a existência do outro, com seus desejos, valor e
diferenças.
→ “Aprendi a não tentar convencer ninguém. O trabalho de convencer é uma
falta de respeito, é uma tentativa de colonização do outro” (José Saramago).
Etnocentrismo
• O etnocentrismo compreende ou avalia os códigos e a lógica de
funcionamento de culturas externas com uma visão de mundo limitada às
experiências compartilhadas em sua comunidade ou herdadas
culturalmente através da tradição.
• Não basta identificar apenas as diferenças, é preciso aprender a lidar com
elas, sem cair em intolerância e xenofobia.
• O descobrimento e a colonização são exemplos de práticas etnocêntricas
no Brasil.
Preconceito e Racismo
• Preconceito: um julgamento prematuro e sem fundamento sólido que acarreta
atitudes hostis contra um indivíduo ou grupo socialmente desvalorizado.
• Exemplos: preconceito racial, preconceito sexual, preconceito étnico, preconceito
social.
• Discriminação: é a materialização dos julgamentos preconceituosos.
• Exemplos: aniquilação, expulsão, segregação.
• Os estereótipos são instrumentos de discriminação que rotulam determinado
seguimento da sociedade e reforçam os preconceitos vigentes.
• O racismo diz respeito ao preconceito e à discriminação baseados na relação
direta entre características físicas e qualidades morais, intelectuais ou
comportamentais, que categoriza algumas como superiores às outras.
Ações afirmativas no Brasil
• Oportunidades desiguais no oferecimento de serviços públicos, vagas de
emprego, e participação em instâncias decisórias de poder.
• As ações afirmativas têm o objetivo de promover e afirmar a igualdade de
grupos em posição de vantagem comparativa.
• A igualdade formal não é suficiente. É preciso reconhecer situações
particulares de vulnerabilidade.
• O mito da democracia racial prejudica a criação das políticas de ação
afirmativa.
• O uso do conceito de meritocracia indiscriminadamente gera um
mecanismo de reprodução da desigualdade e da manutenção de
privilégios.
• Dificuldades de identificação.
Movimentos Sociais
• O conceito de movimentos sociais diz respeito à organização coletiva de
indivíduos em torno de interesses comuns, como melhorias nas condições
de vida, mudanças na forma de organização social ou oposição a formas de
discriminação.
→ Ex.: Movimento negro, movimento sindical, movimento estudantil,
movimento dos sem-terra, movimento feminista, movimentos LGBT, entre
outros.
• Séculos XVI e XVII: Ideias iluministas (o homem do centro do universo) e o
desenvolvimento do capitalismo foram fatores para o desenvolvimento dos
movimentos sociais – lutas por melhores condições de trabalho.
• A Revolução Russa foi um marco na história da luta contra a exploração do
capitalismo. Fez com que o mundo capitalista atendesse às demandas dos
trabalhadores.
Cidadania Digital
• A afirmação de uma cultura democrática vai além dos direitos formais. Ela
implica a existência da mobilização social.
• Com o ciberespaço, ocorre o fenômeno da desterritorialização.
• Transformação de meros receptores em protagonistas.
• Queda brusca na influência dos meios de comunicação tradicionais.
→ Ex.: Sites de prestação de contas, financiamento coletivo de projetos,
projetos de lei com participação popular e redes sociais.

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