Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Faculdade de Tecnologia SENAI de Três Lagoas (MS) “José Paulo Rímoli’’ TÉCNICO EM MECÂNICA ALEXANDRE FRANCISCO DE OLIVEIRA GARRA FIXA PARA MOTOR DO ROLO Três Lagoas (MS) 2021 2 ALEXANDRE FRANCISCO DE OLIVEIRA ALEXANDRE FRANCISCO DE OLIVEIRA GARRA FIXA PARA MOTOR DO ROLO Trabalho apresentado no curso técnico em mecânica FATEC SENAI Três Lagoas para a conclusão da unidade curricular do projeto integrador. Professor orientador: Nicolas Coelho Sales. Três Lagoas (MS) 2021 3 ALEXANDRE FRANCISCO DE OLIVEIRA GARRA FIXA PARA MOTOR DO ROLO Banca Examinadora do Projeto Integrador apresentado a Fatec Senai Três Lagoas (MS) “ José Paulo Rímoli’’, para obtenção de Título de Técnico em Mecânica. Resultado: em de 2021. Orientador: Banca examinadora: 1° Examinador: ...................................... 2° Examinador: ...................................... 3° Examinador: ...................................... Três lagoas, de de 2021 4 AGRADECIMENTOS / DEDICATÓRIA Agradeço primeiramente a Deus. Agradeço a empresa Suzano pela oportunidade de estar no curso técnico em mecânica, adquirindo experiência profissional. Agradeço aos instrutores pelo ensinamento e auxílio em nossas atividades durante a jornada de curso, nos proporcionando conhecimento prático e teórico. Agradeço ao Henrique de Matos silva. Agradeço aos familiares e companheiros de turma por todo o apoio. 5 RESUMO Visando questões ergonômicas (NR17) e segurança no procedimento operacional, o intuito do projeto é melhorar o processo para suspender e conduzir motores do rolo, de maneira eficaz e segura, evitando lesões físicas. Tornando assim a atividade de trabalho mais ágil e aumento na produtividade do colaborador. Como esperado do projeto o colaborador conseguirá de forma manual conduzir os motores do rolo sem dificuldades e com facilidade no posto de trabalho. 6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................... 9 2. OBETIVO ................................................................................................................. 10 2.1 GERAL ............................................................................................................. 10 2.2 ESPECÍFICO ................................................................................................... 10 3. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 11 3.1 ERGONOMIA ................................................................................................... 11 3.2 RECOMENDAÇÔES ....................................................................................... 12 4. METODOLOGIA .................................................................................................... 13 4.1 TIPO DE MATERIAL UTILIZADO .................................................................... 13 4.2 BENEFICIOS DO AÇO CARBONO ................................................................. 13 4.3 SOLDAGEM DO AÇO 1040 ............................................................................. 16 4.4 PROCESSO TIG ............................................................................................... 16 4.5 VANTAGENS DO PROESSO TIG ................................................................... 16 4.6 EQUIPAMENTOS DE SOLDA ......................................................................... 18 4.7 GÁS ARGÔNIO ................................................................................................ 19 4.8 VARETA DE SOLDA ....................................................................................... 20 4.9 EQUIPAMENTOS DE USINAGEM .................................................................. 22 4.1.1 TORNO HORIZONTAL .................................................................................. 22 4.1.2 FERRAMENTAS PARA ACABAMENTO ..................................................... 25 4.1.3 LIMAS MECANICÂNICAS ............................................................................ 25 4.1.4 LIXA FERRO .................................................................................................. 26 4.1.5 INSTRUMENTOS USADOS PARA MEDIÇÃO ............................................. 27 4.1.6 PAQUÍMETRO ............................................................................................... 27 4.1.7 RÉGUA GRADUADA .................................................................................... 28 4.1.8 INSTRUMNTOOS DE CORTE ...................................................................... 29 4.1.9 EMERILHADEIRA ......................................................................................... 29 4.2.1 DISCO DE DESBASTE ................................................................................. 29 4.2.2 DISCO DE LIXA ............................................................................................. 30 4.2.3 DISCO DE CORTE ........................................................................................ 31 4.2.4 SERRA DE FITA ............................................................................................ 32 4.2.5 PRINCIPAIS VANTAGENS ........................................................................... 32 4.2.6 MANUTENÇÃO NA SERRA DE FITA .......................................................... 32 7 5. REFERENCIAL TEORICO ................................................................... 34 5.1 HISTORIA DA FERRAMENTA E SUA IMPORTÂNCIA .................................. 34 5.2 O QUE É O AÇO ............................................................................................... 36 5.3 IMPORTÂNCIA DO AÇO ................................................................................. 36 5.4 AÇO CARBONO 1040 ...................................................................................... 36 5.5 APLICAÇÕES ..................................................................................................... 36 5.6 COPOSIÇÃO QUÍMICA ...................................................................................... 36 5.7 DENSIDADE ........................................................................................................ 37 5.8 LIMITE DE ESCOAMENTO ................................................................................ 37 5.9 RESITÊNCIA A TRAÇÃO ................................................................................... 37 5.1.1 CONDUTIVIDADE TÉRMICA .......................................................................... 37 5.1.2 TEOR DE CARBONO ...................................................................................... 37 5.1.3 TRATAMENTO TÉRMICO ............................................................................... 37 5.1.4 FORJAMENTO ................................................................................................. 37 5.1.5 TRABALHO A QUENTE ................................................................................. 37 5.1.6 TRABALHO A FRIO ........................................................................................ 37 5.1.7 RECOZIMENTO ............................................................................................... 37 5.1.8 ENDURECIEMNTO ..........................................................................................38 5.1.9 REVENIMENTO ................................................................................................ 38 5.2.1 MOTOR DO ROLO ........................................................................................... 39 6. ESTUDO DE CASO ........................................................................... 40 7. RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................... 41 ORÇAMENTO ....................................................................................... 42 8. CONSIDERÇÕES FINAIS .................................................................. 43 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ......................................................... 44 ANEXOS/APÊNDICES ........................................................................... 45 8 LISTA DE FIGURAS FIGURA 01: BARRA DE AÇO ...................................................................................................... 14 FIGURA 02: CHAPA DE AÇO CARBONO ................................................................................... 15 FIGURA 03: SOLDAGEM TIG ....................................................................................................... 17 FIGURA 04: MÁQUINA DE SOLDA .............................................................................................. 18 FIGURA 05: CILLINDRO ................................................................................................................ 19 FIGURA 06: ELETRODO REVESTIDO ........................................................................................ 20 FIGURA 07: TORNO ..................................................................................................................... 23 FIGURA 08: USINAGEM ............................................................................................................... 23 FIGURA 09: MATERIAL SENDO USINADO ................................................................................ 24 FIGURA 10: LIMA MURÇA ........................................................................................................... 25 FIGURA 11: LIMA BASTARDA .................................................................................................... 26 FIGURA 12: LIXA FERRO ............................................................................................................. 26 FIGURA 13: PAQUÍMETRO .......................................................................................................... 27 FIGURA 14: MEDIÇÃO COM PAQUÍMETRO .............................................................................. 28 FIGURA 15: RÉGUA GRADUADA ............................................................................................... 28 FIGURA 16 ESMIRILHADEIRA ..................................................................................................... 29 FIGURA 17: DISCO DE DESBASTE ............................................................................................ 30 FIGURA 18: DISCO FLAP ............................................................................................................. 31 FIGURA 19: DISCO DE CORTE ................................................................................................... 31 FIGURA 20: SERRA DE FITA ....................................................................................................... 33 FIGURA 21: MOTOR DO ROLO ................................................................................................... 39 FIGURA 22: MOTOR DO ROLO VISTA FRONTAL ..................................................................... 39 FIGURA 23: DESENHO TÉCNICO ............................................................................................... 41 9 1. INTRODUÇÃO Este projeto oferece uma melhor forma para suspender e conduzir motores do rolo, evitando princípios de acidentes e melhorando a ergonomia no local de trabalho; atualmente esse procedimento é feito com uma ferramenta que não oferece nenhuma questão ergonômica ou eficiência. Com a proposta de melhoria esse procedimento agora poderá ser realizado com uma ferramenta de auxilio manual que proporciona ao colaborador um melhor desempenho no seu local de trabalho. A Garra fixa para motor do rolo é uma ferramenta simples, manuseada por duas pessoas para realizar de forma eficaz as atividades de condução destes materiais. A ideia surgiu quando houve dificuldades ao conduzir manualmente motores do rolo de um pallet para o outro, onde tínhamos que realizar o procedimento com muita cautela. A princípio é uma ferramenta em forma de um circulo igual a de uma garra com pontos de apoio tanto para o lado esquerdo quanto para lado direito, ela abre e fecha contendo uma trava para engatar uma ponta a outra ao meio e imobilizar completamente o material, facilitando o modo de condução da peça. 10 2. OBETIVOS 2.1 Geral Procedimento seguro na condução de motor do rolo Proporciona um trabalho correto Modo de trabalho confortável Melhora na ergonomia Eficácia na operação 2.2 Específico Oferece menos riscos de acidentes Menos desgaste físico e cansaço Aumento da produtividade Otimização de recursos e tempo gasto 11 3. JUSTIFICATIVA Ao conduzir motores do rolo de um pallet para o outro usando apenas uma ferramenta de auxilio, foi observado que havia grandes dificuldades ao iniciar o processo de elevação de carga pois a ferramenta utilizada causava um grande desconforto pois não oferecia nenhum ponto firme de apoio. Visando as questões ergométricas da NR17, o projeto foi elaborado para melhor auxiliar o colaborador no seu dia-a-dia no setor de trabalho realizando o procedimento de conduzir motores do rolo ágil e seguro. 3.1 Ergonomia A norma regulamentadora 17 avalia as condições de trabalho a fins de preservar a saúde do colaborador e proporcionar um modo de trabalho mais seguro e eficaz. Ao realizar uma atividade de elevação de carga observe se a pavimentação do local de trabalho esta propício para realizar qualquer atividade, verifique se o posicionamento do corpo está ajustado corretamente e se o peso do material está de acordo com permitido pelo regulamento que é de 23KG o limite para uma única pessoa. 3.2 Recomendações Regule a carga corretamente. Divida o transporte em etapas. Respeite o limite suportado inteiramente por um só colaborador. Planeje o seu posto de trabalho. Faça a inspeção diária das ferramentas no local de trabalho. Atividades realizadas em pé devem ser colocados assentos para os colaboradores utilizar como descanso durante as pausas. Atividades realizadas sentadas de acordo com os parâmetros ergonômicos, assentos e apoios devem ser ajustados de acordo com cada colaborador. 12 As condições do ambiente de trabalho devem estar adequadas de acordo com cada atividade executada. Sempre manter o local de trabalho bem organizado. Realize exercícios físicos antes de começar qualquer atividade de trabalho. Verifique as condições do piso em seu setor de trabalho. Mantenha postura ereta ao conduzir materiais. Nunca coloque o peso do material sobre a cabeça. Disponha sempre de recursos que vão lhe auxiliar no transporte. Realize movimentos leves. 13 4. METODOLOGIA / PROPOSTA METODOLOGICA O pátio da oficina mecânica central por ser grande e conter vários pallets com materiais de pequeno, médio e grande porte, incluindo os motores do rolo, durante uma atividade de contageme manuseio dos mesmos ao lado do almoxarifado externo, foi observado dificuldades quanto ao manuseio da ferramenta quando íamos iniciar a locomoção dos motores do rolo, não poderíamos contar com o auxilio do guincho hidráulico, paleteira manual e nem da paleteira (ou trasnpaleteira) elétrica, pois a pavimentação do local não era propicio para as suas atividades de trabalho. O projeto foi elaborado para um melhor desempenho nas atividades, gerando um impacto positivo no ambiente de trabalho, pensando no bem estar do colaborador, diminuindo assim os riscos de acidente por queda de material. O intuito do projeto é desenvolver uma ferramenta que atenda ao esperado, que facilite e proporcione um trabalho com mais agilidade e conforto. 4.1 Material utilizado Para a criação deste projeto será utilizado uma barra redonda de aço carbono 1040 de médio carbono, pois dispõe de 0,008% a 2,11% de concentração de carbono, um nível tão elevado de resistência permitindo que ele seja usado em grande escala na atividade industrial e uma chapa de aço carbono 3/8 - 9.50mm. 4.2 Benefícios do aço carbono Material com um ótimo custo-benefício, o aço carbono tem diversas aplicações mostrando-se um material muito versátil e com alta resistência. Além disso possui um baixo ponto de fusão, proporcionando maior soldabilidade e mais opções de uso. Tubos de aço carbono por exemplo, são encontrados em diferentes modelos e formatos, sendo melhor opção para aqueles que procuram custo-benefício, segurança e resistência em um só material. 14 Fonte: https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms- Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.html Figura 01: Exemplo de barra de aço carbono Especificações do material utilizado: Barra de aço carbono 1040; 5/8 pol 41mm 80 cm de comprimento https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms-Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.html https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms-Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.html 15 Fonte: https://casaserralheiro.com.br/product/chapa-de-aco-preexemplota/ Figura 02: exemplo de chapa de aço carbono 3/8 – 9.50 mm. https://casaserralheiro.com.br/product/chapa-de-aco-preexemplota/ 16 4.3 Soldagem do aço 1040 O aço carbono 1040 pode ser soldado com qualquer processo convencional, mas pode requerer um pré-aquecimento (150 a 260°C) e ou/ pós-aquecimento (600 a 650°C) devido ao alto teor de carbono. 4.4 Tig Para entender como funciona esse tipo de solda, primeiramente é preciso conhecer o significado da sigla TIG: Tungsten Inert Gas (em português, Tungstênio Gás Inerte). Esse método de soldagem é realizado a arco elétrico, um curto-circuito controlado. Os eletrodos utilizados no processo são feitos de Tungstênio, elemento robusto que possui o mais alto ponto de fusão entre os metais. Por esse motivo, o eletrodo não é consumido na soldagem. Para garantir que não haja reações químicas indesejadas (como oxidação, por exemplo) durante o processo, é necessário que a solda seja feita com a presença de um gás inerte. Esse tipo de gás é justamente aquele que não reage quimicamente com outros elementos em condições normais de temperatura e pressão. No caso da solda TIG, é utilizado o gás Argônio, que tem características técnicas ideais e é economicamente viável. 4.5 Vantagens pelo processo Tig A Solda TIG é um processo refinado, que oferece acabamento superficial superior, e não é necessário realizar a remoção de escória após o procedimento. Esse método também não produz respingos e possui excelentes características mecânicas. Esse tipo de solda é compatível com uma enorme gama de materiais, assim, pode ser utilizado em diferentes indústrias. É possível obter excelentes resultados em soldas realizadas sem adição de material. Esse modelo também pode ser automatizado, dependendo da necessidade de produção. 17 Fonte: https://makeupyourstyles.com.br/2021/03/22/o-que-e-o-processo- de-soldagem/ Figura 03: exemplo de soldagem por meio TIG https://makeupyourstyles.com.br/2021/03/22/o-que-e-o-processo-de-soldagem/ https://makeupyourstyles.com.br/2021/03/22/o-que-e-o-processo-de-soldagem/ 18 4.6 Equipamentos de solda Na Máquina de Solda TIG, é liberado o gás ( Argônio, Hélio ou a combinação do dois) que tem a mesma função de proteger o eletrodo do oxigênio e dar continuidade à solda juntamente com a tocha de soldagem que abre o arco de solda ( o “ curto circuito” que faz os materiais se juntarem) e o de eletrodos de tungstênio ( arame que vai sendo “derretido” e adicionado as placas ou material que está sendo soldado ). Sem essa proteção do gás, não ocorre o processo de solda e o eletrodo oxidaria, podendo ocorrer a contaminação do processo trazendo falhas ou deixando a solda porosa se não houver uma boa proteção do arco de solda. Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB- 1078570099-maquina-de-solda-tig-esab-ltg-410-usada-com- tocha-e-cabo-neg-_JM Figura 04: Exemplo de máquina de solda TIG. https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1078570099-maquina-de-solda-tig-esab-ltg-410-usada-com-tocha-e-cabo-neg-_JM https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1078570099-maquina-de-solda-tig-esab-ltg-410-usada-com-tocha-e-cabo-neg-_JM https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1078570099-maquina-de-solda-tig-esab-ltg-410-usada-com-tocha-e-cabo-neg-_JM 19 4.7 Gás Argônio Argônio representa o gás nobre que possui símbolo Ar, número atômico 18 (18 prótons e 18 elétrons) e massa atômica 40 u, encontrando-se na forma gasosa em temperatura ambiente. Aplicações do Argônio: este gás, devido à sua propriedade inerte, característica dos gases nobres, possui uma vasta utilização no que se refere à conservação de materiais oxidáveis. A principal função do gás argônio em um processo de soldagem a arco elétrico, é evitar o contato do ar atmosférico com o metal fundido e regiões adjacentes além de estabilizar o arco. Fonte: https://www.lojadomecanico.com.br/produto/146119/21/774/cilindro-de- argonio-marrom-7-litros-para-solda-mig-e-tig-brax-32075- Figura 05: exemplo de cilindro contendo o gás argônio. https://www.lojadomecanico.com.br/produto/146119/21/774/cilindro-de-argonio-marrom-7-litros-para-solda-mig-e-tig-brax-32075- https://www.lojadomecanico.com.br/produto/146119/21/774/cilindro-de-argonio-marrom-7-litros-para-solda-mig-e-tig-brax-32075- 20 4.8 Vareta de solda A Vareta para solda TIG é um material de adição utilizado em processo de solda TIG cuja função principal é unir peças metálicas mantendo as mesmas caraterísticas do metal base, além de ajudar no acabamento perfeito do cordão de solda, uma das principais vantagens do processo TIG. O Eletrodo Revestido para Aço Carbono Weld E6013 é um eletrodo rutílico para uso geral, para todos os tipos de juntas e em todas as posições. O seu Arco permite depositar soldas rápidas, com penetração média e excelente aparência. Produz cordões de excelente acabamento. Ideal para soldagem de lataria de veículos, chapas navais, estruturas metálicas, construções e fabricação em geral. Possui bom desempenho em chapas galvanizadas, sem preparação e ponteamento. Não deixa escórias devido ao seu revestimento mineral, soldagem em todas as posições. Fonte: https://www.ferramentaskennedy.com.br/108684/eletrodo-revestido-aco- carbono-2-5mm-weld-6013-esab-5kg Figura 06: Eletrodo revestido https://www.ferramentaskennedy.com.br/108684/eletrodo-revestido-aco-carbono-2-5mm-weld-6013-esab-5kghttps://www.ferramentaskennedy.com.br/108684/eletrodo-revestido-aco-carbono-2-5mm-weld-6013-esab-5kg 21 Eletrodo Weld E6013 - Dimensões do Eletrodo: 2,5 x 350 mm - Diâmetro: 2,5 mm - Tensão de soldagem: 20 - 30V - Faixa de Corrente: 50 - 90 A - Corrente: AC, DC+ - Alongamento: 27% - Resistência à tração: 482-558 MPa - Tipo de liga: Aço Carbono - Referência: 0733101 - Classificação: SFA/AWS A 5.1 / E6013 EPI’S utilizados para a soldagem Luva de vaqueta; Máscara de proteção facial; Óculos; Avental de raspa; Máscara de solda; Protetor auricular; Toca árabe. 22 4.9 Equipamentos de usinagem Torno mecânico é uma máquina-ferramenta que permite usinar peças de forma geométrica de revolução. ... Esta máquina-ferramenta permite a usinagem de variados componentes mecânicos: possibilita a transformação do material em estado bruto, em peças que podem ter seções circulares, e quaisquer combinações destas seções. 4.1.1 Torno horizontal Chamado de torno de árvore horizonte e barramento horizontal. É uma máquina-ferramenta usada para trabalhos de torneamento, principalmente de metais que, através da realização de operações, permite dar às peças as formas desejadas. Basicamente é composto de uma unidade em forma de caixa que sustenta uma estrutura chamada cabeçote fixo. A composição da máquina contém ainda duas superfícies orientadoras chamadas barramento, que por exigências de durabilidade e precisão são temperadas e retificadas. O barramento é a base de um torno, pois sustenta a maioria de seus acessórios, como lunetas, cabeçote fixo e móvel, etc. Para movimentos longitudinais, um torno básico têm um carro principal e um carro auxiliar para movimentos precisos e para movimentos horizontais um carro transversal. Através deste equipamento é possível confeccionar eixos, polias, pinos, qualquer tipo possível e imaginável de roscas, peças cilíndricas internas e externas, além de cones, esferas e os mais diversos e estranhos formatos. Com o acoplamento de diversos acessórios, alguns mais comuns, outros menos, o torno mecânico pode ainda desempenhar as funções de outras máquinas ferramentas, como fresadora, plaina, retífica ou furadeira. 23 Fonte: https://www.rmlmaquinas.com.br/loja/noticia.php?loja=762235&id=83 Figura 07: Torno Horizontal. Fonte: https://www.mecanicaindustrial.com.br/420-o-que-e-usinagem/ Figura 08: Processo de usinagem. https://www.rmlmaquinas.com.br/loja/noticia.php?loja=762235&id=83 https://www.mecanicaindustrial.com.br/420-o-que-e-usinagem/ 24 Fonte: https://cad.cursosguru.com.br/tecnicas-de-estudo-para-programacao-em- tornos-cnc/ Figura 09: material sendo usinado. https://cad.cursosguru.com.br/tecnicas-de-estudo-para-programacao-em-tornos-cnc/ https://cad.cursosguru.com.br/tecnicas-de-estudo-para-programacao-em-tornos-cnc/ 25 4.1.2 Ferramentas para acabamento 4.1.3 Limas mecânicas A lima mecânica, como o próprio nome já diz, serve pra trabalhos em oficinas mecânicas, pra fazer o desbaste de metais. E além do formato chato e redondo, ela é encontrada nas versões murça e bastarda. As limas murças e bastarda tem linhas por todo o seu comprimento. A murça serve pra dar acabamentos, enquanto a bastarda, que tem espaços maiores entre as linhas, é indicada pra fazer um desbaste mais grosseiro, ideal pra quem quer um acabamento mais rústico. Fonte: https://www.fg.com.br/lima-chata-murca-8--com-cabo-encartelada--- nicholson/p Figura 10: Lima mecânica murça com cabo. https://www.fg.com.br/lima-chata-murca-8--com-cabo-encartelada---nicholson/p https://www.fg.com.br/lima-chata-murca-8--com-cabo-encartelada---nicholson/p 26 Fonte: https://www.madeirasgasometro.com.br/lima-chata-bastarda-08pol-vonder- 4310100802/p Figura 11: Lima mecânica Bastarda com cabo. 4.1.4 Lixa ferro Utilizada em atividades mais pesadas, como superfícies metálicas para fazer acabamentos e nivelar superfícies. Essa lixa tem a parte posterior feita de tecido porque apresenta uma resistência mais alta. Fonte: https://www.cec.com.br/tintas-e-acessorios/pinceis-e-acessorios/lixas/lixa- ferro-n%C2%BA-150-preta?produto=1079042 Figura 12: lixa Ferro numero 150. https://www.madeirasgasometro.com.br/lima-chata-bastarda-08pol-vonder-4310100802/p https://www.madeirasgasometro.com.br/lima-chata-bastarda-08pol-vonder-4310100802/p https://www.cec.com.br/tintas-e-acessorios/pinceis-e-acessorios/lixas/lixa-ferro-n%C2%BA-150-preta?produto=1079042 https://www.cec.com.br/tintas-e-acessorios/pinceis-e-acessorios/lixas/lixa-ferro-n%C2%BA-150-preta?produto=1079042 27 A Lixa Ferro Nº 150 Preta é perfeita para utilização principalmente em lixamentos de metais, manutenção, limpezas, pinturas, em operações manuais e em ferramentarias. Produto desenvolvido com costado de pano de extra resistência e mineral óxido de alumínio marrom, que garante excelente rendimento e durabilidade. Uma ótima opção para operações manuais e em equipamentos portáteis que vão do desbaste ao acabamento. 4.1.5 Instrumentos usados para medição 4.1.6 Paquímetro É uma ferramenta de medição que trabalha com precisão e serve para medir a distância entre dois lados simetricamente opostos de um objeto. Em geral, o paquímetro serve para medir as dimensões de pequenas peças, como parafusos, porcas, tubos, entre outros. Esse instrumento também conta com dois bicos de medição, sendo um ligado à escala e o outro ao cursor. Fonte: http://conectafg.com.br/paquimetro-usando-de-forma-correta/ Figura 13: exemplo de paquímetro. Um paquímetro é capaz de realizar quatro tipos de medida (equipamento quadrimensional) em uma determinada peça: Medição externa; Medição interna; Medição de profundidade; http://conectafg.com.br/paquimetro-usando-de-forma-correta/ 28 Medição de ressaltos. Fonte: http://conectafg.com.br/paquimetro-usando-de-forma-correta/ Figura 14: exemplo de medição com o paquímetro. 4.1.7 Régua Graduada Régua graduada é uma medida materializada de comprimento. Apresentam- se, normalmente, em forma de lâmina de aço carbono ou de aço inoxidável. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm) ou em polegada e suas frações. Utiliza-se nas medições com erro admissível superior à menor graduação. Normalmente, essa graduação equivale a 0,5 mm ou 1/23 ". As mais usadas na oficina são as de 150 mm (6") e 300 mm (12"). Fonte:https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-844733575-escala-de-aco- inoxidavel-graduada-regua-0-300mm-600004-_JM Figura 15: exemplo de régua graduada 300mm. http://conectafg.com.br/paquimetro-usando-de-forma-correta/ https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-844733575-escala-de-aco-inoxidavel-graduada-regua-0-300mm-600004-_JM https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-844733575-escala-de-aco-inoxidavel-graduada-regua-0-300mm-600004-_JM 29 4.1.8 Instrumentos de corte 4.1.9 Esmerilhadeira A esmerilhadeira é usada para lixar, mas também para dar acabamento a peças de aço. ... A principal função dessa ferramenta é o desbaste, ou seja, esmerilhar ou lixar. Fonte: https://www.magazineluiza.com.br/esmerilhadeira-bosch-angular-4-1-2- profissional-850w-gws-850/p/221551100/fs/otfs/ Figura 16: Esmerilhadeira. 4.2.1 Disco de desbaste Os discos dessa categoria são basicamente discos voltados para auxiliar no acabamento, ajudando na remoção de excessos de material, limpeza e alinhamento de superfícies. Essesacessórios são geralmente compostos por camadas de fibra de vidro e resinas abrasivas, e por isso costumam ser mais grossos que outros tipos de discos. O disco de desbaste é mais adequado para trabalhos em metais. https://www.magazineluiza.com.br/esmerilhadeira-bosch-angular-4-1-2-profissional-850w-gws-850/p/221551100/fs/otfs/ https://www.magazineluiza.com.br/esmerilhadeira-bosch-angular-4-1-2-profissional-850w-gws-850/p/221551100/fs/otfs/ 30 Fonte:https://www.leroymerlin.com.br/disco-de-desbaste-4-1-2-para-metal- norton_89108726 Figura 17: disco de desbaste para metais. Diâmetro do disco: 115 mm Rotação máxima: 13330 RPM. 4.2.2 Disco de lixa O chamado disco Flap é um acessório que ajuda a lixar superfícies com agilidade e rapidez, devido ao fato do lixamento ser capaz de modificar superfícies. https://www.leroymerlin.com.br/disco-de-desbaste-4-1-2-para-metal-norton_89108726 https://www.leroymerlin.com.br/disco-de-desbaste-4-1-2-para-metal-norton_89108726 31 Fonte:https://www.belatintas.com.br/produto/disco-flap-80-115x-22mm-pequeno- norton-81262 Figura 18: exemplo de disco de Flap. 4.2.3 Disco de corte Fonte: https://www.lojadomecanico.com.br/produto/118950/37/641/disco-de-corte- 115-x-3-x-2223mm-para-aco-e-metais-ferrosos-fortgpro-fg034 Figura 19: exemplo de disco de corte. Disco de Corte 115 x 3 x 22,23mm para Aço e Metais Ferrosos. Rotação máxima do disco: 13300rpm - 80 m/s Dimensões do disco: Diâmetro: 4.1/2” (115 mm)Espessura: 1/8" (3 mm) Furo: 7/8" (22,23 mm) https://www.belatintas.com.br/produto/disco-flap-80-115x-22mm-pequeno-norton-81262 https://www.belatintas.com.br/produto/disco-flap-80-115x-22mm-pequeno-norton-81262 https://www.lojadomecanico.com.br/produto/118950/37/641/disco-de-corte-115-x-3-x-2223mm-para-aco-e-metais-ferrosos-fortgpro-fg034 https://www.lojadomecanico.com.br/produto/118950/37/641/disco-de-corte-115-x-3-x-2223mm-para-aco-e-metais-ferrosos-fortgpro-fg034 32 Disco de corte é indicado para cortes de aço e metais ferrosos (barras, tubos e chapas). Possui estrutura reforçada, tornando-se ideal para uso industrial. Disco com excelente desempenho em trabalhos contínuos. Os discos são utilizados em máquinas portáteis e estacionárias, por isso são capazes de proporcionar excelente resistência, rendimento e produtividade. Além das serralherias, os discos são indicados para aplicações leves de uso geral. 4.2.4 Serra de fita Estas serras, que funcionam através da movimentação constate de uma fita de metal, podem fazer todos os tipos de corte em praticamente todo o tipo de material, o que torna elas ferramentas essenciais para quem precisa de cortes de variados tipos e tamanhos. 4.2.5 Principais vantagens Umas das principais vantagens de uma serra de fita é que ela evita o desperdício de material, aumentando a produtividade em cada corte. Corta qualquer tipo de material, uma serra fita não tem problemas com praticamente nenhum tipo de material. Elas podem cortar desde metais, até madeiras. Outra grande vantagem é que, além dos cortes retos, serras de fita podem realizar cortes irregulares e curvos, o que torna trabalhos que tenham esse tipo de necessidade muito mais fáceis. 4.2.6 Manutenção na serra de fita Para exercer suas funções de maneira correta, as serras de fita precisam de uma manutenção constante. Esta deve ser feita por um profissional habilitado. 33 Fonte: https://www.magodecasa.com.br/serra-fita/ Figura 20: exemplo Serra de fita. https://www.magodecasa.com.br/serra-fita/ 34 5. REFERENCIAL TEÓRICO 5.1 Historia da ferramenta e sua importância A ferramenta é algo tão original e importante para nós, que em virtude da correria do dia a dia passa praticamente desapercebida essa importância que ela tanto tem para nossa ações, sejam elas, de trabalho, lazer, descanso e tantas outras. Ferramenta trata-se de uma palavra derivada do latim ferramenta (plural de ferramentum), vale ressaltar que a mesma se divide em diversos tipos como: ferramentas tradicionais, tecnológicas, desportivas, intelectuais, domésticas, etc. Do latim ferramenta, uma ferramenta é um instrumento que permite realizar determinados trabalhos. Estes objetos foram concebidos para auxiliar a realização de atividades mecânicas que requerem do uso de alguma força. A chave de fenda, a pinça e o martelo são ferramentas. Exemplos: “ preciso de uma ferramenta para arrancar estes parafusos e instalar as minhas prateleiras novas’’. As ferramentas também são utilizadas por artesãos para o desenvolvimento de suas tarefas especializadas. Cada profissão exige ferramentas específicas mas podem haver profissões que compartilhem do uso em comum de uma mesma ferramenta, por exemplo: “ um carpinteiro pode usar um martelo, do mesmo modo que um encanador também precisará dele. O conceito de ferramenta também é usado para fazer referência a qualquer procedimento que melhore a capacidade de realizar determinadas tarefas. Desta forma é possível falar de ferramentas informáticas: “ ferramentas educativas que desenvolvem tarefas de escritório’’. Ferramentas também pode descrever elementos de recursos (não físicos) que a pessoa utiliza para melhorar sua inteligência, seu modo de trabalho, sua percepção, seu dialogo etc. Por exemplo: “ tenho aqui todas as ferramentas de que preciso para realizar uma boa apresentação’’ que se refere a que uma pessoa possui uma boa dicção, domínio do tema e uma preparação prévia. 35 Todavia, o presente artigo tratará um pouco da história das ferramentas tradicionais, as quais têm suas origens em tempos antigos e provam que o ser humano já havia iniciado sua evolução há milhões de anos atrás. Pesquisas realizadas no ano de 1959 encontraram na África diversas ferramentas de um milhão e setecentos mil anos atrás, as mesmas se pareciam com martelos e “choppers” , ou seja, isto prova que naquela época os seres habitantes da terra já possuíam técnicas de fabricação de ferramentas, sem falar que é nítido que os mesmos já possuíam um organismo em desenvolvimento. Já no período Paleolítico (Idade da Pedra), a maioria das ferramentas eram confeccionadas em pedra, que era retirada de grandes bancos rochosos com o auxílio de picaretas feitas c chifre de veado. Outro ponto muito interessante a ser ressaltado é que os seres humanos daquela época já obtinham a noção sobre tamanho x força (importante conhecimento para confecção dos cabos/alavancas das ferramentas de acordo com as necessidades que as mesmas deveriam atender). As ferramentas de corte daquela época tinham em suma maioria o tamanho da lâmina de 40cm a 1m de comprimento, posteriormente esses tamanhos foram variando consoante específicas necessidades de nossos ancestrais, chega-se agora ao período denominado Neolítico (Idade da pedra polida), onde houve uma das maiores revoluções no tocante a fabricação de ferramentas, nesta época o homem domina a técnica da fusão e tratamento do ferro e com o uso do forno, fole, bigorna, marreta, tenaz e outras começa a fabricar a própria matéria de que será feita a ferramenta, nesta época o Ferreiro se torna uma figura tão importante, que começam a ser criadas crenças, como Deuses que usam martelo, bigorna ou até mesmo o fogo para demonstrar todo o seu poder e/ou força. Até mesmo a origem do próprio ser humano começa a ser comparada com a fabricação de uma ferramenta, é difundida a idéia de que o ser humano é produzido por Deus através da transformação de uma matéria original igualmente a forma como o ferreiro fabricava uma ferramentas através da manipulação do minério. Outrodado importante, é que até esta época o homem se utilizava de dois tipos de motores, eram eles o motor animal e o motor humano. Já no final dos anos de 1.700 James Watt cria o motor a vapor, dali em diante o ser humano e o animal começam a ser substituídos em na execução de alguns tipos de trabalhos. Por fim, na Segunda Guerra Mundial é desenvolvida talvez a máquina mais perfeita já construída pelo homem, desta vez 36 ele une o motor elétrico, a ferramenta e o computador dando forma ao Robô, uma máquina que pode realizar diversos tipos de tarefas a partir de um simples programa de computador. 5.2 Oque é o aço? Aços são ligas ferro-carbono com teor de carbono de até 2% em peso. É de longe o material mais amplamente empregado na fabricação de consumo e bens de produção, nas indústrias e na fabricação de máquinas, etc. 5.3 A importância do aço A produção mundial de aço em 2009 foi de 1,220 bilhões de toneladas, enquanto a produção do alumínio (segundo material mais importante na engenharia) foi somente de 38 milhões de tonelada. O Brasil produz hoje em planos e não planos a cifras de 30 milhões de toneladas e é hoje nono produtor mundial de aço. As principais funções de se utilizar o aço são o seu baixo custo de fabricação, de conformação e de processamento. 5.4 Aço carbono 1040 suas propriedades e especificações O aço carbono 1040 é um aço com médio teor de carbono que pode ser tratado termicamente para atingir uma resistência mecânica de até 250 ks. 5.5 Aplicações dos aços SAE 1040 Aços para peças forjadas, barra de distribuição, biela, eixos, haste de amortecedor, alavanca de freio, parafusos, etc. 5.6 Composição química 37 5.7 Densidade 7.845 g/cm3 ou 0,2834 lb/in3 5.8 Limite de escoamento Limite de escoamento ou tensão de escoamento do 1040 é de 415 MPA ou 60.200 PSI. 5.9 Resistência a tração Resistência a tração do 1040 é de 620 MPA ou 89.900 PSI. 5.1.1 Condutividade térmica 50,7 W/MK ou 352 BTU in i HR, ft2, °f. 5.1.2 Teor de carbono 0,37 a 0,44. 5.1.3 Tratamento térmico O 1040 pode ser tratado entre 844 a 899 °C, seguido de um resfriamento rápido e um revenimento. 5.1.4 Forjamento O aço carbono 1040 pode ser forjado entre 982 °C a 1260 °C. 5.1.5 Trabalho a quente Ele pode ser conformado mais facilmente se mantido entre 94 °C a 482 °C 5.1.6 Trabalho a frio É possível realizar trabalho a frio no aço 1040 usando métodos de tradicionais desde que o aço esteja no estado recozido. 5.1.7 Recozimento É possível recozer totalmente este material usando temperaturas entre 872 – 983 °C seguindo de um resfriamento bem lento dentro do forno. 38 5.1.8 Endurecimento O 1040 pode ser endurecido durante o trabalho a frio. 5.1.9 Revenimento O revenimento pode ser executado no aço SAE 1040 após o processo de endurecimento. Normalmente é usado entre 316 °C a 705 °C dependendo da resistência final desejada. 39 5.2.1 MOTOR DO ROLO O motor do rolo é um atuador rotativo. Tem a função de transformar energia hidráulica em mecânica de rotação. No cabeçote o processador dele serve para tracionar a árvore direcionando-a para frente e para trás na etapa de tratamento de toras Fonte: próprio autor. Fonte: próprio autor. Figura 21: Motor do rolo. Figura 22: Motor do rolo, vista frontal. Peso: 50 kg Diâmetro: 23 cm 40 6. ESTUDO DE CASO Feita a análise da situação, o processo atual poderá a longo prazo prejudicar a saúde do colaborador, visto que a proposta apresentada no projeto em questão vão minimizar esses riscos. Melhorias e implementações para o desenvolvimento de uma manutenção mais ampla e com mais segurança. 41 7. RESULTADOS Figura 23: Garra Fixa para motor do rolo. Vista superior e vista frontal. 42 ORÇAMENTO Quantidade Material Valor da unidade Valor total 1 / 80cm Barra de aço R$ 128,00 R$ 128,00 30x30cm Chapa de aço R$ 7.953,35 R$ 69,00 TOTAL R$ 197,00 43 8. CONCIDERAÇÕES FINAIS A elaboração do projeto proporcionou experiência nas questões de analisar uma situação e propor uma solução. Ao longo do desenvolvimento do projeto pode-se adquirir um vasto conhecimento de pesquisas de estudos e planejamento até a conclusão da proposta de melhoria empregada. 44 REFERENCIAL BIBLIGRÁFICO Fonte: https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/aco-sae-1040-propriedades- mecanicas.html Fonte: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/musica-como- ferramenta-para-ensino-segunda-guerra-mundial.htm Fonte: https://www.foxlux.com.br/blog/curiosidades/historia-das- ferramentas/#:~:text=As%20ferramentas%20s%C3%A3o%20uma%20das,uma%20t %C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvim Fonte: https://www.preparaenem.com/fisica/james-watt.htm Fonte: http://www.gedore.com.br/blog/a-historia-das-ferramentas-manuais/ Fonte:https://www.abrafer.com.br/loja/noticia.php?loja=644546&id=23#:~:text=A%20f erramenta%20%C3%A9%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%2 0em%20desenvolvimento. Fonte: https://interfisio.com.br/voce-sabe-o-que-e-nr-17- ergonomia/#:~:text=17.1.,conforto%2C%20seguran%C3%A7a%20e%20desempenh o%20eficiente. Fonte: https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms- Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.html Fonte: https://casaserralheiro.com.br/product/chapa-de-aco-preexemplota/ https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/aco-sae-1040-propriedades-mecanicas.html https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/aco-sae-1040-propriedades-mecanicas.html https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/musica-como-ferramenta-para-ensino-segunda-guerra-mundial.htm https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/musica-como-ferramenta-para-ensino-segunda-guerra-mundial.htm https://www.foxlux.com.br/blog/curiosidades/historia-das-ferramentas/#:~:text=As%20ferramentas%20s%C3%A3o%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvim https://www.foxlux.com.br/blog/curiosidades/historia-das-ferramentas/#:~:text=As%20ferramentas%20s%C3%A3o%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvim https://www.foxlux.com.br/blog/curiosidades/historia-das-ferramentas/#:~:text=As%20ferramentas%20s%C3%A3o%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvim https://www.preparaenem.com/fisica/james-watt.htm http://www.gedore.com.br/blog/a-historia-das-ferramentas-manuais/ https://www.abrafer.com.br/loja/noticia.php?loja=644546&id=23#:~:text=A%20ferramenta%20%C3%A9%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvimento https://www.abrafer.com.br/loja/noticia.php?loja=644546&id=23#:~:text=A%20ferramenta%20%C3%A9%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvimento https://www.abrafer.com.br/loja/noticia.php?loja=644546&id=23#:~:text=A%20ferramenta%20%C3%A9%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvimento https://interfisio.com.br/voce-sabe-o-que-e-nr-17-ergonomia/#:~:text=17.1.,conforto%2C%20seguran%C3%A7a%20e%20desempenho%20eficiente https://interfisio.com.br/voce-sabe-o-que-e-nr-17-ergonomia/#:~:text=17.1.,conforto%2C%20seguran%C3%A7a%20e%20desempenho%20eficiente https://interfisio.com.br/voce-sabe-o-que-e-nr-17-ergonomia/#:~:text=17.1.,conforto%2C%20seguran%C3%A7a%20e%20desempenho%20eficiente https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms-Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.html https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms-Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.htmlhttps://casaserralheiro.com.br/product/chapa-de-aco-preexemplota/ 45 ANEXOS / APÊNDICES
Compartilhar