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Alexandre Francisco

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Faculdade de Tecnologia SENAI de Três Lagoas (MS) “José Paulo 
Rímoli’’ 
 
TÉCNICO EM MECÂNICA 
 
 
 
ALEXANDRE FRANCISCO 
DE OLIVEIRA 
 
 
 
GARRA FIXA PARA MOTOR DO ROLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Três Lagoas (MS) 
2021 
 
 
2 
 
ALEXANDRE FRANCISCO 
DE OLIVEIRA 
ALEXANDRE FRANCISCO 
DE OLIVEIRA 
 
 
 
GARRA FIXA PARA MOTOR DO ROLO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no curso técnico 
em mecânica FATEC SENAI Três Lagoas 
para a conclusão da unidade curricular do 
projeto integrador. 
Professor orientador: Nicolas Coelho 
Sales. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Três Lagoas (MS) 
2021 
 
 
 
3 
 
 
 
 
ALEXANDRE FRANCISCO 
DE OLIVEIRA 
 
 
 
GARRA FIXA PARA MOTOR DO ROLO 
 
 
 
Banca Examinadora do Projeto Integrador apresentado a Fatec Senai Três Lagoas 
(MS) “ José Paulo Rímoli’’, para obtenção de Título de Técnico em Mecânica. 
 
 
Resultado: em de 2021. 
 
Orientador: 
 
Banca examinadora: 
 
1° Examinador: ...................................... 
 
2° Examinador: ...................................... 
 
3° Examinador: ...................................... 
 
 
 
 Três lagoas, de de 2021 
 
 
 
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AGRADECIMENTOS / DEDICATÓRIA 
 
Agradeço primeiramente a Deus. 
Agradeço a empresa Suzano pela oportunidade de estar no curso técnico em 
mecânica, adquirindo experiência profissional. 
Agradeço aos instrutores pelo ensinamento e auxílio em nossas atividades durante a 
jornada de curso, nos proporcionando conhecimento prático e teórico. 
Agradeço ao Henrique de Matos silva. 
Agradeço aos familiares e companheiros de turma por todo o apoio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMO 
 
Visando questões ergonômicas (NR17) e segurança no procedimento 
operacional, o intuito do projeto é melhorar o processo para suspender e conduzir 
motores do rolo, de maneira eficaz e segura, evitando lesões físicas. Tornando 
assim a atividade de trabalho mais ágil e aumento na produtividade do colaborador. 
Como esperado do projeto o colaborador conseguirá de forma manual 
conduzir os motores do rolo sem dificuldades e com facilidade no posto de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................... 9 
2. OBETIVO ................................................................................................................. 10 
2.1 GERAL ............................................................................................................. 10 
2.2 ESPECÍFICO ................................................................................................... 10 
3. JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 11 
3.1 ERGONOMIA ................................................................................................... 11 
3.2 RECOMENDAÇÔES ....................................................................................... 12 
4. METODOLOGIA .................................................................................................... 13 
4.1 TIPO DE MATERIAL UTILIZADO .................................................................... 13 
4.2 BENEFICIOS DO AÇO CARBONO ................................................................. 13 
4.3 SOLDAGEM DO AÇO 1040 ............................................................................. 16 
4.4 PROCESSO TIG ............................................................................................... 16 
4.5 VANTAGENS DO PROESSO TIG ................................................................... 16 
4.6 EQUIPAMENTOS DE SOLDA ......................................................................... 18 
4.7 GÁS ARGÔNIO ................................................................................................ 19 
4.8 VARETA DE SOLDA ....................................................................................... 20 
4.9 EQUIPAMENTOS DE USINAGEM .................................................................. 22 
4.1.1 TORNO HORIZONTAL .................................................................................. 22 
4.1.2 FERRAMENTAS PARA ACABAMENTO ..................................................... 25 
4.1.3 LIMAS MECANICÂNICAS ............................................................................ 25 
4.1.4 LIXA FERRO .................................................................................................. 26 
4.1.5 INSTRUMENTOS USADOS PARA MEDIÇÃO ............................................. 27 
4.1.6 PAQUÍMETRO ............................................................................................... 27 
4.1.7 RÉGUA GRADUADA .................................................................................... 28 
4.1.8 INSTRUMNTOOS DE CORTE ...................................................................... 29 
4.1.9 EMERILHADEIRA ......................................................................................... 29 
4.2.1 DISCO DE DESBASTE ................................................................................. 29 
4.2.2 DISCO DE LIXA ............................................................................................. 30 
4.2.3 DISCO DE CORTE ........................................................................................ 31 
4.2.4 SERRA DE FITA ............................................................................................ 32 
4.2.5 PRINCIPAIS VANTAGENS ........................................................................... 32 
4.2.6 MANUTENÇÃO NA SERRA DE FITA .......................................................... 32 
 
 
 
 
 
 
7 
 
5. REFERENCIAL TEORICO ................................................................... 34 
5.1 HISTORIA DA FERRAMENTA E SUA IMPORTÂNCIA .................................. 34 
5.2 O QUE É O AÇO ............................................................................................... 36 
5.3 IMPORTÂNCIA DO AÇO ................................................................................. 36 
5.4 AÇO CARBONO 1040 ...................................................................................... 36 
5.5 APLICAÇÕES ..................................................................................................... 36 
5.6 COPOSIÇÃO QUÍMICA ...................................................................................... 36 
5.7 DENSIDADE ........................................................................................................ 37 
5.8 LIMITE DE ESCOAMENTO ................................................................................ 37 
5.9 RESITÊNCIA A TRAÇÃO ................................................................................... 37 
5.1.1 CONDUTIVIDADE TÉRMICA .......................................................................... 37 
5.1.2 TEOR DE CARBONO ...................................................................................... 37 
5.1.3 TRATAMENTO TÉRMICO ............................................................................... 37 
5.1.4 FORJAMENTO ................................................................................................. 37 
5.1.5 TRABALHO A QUENTE ................................................................................. 37 
5.1.6 TRABALHO A FRIO ........................................................................................ 37 
5.1.7 RECOZIMENTO ............................................................................................... 37 
5.1.8 ENDURECIEMNTO ..........................................................................................38 
5.1.9 REVENIMENTO ................................................................................................ 38 
5.2.1 MOTOR DO ROLO ........................................................................................... 39 
6. ESTUDO DE CASO ........................................................................... 40 
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................... 41 
 ORÇAMENTO ....................................................................................... 42 
8. CONSIDERÇÕES FINAIS .................................................................. 43 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ......................................................... 44 
ANEXOS/APÊNDICES ........................................................................... 45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
LISTA DE FIGURAS 
FIGURA 01: BARRA DE AÇO ...................................................................................................... 14 
FIGURA 02: CHAPA DE AÇO CARBONO ................................................................................... 15 
FIGURA 03: SOLDAGEM TIG ....................................................................................................... 17 
FIGURA 04: MÁQUINA DE SOLDA .............................................................................................. 18 
FIGURA 05: CILLINDRO ................................................................................................................ 19 
FIGURA 06: ELETRODO REVESTIDO ........................................................................................ 20 
FIGURA 07: TORNO ..................................................................................................................... 23 
FIGURA 08: USINAGEM ............................................................................................................... 23 
FIGURA 09: MATERIAL SENDO USINADO ................................................................................ 24 
FIGURA 10: LIMA MURÇA ........................................................................................................... 25 
FIGURA 11: LIMA BASTARDA .................................................................................................... 26 
FIGURA 12: LIXA FERRO ............................................................................................................. 26 
FIGURA 13: PAQUÍMETRO .......................................................................................................... 27 
FIGURA 14: MEDIÇÃO COM PAQUÍMETRO .............................................................................. 28 
FIGURA 15: RÉGUA GRADUADA ............................................................................................... 28 
FIGURA 16 ESMIRILHADEIRA ..................................................................................................... 29 
FIGURA 17: DISCO DE DESBASTE ............................................................................................ 30 
FIGURA 18: DISCO FLAP ............................................................................................................. 31 
FIGURA 19: DISCO DE CORTE ................................................................................................... 31 
FIGURA 20: SERRA DE FITA ....................................................................................................... 33 
FIGURA 21: MOTOR DO ROLO ................................................................................................... 39 
FIGURA 22: MOTOR DO ROLO VISTA FRONTAL ..................................................................... 39 
FIGURA 23: DESENHO TÉCNICO ............................................................................................... 41 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este projeto oferece uma melhor forma para suspender e conduzir motores do 
rolo, evitando princípios de acidentes e melhorando a ergonomia no local de 
trabalho; atualmente esse procedimento é feito com uma ferramenta que não 
oferece nenhuma questão ergonômica ou eficiência. Com a proposta de melhoria 
esse procedimento agora poderá ser realizado com uma ferramenta de auxilio 
manual que proporciona ao colaborador um melhor desempenho no seu local de 
trabalho. 
A Garra fixa para motor do rolo é uma ferramenta simples, manuseada por 
duas pessoas para realizar de forma eficaz as atividades de condução destes 
materiais. 
A ideia surgiu quando houve dificuldades ao conduzir manualmente motores 
do rolo de um pallet para o outro, onde tínhamos que realizar o procedimento com 
muita cautela. 
A princípio é uma ferramenta em forma de um circulo igual a de uma garra 
com pontos de apoio tanto para o lado esquerdo quanto para lado direito, ela abre e 
fecha contendo uma trava para engatar uma ponta a outra ao meio e imobilizar 
completamente o material, facilitando o modo de condução da peça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
2. OBETIVOS 
2.1 Geral 
 
 Procedimento seguro na condução de motor do rolo 
 Proporciona um trabalho correto 
 Modo de trabalho confortável 
 Melhora na ergonomia 
 Eficácia na operação 
 
 
2.2 Específico 
 
 Oferece menos riscos de acidentes 
 Menos desgaste físico e cansaço 
 Aumento da produtividade 
 Otimização de recursos e tempo gasto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3. JUSTIFICATIVA 
 
Ao conduzir motores do rolo de um pallet para o outro usando apenas uma 
ferramenta de auxilio, foi observado que havia grandes dificuldades ao iniciar o 
processo de elevação de carga pois a ferramenta utilizada causava um grande 
desconforto pois não oferecia nenhum ponto firme de apoio. 
Visando as questões ergométricas da NR17, o projeto foi elaborado para 
melhor auxiliar o colaborador no seu dia-a-dia no setor de trabalho realizando o 
procedimento de conduzir motores do rolo ágil e seguro. 
 
3.1 Ergonomia 
 
A norma regulamentadora 17 avalia as condições de trabalho a fins de 
preservar a saúde do colaborador e proporcionar um modo de trabalho mais 
seguro e eficaz. 
Ao realizar uma atividade de elevação de carga observe se a 
pavimentação do local de trabalho esta propício para realizar qualquer 
atividade, verifique se o posicionamento do corpo está ajustado corretamente 
e se o peso do material está de acordo com permitido pelo regulamento que é 
de 23KG o limite para uma única pessoa. 
 
3.2 Recomendações 
 
 Regule a carga corretamente. 
 Divida o transporte em etapas. 
 Respeite o limite suportado inteiramente por um só colaborador. 
 Planeje o seu posto de trabalho. 
 Faça a inspeção diária das ferramentas no local de trabalho. 
 Atividades realizadas em pé devem ser colocados assentos para os 
colaboradores utilizar como descanso durante as pausas. 
 Atividades realizadas sentadas de acordo com os parâmetros 
ergonômicos, assentos e apoios devem ser ajustados de acordo 
com cada colaborador. 
 
 
12 
 
 As condições do ambiente de trabalho devem estar adequadas de 
acordo com cada atividade executada. 
 Sempre manter o local de trabalho bem organizado. 
 Realize exercícios físicos antes de começar qualquer atividade de 
trabalho. 
 Verifique as condições do piso em seu setor de trabalho. 
 Mantenha postura ereta ao conduzir materiais. 
 Nunca coloque o peso do material sobre a cabeça. 
 Disponha sempre de recursos que vão lhe auxiliar no transporte. 
 Realize movimentos leves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
4. METODOLOGIA / PROPOSTA METODOLOGICA 
 
O pátio da oficina mecânica central por ser grande e conter vários pallets com 
materiais de pequeno, médio e grande porte, incluindo os motores do rolo, durante 
uma atividade de contageme manuseio dos mesmos ao lado do almoxarifado 
externo, foi observado dificuldades quanto ao manuseio da ferramenta quando 
íamos iniciar a locomoção dos motores do rolo, não poderíamos contar com o auxilio 
do guincho hidráulico, paleteira manual e nem da paleteira (ou trasnpaleteira) 
elétrica, pois a pavimentação do local não era propicio para as suas atividades de 
trabalho. 
O projeto foi elaborado para um melhor desempenho nas atividades, gerando 
um impacto positivo no ambiente de trabalho, pensando no bem estar do 
colaborador, diminuindo assim os riscos de acidente por queda de material. 
O intuito do projeto é desenvolver uma ferramenta que atenda ao esperado, 
que facilite e proporcione um trabalho com mais agilidade e conforto. 
 
4.1 Material utilizado 
 
Para a criação deste projeto será utilizado uma barra redonda de aço carbono 
1040 de médio carbono, pois dispõe de 0,008% a 2,11% de concentração de 
carbono, um nível tão elevado de resistência permitindo que ele seja usado em 
grande escala na atividade industrial e uma chapa de aço carbono 3/8 - 9.50mm. 
 
4.2 Benefícios do aço carbono 
 
Material com um ótimo custo-benefício, o aço carbono tem diversas 
aplicações mostrando-se um material muito versátil e com alta resistência. 
Além disso possui um baixo ponto de fusão, proporcionando maior 
soldabilidade e mais opções de uso. Tubos de aço carbono por exemplo, são 
encontrados em diferentes modelos e formatos, sendo melhor opção para aqueles 
que procuram custo-benefício, segurança e resistência em um só material. 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms-
Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.html 
Figura 01: Exemplo de barra de aço carbono 
Especificações do material utilizado: 
 Barra de aço carbono 1040; 
 5/8 pol 
 41mm 
 80 cm de comprimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms-Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.html
https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms-Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.html
 
 
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Fonte: https://casaserralheiro.com.br/product/chapa-de-aco-preexemplota/ 
Figura 02: exemplo de chapa de aço carbono 3/8 – 9.50 mm. 
 
https://casaserralheiro.com.br/product/chapa-de-aco-preexemplota/
 
 
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4.3 Soldagem do aço 1040 
O aço carbono 1040 pode ser soldado com qualquer processo convencional, 
mas pode requerer um pré-aquecimento (150 a 260°C) e ou/ pós-aquecimento (600 
a 650°C) devido ao alto teor de carbono. 
 
4.4 Tig 
Para entender como funciona esse tipo de solda, primeiramente é preciso 
conhecer o significado da sigla TIG: Tungsten Inert Gas (em português, Tungstênio 
Gás Inerte). Esse método de soldagem é realizado a arco elétrico, um curto-circuito 
controlado. 
Os eletrodos utilizados no processo são feitos de Tungstênio, elemento 
robusto que possui o mais alto ponto de fusão entre os metais. Por esse motivo, o 
eletrodo não é consumido na soldagem. 
Para garantir que não haja reações químicas indesejadas (como oxidação, 
por exemplo) durante o processo, é necessário que a solda seja feita com a 
presença de um gás inerte. 
Esse tipo de gás é justamente aquele que não reage quimicamente com 
outros elementos em condições normais de temperatura e pressão. No caso da 
solda TIG, é utilizado o gás Argônio, que tem características técnicas ideais e é 
economicamente viável. 
 
4.5 Vantagens pelo processo Tig 
A Solda TIG é um processo refinado, que oferece acabamento superficial 
superior, e não é necessário realizar a remoção de escória após o procedimento. 
Esse método também não produz respingos e possui excelentes características 
mecânicas. 
Esse tipo de solda é compatível com uma enorme gama de materiais, assim, 
pode ser utilizado em diferentes indústrias. É possível obter excelentes resultados 
em soldas realizadas sem adição de material. 
Esse modelo também pode ser automatizado, dependendo da necessidade 
de produção. 
 
 
 
17 
 
 
 
 
Fonte: https://makeupyourstyles.com.br/2021/03/22/o-que-e-o-processo-
de-soldagem/ 
Figura 03: exemplo de soldagem por meio TIG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://makeupyourstyles.com.br/2021/03/22/o-que-e-o-processo-de-soldagem/
https://makeupyourstyles.com.br/2021/03/22/o-que-e-o-processo-de-soldagem/
 
 
18 
 
 4.6 Equipamentos de solda 
Na Máquina de Solda TIG, é liberado o gás ( Argônio, Hélio ou a combinação 
do dois) que tem a mesma função de proteger o eletrodo do oxigênio e dar 
continuidade à solda juntamente com a tocha de soldagem que abre o arco de solda 
( o “ curto circuito” que faz os materiais se juntarem) e o de eletrodos de tungstênio ( 
arame que vai sendo “derretido” e adicionado as placas ou material que está sendo 
soldado ). Sem essa proteção do gás, não ocorre o processo de solda e o eletrodo 
oxidaria, podendo ocorrer a contaminação do processo trazendo falhas ou deixando 
a solda porosa se não houver uma boa proteção do arco de solda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-
1078570099-maquina-de-solda-tig-esab-ltg-410-usada-com-
tocha-e-cabo-neg-_JM 
Figura 04: Exemplo de máquina de solda TIG. 
 
 
 
 
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1078570099-maquina-de-solda-tig-esab-ltg-410-usada-com-tocha-e-cabo-neg-_JM
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1078570099-maquina-de-solda-tig-esab-ltg-410-usada-com-tocha-e-cabo-neg-_JM
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1078570099-maquina-de-solda-tig-esab-ltg-410-usada-com-tocha-e-cabo-neg-_JM
 
 
19 
 
4.7 Gás Argônio 
 Argônio representa o gás nobre que possui símbolo Ar, número atômico 18 
(18 prótons e 18 elétrons) e massa atômica 40 u, encontrando-se na forma gasosa 
em temperatura ambiente. 
 Aplicações do Argônio: este gás, devido à sua propriedade inerte, 
característica dos gases nobres, possui uma vasta utilização no que se refere à 
conservação de materiais oxidáveis. 
 A principal função do gás argônio em um processo de soldagem a arco 
elétrico, é evitar o contato do ar atmosférico com o metal fundido e regiões 
adjacentes além de estabilizar o arco. 
Fonte: https://www.lojadomecanico.com.br/produto/146119/21/774/cilindro-de-
argonio-marrom-7-litros-para-solda-mig-e-tig-brax-32075- 
Figura 05: exemplo de cilindro contendo o gás argônio. 
 
 
 
 
 
 
https://www.lojadomecanico.com.br/produto/146119/21/774/cilindro-de-argonio-marrom-7-litros-para-solda-mig-e-tig-brax-32075-
https://www.lojadomecanico.com.br/produto/146119/21/774/cilindro-de-argonio-marrom-7-litros-para-solda-mig-e-tig-brax-32075-
 
 
20 
 
 
4.8 Vareta de solda 
A Vareta para solda TIG é um material de adição utilizado em processo de 
solda TIG cuja função principal é unir peças metálicas mantendo as mesmas 
caraterísticas do metal base, além de ajudar no acabamento perfeito do cordão de 
solda, uma das principais vantagens do processo TIG. 
O Eletrodo Revestido para Aço Carbono Weld E6013 é um eletrodo rutílico 
para uso geral, para todos os tipos de juntas e em todas as posições. O seu Arco 
permite depositar soldas rápidas, com penetração média e excelente aparência. 
Produz cordões de excelente acabamento. Ideal para soldagem de lataria de 
veículos, chapas navais, estruturas metálicas, construções e fabricação em geral. 
Possui bom desempenho em chapas galvanizadas, sem preparação e ponteamento. 
Não deixa escórias devido ao seu revestimento mineral, soldagem em todas 
as posições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.ferramentaskennedy.com.br/108684/eletrodo-revestido-aco-
carbono-2-5mm-weld-6013-esab-5kg 
Figura 06: Eletrodo revestido 
 
 
https://www.ferramentaskennedy.com.br/108684/eletrodo-revestido-aco-carbono-2-5mm-weld-6013-esab-5kghttps://www.ferramentaskennedy.com.br/108684/eletrodo-revestido-aco-carbono-2-5mm-weld-6013-esab-5kg
 
 
21 
 
Eletrodo Weld E6013 
 
- Dimensões do Eletrodo: 2,5 x 350 mm 
- Diâmetro: 2,5 mm 
- Tensão de soldagem: 20 - 30V 
- Faixa de Corrente: 50 - 90 A 
- Corrente: AC, DC+ 
- Alongamento: 27% 
- Resistência à tração: 482-558 MPa 
- Tipo de liga: Aço Carbono 
- Referência: 0733101 
- Classificação: SFA/AWS A 5.1 / E6013 
 
EPI’S utilizados para a soldagem 
 Luva de vaqueta; 
 Máscara de proteção facial; 
 Óculos; 
 Avental de raspa; 
 Máscara de solda; 
 Protetor auricular; 
 Toca árabe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
4.9 Equipamentos de usinagem 
 Torno mecânico é uma máquina-ferramenta que permite usinar peças de 
forma geométrica de revolução. ... Esta máquina-ferramenta permite a usinagem de 
variados componentes mecânicos: possibilita a transformação do material em estado 
bruto, em peças que podem ter seções circulares, e quaisquer combinações destas 
seções. 
4.1.1 Torno horizontal 
Chamado de torno de árvore horizonte e barramento horizontal. É uma 
máquina-ferramenta usada para trabalhos de torneamento, principalmente de metais 
que, através da realização de operações, permite dar às peças as formas 
desejadas. Basicamente é composto de uma unidade em forma de caixa que 
sustenta uma estrutura chamada cabeçote fixo. A composição da máquina contém 
ainda duas superfícies orientadoras chamadas barramento, que por exigências de 
durabilidade e precisão são temperadas e retificadas. O barramento é a base de um 
torno, pois sustenta a maioria de seus acessórios, como lunetas, cabeçote fixo e 
móvel, etc. Para movimentos longitudinais, um torno básico têm um carro principal e 
um carro auxiliar para movimentos precisos e para movimentos horizontais um carro 
transversal. 
Através deste equipamento é possível confeccionar eixos, polias, pinos, 
qualquer tipo possível e imaginável de roscas, peças cilíndricas internas e externas, 
além de cones, esferas e os mais diversos e estranhos formatos. Com o 
acoplamento de diversos acessórios, alguns mais comuns, outros menos, o torno 
mecânico pode ainda desempenhar as funções de outras máquinas ferramentas, 
como fresadora, plaina, retífica ou furadeira. 
 
 
 
 
23 
 
 
Fonte: https://www.rmlmaquinas.com.br/loja/noticia.php?loja=762235&id=83 
Figura 07: Torno Horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: https://www.mecanicaindustrial.com.br/420-o-que-e-usinagem/ 
 Figura 08: Processo de usinagem. 
https://www.rmlmaquinas.com.br/loja/noticia.php?loja=762235&id=83
https://www.mecanicaindustrial.com.br/420-o-que-e-usinagem/
 
 
24 
 
 
Fonte: https://cad.cursosguru.com.br/tecnicas-de-estudo-para-programacao-em-
tornos-cnc/ 
Figura 09: material sendo usinado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://cad.cursosguru.com.br/tecnicas-de-estudo-para-programacao-em-tornos-cnc/
https://cad.cursosguru.com.br/tecnicas-de-estudo-para-programacao-em-tornos-cnc/
 
 
25 
 
4.1.2 Ferramentas para acabamento 
 
4.1.3 Limas mecânicas 
A lima mecânica, como o próprio nome já diz, serve pra trabalhos em oficinas 
mecânicas, pra fazer o desbaste de metais. E além do formato chato e redondo, ela 
é encontrada nas versões murça e bastarda. 
As limas murças e bastarda tem linhas por todo o seu comprimento. A murça 
serve pra dar acabamentos, enquanto a bastarda, que tem espaços maiores entre 
as linhas, é indicada pra fazer um desbaste mais grosseiro, ideal pra quem quer um 
acabamento mais rústico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.fg.com.br/lima-chata-murca-8--com-cabo-encartelada---
nicholson/p 
Figura 10: Lima mecânica murça com cabo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.fg.com.br/lima-chata-murca-8--com-cabo-encartelada---nicholson/p
https://www.fg.com.br/lima-chata-murca-8--com-cabo-encartelada---nicholson/p
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.madeirasgasometro.com.br/lima-chata-bastarda-08pol-vonder-
4310100802/p 
Figura 11: Lima mecânica Bastarda com cabo. 
 
4.1.4 Lixa ferro 
 Utilizada em atividades mais pesadas, como superfícies metálicas para fazer 
acabamentos e nivelar superfícies. Essa lixa tem a parte posterior feita de tecido 
porque apresenta uma resistência mais alta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.cec.com.br/tintas-e-acessorios/pinceis-e-acessorios/lixas/lixa-
ferro-n%C2%BA-150-preta?produto=1079042 
Figura 12: lixa Ferro numero 150. 
https://www.madeirasgasometro.com.br/lima-chata-bastarda-08pol-vonder-4310100802/p
https://www.madeirasgasometro.com.br/lima-chata-bastarda-08pol-vonder-4310100802/p
https://www.cec.com.br/tintas-e-acessorios/pinceis-e-acessorios/lixas/lixa-ferro-n%C2%BA-150-preta?produto=1079042
https://www.cec.com.br/tintas-e-acessorios/pinceis-e-acessorios/lixas/lixa-ferro-n%C2%BA-150-preta?produto=1079042
 
 
27 
 
A Lixa Ferro Nº 150 Preta é perfeita para utilização principalmente em 
lixamentos de metais, manutenção, limpezas, pinturas, em operações manuais e em 
ferramentarias. Produto desenvolvido com costado de pano de extra resistência e 
mineral óxido de alumínio marrom, que garante excelente rendimento e durabilidade. 
Uma ótima opção para operações manuais e em equipamentos portáteis que vão do 
desbaste ao acabamento. 
 
4.1.5 Instrumentos usados para medição 
 
4.1.6 Paquímetro 
É uma ferramenta de medição que trabalha com precisão e serve para medir 
a distância entre dois lados simetricamente opostos de um objeto. Em geral, o 
paquímetro serve para medir as dimensões de pequenas peças, como parafusos, 
porcas, tubos, entre outros. 
Esse instrumento também conta com dois bicos de medição, sendo um ligado 
à escala e o outro ao cursor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://conectafg.com.br/paquimetro-usando-de-forma-correta/ 
Figura 13: exemplo de paquímetro. 
Um paquímetro é capaz de realizar quatro tipos de medida (equipamento 
quadrimensional) em uma determinada peça: 
 Medição externa; 
 Medição interna; 
 Medição de profundidade; 
http://conectafg.com.br/paquimetro-usando-de-forma-correta/
 
 
28 
 
 Medição de ressaltos. 
 
 
 
 
Fonte: http://conectafg.com.br/paquimetro-usando-de-forma-correta/ 
Figura 14: exemplo de medição com o paquímetro. 
 
4.1.7 Régua Graduada 
Régua graduada é uma medida materializada de comprimento. Apresentam-
se, normalmente, em forma de lâmina de aço carbono ou de aço inoxidável. Nessa 
lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm) ou em 
polegada e suas frações. 
Utiliza-se nas medições com erro admissível superior à menor graduação. 
Normalmente, essa graduação equivale a 0,5 mm ou 1/23 ". As mais usadas na 
oficina são as de 150 mm (6") e 300 mm (12"). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte:https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-844733575-escala-de-aco-
inoxidavel-graduada-regua-0-300mm-600004-_JM 
Figura 15: exemplo de régua graduada 300mm. 
http://conectafg.com.br/paquimetro-usando-de-forma-correta/
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-844733575-escala-de-aco-inoxidavel-graduada-regua-0-300mm-600004-_JM
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-844733575-escala-de-aco-inoxidavel-graduada-regua-0-300mm-600004-_JM
 
 
29 
 
 
4.1.8 Instrumentos de corte 
 
4.1.9 Esmerilhadeira 
A esmerilhadeira é usada para lixar, mas também para dar acabamento a 
peças de aço. ... A principal função dessa ferramenta é o desbaste, ou seja, 
esmerilhar ou lixar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.magazineluiza.com.br/esmerilhadeira-bosch-angular-4-1-2-
profissional-850w-gws-850/p/221551100/fs/otfs/ 
Figura 16: Esmerilhadeira. 
 
4.2.1 Disco de desbaste 
Os discos dessa categoria são basicamente discos voltados para auxiliar no 
acabamento, ajudando na remoção de excessos de material, limpeza e alinhamento 
de superfícies. Essesacessórios são geralmente compostos por camadas de fibra 
de vidro e resinas abrasivas, e por isso costumam ser mais grossos que outros tipos 
de discos. O disco de desbaste é mais adequado para trabalhos em metais. 
 
 
 
 
https://www.magazineluiza.com.br/esmerilhadeira-bosch-angular-4-1-2-profissional-850w-gws-850/p/221551100/fs/otfs/
https://www.magazineluiza.com.br/esmerilhadeira-bosch-angular-4-1-2-profissional-850w-gws-850/p/221551100/fs/otfs/
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:https://www.leroymerlin.com.br/disco-de-desbaste-4-1-2-para-metal-
norton_89108726 
Figura 17: disco de desbaste para metais. 
Diâmetro do disco: 115 mm 
Rotação máxima: 13330 RPM. 
 
 4.2.2 Disco de lixa 
 O chamado disco Flap é um acessório que ajuda a lixar superfícies com 
agilidade e rapidez, devido ao fato do lixamento ser capaz de modificar superfícies. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.leroymerlin.com.br/disco-de-desbaste-4-1-2-para-metal-norton_89108726
https://www.leroymerlin.com.br/disco-de-desbaste-4-1-2-para-metal-norton_89108726
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:https://www.belatintas.com.br/produto/disco-flap-80-115x-22mm-pequeno-
norton-81262 
Figura 18: exemplo de disco de Flap. 
 
4.2.3 Disco de corte 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.lojadomecanico.com.br/produto/118950/37/641/disco-de-corte-
115-x-3-x-2223mm-para-aco-e-metais-ferrosos-fortgpro-fg034 
Figura 19: exemplo de disco de corte. 
Disco de Corte 115 x 3 x 22,23mm para Aço e Metais Ferrosos. 
Rotação máxima do disco: 13300rpm - 80 m/s 
 Dimensões do disco: 
 Diâmetro: 4.1/2” (115 mm)Espessura: 1/8" (3 mm) 
 Furo: 7/8" (22,23 mm) 
https://www.belatintas.com.br/produto/disco-flap-80-115x-22mm-pequeno-norton-81262
https://www.belatintas.com.br/produto/disco-flap-80-115x-22mm-pequeno-norton-81262
https://www.lojadomecanico.com.br/produto/118950/37/641/disco-de-corte-115-x-3-x-2223mm-para-aco-e-metais-ferrosos-fortgpro-fg034
https://www.lojadomecanico.com.br/produto/118950/37/641/disco-de-corte-115-x-3-x-2223mm-para-aco-e-metais-ferrosos-fortgpro-fg034
 
 
32 
 
Disco de corte é indicado para cortes de aço e metais ferrosos (barras, tubos 
e chapas). Possui estrutura reforçada, tornando-se ideal para uso industrial. Disco 
com excelente desempenho em trabalhos contínuos. 
Os discos são utilizados em máquinas portáteis e estacionárias, por isso são 
capazes de proporcionar excelente resistência, rendimento e produtividade. 
Além das serralherias, os discos são indicados para aplicações leves de uso 
geral. 
 
4.2.4 Serra de fita 
Estas serras, que funcionam através da movimentação constate de uma fita 
de metal, podem fazer todos os tipos de corte em praticamente todo o tipo de 
material, o que torna elas ferramentas essenciais para quem precisa de cortes de 
variados tipos e tamanhos. 
 
4.2.5 Principais vantagens 
Umas das principais vantagens de uma serra de fita é que ela evita o 
desperdício de material, aumentando a produtividade em cada corte. 
Corta qualquer tipo de material, uma serra fita não tem problemas com 
praticamente nenhum tipo de material. Elas podem cortar desde metais, até 
madeiras. 
Outra grande vantagem é que, além dos cortes retos, serras de fita podem 
realizar cortes irregulares e curvos, o que torna trabalhos que tenham esse tipo de 
necessidade muito mais fáceis. 
 
4.2.6 Manutenção na serra de fita 
Para exercer suas funções de maneira correta, as serras de fita precisam de 
uma manutenção constante. Esta deve ser feita por um profissional habilitado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.magodecasa.com.br/serra-fita/ 
Figura 20: exemplo Serra de fita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.magodecasa.com.br/serra-fita/
 
 
34 
 
 
 
 
5. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
5.1 Historia da ferramenta e sua importância 
A ferramenta é algo tão original e importante para nós, que em virtude da 
correria do dia a dia passa praticamente desapercebida essa importância que ela 
tanto tem para nossa ações, sejam elas, de trabalho, lazer, descanso e tantas 
outras. Ferramenta trata-se de uma palavra derivada do latim ferramenta (plural de 
ferramentum), vale ressaltar que a mesma se divide em diversos tipos como: 
ferramentas tradicionais, tecnológicas, desportivas, intelectuais, domésticas, etc. 
Do latim ferramenta, uma ferramenta é um instrumento que permite realizar 
determinados trabalhos. Estes objetos foram concebidos para auxiliar a realização 
de atividades mecânicas que requerem do uso de alguma força. A chave de fenda, a 
pinça e o martelo são ferramentas. 
Exemplos: “ preciso de uma ferramenta para arrancar estes parafusos e 
instalar as minhas prateleiras novas’’. 
As ferramentas também são utilizadas por artesãos para o desenvolvimento 
de suas tarefas especializadas. 
Cada profissão exige ferramentas específicas mas podem haver profissões 
que compartilhem do uso em comum de uma mesma ferramenta, por exemplo: “ um 
carpinteiro pode usar um martelo, do mesmo modo que um encanador também 
precisará dele. 
O conceito de ferramenta também é usado para fazer referência a qualquer 
procedimento que melhore a capacidade de realizar determinadas tarefas. 
Desta forma é possível falar de ferramentas informáticas: “ ferramentas 
educativas que desenvolvem tarefas de escritório’’. 
Ferramentas também pode descrever elementos de recursos (não físicos) que 
a pessoa utiliza para melhorar sua inteligência, seu modo de trabalho, sua 
percepção, seu dialogo etc. Por exemplo: “ tenho aqui todas as ferramentas de que 
preciso para realizar uma boa apresentação’’ que se refere a que uma pessoa 
possui uma boa dicção, domínio do tema e uma preparação prévia. 
 
 
35 
 
Todavia, o presente artigo tratará um pouco da história das ferramentas 
tradicionais, as quais têm suas origens em tempos antigos e provam que o ser 
humano já havia iniciado sua evolução há milhões de anos atrás. Pesquisas 
realizadas no ano de 1959 encontraram na África diversas ferramentas de um 
milhão e setecentos mil anos atrás, as mesmas se pareciam com martelos e 
“choppers” , ou seja, isto prova que naquela época os seres habitantes da terra já 
possuíam técnicas de fabricação de ferramentas, sem falar que é nítido que os 
mesmos já possuíam um organismo em desenvolvimento. Já no período Paleolítico 
(Idade da Pedra), a maioria das ferramentas eram confeccionadas em pedra, que 
era retirada de grandes bancos rochosos com o auxílio de picaretas feitas c chifre de 
veado. Outro ponto muito interessante a ser ressaltado é que os seres humanos 
daquela época já obtinham a noção sobre tamanho x força (importante 
conhecimento para confecção dos cabos/alavancas das ferramentas de acordo com 
as necessidades que as mesmas deveriam atender). 
As ferramentas de corte daquela época tinham em suma maioria o tamanho 
da lâmina de 40cm a 1m de comprimento, posteriormente esses tamanhos foram 
variando consoante específicas necessidades de nossos ancestrais, chega-se agora 
ao período denominado Neolítico (Idade da pedra polida), onde houve uma das 
maiores revoluções no tocante a fabricação de ferramentas, nesta época o homem 
domina a técnica da fusão e tratamento do ferro e com o uso do forno, fole, bigorna, 
marreta, tenaz e outras começa a fabricar a própria matéria de que será feita a 
ferramenta, nesta época o Ferreiro se torna uma figura tão importante, que 
começam a ser criadas crenças, como Deuses que usam martelo, bigorna ou até 
mesmo o fogo para demonstrar todo o seu poder e/ou força. Até mesmo a origem do 
próprio ser humano começa a ser comparada com a fabricação de uma ferramenta, 
é difundida a idéia de que o ser humano é produzido por Deus através da 
transformação de uma matéria original igualmente a forma como o ferreiro fabricava 
uma ferramentas através da manipulação do minério. Outrodado importante, é que 
até esta época o homem se utilizava de dois tipos de motores, eram eles o motor 
animal e o motor humano. Já no final dos anos de 1.700 James Watt cria o motor a 
vapor, dali em diante o ser humano e o animal começam a ser substituídos em na 
execução de alguns tipos de trabalhos. Por fim, na Segunda Guerra Mundial é 
desenvolvida talvez a máquina mais perfeita já construída pelo homem, desta vez 
 
 
36 
 
ele une o motor elétrico, a ferramenta e o computador dando forma ao Robô, uma 
máquina que pode realizar diversos tipos de tarefas a partir de um simples programa 
de computador. 
 
5.2 Oque é o aço? 
Aços são ligas ferro-carbono com teor de carbono de até 2% em peso. É de 
longe o material mais amplamente empregado na fabricação de consumo e bens de 
produção, nas indústrias e na fabricação de máquinas, etc. 
 
5.3 A importância do aço 
A produção mundial de aço em 2009 foi de 1,220 bilhões de toneladas, 
enquanto a produção do alumínio (segundo material mais importante na engenharia) 
foi somente de 38 milhões de tonelada. O Brasil produz hoje em planos e não planos 
a cifras de 30 milhões de toneladas e é hoje nono produtor mundial de aço. 
As principais funções de se utilizar o aço são o seu baixo custo de fabricação, 
de conformação e de processamento. 
 
5.4 Aço carbono 1040 suas propriedades e especificações 
O aço carbono 1040 é um aço com médio teor de carbono que pode ser 
tratado termicamente para atingir uma resistência mecânica de até 250 ks. 
 
5.5 Aplicações dos aços SAE 1040 
Aços para peças forjadas, barra de distribuição, biela, eixos, haste de 
amortecedor, alavanca de freio, parafusos, etc. 
 
5.6 Composição química 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
5.7 Densidade 
7.845 g/cm3 ou 0,2834 lb/in3 
 
5.8 Limite de escoamento 
Limite de escoamento ou tensão de escoamento do 1040 é de 415 MPA ou 
60.200 PSI. 
 
5.9 Resistência a tração 
Resistência a tração do 1040 é de 620 MPA ou 89.900 PSI. 
 
5.1.1 Condutividade térmica 
50,7 W/MK ou 352 BTU in i HR, ft2, °f. 
 
5.1.2 Teor de carbono 
0,37 a 0,44. 
 
5.1.3 Tratamento térmico 
O 1040 pode ser tratado entre 844 a 899 °C, seguido de um resfriamento 
rápido e um revenimento. 
 
5.1.4 Forjamento 
O aço carbono 1040 pode ser forjado entre 982 °C a 1260 °C. 
 
5.1.5 Trabalho a quente 
Ele pode ser conformado mais facilmente se mantido entre 94 °C a 482 °C 
 
5.1.6 Trabalho a frio 
É possível realizar trabalho a frio no aço 1040 usando métodos de tradicionais 
desde que o aço esteja no estado recozido. 
 
5.1.7 Recozimento 
É possível recozer totalmente este material usando temperaturas entre 872 – 
983 °C seguindo de um resfriamento bem lento dentro do forno. 
 
 
 
38 
 
 
5.1.8 Endurecimento 
O 1040 pode ser endurecido durante o trabalho a frio. 
 
5.1.9 Revenimento 
O revenimento pode ser executado no aço SAE 1040 após o processo de 
endurecimento. Normalmente é usado entre 316 °C a 705 °C dependendo da 
resistência final desejada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
5.2.1 MOTOR DO ROLO 
O motor do rolo é um atuador rotativo. Tem a função de transformar energia 
hidráulica em mecânica de rotação. 
No cabeçote o processador dele serve para tracionar a árvore direcionando-a 
para frente e para trás na etapa de tratamento de toras 
 
Fonte: próprio autor. Fonte: próprio autor. 
Figura 21: Motor do rolo. Figura 22: Motor do rolo, vista frontal. 
 
Peso: 50 kg 
Diâmetro: 23 cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
6. ESTUDO DE CASO 
Feita a análise da situação, o processo atual poderá a longo prazo prejudicar 
a saúde do colaborador, visto que a proposta apresentada no projeto em questão 
vão minimizar esses riscos. Melhorias e implementações para o desenvolvimento de 
uma manutenção mais ampla e com mais segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
7. RESULTADOS 
 
 
Figura 23: Garra Fixa para motor do rolo. 
Vista superior e vista frontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
ORÇAMENTO 
Quantidade Material Valor da unidade Valor total 
1 / 80cm Barra de aço R$ 128,00 R$ 128,00 
30x30cm Chapa de aço R$ 7.953,35 R$ 69,00 
 TOTAL R$ 197,00 
 
 
 
 
 
43 
 
8. CONCIDERAÇÕES FINAIS 
A elaboração do projeto proporcionou experiência nas questões de analisar uma 
situação e propor uma solução. Ao longo do desenvolvimento do projeto pode-se 
adquirir um vasto conhecimento de pesquisas de estudos e planejamento até a 
conclusão da proposta de melhoria empregada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
REFERENCIAL BIBLIGRÁFICO 
 
Fonte: https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/aco-sae-1040-propriedades-
mecanicas.html 
 
Fonte: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/musica-como-
ferramenta-para-ensino-segunda-guerra-mundial.htm 
 
Fonte: https://www.foxlux.com.br/blog/curiosidades/historia-das-
ferramentas/#:~:text=As%20ferramentas%20s%C3%A3o%20uma%20das,uma%20t
%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvim 
 
Fonte: https://www.preparaenem.com/fisica/james-watt.htm 
 
Fonte: http://www.gedore.com.br/blog/a-historia-das-ferramentas-manuais/ 
 
Fonte:https://www.abrafer.com.br/loja/noticia.php?loja=644546&id=23#:~:text=A%20f
erramenta%20%C3%A9%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%2
0em%20desenvolvimento. 
 
Fonte: https://interfisio.com.br/voce-sabe-o-que-e-nr-17-
ergonomia/#:~:text=17.1.,conforto%2C%20seguran%C3%A7a%20e%20desempenh
o%20eficiente. 
 
Fonte: https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms-
Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.html 
 
Fonte: https://casaserralheiro.com.br/product/chapa-de-aco-preexemplota/ 
 
 
 
 
 
https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/aco-sae-1040-propriedades-mecanicas.html
https://www.materiais.gelsonluz.com/2017/10/aco-sae-1040-propriedades-mecanicas.html
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/musica-como-ferramenta-para-ensino-segunda-guerra-mundial.htm
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/musica-como-ferramenta-para-ensino-segunda-guerra-mundial.htm
https://www.foxlux.com.br/blog/curiosidades/historia-das-ferramentas/#:~:text=As%20ferramentas%20s%C3%A3o%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvim
https://www.foxlux.com.br/blog/curiosidades/historia-das-ferramentas/#:~:text=As%20ferramentas%20s%C3%A3o%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvim
https://www.foxlux.com.br/blog/curiosidades/historia-das-ferramentas/#:~:text=As%20ferramentas%20s%C3%A3o%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvim
https://www.preparaenem.com/fisica/james-watt.htm
http://www.gedore.com.br/blog/a-historia-das-ferramentas-manuais/
https://www.abrafer.com.br/loja/noticia.php?loja=644546&id=23#:~:text=A%20ferramenta%20%C3%A9%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvimento
https://www.abrafer.com.br/loja/noticia.php?loja=644546&id=23#:~:text=A%20ferramenta%20%C3%A9%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvimento
https://www.abrafer.com.br/loja/noticia.php?loja=644546&id=23#:~:text=A%20ferramenta%20%C3%A9%20uma%20das,uma%20t%C3%A9cnica%20j%C3%A1%20em%20desenvolvimento
https://interfisio.com.br/voce-sabe-o-que-e-nr-17-ergonomia/#:~:text=17.1.,conforto%2C%20seguran%C3%A7a%20e%20desempenho%20eficiente
https://interfisio.com.br/voce-sabe-o-que-e-nr-17-ergonomia/#:~:text=17.1.,conforto%2C%20seguran%C3%A7a%20e%20desempenho%20eficiente
https://interfisio.com.br/voce-sabe-o-que-e-nr-17-ergonomia/#:~:text=17.1.,conforto%2C%20seguran%C3%A7a%20e%20desempenho%20eficiente
https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms-Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.html
https://m.made-in-china.com/product/Ss400-A36-Carbon-Iron-Mild-Steel-Ms-Square-Bar-12-Rod-10X10-748783762.htmlhttps://casaserralheiro.com.br/product/chapa-de-aco-preexemplota/
 
 
45 
 
ANEXOS / APÊNDICES

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