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Conceito Kabat ou FNP ou PNF

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1 
@fisiolavinia 
Conceito Kabat ou FNP ou PNF 
CONCEITO: 
 Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP ou PNF) ou Kabat. 
 Indicação é qualquer paciente que tenha disfunção do controle 
neuromotora, disfunção do aparelho locomotor. 
 Facilitação: tornar fácil, acelerar uma resposta (atividade, tarefa ou 
algo que o paciente precisa). 
 Neuromuscular: envolve os músculos, sistema nervoso central e 
periférico. Proprioceptiva: propriocepção consciente – sentido de 
posição segmentar e percepção do movimento (artrestesia - 
capacidade de reconhecer a posição de partes do corpo no espaço, 
sem a necessidade de aderência visual - e cinestesia – sentido da 
percepção de movimento). 
 Dor  inibição dos grupos musculares estabilizadores  alteração 
dos fusos musculares e dos receptores articulares  alteração do 
mapa cortical (registro de como fazer aquela atividade) e do controle 
motor  PNF: uso de segmentos corporais para mostrar 
novamente ao córtex que determinada região/grupo existe  
plasticidade neural. 
PREMISSAS: 
 Individuo: 
 Situação 
 Tarefa 
PREMISSAS DE TRATAMENTO: 
 Escolher uma tarefa de acordo com o desejo funcional do paciente; 
 Hipótese para a limitação da tarefa: saber porquê o paciente não 
esta conseguindo fazer o movimento. 
 Começar com o tratamento indireto (abordagem positiva); 
 Evoluir de posições mais baixas (fáceis) para posições mais altas 
(complexas) 
 Preparar nível estrutural: preparar os músculos para o movimento. 
 Escolher o ambiente de trabalho: tatame, maca, cadeira, parede, 
barras paralelas e bolas suíças. 
HISTÓRICO: 
 Década de 40, médico Herman Kabat e fisioterapeuta Margareth 
Knott se uniram para estudar os fundamentos neurofisiológicos do 
movimento. 
 Com isso, desenvolverem a Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva 
(FNP). 
 1º conceito em Fisioterapia que veio da teoria e foi para a prática. 
FILOSOFIA DE TRATAMENTO: 
Todos os seres humanos, incluindo aqueles portadores de deficiências, 
tem um potencial ainda não explorado (Kabat, 1950). 
 Objetivo primário: é facilitar o paciente a alcançar seu mais alto nível 
funcional; 
 Abordagem global: cada tratamento é direcionado para o ser humano 
como um todo e não para um problema específico ou um semento 
corporal ou patologia específica. 
 Abordagem positiva: começar o atendimento reforçando e utilizando 
o que o paciente pode fazer, em nível físico e psicológico; assim a 
aceitação será melhor e emocionalmente estará estimulado. 
 Abordagem funcional: determinar tarefas que tenha utilidade para o 
paciente, que dê funcionalidade ao paciente. 
 Mobilização de reservas: buscar no sistema musculoesquelético o que 
ele tem de preservado. Ex: utilizar outros músculos preservados para 
atingir o afetado. 
 Princípios do controle motor: observar aspectos, como a mobilidade, a 
estabilidade, ambas juntas e por fim, a habilidade. 
 Princípios da aprendizagem motora: cognitiva (inicial, maior erros), 
associativa (ter compreensão mais ágil, correção das posições) e 
automática (automatizou os movimentos, pouco comando verbal e 
interferência). 
ABORDAGEM FUNCIONAL: 
 Uso da CIF (Classificação Funcional de Incapacidade): visa 
aprendizagem motora baseada em tarefas 
 Otimizar o nível de atividade do paciente 
 Avaliação e tratamento devem ser orientados para realizar tarefas. 
ESTÍMULOS: 
 Exteroceptivos e especiais: tátil, auditiva e visual. 
 Proprioceptivos: tração, resistência, aproximação, reforça e estímulo 
do estiramento. 
PROCEDIMENTOS BÁSICOS: 
 São ferramentas necessárias para ajudar seus pacientes a atingir 
uma função motora eficiente. Eles aumentam a habilidade do paciente 
em mover-se e permanecer estável; guiar o movimento com a 
utilização de contatos manuais adequados e de resistência apropriada 
e ajudar o paciente a obter coordenação motora e sincronismo. 
 São eles: 
 Resistência: auxilia a contração muscular, o controle motor, 
consciência dos movimentos e aumenta a força. A quantidade de 
resistência deve estar de acordo com as condições do pacientes 
e dos objetivos da atividade, por isso não deve causar dor ou 
fadiga indesejada. A respiração deve ser controlada para 
aumentar a força e a amplitude do movimento do paciente. 
 Irradiação e reforço: com a resistência apropriada resulta em 
irradiação (deflagração da resposta ao estimulo) e o reforço 
(aumento da força). Essa resposta pode ser o aumento da 
facilitação (contração) ou inibição (relaxamento do músculo). 
 Contato manual: estimula os receptores cutâneos e de pressão; 
aumenta a força e guia o movimento com toque e pressão em 
uma direção oposta ao movimento. 
 Contato lumbrical: para controlar o movimento e resistir à 
rotação o FISIO utiliza esse contato, que proporciona bom 
controle sem causar dor ao paciente pelo “apertar”. 
 
 
 
 
 Posição corporal e biomecânica: o corpo do FISIO deve estar 
alinhado ao movimento desejado ou com a força; guiam e 
controlam o movimento por meio do alinhamento do corpo. 
 Comando verbal: utiliza palavras e tom de voz apropriado para 
direcionar o paciente; deve ser combinado ao movimento passivo 
(com FISIO). 
 Dividido em: preparação (prepara o paciente para a ação); 
ação (diz o paciente para começar a ação) e correção 
(orienta o paciente como corrigir ou modificar a ação). 
 Visão: usa a visão para guiar e corrigir o movimento e aumentar 
o empenho 
 Tração e aproximação: a tração age como estimulo de 
estiramento por meio do alongamento; facilita os movimentos 
contra a gravidade. Já a aproximação é a compressão do tronco 
2 
@fisiolavinia 
ou de uma extremidade, que promove estabilização, facilita a 
tomada de peso e resisti a algum componente do movimento. 
 Estiramento: o estimulo ocorre no alongamento muscular e o 
reflexo de estiramento é provocado no musculo sob tensão, o 
reflexo é divido em: 
 Reflexo espinhal de curta latência: contração não funcional. 
 Resposta funcional ao estiramento (maior latência): 
contração funcional. 
 Sincronização de movimentos: deve haver um movimento 
coordenado e contínuo; a sincronização normal ocorre de distal 
para proximal; a sincronização para ênfase envolve uma 
modificação da sequência normal para enfatizar um músculo em 
particular. 
 Padrões de facilitação: combinam os movimentos dos três planos 
(flexão e extensão ou abdução e adução ou rotação); 
 Todos os movimentos ocorrem na diagonal, e os músculos que 
fazem parte da sinergia contraem-se quando fazemos 
padrões contra a resistência. 
 Para mover-se concentricamente: o membro é posicionado 
na sua amplitude de alongamento; todos os músculos 
associados (agonistas) estão alongados; não existe dor e o 
tronco não roda. 
 O membro move-se até sua amplitude de encurtamento; o 
final da amplitude de contração dos agonistas é alcançado; os 
músculos antagonistas são alongados; e não existe dor e o 
tronco não roda. 
 Os padrões podem ser modificados: a posição do paciente 
para alterar os feitos da gravidade e a posição para outra 
mais funcional e para usar o estimulo visual; 
INDICAÇÕES 
 Fraqueza muscular 
 Dificuldade em iniciar o movimento 
 Diminuição da amplitude ativa do movimento 
 Movimentos não coordenados ou sem ritmo; 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Dor; 
 Instabilidade articular; 
 Ossos instáveis devido a fraturas ou à osteoporose; 
 Lesões musculares ou de tendões; 
 Pós-cirurgia em processo inflamatório.

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