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TRATAMENTOS TÉRMICOS Prof. Luiz Cláudio Cândido candido@em.ufop.br www.em.ufop.br MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas – Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Grupo de Estudo Sobre Fratura de Materiais Telefax: 55 - 31 - 3559.1561 – E-mail: demet@em.ufop.br MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas – Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Telefax: 55 - 31 - 3559.1561 – E-mail: demet@em.ufop.br MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas – Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Grupo de Estudo Sobre Fratura de Materiais Telefax: 55 - 31 - 3559.1561 – E-mail: demet@em.ufop.br TRATAMENTOS TÉRMICOS - Fundamentos METALURGIA GERAL – II (MET 148) Tratamentos Térmicos Finalidade: Alterar as microestruturas, e como consequência as propriedades mecânicas das ligas metálicas. CURVAS TTT (cada aço tem sua curva característica) início final CURVAS TTT Temperatura de austenitização +Fe3C Perlita Como a martensita não envolve difusão, a sua formação ocorre instantaneamente (independente do tempo, por isso na curva TTT a mesma corresponde a uma reta). Martensita AÇO + TRATAMENTO TÉRMICO O TRATAMENTO TÉRMICO ESTÁ ASSOCIADO DIRETAMENTE COM O TIPO DE AÇO. PORTANTO, DEVE SER ESCOLHIDO DESDE O INÍCIO DO PROJETO. Principais Tratamentos Térmicos Tratamentos Térmicos Recozimento Normalização Têmpera e Revenido Esferoidização ou Coalescimento • Total ou Pleno • Isotérmico • Alívio de tensões • Recristalização Reduz a dureza e facilita a usinagem de aços alto carbono Aumenta a resistência mecânica Confere homogeneidade Tratamentos Térmicos Recozimento Total ou Pleno Recozimento Isotérmico Normalização Tempera e Revenido Resfriamento lento (dentro do forno) Resfriamento ao ar TRATAMENTOS SUPERFICIAIS Dentes de engrenagem temperadas por indução. TRATAMENTOS SUPERFICIAIS OBJETIVO Endurecimento superficial do aço visando aumentar a resistência ao desgaste e à abrasão da superfície TIPOS DE ENDURECIMENTO • TEMPERA SUPERFICIAL • TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS TÊMPERA SUPERFICIAL Uso da chama para tratamento de engrenagem A profundidade de endurecimento pode ser aumentada pelo prolongamento do tempo de aquecimento. Podem ser atingidas profundidades de até 6,3 mm. O processo é uma alternativa de tratamento para peças muito grandes, que não caibam em fornos. Fonte:www.cimm.com.br Na têmpera por indução, a peça é colocada no interior de uma bobina submetida à passagem de corrente alternada. O campo energiza a peça, provocando seu aquecimento. Dependendo da freqüência e da corrente, a taxa e a profundidade de aquecimento podem ser controladas. Devido a estas características, o processo é indicado para tratamento térmico de superfície. Os detalhes de tratamento são similares ao endurecimento por chama. Fonte:www.cimm.com.br Fonte: www.cimm.com.br O processo é muito preciso em impor aquecimento seletivo sobre áreas bem específicas. Além disto o processo pode ser feito em alta velocidade, produzindo pouca distorção. Uso do laser em peça cilíndrica (esq.) e aplicação localizada (dir.) TÊMPERA POR LASER O endurecimento por feixe de elétrons é similar ao endurecimento por laser. A fonte de energia é um feixe de elétrons de alta energia. O feixe é manipulado com o uso de espiras eletromagnéticas. O processo pode ser automatizado, mas deve ser conduzido sob condições de vácuo, visto que os feixes de elétrons dissipam-se facilmente no ar. Como no caso do laser, a superfície pode ser endurecida com muita precisão, tanto na profundidade como na posição. Uso do feixe mostrando equipamento ( esq.) e detalhe peça e fonte (dir.) Fonte:www.cimm.com.br TÊMPERA POR FEIXE ELETRÔNICO TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS DA SUPERFÍCIE CEMENTAÇÃO NITRETAÇÃO CIANETAÇÃO CARBO-NITRETAÇÃO BORETAÇÃO CEMENTAÇÃO NITRETAÇÃO CIANETAÇÃO CARBONITRE- TAÇÃO BORETAÇÃO ADIÇÃO DE C ADIÇÃO DE N ADIÇÃO DE C e N ADIÇÃO DE C e N ADIÇÃO DE B Sólida Líquida Gasosa Plasma Líquida Gasosa Plasma Líquida Gasosa Sólida Tproc.= acima da temp. crítica (850-950C ou mais) Dureza:~65HRC Camada: até 10mm Tproc.= abaixo da temp. crítica (500-600C) Dureza:~1000- 1100HV Camada: até 1mm Tproc.= 650-850C Camada: de 0,1 a 0,3mm Tproc.= 700-900C Camada: ~7mm Tproc.= 900C Dureza: ~700-2000HV Camada: 4h produz 100m Temperatura de início da transformação martensítica (têmpera) Importância do carbono equivalente para caracterizar a temperabilidade de um aço (expressões usuais) O fenômeno de bandeamento em aços carbono Consiste em lamelas alternadas de ferrita e de perlita em aços C como laminados a quente. Durante a solidificação de aços com alto teor de C equivalente (Ceq): (por ex., AISI/SAE 1025 com 1,50% de Mn, ou seja C equivalente da ordem de 0,5%), há a segregação interdendrítica do Mn, difícil de ser evitada. O Mn reduz a atividade do C na austenita, fazendo com que o C também se segregue nas vizinhanças das regiões ricas em Mn. Durante a transformação de fases, após a laminação a quente, estas regiões ricas em C e Mn transformam-se em perlita. Microestrutura da seção longitudinal de um aço do tipo API 5L X60 (C = 0,19%; Mn = 1,32%), utilizado em um mineroduto; ataque Nital 2%; (a) 200X, superfície externa; (b) 1000X, superfície externa; bandeamento de perlita e ferrita. (a) (b)
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