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Atividade no Portfólio 1 Disciplina Preservação, Conservação e Tratamento de Documentos e Obras Raras Entrega oficial de 13/09- 27/09 (com uma chance de correção, pelo ambiente). Prorrogação de 28/09-04/10 (sem chance de correção) Aluno: Fernanda Schvanz RA: 8088922 Objetivos: Estabelecer relações entre o processo de evolução dos suportes em papel e os movimentos de aperfeiçoamento das técnicas de conservação preventiva dos suportes da informação. Descrição da atividade Com base nos textos de Fritoli, Krüger e Küster (2016) e Caldeira (2006) (referências e links no final desse documento) construa: 1) Uma descrição temporal (ordem cronológica de acontecimentos) de desenvolvimento do suporte em papel. (seção 1) 2) Uma descrição temporal (ordem cronológica de acontecimentos) de desenvolvimento das técnicas de prevenção na conservação de suportes de informação (seção 2) 3) Estabeleça relações entre ambas as descrições, registrando-as na seção 3 desse arquivo. Poste o arquivo, preferencialmente, em PDF. Pontuação A atividade vale de 0 a 1 ponto. Critérios de avaliação Na avaliação desta tarefa serão utilizados os seguintes critérios: • Utilização da norma padrão Língua Portuguesa e das normas da ABNT (no caso de citações além dos textos indicados). • Compreensão dos textos estudados. • Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias. • Identificação dos conceitos-chave dos conteúdos estudados. Obs: as descrições devem ser baseadas apenas nos textos indicados 1) Descrição temporal (ordenamento de fatos em ordem cronológica) de desenvolvimento do suporte em papel (Tópicos 1, 2 e 3 de Fritoli, Krüger e Küster (2016), p. 2-24) especificando lugar, data/período e acontecimento relacionado a esse desenvolvimento. Data Período Fato/acontecimento II. d. C. Egito Papiro; papel do Egito. Chegou a ser o principal suporte da escrita dos povos mediterrâneos. Idade média Pérgamo Biblioteca de Pérgamo, criação do pergaminho, denominação papel pergaminhado. 105 d. C. China Criação ao oficial da corte T’sai Lun. Baseando-se no mesmo princípio utilizado pelos insetos. Século VIII Coréia Segredo da confecção de papel chegou no país. Século VIII Sarcamanda Batalha de Talas. Alguns que conheciam as técnicas de produção do papel e trocaram seu conhecimento pela liberdade. Século XI Península Ibérica A difusão da técnica de fabricação do papel seguiu a expansão geográfica dos domínios árabes: de Sarmacanda o papel foi para Bagdá, Cairo, Fez, até chegar na Europa. 1100 Játiva ou Xátiva Ocorreu o primeiro registro de moinho de papel. 1809 Rio de Janeiro Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita em papel de linho holandês. 1810 Rio de Janeiro A primeira fábrica de papel do Brasil foi construída em Andaraí Pequeno. 1841 Rio de Janeiro A segunda fábrica de papel foi construída. 1852 Rio de Janeiro Surge a fábrica de Orianda, nas proximidades de Petrópolis, pertencente ao barão de Capanema, que acabou falindo em 1874. Século XV Alemanha A invenção da imprensa de tipos móveis, permitiu a produção e reprodução de livros em escala nunca antes imaginada. Século XVIII Holanda A descoberta do poder alvejante do cloro amenizou de certa forma a escassez da matéria-prima. Final do século XVIII e início do XIX Grã-Bretanha A fabricação de papel foi impulsionada com a invenção de máquinas de produção contínua, resultando no agravamento do problema de abastecimento de matéria-prima. Metade do século XIX Europa A madeira começa a substituir os trapos na fabricação de papel. 2) Descrição temporal (ordenamento de fatos em ordem cronológica) de desenvolvimento das técnicas de prevenção na conservação de suportes de informação (p. 91-100 de Caldeira (2006)), especificando lugar, data/período e acontecimento relacionado a esse desenvolvimento (se quiser pode distribuir esses elementos em um Quadro). Data Período Fato/acontecimento Idade Média (476- 1453) Europa Desejando a manutenção do poder era interessante para a Igreja transmitir e perpetuar suas regras, inclusive por meio de suas bibliotecas e da longevidade física dos materiais nelas existentes. Séculos XVII e XVIII Inglaterra, França e Alemanha Iniciaram-se pesquisas sobre causas da degradação. Século XVIII Inglaterra, França e Alemanha A criação dos museus universalizou o acesso aos bens culturais e institucionalizou as técnicas voltadas para a manutenção física desses bens. Houve a imposição de leis pela Igreja e pelo Estado. Século XVIII Inglaterra John Ruskin foi um dos principais personagens para a construção do pensamento sobre conservação. Representante da teoria romântica, ou da restauração romântica, defendia a intocabilidade do monumento degradado. 1836- 1914 Itália As concepções de Ruskin foram aprimoradas por Camillo Boito que associou a teoria de John Ruskin à necessidade do restauro, prolongando a vida dos bens culturais por meio de várias técnicas. 1931 Atenas A Carta de Atenas foi elaborada durante o I Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos em Monumentos. 1964 Veneza A Carta de Veneza, por sua vez, foi elaborada no II Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos de Monumentos Históricos. 1987 Itália Carta Italiana foi apresentada no Congresso Internacional sobre Bens Culturais e Ambientais. 1972 Itália Carta Italiana de Restauro apresentando definições afins à conservação preventiva, quais sejam: conservação, prevenção, salvaguarda, manutenção e restauração. Século XIX Itália Os livros publicados são de pior qualidade que os precedentes, advindo daí a sua maior capacidade de deterioração. 1970 Brasil Entre os esforços feitos para a conservação preventiva dos bens culturais destacam-se: o Compromisso de Brasília. 1971 Brasil Compromisso de Salvador ratifica o Compromisso de Brasília, ressaltando a necessidade de verbas especificamente direcionadas às atividades de manutenção física do patrimônio nacional, especialmente protegidos por lei. 1998 Estados Unidos Paula Scher, discorreu sobre a noção de less is more que contribuiu para o enfraquecimento da utilização dos meios de reconstrução como tendência generalizada e ofereceu meios propulsores ao estabelecimento científico da Conservação Preventiva. 1994 Ottawa Conferência Internacional para Conservação Preventiva (IIC), ressaltou que é necessário despertar para a realidade. 3) Estabeleça relações de convergência e divergência entre ambas as descrições realizadas nas seções anteriores. Pontos de convergência entre os textos (coincidências ou coisas em comum no ordenamento cronológico de fatos e acontecimentos das seções anteriores): É fundamental entender que todo o processo de desenvolvimento da fabricação do papel ao decorrer do tempo está interligado no processo de registro e preservação que contém uma história importante durante séculos e em vários lugares do mundo. Onde tudo começou, nas pinturas rupestres do período paleolítico, o ser humano já buscava entender e registrar seus pensamento e ações. Assim como, durante anos de fabricação do papel o ser humano foi aprimorando de acordo com as necessidades surtidas e a possibilidade de obter matéria- prima, e assim, conseguir atender suas demandas. Em consequência, concebemos de diversas pesquisas e aperfeiçoamento de conceitos de restauro com referência a conservação preventiva, já que sua conservação está envolvida aos agentes externos e internos de degradação que atuam simultaneamente. Pontos de divergência entre textos (fatores conflitantes, diferenças observadas pelo ordenamento cronológico de fatos e acontecimentos das seções anteriores): Como foi mostrado nos artigos, todo o processo de desenvolvimento do papel com o passar do tempo foi deixando de ter a qualidade e eficácia que precisavam, o que resultou em um estudo e análise sobre sua preservação e diversos fatorespara mantê-los protegidos. O papel pergaminhado, que surgiu em Pérgamo, é utilizado até hoje na produção de diplomas e títulos honoríficos, pois sua qualidade é explícita. Portanto, como o consumo do papel é bastante alto principalmente nos dias atuais, sua qualidade pode ser que esteja diminuindo com diversas mudanças, porém tem sido de grande ajuda todo o esforço consumido em estudos e pesquisas para que seja possível o desenvolvimento de novas tecnologias aplicáveis na conservação do papel. Referências: FRITOLI, C. L.; KRÜGER E.; KÜSTER S. P. C. História do papel: panorama evolutivo das técnicas de produção e implicações para sua preservação. RICI: Revista Ibero-americana de Ciência da Informação, Brasília, v. 9, n. 2, p. 475-502, jul./dez. 2016. Disponível em: http://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/45604. Acesso em: 02 ago. 2019. CALDEIRA, C. C. Conservação Preventiva: histórico. Revista do Centro de Preservação Cultural, São Paulo, v.1, n.1, p. 91-102, nov. 2005/abr. 2006. Disponível em: http://www.usp.br/cpc/v1/imagem/conteudo_revista_conservacao_arquivo_pdf/caldeira_pdf.pdf . Acesso em: 02 ago. 2019. http://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/45604 http://www.usp.br/cpc/v1/imagem/conteudo_revista_conservacao_arquivo_pdf/caldeira_pdf.pdf
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