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9 ANO- MOD 38 - GUERRA FRIA - CORRIDA ARMAMENTISTA


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GUERRA FRIA
Módulo 38
A Guerra Fria foi marcada por uma intensa corrida
armamentista, por meio da qual Estados Unidos e
União Soviética protagonizaram situações muito
próximas da eclosão de uma nova guerra de proporções
mundiais.
O intenso desenvolvimento bélico era utilizado como
exemplo de superioridade dos modelos sociais a que
eram adeptos, como no caso já visto das bombas
atômicas lançadas no Japão, em 1945.
CORRIDA ARMAMENTISTA
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A Alemanha foi responsabilizada pelas duas
grandes Guerras Mundiais.
Com isso, teve seu território dividido em zonas de
ocupação aliada, em 1945, sendo oficialmente
dividida, em 1949, em dois países: a República
Democrática Alemã (RDA), ou Alemanha Oriental,
com capital em Berlim, sob influência soviética; e
a República Federal Alemã (RFA), ou Alemanha
Ocidental, com capital em Bonn, sob influência
capitalista.
Apesar de estar na parte soviética, a cidade de
Berlim foi dividida em duas áreas: parte leste,
socialista, e parte oeste, capitalista.
A SITUAÇÃO DA ALEMANHA
Desde 1948, Stalin incomodava-se com a
comunicação entre Berlim Ocidental e Berlim
Oriental, motivo pelo qual determinou um bloqueio à
parcela capitalista da cidade.
Tendo em vista uma crise econômica na área
socialista, muitos habitantes de Berlim Oriental
passaram a se deslocar para a parcela Ocidental.
A SITUAÇÃO DA ALEMANHA
Como consequência, já em 1961, Kruschev (1953
1964), sucessor de Stalin, determinou que a
cidade fosse separada pelo Muro de Berlim, que
possuía 45 km de extensão, feito de concreto e
fortemente protegido por arame farpado, torres
de vigia, soldados armados e fios eletrificados.
A fronteira entre a parte socialista e a capitalista
foi, assim, fechada.
O MURO DE BERLIM
Operário levanta parte da barreira sob escolta de soldado
O MURO DE BERLIM
Vídeo da BBC sobre o Muro de Berlim
O primeiro teste nuclear de sucesso foi
feito pelos Estados Unidos menos de dois
meses antes da destruição das cidades
japonesas de Hiroshima e Nagasaki. A
União Soviética, por sua vez, alcançou o
sucesso em um teste nuclear em 1949.
Na década seguinte, ambas as nações já
possuíam tecnologia e arsenal bélicos para
a destruição em massa, porque houve um
enorme investimento de recursos
financeiros em setores de pesquisa militar.
ARMAS NUCLEARES
Foram, assim, construídos mísseis nucleares de
longo alcance e houve a instalação de bases
militares em países aliados a cada uma das
potências em conflito, que passaram a possuir
zonas de influencia no mundo todo. Ainda hoje,
a Tsar Bomba ocupa o posto de arma mais
destrutiva criada pelo homem.
Neste exato momento, existem
aproximadamente 15 mil ogivas nucleares
prontas para serem usadas, uma capacidade de
destruição que poderia devastar o planeta
aproximadamente 53 vezes.
ARMAS NUCLEARES
A série de games “Metal Gear” utiliza-se de
armas bípedes dotadas de armas nucleares.
Nesse contexto, houve um importante acontecimento que,
por pouco, não desencadeou um novo conflito mundial
armado. Trata-se da chamada Crise dos mísseis cubanos.
Entre 16 e 28 de outubro de 1962, os Estados Unidos
verificaram a existência de mísseis soviéticos em Cuba, país
que havia passado pela Revolução Cubana e cujo resultado
foi a aproximação do país à União Soviética, declarando-se o
líder cubano, Fidel Castro, partidário do comunismo.
CRISE DOS MÍSSEIS DE CUBA
Isso desagradava os Estados Unidos, tanto pela proximidade
de seu território quanto pela posição estratégica da ilha e
pelo interesse dos estadunidenses de nela intervir.
Em um clima de grande tensão, o presidente dos Estados
Unidos, John Kennedy (1961-1963), determinou um bloqueio
a Cuba. Após a iminência de um conflito, os Estados Unidos
comprometeram-se a não atacar Cuba e a retirar
armamentos de uma de suas bases, na Turquia, enquanto
Nikita Kruschev se comprometera a retirar os mísseis de
Cuba.
CRISE DOS MÍSSEIS DE CUBA
13 Dias Que Abalaram o Mundo, 2000 | Roger Donaldson
CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO...