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06/08/2021 DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL Prof. Me. Thiago Danilevicz Graduado em Direito – PUCRS: 2006 Especialista em Direito Tributário – IBET: 2011 Mestre em Direito – PUCRS: 2014 Membro efetivo da Fundação Escola Superior de Direito Tributário – FESDT Conselheiro Estadual da OAB/RS 2019 – 2021 Membro da Comissão de Estágio e Exame de Ordem – CEEO – OAB/RS Membro da Comissão de Educação – CEJ – OAB/RS Membro do Grupo de Pesquisa Direito Tributário – Tributação sobre o Consumo (UFRGS/CNPq) Advogado sócio - Danilevicz Advogados Associados, escritório voltado à advocacia empresarial com ênfase em Direito Tributário. thiago.danilevicz@uniritter.edu.br thiago@danilevicz.adv.br Em função da importância da troca de mercadorias, surge a atividade COMÉRCIO que é desempenhada pelo COMERCIANTE. INTERMEDIAÇÃO HABITUALIDADE INTUITO DE LUCRO 1º Fase: Direito Comercial Subjetivo Comerciantes eram organizados em corporações. Disciplinado por COSTUMES deram origem aos ESTATUTOS DAS CORPORAÇÕES. O direito comercial é o direito de uma classe profissional, fruto dos costumes mercantis, e com jurisdição própria. 2º Fase: Direito Comercial Objetivo -Teoria dos Atos de Comércio. Atos de comércio, atos praticados por qualquer pessoa independentemente da qualificação profissional ou participação em corporações. Enumerados pela lei. Disciplinado pelo próprio Estado: Código Napoleônico 1087 / Código Comercial Brasileiro de 1850 e Regulamento 737/1850. 06/08/2021 3º Fase: Direito Comercial Subjetivo Moderno – Teoria da Empresa Abandona o conceito de COMERCIANTE e passa a usar o de EMPRESÁRIO. EMPRESÁRIO – aquele que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços para o mercado. CÓDIGO CIVIL Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Empresário Individual EIRELI LTDA S.A. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. REsp 555.624/PB, DJ 27/09/2004. Caso: Sociedade de médicos – análise laboratorial Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. Natureza Declaratória 06/08/2021 Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. Natureza Constitutiva Lei 11.101/05 (Lei n° 14.112/20 ) Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. Instituto para tentar superar as crises ou para liquidar o que não é recuperável. Princípios: Preservação da empresa Proteção aos trabalhadores Interesses dos credores Art. 1º - Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor. Empresários irregulares Art. 2º - Esta Lei não se aplica a: I – empresa pública e sociedade de economia mista; Prestam serviços públicos ou exploram atividades econômicas PJDPrivado integrantes da Administração Pública Indireta – capital público PJDPrivado – capital público e privado – controlada pelo Poder Público 06/08/2021 II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores. Art. 3º - É competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil. Sede administrativa – CC 36.349/SP. Dj. 10/11/2003. Caso: Concordata das Fazendas Reunidas Boi Gordo S.A. Mato Grosso x São Paulo. Local onde haja o maior volume de negócios – STJ AgInt no CC 147.714/SP. DJe 07/03/2017.Caso: Wind Power Energia. Pernambuco x São Paulo. Para revisar: Você participou da elaboração, apresentação e negociação do plano de recuperação extrajudicial de devedor sociedade empresária. Tendo sido o plano assinado por todos os credores por ele atingidos, seu cliente o contratou para requerer a homologação judicial. Assinale a opção que indica o juízo em que deverá ser apresentado o pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial. A) O juízo da sede do devedor. B) O juízo do principal estabelecimento do devedor. C) O juízo da sede ou de qualquer filial do devedor. D) O juízo do principal estabelecimento ou da sede do devedor.
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