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Anatomia Dental Estruturas comuns a todos os dentes Linha de colo: A linha de colo é delineada pelo término do esmalte, algumas vezes, encontra-se uma extensão além deste contorno. Em dentes anteriores, a linha de colo é voltada para apical nas faces vestibular e lingual e para incisal nas faces proximais. Em dentes posteriores, a linha de colo se aproxima de um plano. Face axial: É toda face paralela ao longo eixo do dente, são elas: vestibular, lingual ou palatina, mesial e distal. Bossa: É a maior saliência do esmalte das faces axiais, sendo que, para determiná-la não se considera a inclinação do dente no arco. Ela pode ser evidente como no canino. Linha equatorial: A linha equatorial corresponde à união de todas as bossas e está relacionada com o longo eixo do dente, e não à direção de implantação do dente no arco. Já o equador protético depende da inclinação do dente no arco e pode ou não coincidir com a linha equatorial. Contato interproximal: O contato entre os dentes do mesmo arco denomina-se relação interproximal. Esse contato se dá pelas bossas proximais. Por vista oclusal, o contato interproximal gera dois espaços: as ameias vestibulares e as ameias linguais, geralmente, as ameias vestibulares são menores que as linguais. Lóbulos de desenvolvimento: Eles estão presentes nas faces vestibulares desde os incisivos centrais até os segundos pré-molares. Em número de três, os lóbulos ocupam os terços médio e oclusal/incisal, divididos por duas depressões que são denominadas de sulcos de desenvolvimento. Cristas marginais transversais, crista mediana e cíngulo: Semelhantemente ao que ocorre na face oclusal dos dentes posteriores, na face lingual dos anteriores há duas cristas marginais transversais: uma mesial e outra distal. Nos caninos há também a crista mediana, que é mais evidente nos caninos superiores. As RESUMO Tema: anatomia dental e princípios oclusais Aluna: Bruna Marques e Silva – Matrícula: 17.2.000987 Sede: Parque Ecológico Turno: Noite cristas marginais e mediana se estendem da borda incisal à bossa lingual. Acima da bossa há uma saliência de esmalte denominada cíngulo. Fossa lingual e forame cego: Delimitado pela crista marginal mesial e distal, há uma depressão nos incisivos denominada fossa lingual, no encontro das cristas acima do cíngulo, pode haver um forame, denominado cego. Cúspides: Saliências de esmalte das faces oclusais que se estendem e formam o terço oclusal das faces vestibular e lingual. Apresentam formato geométrico de uma pirâmide de base quadrangular. Arestas e vertentes: Vertentes são as faces das cúspides, e arestas são segmentos de retas formadas pelo encontro de vertentes de uma mesma cúspide. As arestas paralelas ao eixo mesiodistal denominam-se arestas longitudinais, as perpendiculares a esse mesmo eixo são denominadas arestas transversais. Cúspides de trabalho e balanceio: VIPS (cúspide vestibular inferior e palatina superior) – as VI são cúspides de concentração cêntrica e as PS são cúspides de não contenção. Apenas a cúspides vips podem se encostar, então, durante o teste de oclusão com carbono deve-se avaliar se estão em oclusão correta. Cúspides de contenção cêntrica ou funcionais (trabalho): trituração de alimentos, ocluem nas fossas dos dentes antagonistas ou nas cristas marginais e promovem a manutenção do DVO. Cúspide de não contenção cêntrica ou não funcionais (balanceio): apreensão e corte dos alimentos, escoamento do bolo alimentar, protegem as bochechas e a língua de mordidas mantendo-se afastadas das pontas das cúspides e não incluem os dentes antagonistas. Estruturas exclusivas de dentes posteriores: cúspides, arestas longitudinais e transversais, sulcos principais e secundários, fossetas, fóssulas, fossas, ponte de esmalte e vertentes lisas e triturantes.
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