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Síndrome de Williams - Genética

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Síndrome de Williams 1
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Síndrome de Williams
Síndrome genética rara que associa anomalias cardiovasculares, alteração facial 
típica, hipercalcemia idiopática e perfil neurológico característico
Conhecida pela "face de gnomo ou fadinha” devido nariz pequeno e empinado, 
lábios cheios, dentes pequenos e sorriso frequente
Epidemiologia
1:10.000
Pode ocorrer em homens e mulheres
Aspectos genéticos
Microdeleção hemizigótica de 1,5 a 1,8 Mb no cromossomo 7q11.23
Autossômico dominante, mas praticamente todos os casos são decorrentes de 
mutações de novo (microdeleção)
A deleção inclui cerca de 28 genes, incluindo o gene da elastina
Síndrome de Williams 2
Genes afetados:
FZD9 → comprometimento cognitivo grave
BAZ1B → hipercalcemia
STX1A → memória auditiva aprimorada e prejuízo na tolerância à glicose
ELN → estenose aórtica supravalvular e anomalias do tecido conjuntivo
LIMK1 → comprometimento da construção visual-espacial
RFC2 → déficit de crescimento e problemas no desenvolvimento
GTF2IRD1 → déficit cognitivo e motor
GTF2I → anomalias craniofaciais, dentárias, retardo de crescimento, perfil 
cognitivo da síndrome e prejuízo as respostas visuais
Manifestações clínicas
Bebês:
Infecções de ouvido recorrentes
Perturbações do sono
Cólicas
Estrabismo
Crianças maiores:
Geralmente baixo peso
Dificuldade para se alimentar
Irritabilidade e Choro frequente
Problemas cardíacos
Síndrome de Williams 3
Microcefalia (33%)
Filtro longo
Má oclusão dentária
Dentes amplamente espaçados
Achatamento malar
Nariz curto arrebitado
Ponte nasal plana
Boca larga
Lábios carnudos
Micrognatia
Microdontia
Hipoplasia do esmalte dentário
Estrabismo
Espaço bitemporal 
estreito/achatado
Espessamento da zona mediana 
entre as sobrancelhas
Expressão fenotípica variável de doenças cardíacas, endócrinas e renais, e de 
deficiências cognitivas e do neurodesenvolvimento.
Alterações gastrointestinais:
Cólicas e dificuldade de 
alimentação
Alterações musculo-esqueléticas:
Retardo no crescimento intrauterino
Síndrome de Williams 4
Refluxo e constipação (50%) → A 
constipação crônica é um problema 
comum ao longo da vida, associado 
a complicações de diverticulose, 
prolapso retal e hemorróidas.
Atraso de linguagem:
Crianças → atraso do início da fala
Adolescentes e adultos → prejuízos 
de linguagem geralmente leves
Baixa estatura é comum → déficit 
de crescimento desde o período 
pré-natal 
Atraso na idade óssea 
Crianças jovens → Hipotonia e 
relaxamento nas articulações
Adultos → Contraturas nas 
articulações (lordose, escoliose)
Alterações valvares:
Estenose de artérias de médio e grande porte → arteriopatia da elastina
1º - Estenose aórtica supravalvar (70%)
2º - Estenose periférica da artéria pulmonar
Pode ocorrer estenose de outros vasos do pescoço e dos membros.
A estenose da artéria renal está relacionada à hipertensão arterial em torno 
de 50% dos pacientes com a síndrome. 
As anormalidades cardiovasculares (80-90%) são a principal causa de 
morbimortalidade nos pacientes com SW
Cognição:
Pontos fortes:
Memória auditiva de rotina
Aspectos da linguagem
Habilidade de reconhecer faces
Retardo mental leve a moderado 
(QI médio de 50-60)
Hiperacusia
Pontos fracos:
Habilidades visual-espaciais
Habilidades visual-motoras
Pessoas com WS geralmente têm 
dificuldade em escrever, desenhar 
e matemática
Personalidade:
Comportamento amigável Crianças são relutantes em trocar 
de superfície e não gostam de areia 
Síndrome de Williams 5
Algumas apresentam déficits 
sociais e comunicativos do 
espectro autista.
e locais desnivelados
Alterações de personalidade em adultos
Doenças endócrinas:
Hipercalcemia
Hipotireoidismo clinico ou 
subclínico (20%)
Pode haver puberdade precoce
Diminuição dos níveis de fator de 
crescimento semelhante à insulina-
1 (IGF-1).
Diabetes mellitus tipo 2 (60-75%)
Outros:
Otite média → podendo levar à 
surdez neurossensorial progressiva 
leve a moderada.
Catarata, hipermetropia ou 
estrabismo convergente (50%)
Distúrbios do sono e despertar 
frequentes são comuns
Muitas crianças referem dor 
abdominal crônica 
Alto risco para doença celíaca 
entre os portadores da 
síndrome
Alteração do tecido conjuntivo
Mais propensos a desenvolver ITUs 
(25%)
Diagnóstico
Diagnóstico pelas caractéristicas clínicas + exames genéticos
Características clínicas:
Evidência de diminuição do crescimento
Achados comportamentais e de desenvolvimento de deficiência intelectual, 
personalidade excessivamente amigável característica, ansiedade, desafios 
visuoespaciais, hipersensibilidade a sons e fala excessiva 
Características dismórficas faciais características descritas como "fácies élfica"
Anomalias cardiovasculares, como estenose aórtica supravalvar e estenose da 
artéria pulmonar periférica
Hipercalcemia e hipercalciúria
Síndrome de Williams 6
Anormalidades do tecido conjuntivo, incluindo hérnia inguinal, divertículos do 
intestino ou da bexiga e articulações hiperextensíveis
Exames genéticos:
MLPA
CGH array
FISH envolvendo sondas específicas para elastina estabelece o diagnóstico
Presença de apenas um único alelo de elastina
Como um resultado de FISH negativo não exclui anormalidade 
cromossômica subjacente, é válido solicitar cariótipo padrão
Outros exames:
Níveis basais: TSH, cálcio, ureia e creatinina e análise da urina (com 
determinação da taxa de cálcio/creatinina na urina)
Ecocardiograma → como até metade dos pacientes apresentam lesão cardíaca 
significativa, é importante solicitar de todos os pacientes que recebem 
diagnóstico da síndrome
ECG → avaliação pré-cirúrgica naqueles que necessitam de cateterismo 
Síndrome de Williams 7
Geralmente as crianças com estenose aórtica supravalvar
Ultrassonografia renal → detectar anomalias e também nefrolitíase causada por 
hipercalcemia
Tratamento
Não existe tratamento específico para a doença
Controle anual da PA, dosagens de TSH, cálcio e vitamina D
Exames fonoaudiológico, otorrinolaringológico e oftalmológico, periodicamente 
→ devido às perdas auditivas e alterações visuais
Endocrinologista →aqueles que apresentem baixa estatura, assim como os com 
sinais de puberdade precoce, hipotireoidismo e/ou diabetes
Cardiologista →pela frequência de lesões cardíacas
Visitas regulares ao dentista devem ser realizadas desde muito cedo

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