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Estudo dirigido - mama

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ESTUDO DIRIGIDO DE PATOLOGIA | ESTHER ANDRADE | TURMA 85 
ESTUDO DIRIGIDO: PATOLOGIA MAMÁRIA 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: 
9a edição Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças 
9a edição Bogliolo Patologia 
 
1. Desenhar os aspectos dos componentes mamários e colocar legenda nas 
principais estruturas mamárias (mamilo, ductos principais, unidade ducto-
lobular terminal. 
Mamilos – desembocam ductos principais. Tem a transição do epitélio escamoso 
ceratinizado para glandular. 
Ductos principais – ductos que interligam a unidade ductal terminal lobular 
(TDLU) e o mamilo. 
Unidade ducto-lobular terminal – composta por um ducto lobular e um lóbulo 
que contém os ácinos (glândulas mamarias). 
 
2. Identificar no desenho do item anterior as principais localizações mamárias 
para: fibroadenoma, tumor filoides, carcinoma in situ, carcinoma invasor. 
Fibroadenoma e Tumor filoide – estroma intralobular. 
Carcinoma in situ e carcinoma invasor – ducto ou lóbulo terminal. 
 
3. Relacionar os principais exames complementares para rastreamento e 
investigação do câncer de mama. 
Mamografia: avalia lesões que substituem o estroma adiposo por tecido 
radiodenso e também calcificações formadas nas secreções, restos necróticos 
e estroma. 
Ultrassonografia – distingue lesões sólidas das císticas. 
Ressonância magnética – detecta lesões pela rápida captação de contraste. É 
o padrão outro para diagnostico de neoplasias mamarias. 
 
4. Explicar as indicações de cada um desses exames complementares citados 
acima. 
Mamografia – exame de rastreio. Neoplasia maligna de mama. 
USG – cistos mamários. 
RM – padrão-ouro para diagnostico de neoplasias mamárias. 
 
5. Descrever as características macroscópicas que sugerem a distinção entre um 
nódulo benigno de um maligno na mama (isto é, ANTES de ter a microscopia do 
nódulo, que características macroscópicas e de imagem que permitem ao 
mastologista/radiologista suspeitar de um nódulo maligno. 
Nódulo benigno – nódulo bem circunscrito, coloração branco-acinzentada, 
consistência elástica, bem delimitada e de tamanho variável. 
Nódulo maligno - mais firmes, crescem com infiltração, contorno não 
delimitados, no câncer inflamatório a mama tem o aspecto de casca de 
laranja, o mamilo pode estar invertido e em exames de imagem, na RM há uma 
opacidade por conta do contraste. 
 
6. Comparar as semelhanças e ressaltar as diferenças entre Fibroadenoma mamário 
e Tumor filoides, quanto a macroscopia e a microscopia. 
Fibroadenoma: macroscopicamente o nódulo tem a cor branco-acinzentado, 
bordas lisas, bem circunscritos, aspecto elástico e são ovais ou 
arredondados. Microscopicamente há uma proliferação estromal pouco celular 
intralobular, envolvendo e distorcendo o epitélio ductal. 
Tumor filoide: macroscopicamente o nódulo tem a cor branco-acinzentado, com 
protusões bulbosas ou fendas, bem circunscritos e são ovais ou arredondados. 
Microscopicamente há uma proliferação estromal com mais celularidade que o 
fibroadenoma. 
 
7. Enumerar os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama. 
Exposição hormonal (ser do sexo feminino, idade de menarca e menopausa, 
histórico reprodutivo, amamentação e estrógenos exógenos). 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO DE PATOLOGIA | ESTHER ANDRADE | TURMA 85 
8. Definir a etiogênese do câncer de mama. 
Pode ser esporádico (90% dos casos), em que os fatores de risco são a 
exposição hormonal (ser do sexo feminino, idade de menarca e menopausa, 
histórico reprodutivo, amamentação e estrógenos exógenos) ou hereditário 
(cerca de 10% dos casos), em que há uma cópia anormal de gene supressor 
tumoral BRCA 1 e 2, TP53 e CHEK2. 
 
9. Identificar os tipos histológicos mais comuns do câncer de mama, pela 
nomenclatura atual (classificação OMS 2012). 
Carcinoma in situ ductal, carcinoma in situ lobular, carcinoma invasor tipo 
não especial (antigo carcinoma ductal invasor) e carcinoma invasor tipo 
especial (lobular, tubular, medular, inflamatório, mucinoso, secretor, etc). 
 
10. Descrever as características microscópicas deste tipo histológico mais 
comum. 
Ductal in situ: proliferação de células epiteliais malignamente 
transformadas, que permanecem em seu sítio de origem, confinadas pela 
membrana basal. Ausência de vasos sanguíneos e linfáticos. 
Lobular in situ: proliferação clonal de células descoesas (perda da PTN de 
adesão E-cadeina) com núcleo oval e nucléolo pequeno. Não altera os espaços, 
apenas os preenche. 
Tipo não especial: proliferação epitelial infiltrativa, alto grau de 
pleomorfismo nuclear... 
Tipo especial: proliferação do tecido epitelial infiltrativo. 
 
11. Correlacionar a gravidade do câncer de mama com o estadiamento tumoral. 
O estadiamento é o processo para determinar a localização e a extensão do 
câncer presente no corpo de uma pessoa. In situ: prognostico excelente. Em 
metástases à distância a cura é improvável, apesar de longos períodos 
remissivos (tratamentos), especialmente nos tumores RH-positivos. Em 
metástases linfonodais, sem envolvimento ganglionar a taxa de sobrevida é de 
10 anos em 70%-80%, mas com metástase ganglionar a taxa para se ter essa 
sobrevida cai para 30%-40%. 
 
12. Quanto a possibilidade de doença metastática, relacionar a diferença dos 
cânceres in situ e cânceres invasivos. 
Nos cânceres in situ não existem vasos sanguíneos e linfáticos na camada 
epitelial, o que impede a metástase, além de serem delimitados pela membrana 
basal. Já nos cânceres invasivos a presença de vasos e a ausência de 
membrana delimitadora possibilita a metástase. 
 
13. Definir o estudo de Linfonodo sentinela em câncer de mama. 
O linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo da via de drenagem 
(geralmente). Se tem tumor no linfonodo sentinela, então será preciso a 
retirada dos gânglios axilares, mas se não tiver tumor, ele não passará 
adiante, então não é necessária a sua retirada. 
 
14. Citar os principais Receptores Hormonais e proteínas investigadas pelo 
exame de imuno-histoquímica no câncer de mama. 
Os principais receptores são os receptores de estrogênio e de progesterona, 
e a proteína investigada é a HER2/neu(HER2 é uma proteína na parte externa 
das células mamárias que promove o seu crescimento. As células cancerígenas 
com níveis mais elevados que o normal de HER2 são denominadas HER2+). 
 
15. Qual a importância clínico-patológica de investigar o padrão desses 
receptores relacionados no item anterior? 
Pois existem diferentes tratamentos para cada tipo. Em caso de câncer com 
HER2+, o tratamento seria hormônioterapia e em caso de HER2- o melhor 
tratamento seria quimioterapia.

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