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Poluição do solo

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Poluição do solo 
Professora: Janaina Pauline de Araújo
Poluição do solo 
O que é o solo?O que é o solo?
• É um corpo de material inconsolidado, que recobre a
superfície terrestre emersa, entre a litosfera e a
atmosfera.
• Desempenha funções diversificadas e fundamentais
como:
- Elemento de fixação e nutrição da vida vegetal;- Elemento de fixação e nutrição da vida vegetal;
- Substrato essencial para produção de alimentos e
matérias-primas;
- Fundação e suporte para edificações, estradas e outras
obras de engenharia;
- Recurso mineral, utilizado no setor da construção civil e
na manufatura de diversos produtos;
- Receptor de resíduos.
Formação do solo: FatoresFormação do solo: Fatores
• Clima: temperatura e precipitação influenciam na
desagregação da rocha.
• Geologia: a rocha mãe pode contribuir para a textura e
composição química do solo.
• Tempo: as mudanças podem acontecer por longos
períodos ou de forma rápida, dependendo da região do
mundo.
• Vegetação: circulação de nutrientes é grandemente
influenciada pelas raízes das plantas.
Horizontes do soloHorizontes do solo
Horizontes do soloHorizontes do solo
1° Camada é rica em húmus e 
detritos (camada fértil);
• 2° Camada sais minerais (calcário, 
argila e areia);
• 3° Camada (rochas decompostas);
• 4° Camada (rochas em inicio de• 4° Camada (rochas em inicio de
decomposição); 
SoloSolo
• A atividade biológica do solo ocorre principalmente em
sua camada mais superficial, na qual é maior a presença
de detritos animais e vegetais, e portanto de matéria
orgânica.
• Qualquer substância estranha que for adicionada ao solo,
acarreta a sua poluição e, direta ou indiretamente, a daacarreta a sua poluição e, direta ou indiretamente, a da
água e do ar.
• Dentro de um enfoque ambiental e sanitário:
“Solo é o principal suporte para a vida e bem-estar,
constituindo-se em um recurso natural vital e
limitado, embora facilmente destrutível”
(Gunther, 2004)
Poluição do soloPoluição do solo
• A poluição do solo e do subsolo consiste na deposição,
disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou
aterramento no solo ou no subsolo de substâncias ou
produtos poluentes, em estado sólido, líquido ou gasoso.
• Afeta particularmente a camada superficial da crosta
terrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vidaterrestre, causando malefícios diretos ou indiretos à vida
humana, à natureza e ao meio ambiente em geral.
Poluentes do soloPoluentes do solo
Fontes de Poluição do soloFontes de Poluição do solo
POLUIÇÃO NATURAL
• Não associada à atividade 
humana, pode dar-se por meio de:
• erosão;
• desastres naturais (inundações, • desastres naturais (inundações, 
terremotos, maremotos, 
vendavais, etc.);
• atividades vulcânicas;
• áreas com elementos inorgânicos 
(principalmente metais) ou com 
irradiação natural; 
Fontes de Poluição do soloFontes de Poluição do solo
POLUIÇÃO ARTIFICIAL
De origem antrópica, pode ocorrer por:
• urbanização e ocupação do solo;
• atividades agropastoris, ligadas à agricultura e pecuária;
• atividades extrativas: mineração;• atividades extrativas: mineração;
• armazenamento de produtos e resíduos, principalmente 
perigosos;
• acidentes no transporte de cargas: derrame ou vazamento de 
produtos ou resíduos perigosos;
• lançamento de águas residuárias (esgotos sanitários e efluentes 
industriais);
• disposição de resíduos sólidos de diversas origens, com destaque 
para os industriais em termos de significância de poluição. 
• Desmatamento
Fontes de Poluição do soloFontes de Poluição do solo
• Monocultura
• Irrigação
• Mineração
Fontes de Poluição do soloFontes de Poluição do solo
• Agrotóxicos
• Crescimento
demográfico
• Extração de 
argila
Fontes de Poluição do soloFontes de Poluição do solo
• Indústrias
Feita de forma descontrolada provoca:
Pelo calor excessivo
• elimina microorganismos responsáveis pela fertilidade 
Fontes de Poluição do soloFontes de Poluição do solo
• elimina microorganismos responsáveis pela fertilidade 
do solo;
• elimina totalmente a possibilidade de algumas plantas 
voltarem a se desenvolver.
Promove volatilização de substâncias
• nutritivas e coloidais responsáveis pela textura 
granular do solo.
Fatores que aumenta a contaminação:
• Fossas e sumidouros;
Fontes de Poluição do soloFontes de Poluição do solo
• Fossas e sumidouros;
• Local da construção; 
Necrochorume
Líquido originado do processo 
Fontes de Poluição do soloFontes de Poluição do solo
Líquido originado do processo 
de decomposição do cadáver,
composto por água, sais 
minerais e substancias 
orgânicas, responsável
pela contaminação do solo e
aquíferos subterrâneos. 
Fatores que aumenta a contaminação:
• Produção do chorume;
Fontes de Poluição do soloFontes de Poluição do solo
• Produção do chorume;
• Tipo de solo 
• Uso de fertilizantes e agrotóxicos – 28%
• Resíduos domésticos e Industriais – 42%
•Destinação inadequada de esgoto
Principais causas da poluição do Principais causas da poluição do 
solo solo -- IBGEIBGE
•Destinação inadequada de esgoto
doméstico – 10%
• Chorume – 15%
• Outros – 5%
• Erosão
Principais Principais consequênciasconsequências da da 
poluição do solopoluição do solo
• Assoreamento
Principais Principais consequênciasconsequências da da 
poluição do solopoluição do solo
• Resíduos sólidos, líquidos e gasosos
Principais Principais consequênciasconsequências da da 
poluição do solopoluição do solo
• Riscos a saúde pública
Principais Principais consequênciasconsequências da da 
poluição do solopoluição do solo
Você sabia?Você sabia?
Destinação dos resíduos sólidos no Destinação dos resíduos sólidos no 
Brasil Brasil –– por regiãopor região
O que são resíduos sólidos?O que são resíduos sólidos?
Resíduos nos estados sólido e semissólido, que
resultam de atividades de origem industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição.
(NBR 10.004/2004)(NBR 10.004/2004)
Aqueles que provocam riscos à saúde pública, ao
meio ambiente, ou que apresentam alguma destas
características:
 Inflamabilidade;
Corrosividade;
Classe I – Perigosos 
 Corrosividade;
 Reatividade;
 Toxicidade;
 Patogenicidade;
Exemplos: agrotóxicos, borra, tinta, solventes, RSS
São aqueles que não se enquadram nas
classificações de resíduos Classe l - Perigosos ou de
resíduos Classe II B - Inertes.
Podem ter características tais como:
Classe II – Não Perigosos
II A - Não Inertes
Podem ter características tais como:
 Combustibilidade;
 biodegradabilidade., ou
 solubilidade em água.
Exemplos: borracha, lixo domiciliar, lodo ETE
Qualquer resíduo que submetido a um contato estático ou
dinâmico com água destilada ou de-ionizada, a temperatura
ambiente, conforme ABNT NBR-10.006, não tiver nenhum de
seus constituintes solubilizados a concentrações superiores
Classe II – Não Perigosos
II B - Inertes
seus constituintes solubilizados a concentrações superiores
aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto,
cor, turbidez, dureza e sabor.
Exemplos: entulho, vidro, certos plásticos e borrachas
Metais pesados são altamente reativos e bioacumulativos, ou seja, o
organismo não é capaz de eliminá-los.
Elementos perigosos presentes nos RSU
Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cerca de 1% do lixo
urbano é constituído por resíduos sólidos urbanos contendo elementos
tóxicos.
As pilhas e baterias apresentam em sua composição, metais
considerados perigosos a saúde humana e ao meio ambiente.
organismo não é capaz de eliminá-los.
Os seres vivos necessitam de pequenas quantidades de alguns desses
metais, incluindo o cobalto, cobre, manganês, molibdênio, vanádio,
estrôncio e zinco, para a realização de funções vitais no organismo.
Outros metais pesados como o mercúrio, chumbo e cádmio não
possuem nenhuma função dentro dos organismos e a sua acumulação
pode provocar graves doenças.
- Restos de alimentos (tais como cascas de frutas, 
verduras, etc.);
- Jornais,revistas;
- Garrafas, embalagens em geral;
Resíduos domiciliaresResíduos domiciliares
- Garrafas, embalagens em geral;
- Papel higiênico, fraldas descartáveis. 
Resíduo domiciliar Resíduo domiciliar 
potencialmente perigosopotencialmente perigoso
Originados dos serviços de limpeza urbana:
- todos os resíduos de varrição das vias públicas, 
limpeza de praias, galerias, córregos;
- restos de podas de plantas;
Resíduos de serviços públicosResíduos de serviços públicos
- restos de podas de plantas;
- limpeza de feiras livres e etc. 
Originado dos diversos estabelecimentos comerciais
e de serviços, tais como:
- supermercados,
- estabelecimentos bancários,
Resíduos comerciaisResíduos comerciais
- estabelecimentos bancários,
- lojas,
- bares e restaurantes, etc. 
- Descartados por: hospitais, farmácias, clínicas
veterinárias, centros de saúde, consultórios
odontológicos;
- Algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas,
curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos
Resíduos hospitalaresResíduos hospitalares
curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos
removidos, meios de cultura e animais utilizados em
testes, resina sintética, filmes fotográficos de raios X.
• Originários de Portos, Aeroportos, Terminais Rodoviários
e Ferroviários;
• Originam-se de material de higiene pessoal e restos de
alimentos, que podem hospedar doenças provenientes de
outras cidades, estados e países.
Resíduos de transportesResíduos de transportes
outras cidades, estados e países.
• Originado nas atividades dos diversos ramos da 
indústria, tais como:
- metalúrgico,
- químico,
- petroquímico,
Resíduos industriaisResíduos industriais
- petroquímico,
- papelaria,
- indústria alimentícia, etc. 
• Atividades agrícola e pecuária, como:
- embalagens de adubos, defensivos agrícolas
(considerados tóxicos);
- ração;
Resíduos agrícolasResíduos agrícolas
- ração;
- restos de colheita, etc.
• Gerados na atividade de pesquisa, extração ou
beneficiamento de minérios.
Resíduos de mineraçãoResíduos de mineração
A mina "Gongo Soco" 
da Vale S.A. (antiga da Vale S.A. (antiga 
Companhia Vale
do Rio Doce) no 
Município de
Santa Bárbara (MG )
-Telefones Celulares
- Baterias
- Computadores
- Televisores
Resíduos eletroeletrônicos (Resíduos eletroeletrônicos (REE’sREE’s))
- Televisores
- Câmeras Fotográficas
- Impressoras 
ResponsabilidadeResponsabilidade
• Lei Federal n°12.305 de 2010
Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS)
Art. 9° Define a ordem de prioridade no
gerenciamento de resíduos sólidos da
Gerenciamento de resíduos sólidosGerenciamento de resíduos sólidos
gerenciamento de resíduos sólidos da
seguinte maneira:
1.Não geração
2.Redução,
3.Reutilização,
4.Reciclagem,
5.Tratamento dos resíduos sólidos e
6.Disposição final ambientalmente
adequada dos rejeitos.
• Instrumento da Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS)
Conceito
•Coleta de resíduos sólidos previamente segregados
conforme sua constituição ou composição.
Lei Federal n°12.305 de 02 de agosto de 2010
Coleta seletivaColeta seletiva
Lei Federal n°12.305 de 02 de agosto de 2010
•Recolhimento diferenciado de resíduos sólidos,
previamente selecionados nas fontes geradoras, com o
intuito de encaminhá-los para reciclagem, compostagem,
reuso, tratamento ou outras destinações alternativas.
Lei Estadual nº 14. 236, de 13 de Dezembro de 2010
Política Estadual de Resíduos Sólidos
• No Brasil 3.859 municípios apresentam alguma iniciativa
de coleta seletiva.
Vale salientar que em muitos municípios as atividades de
coleta seletiva não abrangem a totalidade de sua área
urbana.
Coleta seletiva no BrasilColeta seletiva no Brasil
urbana.
Vantagens
▪ Qualidade dos materiais recuperados;
▪ Estimula a participação cidadã;
▪ Parcerias com catadores, empresas, ONGs, escolas;
▪ Menos resíduos para serem dispostos em aterro.
Coleta seletivaColeta seletiva
Desvantagens
▪ Necessidade de caminhões especiais e de programa 
operacional específico;
▪ Aumento dos custos operacionais /manutenção;
▪ Necessidade de um Centro de Triagem onde os
materiais são separados por tipo. 
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 275, de 25 de abril de 2001
- Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de
resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas
para a coleta seletiva.
-
Cores da coleta seletivaCores da coleta seletiva
-
Benefícios da coleta seletivaBenefícios da coleta seletiva
É uma série de procedimentos destinados a
reduzir a quantidade ou o potencial poluidor
dos resíduos sólidos.
Alternativas de Tratamento de Resíduos Sólidos
Urbanos:
Tratamento de resíduos sólidos urbanosTratamento de resíduos sólidos urbanos
Alternativas de Tratamento de Resíduos Sólidos
Urbanos:
• Reciclagem;
• Compostagem;
• Incineração.
• Lei Federal nº 12.305/10 (PNRS): a reciclagem é uma
das ações prioritárias do princípio da hierarquia na
gestão de resíduos;
Processo de transformação dos resíduos envolvendo a
alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas
ReciclagemReciclagem
alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas
ou biológicas, com vistas à transformação destes em
insumos ou novos produtos.
Logística reversa como um dos instrumentos de
implementação da responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos.
Política dos 3 Política dos 3 R’sR’s
Reciclagem do plásticoReciclagem do plástico
As garrafas de PET são 100% recicláveis.
A partir delas, é possível produzir diversos produtos
novos, como:
- vassouras,
- cordas,- cordas,
- artesanato,
- peças injetadas (como calotas de carros, por exemplo),
- fibras têxteis
- novas garrafas para não alimentícios. 
Reciclagem do plásticoReciclagem do plástico
Conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a 
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao 
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou 
em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final 
ambientalmente adequada.
Logística reversaLogística reversa
PRODUTOS OBRIGADOS
À LOGÍSTICA REVERSA
Lei nº 12.305/10
Fabricantes, importadores,
distribuidores e
comerciantes 
CompostagemCompostagem
É a ação de transformar os resíduos orgânicos, através
de processos físicos, químicos e biológicos, em uma
matéria biogênica mais estável denominado
COMPOSTO.
IncineraçãoIncineração
Processo de redução do peso, do volume, da periculosidade
e patogenicidade dos resíduos, com a consequente
eliminação da matéria orgânica, através da combustão
controlada, com temperaturas superiores a 900°C.
Incineração: resíduos industriais e de serviços de saúde.Incineração: resíduos industriais e de serviços de saúde.
IncineraçãoIncineração
Vantagens:
• Aplicação a grande número de tipos de resíduos;
• Degrada completamente os resíduos, quebrando as
moléculas dos componentes periculosos;
• Redução do volume dos resíduos a ser descartado (70 a 90%);
• Aumento da vida útil dos aterros sanitários;• Aumento da vida útil dos aterros sanitários;
Desvantagens:
• Não dispensa o aterro para disposição de cinzas;
• Emissões gasosas – Dioxinas e furanos/ Necessários
Tratamento;
• Altos custos de Investimento;
• Elevados custos de operação e manutenção;
• Pessoal Qualificado.
Destino final de resíduos sólidos em Destino final de resíduos sólidos em 
PernambucoPernambuco
• 33 municípios dividem o uso de dez aterros distribuídos pelo
estado. São eles: Jaboatão, Igarassu, Petrolina, Escada, Rio
Formoso, Arcoverde, Belo Jardim, Petrolândia, Sairé e Caruaru.
• Das 10.467 toneladas de lixo produzidas por dia no estado, quase
metade, 4.136 toneladas, ainda é descartada de maneirametade, 4.136 toneladas, ainda é descartada de maneira
inadequada diariamente.
• Plano Estadual de Resíduos Sólidos aponta que é necessário 54
aterros para atender a todas as cidades pernambucanas;
• Licenciamento de aterro sanitário custa de R$ 3 a R$ 5 milhões.
Métodos de disposição de resíduos sólidosMétodos de disposição de resíduos sólidosLixão
• Forma inadequada de disposição final de RS simples
descarga sobre os solo, sem medidas de proteção ao meio
ambiente ou à saúde pública.ambiente ou à saúde pública.
Termos equivalentes
• Descarga de resíduos a céu aberto, vazadouro de lixo.
Destinação final: LixãoDestinação final: Lixão
Descarga de resíduos sobre o solo sem medidas de
proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
Destinação final: LixãoDestinação final: Lixão
Lixões no BrasilLixões no Brasil
Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10)
• Cidades Brasileiras deveriam acabar com os lixões até
agosto de 2014;
• Prazos prorrogado para 2018 e 2021;
• As capitais e municípios de região metropolitana terão até 31• As capitais e municípios de região metropolitana terão até 31
de julho de 2018 para acabar com os lixões;
• Os municípios de fronteira e os que contam com mais de 100
mil habitantes, terão um ano a mais para implementar os
aterros sanitários;
• As cidades que têm entre 50 e 100 mil habitantes terão prazo
até 31 de julho de 2020;
• Já o prazo para os municípios com menos de 50 mil
habitantes será até 31 de julho de 2021.
Lixões no BrasilLixões no Brasil
Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10)
• Omissão dos municípios os sujeitam às sanções previstas
especialmente na Lei de Crimes Ambientais – 9.605/1998;
• Penalidades:
- Detenção (reclusão de 1 a 4 anos),
- Multa que pode ir de R$ 5 mil a R$ 50 milhões de reais;
- Perda de mandato.
Destinação final: Aterro controladoDestinação final: Aterro controlado
Utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos
sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte
na conclusão de cada jornada de trabalho.
ABNT NBR 8849/1985ABNT NBR 8849/1985
Cobertura de argila, e
grama (idealmente selado
com manta impermeável
para proteger a pilha da
água de chuva) e captação
de chorume e gás.
Destinação final: Aterro controladoDestinação final: Aterro controlado
Aterros controlados são resultantes de alguma forma de controle executada 
em lixões, entretanto, muitas vezes, são resultados da implantação de aterros 
com modo de operação em valas.
Destinação final: Aterro sanitárioDestinação final: Aterro sanitário
- Processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo;
- Utiliza critérios de engenharia e normas operacionais específicas;
- Permite a confinação segura, sem causar danos ou riscos à saúde 
pública e a segurança, minimizando os impactos ambientais.
- Alternativa tecnicamente mais adequada de disposição.
Aspectos Técnicos Importantes
• Manta impermeabilizadora;
• Captação e Tratamento de gases e chorume;
• Resíduos dispostos em células de reduzido volume;
• Sem presença de catadores.
Como funciona um Aterro sanitárioComo funciona um Aterro sanitário
Destinação final: Aterro sanitárioDestinação final: Aterro sanitário
Vantagens
• Método mais econômico;
• Permite a recuperação de áreas;
• Menores custos de investimento e operação;
• Pode receber e acomodar rapidamente quantidades variáveis de• Pode receber e acomodar rapidamente quantidades variáveis de
resíduos, sendo bastante flexível;
• Pode receber qualquer tipo de resíduos, exceto os perigosos;
• Adaptável a comunidades grandes ou pequenas;
• Se convenientemente projetado e executado não causa danos ao 
meio ambiente. 
Destinação final: Aterro sanitárioDestinação final: Aterro sanitário
Desvantagens
• Necessidade de grandes áreas;
• Possibilidade de desenvolvimento de maus odores;
• Possibilidade de deslocamento de poeiras;
• Alteração da estética da paisagem;• Alteração da estética da paisagem;
• Ocupação do espaço;
• Diminuição do valor comercial da terra. 
CONTROLE DO USO INTENSIVO 
DE AGROTÓXICOS E PESTICIDASDE AGROTÓXICOS E PESTICIDAS
O que são Agrotóxicos? 
“Agrotóxicos são os produtos e os componentes de processos físicos,
químicos ou biológicos destinados ao uso no setor de produção,
armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas
pastagens, na proteção de florestas nativas ou implantadas e depastagens, na proteção de florestas nativas ou implantadas e de
outros ecossistemas e também em ambientes urbano, hídricos e
industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora e da
fauna, a fim de preservá-la da ação danosa de seres vivos
considerados nocivos, bem como substâncias e produtos empregados
como desfolhastes, dessecantes, estimuladores e inibidores do
crescimento” (Brasil, 1989)
Uso de Agrotóxicos
Os principais métodos de controle de pragas, doenças
e plantas invasoras são:
a) controle químico - uso de agrotóxicos;a) controle químico - uso de agrotóxicos;
b) controle físico - feito por meio do controle da
temperatura e umidade;
c) controle mecânico - uso de armadilhas e barreiras;
Biomagnificação do DDT
mamíferos 30 ppm
peixes grandes 3 ppm
peixes pequenos 0,3 ppm
plancton 30 ppbplancton 30 ppb
ambiente aquático 0,3 ppb
Os agrotóxicos entram no organismo pela pele, pelo nariz
ou pela boca. Quem estiver manipulando agrotóxico, tem
que se prevenir adequadamente com o uso de EPIs
(Equipamentos de Proteção Individuas) adequados, que são
no mínimo:
- Máscara com filtro
- Óculos para produtos químicos
- Luvas de plástico, comprida
- Avental de plástico
- Botas de borracha 
Lei dos Agrotóxicos/1989 e Res. 
CONAMA 013/84 e 005/85CONAMA 013/84 e 005/85
 Orgânicos (no Brasil), biológicos ou bios (na Europa), são
denominações utilizadas para designar os produtos resultantes
de um sistema orgânico de produção.
 Chama-se produto orgânico àquele resultante de um sistema de
produção que esteja em conformidade com alguma Norma;
 As principais normas atualmente em vigor e que definem quais
O que é um produto orgânico ?
As principais normas atualmente em vigor e que definem quais
produtos podem ser chamados de orgânicos são:
 DIRETRIZES IFOAM – Norma Privada (abrangência mundial);
 EEC 2092/91 – Norma Oficial (Válida para a União Européia);
 NOP – Norma Oficial (Válida para os EUA);
 JAS – Norma Oficial (Válida para o Japão);
 Lei 10.831 – Válida para o Brasil – Em processo de
regulamentação.
 Art. 1º (Lei 10.831/2003) - Considera-se sistema orgânico de
produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas
específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e
socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural
das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade
econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a
O que é um produto orgânico ?
econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a
minimização da dependência de energia não-renovável,
empregando, sempre que possível, métodos culturais,
biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais
sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente
modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do
processo de produção, processamento, armazenamento,
distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente.

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