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Introdução às Fraturas Diafisárias Liga Acadêmica de Ortopedia e Traumatologia da UFCA- LAORT Coordenador: Dr Marcelo Parente Aluno: Dionizio Gonçalves Bezerra Neto 1 Roteiro • Anatomia dos ossos longos • Particularidades dos ossos longos no adulto e na criança • Remodelamento ósseo • Classificação • Princípios do tratamento • Fratura dos ossos da perna 2 Anatomia dos ossos longos 1. Definição Comprimento>Largura 2. Característica Tecido compacto 3. Exemplos 3 Anatomia dos ossos longos 1. Placa epifisária: crescimento do indivíduo 2. Crianças possuem uma menor densidade mineral óssea que os adultos 3. Fraturas em galho verde 4 Remodelamento ósseo • Lei de Wolff: Os ossos se remodelam em resposta a ação do estresse que lhes é aplicado. • Lei de Hueter- Volkmann: Forças de compressão inibem o crescimento da cartilagem de crescimento; forças de distração tem efeito contrário. Consolidação: a. Hematoma fraturário b. Invasão de vasos e células c. Formação do calo ósseo(fibrocartilaginoso)(02 semanas) d. Formação do calo ósseo(04-08 semanas) 5 Classificação • Classificação AO é um sistema alfanumérico para todas as fraturas, o qual foi criado em 1986. Considera‐se para a categorização da fratura o osso acometido, a região e o tipo de traço. • Importante para avaliar gravidade da lesão e como base para o tratamento. 6 Princípios do tratamento Avaliar segmento acometido Criança com alta capacidade de remodelamento Capacidade de remodelamento ClassificaçãoSe há deformidade aceitável Adulto antebraço tem que ter redução anatômica,já na criança há um desvio aceitável Se há desvio 7 Princípios do tratamento Conservador: Redução parâmetro aceitáveis; Estabilidade e acompanhamento. Tração Gesso Órteses Cirúrgico: Redução direta ou indireta. Fixadores externos; placas e parafusos; hastes Reabilitação Vestibulum congue tempus Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor. Abordagem inicial A B C D E* Palpar pulsos Avaliação Neurológica Cuidados iniciais no pré- hospitalar Classificação Analgesia Centro cirúrgico Limpeza Desbridamento Irrigação Estabilização Cobertura cutânea Avaliação neurológica 8 Fratura dos Ossos da Perna(Diáfise) Introdução • Fraturas diafisárias mais comuns • Trauma direto x Trauma rotacional • Maioria envolve tíbia e fíbula • Fratura exposta em 30% dos casos • Síndrome compartimental: compartimento fascial anterior • Lesões vasculares e neurais 9 Fratura dos Ossos da Perna(Diáfise) Epidemiologia • Indivíduos jovens, do sexo masculino (84,5%), • Acidente de trânsito (94%), metade destes em motociclistas, com fratura concomitante da fíbula em 74% dos casos. • GA: 2 (mais comum) • Terço médio • Traço simples 10 Fratura dos Ossos da Perna(Diáfise) Diagnóstico Clínico • Cinemática do trauma • Dor e limitação do movimento • Avaliar alinhamento e deformidades • Edema • Avaliação ativa do movimento dos dedos do pé • Palpação: avaliar turgência muscular 11 Fratura dos Ossos da Perna(Diáfise) Diagnóstico Radiológico • Radiografia em AP e Perfil • Avaliar epífises e metáfises também Classificação AO(Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen) • Fratura da tíbia 4 • Fratura da diáfise 2 • A- Simples • B- Com um terceiro fragmento • C- Cominutiva 12 Fratura dos Ossos da Perna(Diáfise) Tratamento Conservador • Fraturas estáveis com encurtamento menor que 12mm • Menos de 5 graus de desvio em varo ou valgo, e menos de 10 graus de desvio em ante e recurvato, nenhum desvio rotacional), ou posterior a uma redução incruenta de uma fratura desviada. 13 Fratura dos Ossos da Perna(Diáfise) Tratamento Conservador 14 a) Fraturas da tíbia sem desvio, oblíquas ou espirais, com a fíbula intacta: Comum menores de 6 anos (Toddler’s Fracture). Devem ser imobilizadas com gesso longo por 3 a 4 semanas. b) Fraturas da tíbia com desvio, com a fíbula intacta: Redução mais confecção de um aparelho gessado abaixo do joelho. O alinhamento aceitável quando os desvios são menores que 5 a 10 graus em todos os planos . c) Fraturas da tíbia e da fíbula com desvio: Desvios aceitáveis após a redução são de menos de 8 graus de angulação nos planos sagital e coronal, até 5 graus de desvio rotacional e até 1 cm de encurtamento Fratura dos Ossos da Perna(Diáfise) Tratamento Cirúrgico • Fraturas expostas • Fraturas fechadas instáveis, com desvio ou encurtamento significativos; • Fraturas complicadas com síndrome compartimental ou lesão neurovascular. 15 Fratura dos Ossos da Perna(Diáfise) Tratamento Cirúrgico • Fraturas fechadas: Fixadas internamente com haste intramedular • Também pode ser utilizada até grau 3A de GA • Exposta IIIB ou IIIC ou SC deve ser realizada fixação externa com com pinos transfixados no osso e ligados a barras externas. 16 Fratura dos Ossos da Perna(Diáfise) Complicações • Pseudo-artrose, a consolidação viciosa, a perda funcionalide partes moles adjacentes, a necrose tecidual, a síndrome compartimental, a infecção. 17 18 https://www.google.com/url?q=http://www.youtube.com/watch?v%3DWY4q6mCE5js&sa=D&source=editors&ust=1632692912045000&usg=AOvVaw2V88wgLudvnU65N_hzb0C2 Obrigado! 19 Referências 1. Operative Orthopaedics. Michael W.Chapman vol 1 Ed. J.B. Lippincot. Philadelphia. Pag. 435- 442. 2. II Congresso Brasileiro de Medicina de Emergência (2009) EPIDEMIOLOGIA DAS FRATURAS DA DIÁFISE DA TÍBIA. NETO, J.S.C.; DE AZEVEDO, M.A.; BRANCO MOURÃO, A.E.C.C.; BRAGA JÚNIOR, M.B. UFC, FORTALEZA, CE, BRASIL. 3. Projeto diretrizes, AMB – SBOT – fratura exposta da tíbia no adulto.12-11-2007. Kojima KE, Santin RAL, Bongiovani JC, Fichelli R, Rodrigues FL, Lourenço PBT, Rocha T, Castro WH, Skaf AY 4. Revista Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Agosto – 2001 Fraturas expostas CLÉBER A.J. PACCOLA 5. Revista Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Outubro – 2000 Fraturas da diáfise dos ossos da perna JOSÉ CARLOS AFFONSO FERREIRA 20
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